UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
ENTOMOLOGIA FLORESTAL
MIP FLORESTAL:
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS
Escavam tneis e galerias nas RAZES, TRONCOS,
GALHOS E PONTEIROS
Razes = Rizfagos;
Madeira = Xilfagos;
S casca &
cmbio = Flefagos;
So especialistas em rvores enfraquecidas, mas....
atacam
mas
rvores sadias.
sadias
.
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS
Lepidoptera (broca-das-meliceas, broca-das-mirtceas e brocagigante-do-eucalipto), Isoptera (cupim-do-cerne),
Coleoptera (broca-australiana-do-eucalipto, besouros-deambrsia, broca-da-erva-mate),
Hymenoptera (vespa-da-madeira) e
Diptera (mosca-da-madeira).
PRINCIPAIS BROQUEADORES DE RVORES VIVAS
BROCA-DAS-MELICEAS: Hypsipyla grandella (Zeller, 1848)
Mariposa com asas anteriores cinzentas (posteriores=branca-hialina).
F= 28 a 34 e M= 22 a 26 mm envergadura. Lagarta rsea, tornando-se
verde-azuladas, 20 mm. Brotaes Odor Atrao Inseto +Primeiras chuvas.
(b)
BROCA-DAS-MELICEAS
Viveiro: Destruio de mudas.
(a)
(b)
Campo: rvore no cresce.
BROCA-DAS-MELICEAS
MIP: PREVENO COMBATE:
1-Barreira fsica: Telado
Viveiro e Campo
BROCA-DAS-MELICEAS
MIP: PREVENO COMBATE:
-Barreira qumica: Colacid
BROCA-DAS-MELICEAS
Consorciar com Toona ciliata var. australis
BROCA-DAS-MELICEAS
-Usar meliceas resistentes: Ex.: Toona ciliata var. australis
Toona ciliata var. australis
BROCA-DAS-MELICEAS
Poda das plantas atacadas
- Destruio dos
ramos atacados
(a)
(b)
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
BROCA-DAS-MIRTCEAS Timocratica albella (Zeller,
1877)
06
BIOLOGIA: Mariposa branca, 35-40mm; Outubro-fevereiro. Ovos na
casca, Lagartas de 25-35mm.
Hosp: casuarina, platano e vrias ssp de eucaliptos
Habito noturno
(a)
(b)
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS :
BROCA-DAS-MIRTCEAS
DANOS:
(a)
Come a casca verde. Bloqueia fluxo seiva. Entra fungos.
Broqueia tronco. rvore morre.
(b)
07
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS :
BROCA-DAS-MIRTCEAS
08
CASO: 350 ha de E. grandis (9 anos) em Buritizeiro (MG). Em
40 ha tinha cerca de 20 lagartas por rvore representando uma
Infestao mdia = 2,4 lagartas/metro linear tronco.
Resultado: 69% de mortalidade das rvores.
(b)
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
BROCA-DAS-MIRTCEAS
MIP: Cortar todas as rvores atacadas. Usar
imediatamente para carvo.
(b)
09
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
BROCA-GIGANTE-DO-EUCALIPTO
Phassus giganteus (Herrich-Schaaffer, 1853)
11
BIOLOGIA: Adulto castanho-marmoreado nas asas anteriores,
186mm (fmea) 110 (macho). Lagarta=90mm.
DANOS: Larvas broqueiam o tronco de Eucalyptus urophylla,
E. grandis, E. rostrata, E. saligna e Corymbia citriodora.
(a)
(b)
Lagarta hospede de cips
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
BROCA-GIGANTE-DO-EUCALIPTO
CASO: 10.204 ha em Joo Monlevade (MG). 90% das
rvores atacadas.
MIP: Retirar cips nativos. Proteger Pica-pau predador.
Esmagar larvas, com arame de ao. Retirar carapaa
para ao de parasitide (Tachinidae).
(b)
Carapaa
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Cupim-do-cerne
Coptotermes testaceus (Linnaeus,
1758)
Isoptera: Rhinotermitidae
(a)
Ninhos (b)
em locais midos, razes e troncos
Cupim-do-cerne
Penetra onde houve morte de tecido. rvore
sobrevive mas quebra-se pelo vento.
Broqueia tronco de Eucalyptus grandis, E. tereticornis e E.
camaldulensis.
DANOS:
CONSEQUNCIAS: rvore atacada perde produo. Cepas atacadas no
rebrotam.
(b)
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Cupim-do-cerne
CASO: JOAO PINHEIRO-MG
rvores atacadas perderam14% da madeira. 60% das cepas atacadas no
rebrotaram.
(a)
(b)
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Cupim-do-cerne
CASO: Hevea brasiliensis,
Em at 90% do plantio em Rondnia, Acre e
Proteger porta-enxerto da Mato Grosso.
seringueira com pasta
inseticida protetora e alto
poder residual e tratar cova,
com cupinicida.
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Cupim-do-cerne
MIP: Colher e transformar em carvo; no para papel
pois a celulose no vai branquear! Plantar espcie/clones
resistentes.
(b)
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Broca-australiana-do-eucalipto
Phoracantha semipunctata (Fab., 1775)
Phoracantha recurva Newman, 1840
Coleoptera: Cerambycidae
Introduzida no Brasil em 1950
Phoracantha
semipunctata
Phoracantha
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Broca-australiana-do-eucalipto
BIOLOGIA: Adultos depositam ovos sob a casca. Larvas se desenvolvem
sob a casca. Atacam Eucalyptus saligna, E. globulus, E. nitens, E.
viminalis e E. diversicolor
Larva ataca camadas perifricas
Adultos = atividade reduzida nos
meses frios
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Broca-australiana-do-eucalipto
DANOS: Larvas estragam superfcie do tronco. Broqueiam interior da
madeira. Furos na madeira.
Preferem rvores com defcit hidrico
Ataques visveis em
rvores com copa seca
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Broca-australiana-do-eucalipto
CONSEQUENCIAS: Interrupo no fluxo de seiva. Morte de
rvores. Perdas: 15% a 20% da produo.
(b)
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Broca-australiana-do-eucalipto
MIP: Conservar inimigos naturais. Usar espcies resistentes
(Eucalyptus robusta, E. sideroxylon, E. camaldulensis, E. cladocalyx, E.
trabutii e Corymbia citriodora).
Descascar os troncos imediatamente aps a colheita das rvores.
CLONE RESISTENTE
(E. camaldulensis)
DESCASCAMENTO
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Besouros-de-ambrsia
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Besouros-de-ambrsia
Col.: Platypodidae:
Megaplatypus sulcatus Chapuis, 1865
M. mutatus Chapuis, 1865
M. navarrodeandradei Marelli, 1929
M. rugulosus Chapuis, 1865
M. dejeani Chapuis, 1855
Col.: Scolytidae:
1801
1879
Xyleborus ferrugineus Fabricius,
X. alter Eggers, 1931
X. fuscobrunneus Eichhoff,1868
X. iheringi Iglesias, 1914
X. pseudosolitarius Schedl, 1950
X. solitarius Hagerdorn, 1905
X. torquatus Eichhoff, 1868
X. truncatellus Schedl, 1950
Premnobius cavipennis Eichhoff,
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Besouros-de-ambrsia
Megaplatypus sulcatus Chapuis, 1865
Col.: Platypodidae
Besouro escuro, 6-8 mm comprimento; trax
expressivamente alongado; Ovos, larvas, pupas e adultos
dentro de galerias no tronco.
BIOLOGIA:
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Besouros-de-ambrsia
Megaplatypus sulcatus Chapuis,
1865
Col.: Platypodidae:
DANOS: Abrem galerias transversais ramificadas no lenho. rvores
quebram com o vento. Morte. Atacam rvores estressadas por nutrio,
estiagem, geada ou fogo, mas atacam rvores sadias
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Besouros-de-ambrsia
Xyleborus ferrugineus
Col.: Scolytidae
BIOLOGIA: Medem 2-3 mm; marrom-claros. Cabea escondida.
Declividade brusca na extremidade dos litros. Machos no voam. Ovos,
larvas, pupas e adultos vivem em galerias escavadas no tronco.
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Besouros-de-ambrsia
Xyleborus ferrugineus
DANOS: Abrem galerias transversais ramificadas no lenho.
rvores quebram com o vento. Morte.
BROQUEADORES DE RVORES VIVAS:
Besouros-de-ambrsia
MIP:
Xyleborus ferrugineus
Usar clones bem adaptados. Plantar mudas sem
deformaes de razes. Corrigir deficincias nutricionais.
Amenizar estiagem. Evitar incndios. Colher e queimar
rapidamente rvores atacadas.
(a)
(b)
5,5cm
MOSCA-DA-MADEIRA: Raphiorhynchus pictus
(Wiedemann, 1821) - Diptera: Pantophthalmidae.
Uma das maiores moscas; chega a 8,1 cm (fmea);
colorao cinza-escura. Larva chega a 5,5cm. Ovos nas
reentrncias da casca, outubro-fevereiro.
Ciclo de vida at 28 meses.
8,1 cm
Larvas perfuram o tronco.Orifcios 2 cm dimetro,
Broqueamento radial, c/ vrias larvas. Escorre intensa
exudao, grandes manchas escuras.
rvores quebram-se pelos ventos ou secam-se pelo
bloqueio de seiva.
Casuarina equisetifolia a mais atacada, mas ataca
Pinheiro-do-paran e Flamboyant.
(a)
(b)
MOSCA-DA-MADEIRA: Raphiorhynchus pictus
(Wiedemann, 1821)
MIP: Usar espcies de casuarinas
resistentes (Casuarina suberosa e C.
stricta)
Esmagar a larva. Injetar inseticida.
Cortar e usar imediatamente a
madeira.
(a)
(b)
VESPA-DA-MADEIRA: Sirex noctilio (Hymenoptera: Siricidae).
Introduzida no Brasil 1988
Origem: Europa, sia e Norte da frica
VESPA-DA-MADEIRA: Sirex noctilio (Hymenoptera: Siricidae).
Vespas escuras; abdomens amarelos. Ovos=14 dias; Ciclo de vida=01 ano; Adulto=8 dias.
(b)
Sintomas
Preferncia por Pinus, mas ataca Araucaria, Picea e Abies.
Plantaes mais susceptveis 10 a 25 anos e estressadas.
Fungo Amylostereum aureolatum (=alimento larval) Mata 10 a 40% + Apodrece
Fungos+ furos+brocas Madeira imprpria para o mercado.
(a)
Amylosterium aureolatum
(b)
MIP
Monitoramento: Usar rvores armadilhas
Magistrali, 2006
Magistrali, 2006
Magistrali, 2006
Magistrali, 2006
MIP:
Nutrio adequada. Retirar rvores bifurcadas, dominadas,
sombreadas, deformadas, doentes. Evitar leses
Magistrali, 2006
Magistrali, 2006
Magistrali, 2006
Magistrali, 200
MIP:
Usar nematide (Deladenus siricidicola) e parasitides
(Megarhyssa sp.)
(EMBRAPA FLORESTAS- dose (20ml) = um milho de
indivduos)
No transportar madeiras infestadas
QUARENTENA
(a)
(b)