0% acharam este documento útil (0 voto)
956 visualizações19 páginas

Método Da Capacitância Global

1) O método da capacitância global determina a distribuição de temperatura em um sólido ao longo do tempo, assumindo que a temperatura é uniforme no espaço. 2) Ele é válido quando a resistência interna ao fluxo de calor por condução é muito pequena comparada à resistência externa de transferência de calor. 3) A temperatura do sólido é modelada como decaindo exponencialmente com o tempo, semelhante ao decaimento RC em circuitos elétricos.

Enviado por

Ck Morais
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPTX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
956 visualizações19 páginas

Método Da Capacitância Global

1) O método da capacitância global determina a distribuição de temperatura em um sólido ao longo do tempo, assumindo que a temperatura é uniforme no espaço. 2) Ele é válido quando a resistência interna ao fluxo de calor por condução é muito pequena comparada à resistência externa de transferência de calor. 3) A temperatura do sólido é modelada como decaindo exponencialmente com o tempo, semelhante ao decaimento RC em circuitos elétricos.

Enviado por

Ck Morais
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPTX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 19

Método da capacitância

global
O que é?
• O método da capacitância global é uma forma determinar a
dependência da distribuição de temperatura no interior de um solido,
em relação ao tempo durante o processo transiente.

• Determinar a transferência de calor entre o sólido e a vizinhança.

INPORTANTE
• Esse método pode ser utilizado quando o sólido apresentar
resistência interna desprezível.
Essência
• A essência do método da capacitância global é a hipótese de que a
temperatura do sólido é uniforme no espaço, em qualquer instante
durante o processo transiente, ou seja, os gradientes de temperatura
no interior do sólido são desprezíveis.

• Pela Lei de Fourier, um gradiente desprezível implica a existência de


uma condutividade térmica k, infinita, o que é obviamente
impossível.
No entanto...
• Essa solução é aproximada se a resistência interna a transferência de
calor por condução dentro do solido e muito pequena comparada a
resistência externa entre a superfície e o meio (convecção).

Rcond pequena
E sai  qconv Rconv grande

E acu
• Ao desprezar os gradiente de temperatura no interior do sólido, o
problema não pode mais ser analisado do ponto de vista da equação
do calor.
• Como alternativa, a resposta transiente é determinada através de um
balanço global de energia no sólido. Esse balanço deve relacionar a
taxa de perda de calor na superfície com a taxa de variação de sua
energia interna, isso é:
5.1. Método da Capacitância Global
Aplicando a equação da Energia
Eacu  Eent  Esai  Eg (5.1)
dT
Vc  hAs  T  T  (5.2)
dt
Fazendo   T  T (5.3)

Vc d
 
hAs dt
Separando as variáveis e integrando a partir das
condições iniciais t  0 e T(0)  Ti

 
t
Vc d
 dt
hAs 
i 0

onde i  Ti  T (5.4)
5.1. Método da Capacitância Global

Efetuando as integrações

Vc 
ln  t
hAs i

Esta equação é usada para


Vc i
t ln determinar o tempo em que
hAs  um sólido leva para atingir a (5.5)
temperatura T.
ou

Esta equação pode ser


  hAs   usada para calcular a
 T  T  t  temperatura do sólido no

 e   
Vc (5.6)
 tempo t.
i Ti  T
5.1. Método da Capacitância Global

Interpretando Vc / hAs como uma constante


de tempo térmica:

Vc  1 
t     Vc   Rt Ct (5.7)
hAs  hAs 

onde R t - Resistência a transferência de calor por convecção


Ct - Capacitância térmica global do sólido
5.1. Método da Capacitância Global
A distribuição de temperatura fica:

  1  
   t 
  Vc  
 T  T hAs
 e
i Ti  T

 Qualquer aumento em Rt ou Ct
  1  
  t  causará uma resposta mais lenta
 T  T
 e  t t  
RC
 do sólido a mudanças em seu
i Ti  T ambiente térmico.
 Esse comportamento é análogo
  1   ao decaimento da voltagem que
  t 
 T  T  ocorre quando uma capacitor é
  e  t  
descarregado através de um
i Ti  T resistor em um circuito elétrico
RC
5.1. Método da Capacitância Global

Para determinar o total de energia transferida Q

 
t t
Q qdt  hAs dt
0 0
Substituindo  da equação (5.6)
  hAs  
 


t t 

e    dt
Vc
Q  hAs i
o
integrando
  hAs  
  t 

Q   Vc  i  1  e   

Vc


t at
at e
Obs.: e dt 
a
0 0
5.1. Método da Capacitância Global

ou   1  
  t 
  Vc 
 
Q   Vc  i  1  e hAs

ou ainda
  t 
  
Q   Vc  i   

 R t Ct
1e

finalmente
  t 
  
t
Q   Vc  i  1e   
 (5.8a)
5.1. Método da Capacitância Global

Q está relacionada com a variação de energia


interna do sólido

Q  Eacu (5.8b)

  1  
  t 
t
Eacu    Vc  i  1e    

Q é + se o sólido experimenta um decréscimo na energia interna ou Q é


– se a energia interna aumenta (sólido é aquecido).
Validando o método da capacitância global
• O método apresentado anteriormente caracteriza-se por sua simplicidade
e conveniência para a solução de problemas transientes de aquecimento
ou de resfriamento.

• A questão que surge é: quais as condições em que o método pode ser


aplicado com precisão satisfatória??

• Para essa análise, considere a condução em regime estacionário através de


uma placa plana com área A. A placa plana possui uma superfície mantida
à T1 enquanto a outra, a T2 , está exposta a um fluido de temperatura T¥ <
T1. Fazendo um balanço de energia na superfície:
5.2. Validade do Método da Capacitância Global

Seja considerada a figura a seguir


Para regime estacionário
kA
 Ts1  Ts2   hA  Ts2  T 
L

Rearranjando
Ts1  Ts2  L / kA  Rcond hL
    Bi (5.9)
Ts2  T 1/ hA  Rconv k

onde
hL
Bi  É o Número de Biot
k
5.2. Validade do Método da Capacitância Global

Bi  Fornece uma medida da queda de temperatura no


sólido em relação a diferença de temperatura entre
a superfície e o fluido

Para a utilização do Método da


Capacitância Global, deve-se ter:

hLc
Bi   0,1 (5.10)
k

onde

Lc  Escala de comprimento correspondente a


máxima diferença espacial de temperatura
5.2. Validade do Método da Capacitância Global

Bi  Fornece uma medida da queda de temperatura no


sólido em relação a diferença de temperatura entre
a superfície e o fluido
5.2. Validade do Método da Capacitância Global

Por conveniência define-se:

V
Lc 
As

onde
V Volume do sólido
As  Área superficial do sólido
5.2. Validade do Método da Capacitância Global

Retomando a equação (5.6)


  hAs  
   t
 T  T Vc  
  e 
i Ti  T
Escrevendo o expoente da equação em função de Lc
hAs t ht

Vc cLc

Multiplicando o numerador e o denominador por Lck


hAs t ht hLc k t hLc  t
  
Vc cLc k c L2c k L2c
5.2. Validade do Método da Capacitância Global

t hLc
Definindo Fo  e lembrando que Bi  resulta:
L2c k

hAs t hLc  t

Vc k L2c

hAs t
 Bi  Fo
Vc

 T  T
 e
Bi Fo  (5.13)
Então 
i Ti  T

Você também pode gostar