LOCALIZAO DAS
OPERAES
TRIBUTVEIS EM IVA
REGRAS GERAIS
OPERAES SUJEITAS A IVA
1. Face natureza do imposto, uma operao,
para ser submetida ao IVA deve preencher
simultaneamente as seguintes condies:
Consistir numa transmisso de bens,
numa prestao de servios ou em
operaes que lhes sejam assimiladas;
Ser efectuada a ttulo oneroso;
Ser efectuada por um sujeito passivo;
Estar relacionada com o exerccio de
uma actividade econmica;
Ser localizada no territrio nacional
OPERAES SUJEITAS A IVA
2. Por fora da aplicao da regra de
tributao no pas de destino, esto ainda
sujeitas a IVA:
As aquisies intracomunitrias de
bens;
As importaes de bens;
REGRAS GERAIS DE LOCALIZAO
NAS TRANSMISSES DE BENS
1. Nas transmisses internas lugar onde se
situam os bens no momento em que se inicia
o transporte ou expedio ou em que so
postos disposio do adquirente
2. Nas transmisses internacionais - tributao
no pas de destino:
Nas operaes com pases terceiros a
ttulo definitivo;
Nas transaces intracomunitrias
regime transitrio.
REGRAS GERAIS DE LOCALIZAO
NAS PRESTAES DE SERVIOS
1. Regra geral lugar onde o prestador de
servios tem a sede da sua actividade, um
estabelecimento estvel ou o domiclio, a
partir do qual os servios sejam prestados;
2. Excepes as previstas nos nos 5 a 23 do
art. 6 do CIVA
REGRAS DE LOCALIZAO
RESPEITANTES S
TRANSMISSES DE BENS
O COMRCIO COM OS PASES TERCEIROS
IMPORTAES
IVA devido no territrio nacional;
Competncia para a liquidao Servios
aduaneiros;
Direito deduo do IVA com base no
recibo de pagamento de IVA que faz parte
das declaraes de importao, bem como
em documentos emitidos por via electrnica
pela DGAIEC, nos quais conste o n. e data
do movimento de caixa;
Deduo a efectuar nos campos 20 a 24 do
quadro 06 da declarao peridica, conforme
a natureza dos bens importados
O COMRCIO COM OS PASES TERCEIROS
EXPORTAES
Isentas de IVA;
Desde que comprovadas nos termos do n 8
do art. 29 do CIVA;
Falta de comprovao determina a obrigao
de liquidao do IVA (n 9 do art. 29 do
CIVA);
Inscritas no campo 8 do quadro 06 da
declarao peridica do IVA.
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
UM REGIME
GERAL
APLICVEL QUANDO
VENDEDOR E COMPRADOR SE
ENCONTRAREM REGISTADOS
NOS RESPECTIVOS ESTADOS
MEMBROS NO REGIME GERAL
MEIOS DE TRANSPORTE
NOVOS
ALGUNS
REGIMES
ESPECIAIS
PARTICULARES
ESTADO E SP ISENTOS
VENDAS DISTNCIA
BENS SUJEITOS A IEC
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
REGIME GERAL
PRESSUPOSTOS
OBRIGAES DO ADQUIRENTE
TRIBUTAO
NO
DESTINO
DE LIQUIDAO / DEDUO
Fornecimento do NIF;
Obteno da factura;
AQUISIES
SUJEITAS
Liquidao do IVA;
Utilizao do direito
deduo
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
REGIME GERAL
PRESSUPOSTOS
TRIBUTAO
NO
DESTINO
AQUISIES
SUJEITAS
OBRIGAES DO ADQUIRENTE
DECLARATIVAS
Inscrio na declarao
peridica do valor das
aquisies intracomunitrias
(no campo 10) e do IVA
liquidado (no campo 11), bem
como do IVA dedutvel (nos
campos 20 a 24)
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
REGIME GERAL
PRESSUPOSTOS
TRIBUTAO
NO
OBRIGAES DO VENDEDOR
DE FACTURAO
DESTINO
Solicitao de NIF vlido ao
cliente;
TRANSMISSES
Confirmao da validade do
NIF;
ISENTAS
Emisso da factura at ao
15 dia do ms seguinte
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
REGIME GERAL
PRESSUPOSTOS
TRIBUTAO
NO
OBRIGAES DO VENDEDOR
DECLARATIVAS
DESTINO
Inscrio das transmisses
no campo 7 da declarao
peridica;
TRANSMISSES
Preenchimento do anexo
recapitulativo ;
ISENTAS
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
REGIME GERAL
MOMENTO
DA
EXIGIBILIDADE
DO
IMPOSTO
15 DIA DO MS SEGUINTE
QUELE EM QUE O IMPOSTO
DEVIDO
DATA DA EMISSO DA FACTURA,
SE ESTA FOR EMITIDA ANTES DO
REFERIDO 15 DIA DO MS
SEGUINTE
OS ADIANTAMENTOS NO ESTO
SUJEITOS A IVA
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
AQUISIES EFECTUADAS POR PARTICULARES
TRIBUTAO NA ORIGEM ESTADO MEMBRO ONDE
SE ENCONTRAR O VENDEDOR
EXCEPO: MEIOS DE TRANSPORTE NOVOS EM QUE
O IVA DEVIDO NO PAS DE DESTINO
TER EM ATENO O REGIME DAS VENDAS
DISTNCIA
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
AQUISIES EFECTUADAS PELO ESTADO, OUTRAS
PESSOAS COLECTIVAS DE DIREITO PBLICO OU
SUJEITOS PASSIVOS ISENTOS
TRIBUTAO NA ORIGEM AT DETERMINADO LIMIAR,
PASSANDO PARA O DESTINO QUANDO ELE FOR
ULTRAPASSADO
POSSIBILIDADE DE LIQUIDAO NO DESTINO
INDEPENDENTEMENTE DO VALOR, POR OPO.
NO SE APLICA A MEIOS DE TRANSPORTE NOVOS E A
BENS SUJEITOS A IEC, J QUE, NESTES CASOS, O IVA
SEMPRE DEVIDO NO DESTINO
ESQUEMA DE APLICAO
SITUAO
LOCAL DE
TRIBUTAO
CONSEQUNCIAS PARA O
ADQUIRENTE
As aquisies
efectuadas noutros
EM no ultrapassam
o limiar dos 10 000
NO ESTADO
MEMBRO
DE ORIGEM
As aquisies
efectuadas noutros
EM j ultrapassaram
o limiar dos 10 000
ou uma s compra
de valor superior a
este limite
NO ESTADO
MEMBRO
DE DESTINO
Pagar o IVA ao vendedor
taxa aplicvel no EM onde
est estabelecido
No tem direito deduo
do IVA suportado
Registarse para efeitos de
aquisies
intracomunitrias
Comunicar o seu NIF aos
fornecedores dos outros
EM
Proceder liquidao do
IVA, que, neste caso, no
pode ser deduzido
Proceder ao pagamento do
IVA at ao fim do ms
seguinte, atravs de
declarao peridica
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
REGIME DAS VENDAS DISTNCIA
CONDIES DE APLICAO:
VENDEDOR SUJEITO PASSIVO NUM DETERMINADO
ESTADO MEMBRO;
COMPRADOR UM PARTICULAR DE OUTRO ESTADO
MEMBRO;
OS BENS SO REMETIDOS PELO VENDEDOR, POR
SUA CONTA, DO ESTADO MEMBRO ONDE SE
ENCONTRA ESTABELECIDO PARA O ESTADO
MEMBRO DO ADQUIRENTE (PARTICULAR)
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
REGIME DAS VENDAS DISTNCIA
LIMITES APLICVEIS NOS DIFERENTES EM
ESTADO MEMBRO
MOEDA
EURO
Alemanha
100 000
ustria
100 000
Blgica
35 000
Chipre
20 000
CYP
34 220
280 000
DKC
37 528
Dinamarca
Eslovquia
35 000
Eslovnia
35 000
Espanha
35 000
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
REGIME DAS VENDAS DISTNCIA
LIMITES APLICVEIS NOS DIFERENTES EM
ESTADO MEMBRO
Estnia
MOEDA
EURO
550 000
EEK
35 000
Frana
100 000
Grcia
35 000
Finlndia
Hungria
35 151
35 000
Irlanda
35 000
Itlia
27 889
Letnia
24 000
LVL
36 952
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
LIMITES APLICVEIS NOS DIFERENTES EM
ESTADO MEMBRO
MOEDA
EURO
Litunia
125 000
LTL
Luxemburgo
100 000
Malta
Pases Baixos
35 000
100 000
Polnia
35 000
PORTUGAL
35 000
Reino Unido
70 000
GBP
Repblica Checa
Sucia
36 207
109 598
35 000
320 000
SEK
35 809
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
O REGIME DAS VENDAS DISTNCIA
O TOTAL DAS
VENDAS
VENDAS
DISTNCIA
EFECTUADAS COM
REALIZADAS A
DESTINO AO EM DO
PARTIR DE
ADQUIRENTE AINDA
PORTUGAL COM
NO ULTRAPASSOU
DESTINO A OUTRO O LIMITE APLICVEL
EM (art. 10 do RITI)
NESSE EM
A venda est sujeita a
IVA em Portugal, tendo
o vendedor de facturar
com IVA portugus ao
cliente do outro EM,
salvo opo nos termos
do n 3 do art. 10 do
RITI
VENDAS
DISTNCIA
REALIZADAS A
PARTIR DE
PORTUGAL COM
DESTINO A OUTRO
EM (art. 10 do RITI)
A venda est sujeita a
IVA no EM de chegada
dos bens, pelo que o
vendedor ter de
facturar o IVA taxa
aplicvel nesse EM,
onde ter de o entregar,
nomeando
representante fiscal
nesse EM
O TOTAL DAS
VENDAS
EFECTUADAS COM
DESTINO AO EM DO
ADQUIRENTE J
ULTRAPASSOU O
LIMITE APLICVEL
NESSE EM
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
O REGIME DAS VENDAS DISTNCIA
VENDAS
DISTNCIA
REALIZADAS A
PARTIR DE OUTRO
EM COM DESTINO
A PORTUGAL (art.
11 do RITI)
VENDAS
DISTNCIA
REALIZADAS A
PARTIR DE OUTRO
EM COM DESTINO
A PORTUGAL (art.
11 do RITI)
O TOTAL DAS
VENDAS
EFECTUADAS COM
DESTINO A
PORTUGAL AINDA
NO ULTRAPASSOU
O LIMITE AQUI
APLICVEL
A venda no est sujeita
a IVA em Portugal, mas
no EM do vendedor,
salvo se este tiver
optado expressamente
pela sua tributao em
Portugal
O TOTAL DAS
VENDAS
EFECTUADAS COM
DESTINO A
PORTUGAL J
ULTRAPASSOU O
LIMITE AQUI
APLICVEL
A venda est sujeita a
IVA em Portugal, tendo
o vendedor do outro EM
de facturar com IVA
portugus, nomeando
representante fiscal em
Portugal, para
cumprimento das suas
obrigaes, incluindo a
de pagamento
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
O REGIME DOS MEIOS DE TRANSPORTE NOVOS
TRIBUTAO NO DESTINO
REGRA
DE
LOCALIZAO
Meios de transporte novos
adquiridos noutros Estados
Membros com destino ao
territrio nacional, so c
tributados
Seja o adquirente sujeito
passivo ou no
O REGIME DOS MEIOS DE TRANSPORTE NOVOS
Embarcaes com mais de 7,5 m;
Aeronaves com peso total
descolagem superior a 1550 Kgs.
MEIOS
DE
TRANSPORTE
ABRANGIDOS
Veculos terrestres a motor com
cilindrada superior a 48 cm3 ou
potncia superior a 7,2 Kw
Destinados ao transporte de
pessoas ou de mercadorias;
Desde que sujeitos a registo,
licena ou matrcula;
com excepo dos referidos em
d), e) e g) do n 1 do art. 14 do
CIVA
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
O REGIME DOS MEIOS DE TRANSPORTE NOVOS
As regras
acabadas de
enunciar
aplicam-se aos
chamados
falsos
usados
Com efeito, e relativamente aos
veculos terrestres, estes s so
considerados usados, quando
se verifiquem cumulativamente
as seguintes condies:
A transmisso seja efectuada
mais de 6 meses aps a data
da 1 utilizao;
Tenham percorrido mais de
6000 Kms.
O REGIME DOS MEIOS DE TRANSPORTE NOVOS
COMPETNCIA PARA A LIQUIDAO E LOCAL DE PAGAMENTO
Tipo de meio de
transporte
VECULOS
AUTOMVEIS
SUJEITOS
A
IMPOSTO
SOBRE VECULOS
IDEM
Natureza do
adquirente
1. Particulares
2. Sujeitos passivos
isentos e entidades
no sujeitas a IVA
3. Sujeitos passivos
do Regime Normal
do IVA que no
possuam o Estatuto
de Operador
Registado
Local e prazo de
pagamento
Nos servios
aduaneiros,
simultaneamente
com o
pagamento do
imposto
automvel
Sujeitos passivos do Na declarao peridica
Regime Normal do
do IVA, como qualquer
IVA que possuam o
outra aquisio
Estatuto de Operador
intracomunitria de
Registado
bens
O REGIME DOS MEIOS DE TRANSPORTE NOVOS
COMPETNCIA PARA A LIQUIDAO E LOCAL DE PAGAMENTO
Tipo de meio de
transporte
Natureza do
adquirente
Local e prazo de
pagamento
MEIOS DE
TRANSPORTE
NOVOS, NO
SUJEITOS A
IMPOSTO SOBRE
VECULOS
Sujeitos passivos do
Regime Normal do
IVA
Na declarao peridica
do IVA, como qualquer
outra aquisio
intracomunitria de
bens
IDEM
Sujeitos passivos
isentos, entidades
no sujeitas a IVA e
particulares
Na Direco-Geral das
Alfndegas e dos
Impostos Especiais de
Consumo, antes de
procederem ao
respectivo registo,
licena ou matrcula
1 CASO
Uma empresa portuguesa que se dedica
comercializao de viaturas e que no possui o
Estatuto de Operador Registado, adquiriu a um
fabricante francs duas viaturas ligeiras de
passageiros, em estado de novo, por 100 000.
Pagou imposto sobre veculos no montante de 20 000
Em conformidade com o n 3 do art. 22 do RITI, o
IVA devido pela aquisio intracomunitria das
viaturas liquidado pela DGAIEC
IVA esse no montante de
20% x (100 000 + 20 000) = 24 000
1 CASO
A empresa portuguesa, de posse do documento
comprovativo do pagamento do IVA, emitido pela
DGAIEC, poder deduzir o IVA dela constante, no
campo 22 da declarao peridica
Nessa declarao peridica ter tambm de incluir
o valor da factura emitida pelo fabricante francs,
fazendo constar o seu valor do campo 10
No incluir, contudo, qualquer valor no campo 11,
uma vez que o IVA foi liquidado pela DGAIEC
2 CASO
Uma empresa portuguesa, cuja
actividade se insere no sector da
construo civil, adquiriu em Espanha
uma viatura pesada de mercadorias, em
estado de novo, por 150 000
2 CASO
1 hiptese - A empresa portuguesa apenas
constri prdios para venda e est
enquadrada no art. 9 do CIVA
Neste caso, o IVA ter de ser pago na DGAIEC
competente, antes de se proceder matrcula
da viatura (n 4 do art. 22 do RITI)
2 CASO
2 hiptese - A empresa portuguesa
constri prdios para venda e realiza
empreitadas, destinando-se a viatura
ao primeiro sector
Neste caso, ter de proceder liquidao do
IVA devido pela aquisio intracomunitria,
indicando o valor da compra no campo 10 e
o do IVA a favor do Estado no campo 11
O IVA liquidado no dedutvel
2 CASO
3 hiptese - A empresa portuguesa
constri prdios para venda e realiza
empreitadas, destinando-se a viatura
ao segundo sector
Neste caso, ter de proceder liquidao do
IVA devido pela aquisio intracomunitria,
indicando o valor da compra no campo 10 e
o do IVA a favor do Estado no campo 11
O IVA liquidado , neste caso, dedutvel,
devendo ser includo no campo 20
3 CASO
E se a viatura do 2 caso fosse
adquirida por um Municpio que
utiliza o mtodo do prorata para
clculo do IVA dedutvel
Teria de proceder liquidao do IVA devido
pela aquisio intracomunitria, indicando o
valor da compra no campo 10 e o do IVA a
favor do Estado no campo 11
O IVA liquidado, neste caso, apenas
dedutvel na proporo do prorata em vigor
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
AQUISIO DE MEIOS DE TRANSPORTE USADOS NOUTROS EM
TRIBUTAO NA ORIGEM
REGIME NO OBRIGATRIO
EXISTNCIA
DE UM
REGIME
ESPECIAL
DOS BENS
EM 2 MO
Apenas possvel de aplicar por
sujeitos passivos que adquiram bens
usados para posterior revenda
Se o revendedor do outro EM tiver
utilizado este regime, a aquisio
intracomunitria no tributada no
territrio nacional
Na posterior revenda no territrio
nacional, pode ser utilizado o regime
dos bens em 2 mo ou o regime geral
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
AQUISIO DE MEIOS DE TRANSPORTE USADOS NOUTROS EM
TRIBUTAO NO DESTINO
NO SENDO
UTILIZADO
O REGIME
ESPECIAL
DOS BENS
EM 2 MO
Se os bens forem adquiridos por
sujeitos passivos abrangidos pelo
regime normal do IVA (revendedores ou
no):
A liquidao do IVA devido pela
aquisio intracomunitria da
competncia do adquirente;
Esse IVA dedutvel de
conformidade com as regras gerais
do CIVA
1 CASO
DADOS GERAIS
Empresa portuguesa que se dedica
comercializao de viaturas novas e
usadas
No possui o Estatuto de Operador
Registado a que se refere o art. 15 do DL
40/93, de 18 de Fevereiro
Est enquadrada no Regime normal do
IVA
1 CASO
Adquiriu a uma empresa alem que se dedica
compra e venda de viaturas usadas
Uma viatura ligeira de passageiros com
matrcula de 2004 e com 40 000 Kms.
percorridos, pelo preo de 15 000
Pagou imposto sobre veculos no montante de
4 800
Pagou 200 (valor sem IVA) pela preparao
dessa viatura para venda numa oficina
portuguesa
RESOLUO
1 CASO
A compra foi efectuada a um revendedor
alemo
Como a viatura j tinha mais de 6 meses e
mais de 6 000 Kms. considerada usada
Por isso, temos de saber qual o regime
que o revendedor utilizou na Alemanha,
uma vez que ele pode ter utilizado:
O regime da margem;
O regime geral das transaces
intracomunitrias
1 CASO
Caso tenha sido utilizado o regime da
margem, a factura poder conter a expresso
25 a UStG
Esta meno no obrigatria
Caso tenha sido utilizado o regime geral das
transaces intracomunitrias a factura
conter a expresso
Steuerfreie Lieferung 4 Nr. 1 b, 6 a
UStG
Ou Steuerfreie Lieferung
Meno obrigatria
1 CASO
1 hiptese O revendedor alemo utilizou
o regime da margem
ASPECTOS RELACIONADOS COM A
AQUISIO
Neste caso, o preo praticado pelo
revendedor alemo j inclui o IVA
correspondente margem por ele obtida
A aquisio intracomunitria no est,
neste caso, sujeita a IVA, nos termos do
art. 14 do Regime Especial dos Bens em
Segunda Mo
ASPECTOS RELATIVOS AO IMPOSTO SOBRE
VECULOS E PREPARAO PARA VENDA
O IVA suportado na preparao da viatura
para venda dedutvel nos termos gerais
O ISV e a importncia paga com a
preparao da viatura para venda no
podem ser consideradas no clculo da
margem, face s regras do Regime
Especial dos Bens em Segunda Mo
ASPECTOS RELATIVOS VENDA
Nesta hiptese, uma vez que no foi
suportado IVA na compra da viatura, o
revendedor nacional poder optar:
Pelo regime da margem;
Pelo regime geral do IVA
SE O REVENDEDOR NACIONAL OPTAR PELO
REGIME DA MARGEM
Margem = Diferena entre o preo a pagar pelo
cliente e o preo pago ao fornecedor
Preo de compra
= 15 000
ISV suportado
= 4 800
Preparao para venda =
Lucro pretendido
200
= 5 000
Preo de venda = 15 000 + 4 800 + 200 + 5 000 =
25 000
SE O REVENDEDOR NACIONAL OPTAR PELO
REGIME DA MARGEM
Ao preo de venda acrescer o IVA sobre a margem
Margem = 25 000 15 000 = 10 000
IVA correspondente margem = 10 000 x 20% = 2 000
A factura dever ser emitida nos seguintes termos:
Viatura matrcula X 27 000
IVA Bens em segunda mo
SE O REVENDEDOR NACIONAL OPTAR PELO
REGIME GERAL
Uma vez que o preo de venda (sem IVA) de 25 000
A factura deve ser emitida da seguinte forma:
Viatura matrcula X 25 000
IVA ( taxa de 20%). 5 000
30 000
SE O REVENDEDOR NACIONAL OPTAR PELO
REGIME GERAL
Uma vez que o IVA, dada a natureza da viatura, no
pode, em princpio, ser deduzido pelo adquirente,
no deve ser utilizada esta alternativa, j que faz
aumentar o preo de venda
Mas, se em vez de uma viatura ligeira de
passageiros estivesse em causa uma viatura ligeira
de mercadorias e o comprador pudesse deduzir o
IVA, j seria vantajosa, para ele, esta opo
2 hiptese O revendedor alemo utilizou o
regime geral
Neste caso, a aquisio intracomunitria est
sujeita a IVA, competindo a liquidao ao
adquirente
IVA esse no montante de
20% x (15 000 + 4 800) = 3 960
uma vez que o IVA tambm incide sobre o ISV
O IVA assim liquidado pode ser deduzido
Neste caso, o revendedor portugus no
pode, face ao que dispe o n 1 do art. 3 do
Regime Especial dos Bens em Segunda Mo,
utilizar na revenda da viatura o regime da
margem
Assim, e uma vez que o preo de venda, sem
IVA, de 25 000
A factura deve ser emitida da seguinte forma:
Viatura matrcula X 25 000
IVA ( taxa de 20%). 5 000
30 000
2 CASO
Imagine-se que a viatura do 1 caso foi
adquirida por uma empresa txtil para o
seu imobilizado
A situao seria tratada exactamente da mesma
forma, sendo igualmente necessrio saber qual o
regime praticado pelo revendedor alemo
A nica diferena a de que, caso seja devido IVA
pela aquisio intracomunitria efectuada, pelo
facto de o revendedor alemo ter utilizado o regime
geral, esse IVA no poder, atendendo ao tipo de
viatura, ser deduzido.
OPERAES
TRIANGULARES
A OPERAO TRIANGULAR
PROPRIAMENTE DITA
B (IRLANDA)
Factura 1
A (PORTUGAL)
Bens
Factura 2
C (ITLIA)
A empresa portuguesa no efectua uma aquisio intracomunitria de bens.
Deve, no entanto, incluir o valor da Factura 1 no campo 10
da declarao peridica, sem inscrever qualquer valor no
campo 11.
Deve, ainda, inscrever o valor da Factura 2 no anexo
recapitulativo, como uma operao do tipo 4, sem incluir o
respectivo valor no campo 7 da declarao peridica.
AS FALSAS OPERAES
TRIANGULARES
1 situao
Operao totalmente efectuada no interior da comunidade.
D, sujeito passivo portugus factura a E, que est estabelecido num
pas terceiro, mas os bens so enviados directamente para F,
estabelecido na Holanda.
D (PORTUGAL
Factura 1
E (Sua)
Factura 2
Bens
F (HOLANDA)
E estabelecido num pas terceiro, tem de se registar ou nomear
representante em Portugal, na Holanda, ou em qualquer outro Estado
membro.
Caso E se registe num Estado membro 2 (diferente do de D ou de F), e
utilize esse nmero na operao de compra e de venda, so aplicadas as
normas de simplificao, desde que indique o F como devedor do IVA
2 situao
G, estabelecido em Portugal, exporta bens para I,
estabelecido na Sua, mas factura a H que est estabelecido
na Itlia
G (PORTUGAL)
Factura 1
Bens
H (Itlia)
Factura 2
I (Sua)
O dbito de G para H est isento de IVA, uma vez que se
verificou uma exportao para I.
3 situao
J, estabelecido no Canad, envia bens a L, estabelecido em
Portugal, mas factura esses bens a M, que est estabelecido
em Frana, que, por sua vez, os factura a L
J (Canad)
M (Frana)
Factura 1
Bens
Factura 2
L (PORTUGAL)
L, faz uma importao de bens em Portugal.
O dbito de M a L est fora do campo de incidncia do
IVA.
4 situao
N, estabelecido na ndia, factura bens a O, estabelecido em
Portugal, mas remete-os atravs da Holanda, onde so
desalfandegados.
O (PORTUGAL)
Holanda
Bens
Factura
Bens
N (ndia)
A empresa portuguesa O efectua, neste caso, uma
aquisio intracomunitria de bens, sujeita a IVA
5 situao
Q, estabelecido na Gr-Bretanha, factura bens a R,
estabelecido em Frana, mas remete-os para P, estabelecido
em Portugal, que os adquire ao fornecedor francs
P (PORTUGAL)
Bens
Factura 2
Q (GrBretanha
Factura 1
R (Frana)
A empresa portuguesa P no efectua, neste caso, uma
aquisio intracomunitria de bens, mas sim uma
aquisio interna dos mesmos bens
6 situao
S, estabelecido em Portugal, adquire bens a U, estabelecido
em Gibraltar, embora tais bens lhe sejam enviados por T,
estabelecido na Holanda
T (Holanda)
S (PORTUGAL)
Bens
Factura 2
Factura 1
U (Gibraltar)
7 situao
V, estabelecido em Portugal, vende bens a X, estabelecido na
Alemanha, mas, por ordem desta, entrega esses bens a W,
estabelecido em Portugal
V (Portugal)
W (Portugal)
Bens
Factura 1
Factura 2
X (Alemanha)
A factura emitida por V a X est sujeita a IVA, estando
igualmente sujeita a IVA a factura emitida por X a W, uma vez
que ambas as operaes constituem operaes internas
8 situao
A, estabelecido em Portugal, vende bens a B, igualmente
estabelecido em Portugal, mas remete-os para C,
estabelecido na Sucia. A venda dos bens ao cliente sueco
efectuada por B
A (Portugal)
B (Portugal)
Factura 1
Bens
Factura 2
C (Sucia)
A venda de A a B est sujeita a IVA,, uma vez que
constitui uma operao interna. A venda de B a C uma
transmisso intracomunitria
9 situao
E, estabelecido em Portugal, vende bens a um cliente
holands D, mas, por ordem deste, esses bens so
directamente expedidos de Portugal para a Alemanha, pata F
E (Portugal)
D (Holanda)
Factura 1
Bens
Factura 2
F (Alemanha)
A venda efectuada pela empresa portuguesa E constitui
uma transmisso intracomunitria, que estar isenta se
o n de identificao fiscal de D constar do VIES
O COMRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
OUTRAS OPERAES ABRANGIDAS PELO RITI
PRINCPIO:
Qualquer
transferncia de
bens de um EM
para outro,
constitui uma
transaco
intracomunitria
sujeita a IVA
Se o bem sai de Portugal
temos uma transmisso
intracomunitria isenta;
Se o bem entra em Portugal
temos uma aquisio
intracomunitria sujeita;
Excepes: as previstas no
art. 7 do RITI
REGRAS RELATIVAS AO LUGAR DE ENTREGA
DO GS E DA ELECTRICIDADE
1. Prestaes de servios relativas ao fornecimento de
gs, atravs do sistema de distribuio de gs natural,
e de electricidade
Tipo de servio - Cesso ou concesso do acesso a
sistemas de distribuio de gs natural ou de
electricidade, bem como as prestaes de servios de
transporte ou envio atravs dos mesmos e as
prestaes de servios directamente conexas
REGRAS RELATIVAS AO LUGAR DE ENTREGA
DO GS E DA ELECTRICIDADE
Local do
prestador
Qualidade do
adquirente
Lugar de
tributao
OUTRO EM
Sujeito passivo
portugus
PORTUGAL
PAS TERCEIRO
Sujeito passivo
portugus
PORTUGAL
PORTUGAL
Sujeito passivo
de outro EM
OUTRO EM
PORTUGAL
De um pas
terceiro
NO TRIBUTADO
REGRAS RELATIVAS AO LUGAR DE ENTREGA
DO GS E DA ELECTRICIDADE
2. Fornecimentos de gs, atravs do sistema de
distribuio de gs natural, e de electricidade
VER QUADRO SEGUINTE
REGRAS RELATIVAS AO LUGAR DE ENTREGA
DO GS E DA ELECTRICIDADE
Sede do
fornecedor
Sede do
adquirente
Qualidade do
adquirente
Lugar de
tributao
PORTUGAL
PORTUGAL
Sujeito passivo
ou no
PORTUGAL
PORTUGAL
OUTRO EM
SP (revendedor
ou no)
OUTRO EM (1)
PORTUGAL
PAS
TERCEIRO
Sujeito passivo
ou no
NO
TRIBUTADO
OUTRO EM
PORTUGAL
SP (revendedor)
PORTUGAL (2)
(1) Esta operao no constitui uma transmisso intracomunitria de
bens (n 3 do art. 7 do RITI), pelo que no dever ser includa no
campo 7 da declarao peridica do IVA, mas sim no campo 8.
(2) Cabendo a liquidao ao adquirente, que ter de indicar a compra
no campo 1 e o IVA a favor do Estado no campo 2 (taxa de 5%).
REGRAS RELATIVAS AO LUGAR DE ENTREGA
DO GS E DA ELECTRICIDADE
Sede do
fornecedor
Sede do
adquirente
Qualidade do
adquirente
Lugar de
tributao
OUTRO EM
PORTUGAL
SP ( no
revendedor)
PORTUGAL (1)
OUTRO EM
PORTUGAL
No sujeito
passivo
PORTUGAL (2)
PAS
TERCEIRO
PORTUGAL
Sujeito passivo
ou no
ISENTO (3)
(1) Cabendo a liquidao do IVA ao adquirente que, uma vez que a
operao no reveste a natureza de aquisio intracomunitria,
ter de indicar a compra no campo 1 e o IVA a favor do Estado no
campo 2 (taxa de 5%).
(2) O devedor do imposto ser o vendedor, que ter de nomear
representante no territrio nacional.
(3) Nos termos da alnea i) do n 1 do art. 13 do CIVA.