Ensino Superior
Lgica Matemtica e Computacional
4 Argumento, Validade e Tautologia
Amintas Paiva Afonso
Argumento
Um argumento uma seqncia de proposies na qual uma
delas a concluso e as demais so premissas. As
premissas justificam a concluso.
Proposies:
sentenas afirmativas que podem ser
verdadeiras ou falsas.
Premissas: afirmaes disponveis.
Exemplo:
Todo aluno de Computao precisa estudar Lgica. (premissa)
Jos aluno de Computao.
(premissa)
Logo, Jos precisa estudar Lgica.
(concluso)
Argumento
O objetivo de um argumento justificar uma
afirmao que se faz, ou dar as razes para uma
certa concluso obtida.
Exemplo:
Voc me traiu. Pois, disse que ia estudar e meu
irmo lhe viu na boate.
Um argumento demonstra/prova como a partir dos
dados de um problema chegou-se a uma
concluso.
Argumento:
Raciocnio e Inferncia
Exerccio 1:
Um turista est andando pela terra dos honestos e
mentirosos. L, as pessoas so radicais, umas s falam a
verdade e outras s falam mentiras. Chegou a hora do
almoo e o turista encontra-se numa estrada com uma
bifurcao. O turista sabe que um dos caminhos para um
restaurante e o outro para um abismo, mas no sabe
distingui-los. Nesta bifurcao ele encontra um homem
nativo. Naturalmente o turista no sabe se ele honesto ou
mentiroso. Como o turista descobre o caminho para o
restaurante fazendo uma nica pergunta a esse nativo?
Argumento:
Raciocnio e Inferncia
Exerccio 2:
Um rei resolveu dar a liberdade a um de seus trs
prisioneiros. Mandou trazer trs chapus brancos e dois
vermelhos. Vendou os olhos dos prisioneiros, colocou um
chapu em cada um e depois foi retirando a venda dos olhos
deles. Ganharia a liberdade aquele que soubesse dizer, de
forma convincente, a cor do seu prprio chapu olhando para
os outros prisioneiros. Os dois primeiros no souberam dizer.
O terceiro, antes que o rei lhe tirasse a venda dos olhos,
afirmou com toda certeza a cor do seu chapu.
Qual a cor do chapu do terceiro prisioneiro? Justifique.
Argumento: Raciocnio e Inferncia
Para convencer que voc sabe a resposta (que no um
chute) voc tem de expor as razes que o levaram a
concluso (justificar).
Pontos de Partida
Caminhos Seguidos
Raciocnio ou
Processo de
Inferncia
Concluso
Um argumento poderia ser considerado uma reconstruo
explcita do raciocnio efetuado.
Argumento:
Raciocnio e Inferncia
Inferncia a relao que permite passar
das premissas para a concluso (um
encadeamento lgico).
A palavra inferncia vem do latim, Inferre,
e significa conduzir para.
Argumento
O objeto de estudo da lgica
determinar se a concluso
de um argumento ou no
decorrente das premissas
(uma inferncia).
Validade de um Argumento
Em um argumento vlido, as premissas so
consideradas provas evidentes da verdade
da concluso, caso contrrio no vlido.
Quando vlido, podemos dizer que a
concluso uma conseqncia lgica das
premissas, ou ainda que a concluso uma
inferncia decorrente das premissas.
Validade de um Argumento
Exemplo 1: O argumento que segue vlido?
Se eu ganhar na Loteria, serei rico.
Eu ganhei na Loteria.
Logo, sou rico.
Vlido
(a concluso uma decorrncia
lgica das duas
premissas).
Validade de um Argumento
Exemplo 2: O argumento que segue vlido?
Se eu ganhar na Loteria, serei rico
Eu no ganhei na Loteria
Logo, no sou rico
No Vlido
(a concluso no uma
decorrncia
lgica das duas
premissas).
Validade de um Argumento
A lgica se preocupa com o relacionamento entre
as premissas e a concluso, ou seja, com a
estrutura e a forma do raciocnio. A verdade do
contedo de cada premissa e da concluso
estudo das demais cincias.
A validade do argumento est diretamente ligada
forma pela qual ele se apresenta.
(Lgica Formal estuda a forma dos argumentos).
Deduo e Induo
A Lgica dispe de duas ferramentas que
podem ser utilizadas pelo pensamento na
busca de novos conhecimentos: a
deduo e a induo, que do origem a
dois tipos de argumentos: Dedutivos e
Indutivos.
Argumentos Dedutivos
Os Argumentos Dedutivos pretendem que suas
premissas forneam uma prova conclusiva da
veracidade da concluso.
Podem ser:
Vlidos:
quando
suas
premissas,
se
verdadeiras, fornecem provas convincentes
para a concluso. Isto , se as premissas forem
verdadeiras, impossvel que a concluso seja
falsa;
Invlidos: no se verifica a caracterstica
anterior.
Argumentos Dedutivos
Exemplos de argumentos dedutivos:
Ela toca piano ou violo.
Ela toca piano.
Logo, ela no toca violo.
Todo homem mortal.
Scrates um homem.
Logo, Scrates mortal.
Argumento
Invlido
Argumento
Vlido
Argumentos Indutivos
Os Argumentos Indutivos no pretendem que suas premissas
forneam provas cabais da veracidade da concluso, mas
apenas que forneam indicaes dessa veracidade
(possibilidade, probabilidade).
Seguem do Raciocnio Indutivo, isto , obtm concluses
baseada em observaes/experincias. Enquanto que um
Raciocnio Dedutivo exige uma prova formal sobre a validade do
argumento.
Os termos vlidos e invlidos no se aplicam para os
argumentos indutivos. Eles so avaliados de acordo com a
maior ou a menor probabilidade com que suas concluses
sejam estabelecidas.
Argumentos Indutivos
Exemplo 1:
Joguei uma pedra no lago, e ela afundou;
Joguei outra pedra no lago e ela tambm afundou;
Joguei mais uma pedra no lago, e ela tambm afundou;
Logo, se eu jogar uma outra pedra no
lago, ela vai afundar.
Argumentos Indutivos
Exemplo 2:
A vacina funcionou bem nos ratos.
A vacina funcionou bem nos macacos.
Logo, vai funcionar bem nos humanos.
Exemplo 3:
80% dos entrevistados vo votar no candidato X.
Logo, o candidato X vai vencer as eleies.
Argumentos Dedutivos
A Lgica Formal Clssica s
estuda Argumentos Dedutivos,
verificando se so ou no
vlidos.
Validade e Verdade
Verdade e Falsidade: so propriedades
das proposies, nunca dos argumentos.
Validade ou Invalidade: so propriedades
dos argumentos dedutivos que dizem
respeito a inferncia ser ou no vlida
(raciocnio ser ou no correto).
Validade e Verdade
Exemplo 1
Toda baleia um mamfero.
( V)
Todo mamfero tem pulmes.
( V)
Logo, toda baleia tem pulmes. ( V )
Argumento vlido e a concluso
verdadeira.
Validade e Verdade
Exemplo 2
Toda aranha tem seis pernas.
( F)
Todo ser de seis pernas tem asas. ( F )
Logo, toda aranha tem asas.
(F)
Argumento vlido e a concluso
falsa
Validade e Verdade
Os conceitos de argumento vlido ou invlido so
independentes da verdade ou falsidade de suas
premissas e concluso.
Qualquer combinao de valores verdade entre as
premissas e a concluso possvel, exceto que
nenhum argumento dedutivo vlido tenha as
premissas verdadeiras e a concluso falsa.
Um argumento dedutivo no qual todas as
premissas so verdadeiras dito Argumento
Correto, evidentemente sua concluso tambm
verdadeira.
Lgica Clssica e Lgica Simblica
A Lgica Informal formula os argumentos em
linguagem natural, mas enfrenta problemas de
ambigidade e de construes confusas.
A Lgica Simblica ou Lgica Matemtica utiliza
smbolos de origem matemtica para formular os
argumentos.
Tabalho iniciado pelo matemtico ingls George
Boole (1815 1864) Algebra Booleana. e
consolidado pelo filsofo e matemtico alemo
Goottlob Frege (1848 1895) Regras de
Demonstrao Matemtica.
Lgica Clssica e Lgica Simblica
Uma vez que , a Lgica Simblica tem sua prpria
linguagem tcnica, um instrumento poderoso para
a anlise e a deduo dos argumentos,
especialmente com o uso do computador (Prova
Automtica de Teoremas).
Tradicionalmente a Lgica tem sido estudada para
orientaes
filosficas
e
matemticas.
Na
computao, ela utilizada para representar
problemas e para obter suas solues.
A disciplina lhe dar base para...
Argumentos (estrutura, formalizao e validade).
Sistemas Lgicos (Lgica Proposicional e Lgica de
1 ordem) e provas de suas propriedades bsicas
(teoremas).
Mtodos Algortmicos para testar se uma frmula de
um sistema lgico verdadeira ou no (Prova
Automtica de Teoremas).
Aplicaes de Prova Automtica de Teoremas na
resoluo de problemas em reas da computao.
Um pouco de Programao em Lgica.
Argumento - Definio
Chama-se de Argumento toda afirmao de uma
dada sequncia finita P1, P2, P3 Pn (n 1) de
proposies que tem como consequncia ou
acarreta uma proposio final Q.
As proposies P1, P2, P3 Pn (n 1) dizem-se as
premissas do argumento, e a proposio final Q
diz-se a concluso do argumento.
Argumento - Definio
Um argumento de premissas P1, P2, P3 Pn e de
concluso Q indica-se por:
P1, P2, P3 Pn Q
E se l de uma das seguintes maneiras:
P1, P2, P3 Pn acarretam Q
Q decorre de P1, P2, P3 Pn
Q se deduz de P1, P2, P3 Pn
Q se infere de P1, P2, P3 Pn
Validade de um Argumento
Um argumento uma srie de sentenas (premissas) que
podem ser simbolizadas por P1, P2,..., Pn seguidas de uma
concluso Q.
Notao: P1 P2 ..., Pn Q.
Um argumento P1 P2 ..., Pn Q diz-se um argumento
vlido se e somente se a concluso Q verdadeira todas as
vezes que as premissas P1 P2 ..., Pn so TODAS
verdadeiras.
Portanto, todo argumento vlido goza da seguinte
propriedade: A verdade das premissas incompatvel com a
falsidade da concluso.
Um argumento no vlido chamado de sofisma.
Validade Mediante Tabelas-Verdade
Pgina 99, Edgard de Alencar Filho
Validade de um Argumento
Deste modo, todo argumento tem um valor lgico, digamos V
se vlido (correto, legtimo) ou F se um sofisma
(incorreto, ilegtimo).
As premissas dos argumentos so verdadeiras ou, pelo menos
admitidas como tal. Alis, a lgica s se preocupa com a
validade dos argumentos e no com a verdade ou falsidade
das premissas e das concluses.
A validade de um argumento depende exclusivamente da
relao existente entre as premissas e a concluso. Portanto,
afirmar que um dado argumento vlido significa afirmar que
as premissas esto de tal modo relacionadas com a concluso
que no possvel ter a concluso falsa se as premissas so
verdadeiras.
Critrios de Validade de um Argumento
Teorema Um argumento P1, P2, , Pn Q vlido se e somente
se a condicional:
(P1 ^ P2 ^^ Pn) Q
(1)
tautolgica.
Exemplificando, do argumento vlido p p V q (1) segue-se a
validade dos argumentos:
(~p ^ r) ~( p ^ r) V (~s r)
(p r v s) ( p r v s) V (~r s)
pois ambos tm a mesma forma de (1).
Portanto, a validade ou no de um argumento depende apenas da
sua forma e no do seu contedo ou da verdade ou falsidade das
proposies que o integram.
Argumentos Vlidos Fundamentais
Os argumentos vlidos
argumentos fundamentais:
(a) Adio (AD)
(i) p p q
(b) Simplificao (SIMP)
(i) p q p
(c) Conjuno (CONJ)
(i) p, q p q
(d) Absoro (ABS)
p q p (p q);
(e) Modus ponens (MP)
p q , p q;
(f) Modus tollens (MT)
p q , ~q ~p;
abaixo,
so
conhecidos
(ii) p q p;
(ii) p q q;
(ii) p, q q p;
como
Argumentos Vlidos Fundamentais
(g) Silogismo disjuntivo (SD)
(i) p q, ~p q
(ii) p q, ~q p;
(h) Silogismo hipottico (SH)
p q, q r p r;
(i) Dilema construtivo (DC)
p q, r s, p r q s;
(j) Dilema destrutivo (DD)
p q, r s, ~q ~s ~p ~r;
A validade dos dez argumentos pode ser verificada (faa isso) atravs
da construo das tabelas-verdade de cada argumento. Os dez
argumentos vlidos fundamentais acima so tambm chamados de
regras de inferncia.
Podemos mostrar a validade de um argumento atravs da
Construo de tabelas-verdade ou utilizando as regras de
inferncia.
Exemplo: Mostre que os argumentos abaixo so vlidos, utilizando
tabela-verdade e as regras de inferncia:
(a)
Se o programa eficiente, ele executar rapidamente.
O programa eficiente ou tem um erro.
O programa no executa rapidamente.
Portanto o programa tem um erro;
- Inicialmente, vamos traduzir o argumento para linguagem simblica.
Consideremos as proposies simples p: O programa eficiente,
q: O programa executa rpido e r: O programa tem um erro.
- Temos ento, na linguagem simblica, as premissas p q, p r, ~q
e a concluso r, ou seja,
(p q) (p r) (~q) r
Validade mediante tabela-verdade
p
V
V
V
V
F
F
F
F
q
V
V
F
F
V
V
F
F
r
V
F
V
F
V
F
V
F
(p q) (p r) (~q) r
pq pr
~q
V
V
F
V
V
F
F
V
V
F
V
V
V
V
F
V
F
F
V
V
V
V
F
V
r
V
F
V
F
V
F
V
F
Validade mediante regras de inferncia
As premissas so
(1) p q
(2) p r
(3) ~q
(4) ~p 1,3 (MT), ou seja, modus tollens nas premissas (1) e (3)
(5) r
2,4 (SD), ou seja, silogismo disjuntivo nas premissas
(2) e (4);
Portanto, podemos concluir a proposio r das premissas
(1), (2) e (3), ou seja, o argumento vlido.
(b)
Se Graham est no campo de golfe, ento Harvey est de
servio no hospital e Ives deve ter mudado sua poltica.
Harvey no est de servio no hospital.
Portanto, Graham no est no campo de golfe;
Inicialmente, vamos traduzir o argumento para linguagem simblica.
Consideremos as proposies simples
p: Graham est no campo de golfe, q: Harvey est de servio no hospital,
e r: Ives mudou sua poltica.
Temos ento, na linguagem simblica, as premissas p (q r), ~q e
a concluso ~p, ou seja,
(p (q r) ~q ~p
Validade mediante tabela-verdade
p q
V
V
V
V
F
F
F
F
V
F
V
F
V
F
V
F
V
V
F
F
V
V
F
F
(p (q r) ~q ~p
qr
p (q r)
~q
V
F
F
F
V
F
F
F
V
F
F
F
V
V
V
V
F
F
V
V
F
F
V
V
~p
F
F
F
F
V
V
V
V
Validade mediante regras de inferncia
As premissas so
(1) p q R
(2) ~q
(3) ~q ~r
2 (AD), ou seja, adio na premissa (2);
(4) ~( q r)
3 (De Morgan), ou seja, lei de De Morgan da
disjuno na premissa (3);
1,4 (MT), ou seja, modus tollens nas premissas
(1) e (4)
(5) ~p
Portanto podemos concluir a proposio ~p das premissas
(1) e (2), ou seja, o argumento vlido
Exerccios
Mostre que os argumentos abaixo so vlidos, utilizando tabelaverdade e as regras de inferncia:
(a)
Se as leis so boas e seu cumprimento rigoroso ento a
criminalidade diminuir.
Se o cumprimento rigoroso da lei faz a criminalidade diminuir
ento o nosso problema de carter prtico.
As leis so boas.
Portanto, nosso problema de carter prtico;
(b)
Se Vera estudar ento a prova ser fcil e ela vai tirar uma boa
nota.
Se ela no estudar, ento ela no fez uma boa escolha.
Portanto, se ela fizer uma boa escolha ela vai tirar uma boa nota.
Exerccios
(c)
Se o avio chegar atrasado e no houver txis no aeroporto,
ento Antnio Roberto chegar atrasado para sua reunio.
Antnio Roberto no chegou atrasado reunio, mas seu
avio chegou atrasado.
Portanto, havia txis no aeroporto.
(d)
Ela no est em casa e no est falando ao telefone.
Se ela no est em casa, ento ela foi seqestrada.
E se ela no est falando ao telefone, ela est correndo
algum outro perigo.
Portanto, ela foi seqestrada ou ela est correndo algum
outro perigo.
Validade de um Argumento
Para julgar a validade ou no de um argumento,
necessrio que a sentena que os constituem no
tenham mais de um sentido. Segundo Aristteles,
isso possvel se enunciarmos as sentenas na
forma categrica. Exemplos:
Todos os brasileiros so tcnicos de futebol.
Nenhum gato sabe latir.
Algumas pessoas gostam de comer fgado.
Existem caubis que no sabem andar a cavalo.
Tipos de raciocnio ou argumentao
Dedutivo
Toda mulher gosta de chocolate
Regina mulher
Logo, Regina gosta de chocolate.
Indutivo
O cobre condutor de calor
O cobre um metal
Todo metal condutor de calor
Falacioso (falcia, sofisma, paralogismo)
Sofisma- inteno de enganar o interlocutor,
paralogismo-erro, equvoco.)
Raciocnios invlidos
Todos ces so vegetarianos.
Dlmatas so ces.
Logo, dlmatas so vegetarianos.
Todos ces comem carne.
Nenhum co peixe.
Logo, nenhum peixe come carne.
Tipos de argumentao
Analgico
Comparao
Vagner aluno da FPT e inteligente.
X aluno do FPT ento...
Tautolgico o que alguns alunos fazem provas.
Encher lingia
Repetir o enunciado da pergunta
O tringulo tem trs ngulos.
Argumento
Aristteles tentou sistematizar as regras lgicas e dedicou ateno
especial a um tipo de argumento, com duas proposies iniciais e
uma concluso. Exemplos:
Premissas:
Alguns alemes so loiros.
Todos os alemes so europeus.
Concluso:
Alguns europeus so loiros.
Premissas:
Alguns mdicos so poliglotas.
Alguns professores so poliglotas.
Concluso:
Alguns mdicos so professores.
Argumento
Premissas:
Alguns atleticanos no so chatos.
Todos os atleticanos so fanticos.
Concluso:
Alguns fanticos no so chatos.
Aristteles classificou os silogismos entre os que so vlidos e os
que no so vlidos. Exemplo de silogismo que no vlido,
portanto, um sofisma:
Premissas:
Todos os alemes so europeus.
Alguns alemes so loiros.
Concluso:
Nenhum europeu loiro.
Lgica Matemtica e
Computacional
Falcias: Conceitos, Tipos e Exemplos
Argumento Falacioso ou Sofisma
Aristteles fez um estudo minucioso de certos tipos
bsicos de argumentos, estabelecendo regras para
distinguir os que so vlidos daqueles que no o
so. Estes ltimos so chamados de falcias ou
sofismas. Exemplos:
Parar de fumar uma bobagem, meu av fumou
a vida inteira e morreu com 87 anos.
Todas as pessoas que morreram de cncer nos
ltimos 50 anos bebiam gua, logo
A Lgica de Aristteles
Aristteles procurou eliminar as frases ambguas,
trabalhando apenas com as que no deixassem
dvida quanto ao seu significado. Exemplos:
Pssaros comem insetos, por Todos os
pssaros comem insetos ou Alguns pssaros
comem insetos.
ndios no so carecas, por Nenhum ndio
careca ou Alguns ndios no so carecas