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Urbanização Brasileira: Análise e Tendências

O livro analisa o processo de urbanização no Brasil desde os anos 1940, abordando a aglomeração urbana, a multiplicação de cidades médias e o crescimento das cidades milionárias. A urbanização concentrou-se inicialmente em núcleos com mais de 20.000 habitantes, e a partir da década de 1970 essas cidades passaram a ser consideradas médias quando tinham mais de 100.000 habitantes. As regiões metropolitanas, formadas por vários municípios, tornaram-se importantes para a metrópole brasileira, que ainda é pequ

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Urbanização Brasileira: Análise e Tendências

O livro analisa o processo de urbanização no Brasil desde os anos 1940, abordando a aglomeração urbana, a multiplicação de cidades médias e o crescimento das cidades milionárias. A urbanização concentrou-se inicialmente em núcleos com mais de 20.000 habitantes, e a partir da década de 1970 essas cidades passaram a ser consideradas médias quando tinham mais de 100.000 habitantes. As regiões metropolitanas, formadas por vários municípios, tornaram-se importantes para a metrópole brasileira, que ainda é pequ

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8.

URBANIZAO CONCENTRADA E
METROPOLIZAO.
Livro:
A
urbanizao
brasileira,
publicado no dia 1 de Janeiro de 1993, Tpicos:
da autoria de Milton Santos, gegrafo
Introduo.
brasileiro.
Aglomeraocommaisde
Miltonsantosanalisatodooprocesso
20.000habitantes.
deurbanizaonoBrasil,apartirdeseus
aspectos
sociais,
econmicos
e Cidadescommaisde100.000
territoriais.

Estudos sociais
econmicos.

Docente: Renata Serpa


Discente: Jeiel Lemes

habitantes.
Cidadesmilionrias.

INTRODUO
Olivroaborda,coma
ajuda de dados e tabelas
comparativas entre as
pocas, os mais diversos
tipos de urbanizao e
metropolizao;
a
populao rural; a diviso
social e territorial do
trabalho; a concentrao
econmica; o xodo rural;
os problemas de estrutura
nas cidades, entre outros
assuntospertinentesauma
anlise completa e que
aponta tendncias para o
futuro.

Desde a dcada de 70 a urbanizao


brasileirasofreuumaumento,tantonopontode
vista quantitativo, quanto no ponto de vista
qualitativo, isso se sucedeu principalmente pela
revoluo urbanae consecutivamenterevoluo
demogrficadosanos50.
Paraqueascidadesalcanassemoestgio
de metropolizao, elas passaram por dois
processos:Urbanizaoaglomerada

Esta se caracteriza pelo aumento da


populaorespectiva(dosncleoscommaisde
Urbanizaoconcentrada
20.000habitantes).

Esta se caracteriza pela multiplicao das


cidadesdetamanhointermedirio,elogoapso
aumento considervel de nmero de cidades
milionrias e de grandes cidades mdias (com
aproximadamente meio milho de habitantes)
paraalcanarametropolizao.

AGLOMERAO COM MAIS DE 20.000 HABITANTES.


Na dcada de 50 surge a tendncia
aglomerao (ncleo com mais de 20.000
habitantes).
Assim fica o crescimento da populao
totalnasdcadas40,60e80:

Tempo Cresc.(percentual) do total de


(ano) habitantes.
1940

Aumentode(15%)

1960

Aumentode(15%para28,43%)

1980

Aumentode(28,43%para51%)

Assim fica o crescimento da


populaourbananasdcadas40,60e
80 de uma determinada populao, em
processo urbanizao aglomerada
(ncleo com mais de 20.000
habitantes):

Perodo
(ano)

Cresc.(percentual) em
relao ao total de
habitantes.

1940

47,7%(Quasemetadeda
populao)

1960

63,64%+de3/5dapop.

1980

75,48%+deda
populao).

Humporm,poisemcadaregiesaglomeradastemopesorelativodiferentena
populaototalenapopulaourbana,issoreflexodopassadodecadaumadelas.

Podemos classificar
as cidades com mais de
20.000 habitantes como
mdias?

Pelo fato de ocorrer


mudanase odesenvolvimento
nas cidades, o que era uma
cidade mdia em 1940/50, no
uma cidade mdia dos anos
1970/80. No primeiro momento
uma cidade com mais de
20.000 habitantes poderia ser
classificadacomomdia,porm
atualmente em uma cidade
mdia a aglomerao est em
torno dos 100.000 habitantes.
As estimativas no devem ser
desconsideradas,
mas

necessrio cautela em sua


interpretao, principalmente
emsetratandodetempo.

Populaourbanacomaglomeraesde
(+de20milhabitantes)

Crescimento(rpido)

Populaototal

Populaourbanadopas

Crescimento(lento)

Crescimento(lento)

CIDADES COM MAIS DE 100.000 HABITANTES

O nmero de aglomeraes onde a


populao passa dos 100.000 habitantes, a
tendnciaaumentar,conformeatabela:

Apartirdadcadade70,esses100.000o
patamar necessrio para se classificar uma
cidadecomomdianoterritrionacional.

Percebemos que a populao


entre 100.000 e 200.000 habitantes,
haviam somente 11 localidades em
1940, j em 1980 alcanou a 95
localidades. Algumas justificativas
para isso a diversificao do
consumo, e elevao dos nveis de
renda, os transportes modernos, a
diviso do trabalho mais acentuada,
fazem o centro regional ter maior
concentrao demogrfica e de
atividades,
diferente
de
reas
atrasadas exercidas por ncleos
populacionais menores.

CIDADES MILIONRIAS

Asatuaisregiesmetropolitanaspossuem
doispontoscomunseessenciais:

SoPauloeRiodeJaneiro,eram

So formadas por mais de um municpio,


as2cidadesmilionriasem1960,agora com o municpio ncleo, apresentando-se toda
areaporumniconome.
5em1970,10em1980e12em1991.
2
AmetrpoledoBrasilpequena
se comparado ao patamar mundial. O
paspossuinoveregiesmetropolitanas:
So objetos programas especiais, passando
Belm, Porto Alegre, Fortaleza, Recife, por planejamento da regio, no atendendo a
Salvador,BeloHorizonte,RiodeJaneiro, todos os problemas da rea, mas sim nos
So Paulo, Curitiba. Alm dessas tem aspectos setoriais. A socializao capitalista
as regies urbanas, incluindo Braslia favorecida pelo poder pblico nas reas
com suas cidades satlites. Outras metropolitanas acompanhada por uma
formam conjuntos urbanos como expanso perifrica, que inclui direitos
CampinaseSantos
industriais explcitos e implcitos, e pela
concentrao geogrfica dos servios de

interessecoletivo.

Os quadros abaixo mostra o


porcentual da populao nas cidades
metropolitanas em relao populao
total do Brasil.

Ndehabitantes

Na reunio da ANPUR-IPPUR sobre


macro - urbanizao : Periodizao e
Recorde Espacial (M. Santos, 1989), o
fenmeno de macro urbanizao e
metropolizao ganhou importncia
fundamental:
concentrao
da
populao e da pobreza, disperso
geogrfica das classes mdias, da
populao fsica, incluindo a crise fiscal;
involuo metropolitana, tecnologia,
organizao
e
trabalho,
maior
centralizao da irradiao ideolgica, a
realizao de objetivos econmicos e
socioculturais e com impacto causal
sobre o conjunto dos demais vetores.
O enfoque do planejamento
metropolitano no pode ser autnomo,
mas subordinado ao conhecimento
intrnseco da realidade global.

A maiorias dos estudos metropolitanos no Brasil marcada por


preocupaes adjetivas e vises de detalhe, interligados a dois fatores:
1
Essesestudoscomearamnopas,
com objetivo limitado e restritivo,
preocupados em obter uma definio
formal que mesmo material, ou seja,
contedodofenmenometropolitano.

2
Estudos focados para dar resposta a
questes tpicas (casa, transporte...), nessa
direo, pelas agncias financiadoras, nacionais
eestrangeiras,semqueuniversidadesergos
depesquisapudessemmudaresserumo

O resultado desses estudos foi a causa do empobrecimento da


pesquisaurbanasobreasmetrpoles,afinal,praticamenteesvaziada.A
pesquisaapontaparaumlado,arealidadeapontaparaoutro.
Para reverter esse quadro dos estudos metropolitanos brasileiros,
supe-se o estudo global, com base na realidade do presente
requerendooconhecimentodoperodohistricoatual,operodotcnico
cientficoesuasrepercussessobreasociedadeeoterritrio.

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