PRODUO DO CIMENTO
UNIFAE
PROCESSOS QUMICOS I
2015
O que CIMENTO
Material cermico que, em contato com a gua,
produz reao exotrmica de cristalizao de
produtos hidratados, ganhando assim resistncia
mecnica.
Componente bsico do concreto
Material mais consumido no planeta depois da gua.
Produto homogneo, com variedade limitada de
tipos e com especificaes e processo de fabricao
semelhantes em todo o mundo.
Processo resumido:
PROCESSO :
EXTRAO DA MATRIA PRIMA
BRITAGEM
MOAGEM DA MATERIA PRIMA
CALCINAO
MOAGEM DO CIMENTO ACABADO
EMBALAGEM E EXPEDIO
PROCESSAMENTO
Matria Prima: O material para se produzir o cimento deve conter,
em determinadas propores, Clcio, Slica, Alumina e Ferro,
encontrados em minas de calcrio e argila.
Cada fbrica tem necessidade de
correes diferentes em funo
das pedreiras existentes.
As correes podem ser efetuadas
por resduos que contenham os
elementos necessrios, como o
caso da areia contaminada,
utilizada em decapagens, na
correo da slica.
EXTRAO DA MATRIA PRIMA
A matria prima extrada de minas (pedreiras),atravs de explosivos,
pra a obteno de blocos com dimenso inferior a 0,5 m cbicos.
BRITAGEM
A britagem tem como objetivo de reduzir, de 0,5 m3 para menos de 90
mm a matria extrada da pedreira.
TRNASPORTE DO MATERIAL BRITADO
O material britado normalmente transportado para a fbrica dos
depsitos por esteiras de borracha, que possuem detectores de
metais, ou caminhes, dependendo da distancia, sendo armazenado
em silos verticais ou armazns horizontais.
ENSILAGEM E PR HOMOGENEIZAO
Os silos so depsitos que, alm da funo armazenagem, tm o
papel de homogeneizar o material. Podem ser horizontais ou
verticais
A armazenagem combinada com uma funo de pr-
homogeneizao consiste em colocar camadas o calcrio e a
argila.
As matrias-primas selecionadas so depois dosificadas,
tendo em considerao a qualidade do produto a obter
(clnquer).
Essa dosagem efetuada com base em parmetros
qumicos pr-estabelecidos
MOAGEM
Definida a proporo das matrias-primas, elas so retomadas dos
locais de armazenagem e transportadas para moinhos onde se produz
o chamado "cru (mistura finamente moda).
Simultaneamente moagem ocorre um processo de adio de outros
materiais: areia (SiO2), cinzas de pirita (Fe2O3) e bauxita (Al2O3), de
forma a obter as quantidades pretendidas dos compostos que
constituem o "cru": clcio, slica, alumnio e ferro, essenciais na
fabricao do cimento.
Existem 2 processos de moagem: via seca e via mida, sendo que este
ltimo est predominando nas indstrias modernas
Na moagem de cru procede-se
afinao da composio qumica e da
moagem com a finura adequada
calcinao.
Os ventiladores da moagem de cru aspiram o ar exterior atravs do
forno. Este ar, aps o arrefecimento a 100 graus, passado pelo
interior do moinho, arrastando o material finamente modo, para o
filtro, onde se faz a separao do material da corrente gasosa.
Em seguida o material encaminhado para o silo e a corrente gasosa
para a chamin. No interior do moinho h tambm um separador,
cuja funo fazer retornar ao prato de moagem do moinho o
material que ainda no tem a finura desejada.
HOMOGENEIZAO
A mistura de cru, devidamente dosada e com a finura adequada, deve
ter a sua homogeneizao assegurada para permitir uma perfeita
combinao dos elementos formadores do Clnquer.
A homogeneizao executada em silos verticais de grande porte,
atravs de processos pneumticos e por gravidade.
CALCINAO
A alimentao do forno feita atravs do topo da torre de ciclones,
montante do forno horizontal que tem como objetivo o pr
aquecimento do material
Um ventilador junto torre de ciclones aspira o ar exterior atravs
de arrefecedores acoplados ao forno e que o circundam.
O ar frio que entra no arrefecedor acaba por arrefecer o clnquer que
sai do forno e aquecer o ar, que ir aquecer o cru antes da entrado do
forno.
Na torre d-se a descarbonatao do material e inicia-se a pr-
calcinao do material.
Com as transformaes fsico-qumicas ocorridas na torre de
ciclones devido s variaes trmicas, o "cru" d lugar farinha,
produto apto para entrar no forno.
No topo da torre a temperatura de 400 C e no fundo de 900 C.
Para cada 1600 kg de material alimentado no topo apenas 1000 kg
chegam ao fundo da torre. O restante material transforma-se em CO2.
O material vai calcinando medida que migra forno abaixo, pois este
vai rodando a uma inclinao de 4%. A temperatura da chama de
2000 C e o material quando chega junto dela atinge 1500 C.
entrada dos arrefecedores, que possuem cerca de 20 metros de
comprimento, o clnquer tem uma temperatura de 1200 C. O
clnquer acaba por arrefecer at 150 C, passando o calor para o ar
que entra.
O tamanho dos fornos varia de 46 m a 180 m, dependendo do tipo de
moagem
(via seca ou mida)
Ao entrar no forno, a farinha desloca-se lentamente at ao fim deste
passando por um processo de clinquerizao (1300~1500C),
resultando no clinquer, produto com aspecto de bolotas escuras.
Uma vez calcinado, o clnquer sai do forno e segue para o
arrefecedor onde sofre uma diminuio brusca de temperatura que
lhe confere caractersticas importantes do cimento.
O calor transportado pelo clnquer transferido para o ar que
recuperado, melhorando assim o rendimento trmico do processo.
REAES NO FORNO
MOAGEM DO CIMENTO
O produto cimento obtido atravs da moagem da mistura de
clnquer, produto sado do forno, gesso, materiais alternativos como
o calcrio, cinzas volantes das centrais trmicas e escrias da
siderurgia, e ainda por outros materiais com propriedades
hidrulicas.
O tipo de cimento determina a composio da mistura, sendo quase
sempre o clnquer maioritrio.
TIPOS DE CIMENTO
O tipo I normalmente constitudo por clnquer e gesso, enquanto que o
tipo II j pode ter outro constituinte, embora numa proporo pequena
(at 25%).
Os tipos III, IV e V podero ter mais do que um constituinte, alm
do clnquer e gesso, e em percentagens maiores (at 50%).
EMBALAGEM E EXPEDIO
O cimento, aps a moagem, colocado nos silos, a granel.
A jusante dos silos, o cimento pode ser embalado em sacos de 25, 35,
40 ou 50 kg, e tambm transportados a granel
Os sacos podem ser agrupados em paletes de madeira ou em
embalagens revestidas por manga plstica.