FISIOTERAPEUTA: DEISE NOBRE SCHER
CREFITO 248783-F
ITABUNA-BA
2019
Sistema Linfático
Sangue:
Plasma
Hemácias(G.V.)
Leucócitos(G.B.)
Plaquetas
Liquido Linfático:
Linfa
Linfócitos B e T
Macrófagos
Proteínas
Gorduras
Células
Interstício
PH PO PO PH
Artéria
Veia
Capilar Linfático
Espaço Capilar
ÓRGÃOS LINFÓIDES
Primários: Originam e
S Tonsilas amadurecem L.
Secundários: combate
P Intenso de invasores
P Grande quantidade de L.
Placa de peyer
do intestino
delgado S Outras funções do
sistema linfático:
S
• Coletar e absorver
Ácido graxos e glicerol
(Absorvidos no intestino)
S
DRENA
DRENA
Velocidade de reabsorção de líquidos
Retenção de líquidos e toxinas
Edemas
Linfonodos Superficiais e Vasos Linfáticos da
Cabeça e do Pescoço Vasos Linfáticos e Linfonodos da Faringe
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Vasos Linfáticos e Linfonodos da Glândula Mamária
Vasos Linfáticos e Linfonodos do Membro Superior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Vasos Linfáticos e Linfonodos da Parede Abdominal Posterior
Vasos Linfáticos e Linfonodos do Períneo e Região
Inguinal
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Vasos Linfáticos e Linfonodos do Membro
Inferior
Vasos Linfáticos e Linfonodos da Região Poplítea
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Drenagem linfática manual é uma técnica de
massagem com movimentos finos, suaves e
superficiais, cuja função é drenar os líquidos
excedentes que extravasaram das células,
permitindo a livre evacuação de toxinas e dejetos
metabólicos presentes em várias partes do corpo.
Pode ser realizada através de manobras manuais
ou com aparelhos.
A drenagem linfática manual está relacionada
com a filtração e reabsorção da linfa pelos
capilares linfáticos e sanguíneos, bem com vários
sistemas, entre eles o circulatório, cardiovascular,
renal, digestivo e respiratório.
A drenagem deve ser realizada no sentido da
circulação linfática, o ritmo deve ser lento, as
manobras devem ser pausadas e repetidas de 5 a 7
vezes, a pressão das mãos do profissional devem ser
suaves, sem fazer muita pressão, é importante ressaltar
que a DLM não deve ser feita com muita pressão e o
paciente não poderá ficar com hematomas.
A drenagem linfática é um tipo de massagem que estimula o
trabalho do sistema linfático e tem a função de eliminar toxinas
e líquidos, combatendo inchaços e nódulos.
A técnica promete ainda oxigenar a pele e até mesmo
diminuir inchaços.
A massagem pode ser feita de forma manual ou mecânica,
sendo a primeira mais indicada em procedimentos feitos após
cirurgias plásticas, possibilitando a redução de edemas, e no
caso de pacientes com alterações hormonais, já que permite
que o profissional trabalhe locais específicos.
A drenagem linfática é muito procurada para combater as
celulites. Este problema tão comum entre as mulheres é, na
verdade, o acúmulo de líquidos nas camadas de gordura mais
profundas da pele. Desta forma, através da massagem, é
possível liberar o líquido que se deposita entre as células e que
não consegue se movimentar sozinho, melhorando o aspecto
da pele.
Redução de edemas e linfedemas, fibro edema gelóide e
lipoesclerose.
insuficiência venosa crônica,
Cefaleias,
Nevralgias,
Edemas gestacionais,
Síndrome pré-menstrual,
Mastalgia,
Fadiga,
Dores nas pernas
Desconforto pélvico
Irritabilidade
Ansiedade
Tratamento pós-cirurgia plástica
Rinites, sinusites, faringites entre outros.
Entre as contraindicações absolutas estão:
Tumores malignos não Edemas oriundos de insuficiências renais,
controlados: pelo risco de hepáticas ou cardíacas não controladas: a
disseminação de metástases sobrecarga de fluxo linfático originado pela
da patologia por via linfática; drenagem linfática pode levar a congestão e
Tuberculose: o bacilo falência das estruturas fragilizadas por patologia
desencadeador da de base;
tuberculose (bacilo de Koch)
aloja-se nos gânglios Insuficiência renal aguda: ao aumentar o aporte
linfáticos. Por meio da de líquido a ser filtrada pelo rim, a drenagem
linfática pode causar um colapso do sistema
estimulação ganglionar, o
renal;
bacilo pode voltar à
atividade; Trombose venosa profunda, flebites e
Processos infecciosos e tromboflebites agudas: pelo risco de
inflamatórios agudos: a tromboembolismo;
aceleração do fluxo linfático
pode disseminar a infecção; Erisipela em fase aguda: a aceleração do fluxo
linfático pode disseminar a infecção;
Hipertireoidismo: a estimulação direta Asma brônquica e bronquite: deve-se evitar
sobre a glândula pode alterar a secreção estimular a região esternal para não
hormonal, portanto, a drenagem linfática potencializar as crises;
deve ser realizada sem manipulação
sobre a área da tireoide; Hipotensão arterial: pacientes portadores
de hipotensão arterial devem ser
Insuficiência cardíaca: o aumento do fluxo monitorados quanto à pressão, antes,
cardíaco ocasionado pela drenagem durante e após os atendimentos de
linfática pode ocasionar aumento do
trabalho cardíaco e colapso do sistema, drenagem linfática;
portanto, a drenagem linfática só deve ser
realizada em pacientes compensados Afecções da pele: não massagear
metabolicamente e com autorização do diretamente as áreas acometidas;
médico cardiologista;
Estados febris: a aceleração do fluxo
Menstruação abundante: a drenagem linfático pode disseminar processos
linfática tende a aumentar o fluxo infecciosos.
menstrual, portanto, neste período,
convém evitar estimulação direta sobre a
área abdominal; Reações alérgicas agudas;
A drenagem é um tratamento que deve fazer parte da sua
rotina, você pode fazer semanalmente, por exemplo.
Se a ideia for aproveitar o aspecto relaxante da técnica, ou
se você tem tendência para reter líquidos no final do dia,
você pode fazer a drenagem até todos os dias.
O tratamento também pode ter indicação específica, como
num pós operatório, por exemplo
No final do curso, os alunos formam duplas e simulam um atendimento,
fazendo uma sessão completa de drenagem linfática. Montaremos todo o
ambiente adequado para um atendimento de massagem
Decúbito dorsal
1. Ângulo veno-linfático (bombear)
2. Joelho (bombear)
3. Calcanhar (bombear)
4. Dedos dos pés em direção ao calcanhar.
5. Perna em direção ao joelho.
6. Coxa em direção a parte inguinal.
7. Abdome (pode fazer os lados simultaneamente ou 1 de
cada vez) sequência do abdome: “sempre abaixo das
costelas ”
1. Ângulo venoso 8. inguinal: cadeia vertical e distal.
2. Raglan 9. fossa poplítea
3. Axilares 10. maléolo
4. Supra claviculares
5. Cubitais
6. Punho
7. Inguinal: cadeia horizontal e proximal
Fonte:Google
Paciente em decúbito lateral, com o travesseiro
alinhado a linha cervical, rolinho apoiando joelho,
rolinho ou travesseiro dando sustentação ao
abdome
Posicionamento em não gestante
Paciente em decúbito dorsal: travesseiro
apoiando a cabeça, e rolinho em fossa
poplítea.
Fonte: Google
Protocolo Introdução à Drenagem em Gestante:
Manobras introdutórias: estimulação da cisterna do quilo e
dos ductos torácicos e linfáticos.
Fonte: Google
2ºDesobstrução do ângulo venoso (7 vezes)
3ºDesobstrução do Reglan (7 vezes)
4ºDesobstrução da cadeia axilar (7 vezes)
5ºDesobstrução da cadeia supraclavicular ( 7 vezes)
2ºDesobstrução do ângulo venoso (7 vezes)
3ºDesobstrução do Reglan (7 vezes)
4ºDesobstrução da cadeia axilar (7 vezes)
5ºDesobstrução da cadeia supraclavicular ( 7 vezes)
*Este protocolo deve ser sempre utilizado como
introdução e finalização da
sessão de drenagem.
Fonte: Google
Membro Inferior(Gestantes):
Fonte: Google
Bombeamento andando
2ºBombeamento andando região glútea ( 2 vezes)
3ºBombeamento andando da coxa( 2 vezes), de
proximal para distal;
4ºDesobstrução dos gânglios poplíteos ( 7 vezes)
5ºBombeamento andando na perna ( 2 vezes)
6ºDesobstrução dos gânglios no maléolo medial e
lateral do pé ( 7
vezes)
Bombeamento andando na coxa Desobstrução dos gânglios
poplíteas
7ºBombeamento andando no dorso do pé ( 2 vezes)
8ºPasso de ganso em colunas no pé (2 a 5
repetições)
9ºFricções em espiral nos dedos do pé (2 a 5
Bombeamento andando na Desobstrução dos gânglios
no maléolo medial lateral
repetições)
perna
do pé. 10ºBombeamento andando na planta dos pés ( 2
vezes)
11ºBombeamento andando em todo membro (1
vez)
Fonte: Google
Bombeamento andando Fricção em espiral dos dedos do pés
no dorso do pé
Bombeamento andando na
planta dos pés Bombeamento andando em todo
membro
Fonte: Google
Paciente posicionado em decúbito lateral, com travesseiro embaixo da cabeça e
rolinho embaixo da perna flexionada. Para conforto da paciente pode ser colocado
um travesseiro ou rolo p/ ela se abraçar. Terapeuta posicionado na lateral da maca.
Apoiar a mão do paciente sobre o ombro do terapeuta.
1ºDesobstrução dos gânglios axilares ( 7 vezes)
2ºBombeamento andando braço ( 2 vezes), de proximal para distal
3ºDesobstrução dos gânglios cubitais( 7 vezes)
4ºBombeamento andando antebraço ( 2 vezes) , de proximal para distal
5ºDesobstrução dos gânglios da região do punho ( 7 vezes)
6ºPasso de ganso em colunas no dorso da mão ( 2 a 5 repetições)
7ºFricções em espiral nos dedos da mão ( 2 a 5 repetições)
8ºBombeamento andando na palma da mão ( 2 vezes)
9ºBombeamento andando em todo membro ( 1 vez)
3º 4º
2º
5º
6º 7º 8º
Fonte: Google
Paciente posicionado em decúbito lateral, com travesseiro embaixo da cabeça
e rolinho embaixo da perna flexionada. Para conforto da paciente pode ser
colocado um travesseiro ou rolo p/ ela se abraçar. Terapeuta posicionado na
lateral da maca.
a) 1ºBombeamento andando.
Fonte: Google
Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da
cabeça e rolinho na fossa poplítea. Terapeuta posicionado na região da
cabeceira da maca para realizar o tórax e região lateral da maca para
abdômen, e vai realizar as manobras contralateralmente.
1° Desobstrução dos gânglios axilares ( 7 vezes)
2° Desobstrução gânglios inguinais ( 7 vezes)
3ºBombeamento andando no tórax ( 2 vezes), em direção a cadeia axilar
4° Bombeamento andando nos flancos( 2 vezes), em direção a cadeia
inguinal
5° Bombeamento andando no abdômen ( 2 vezes), em direção a cadeia
inguinal
6ºMovimentos circulares em todo abdômen( 2 a 5 repetições)
7ºBombeamento andando em toda região (1 vez)
Bombeamento andando no tórax
Bombeamento andando em
flancos e abdome
Movimentos circulares
Fonte: Google
c) Paciente posicionado em decúbito dorsal,
com travesseiro embaixo da cabeça e rolinho
na fossa poplítea. Terapeuta posicionado na
região lateral da maca.
d) 1ºEstimulação da Cisterna do Quilo e dos
ductos torácico e linfático ( 7 vezes associado
com respiração diafragmática do paciente);
Manobras introdutórias: estimulação da cisterna do
quilo e dos ductos torácicos e linfáticos.
2ºDesobstrução do ângulo venoso (7 vezes)
3ºDesobstrução do Reglan (7 vezes)
4ºDesobstrução da cadeia axilar (7 vezes)
5ºDesobstrução da cadeia supraclavicular ( 7 vezes)
2ºDesobstrução do ângulo venoso (7 vezes)
3ºDesobstrução do Reglan (7 vezes)
4ºDesobstrução da cadeia axilar (7 vezes)
5ºDesobstrução da cadeia supraclavicular ( 7 vezes)
Fonte: Google
*Este protocolo deve ser sempre utilizado como
introdução e finalização da sessão de drenagem.
Fonte: Google
Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça e
rolinho embaixo do joelho. Terapeuta posicionado na lateral da maca.
b) 1ºDesobstrução dos gânglios inguinais (7 vezes)
Inguinal: cadeia Inguinal: cadeia vertical/distal
horizontal/proximal cinco três porções
porções
2ºBombeamento andando da coxa( 2 vezes), de proximal para
distal;
4ºDesobstrução dos gânglios poplíteos ( 7 vezes)
5ºBombeamento andando na perna ( 2 vezes)
Fonte: Google
Bombeamento andando na
coxa em região distall
Bombeamento andando na
perna em região proximal
Bombeamento andando Bombeamento andando na
na perna em região distal coxa em região proximal
6ºDesobstrução dos gânglios no maléolo medial e lateral
do pé ( 7
vezes)
7ºBombeamento andando no dorso do pé ( 2 vezes)
8ºPasso de ganso em colunas no pé (2 a 5 repetições)
9ºFricções em espiral nos dedos do pé (2 a 5 repetições)
10ºBombeamento andando na planta dos pés ( 2 vezes)
11ºBombeamento andando em todo membro (1 vez)
Fonte: Google
Bombeamento andando
no dorso do pé
Desobstrução do maléolo
Bombeamento andando na Bombeamento andando
planta do pé em todo membro
Fonte: Google
Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça e rolinho
embaixo do joelho.
Terapeuta posicionado na lateral da maca. Apoiar a mão do
paciente sobre o ombro do terapeuta.
1ºDesobstrução dos gânglios axilares ( 7 vezes)
2ºBombeamento andando braço ( 2 vezes), de proximal para distal
3ºDesobstrução dos gânglios cubitais( 7 vezes)
4ºBombeamento andando antebraço ( 2 vezes) , de proximal para distal
5ºDesobstrução dos gânglios da região do punho ( 7 vezes)
6ºPasso de ganso em colunas no dorso da mão ( 2 a 5 repetições)
7ºFricções em espiral nos dedos da mão ( 2 a 5 repetições)
8ºBombeamento andando na palma da mão ( 2 vezes)
9ºBombeamento andando em todo membro ( 1 vez)
5º
Fonte: Google
Paciente posicionado em decúbito ventral, rolinho
embaixo do tornozelo. Terapeuta posicionado na
lateral da maca.
b) 1ºBombeamento andando
Bombeamento andando em todo dorso
Fonte: Google
Paciente posicionado em decúbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabeça e
rolinho na fossa poplítea. Terapeuta posicionado na região da cabeceira da maca para
realizar o tórax e região lateral da maca para abdômen, e vai realizar as manobras
contralateralmente.
1° Desobstrução dos gânglios axilares ( 7 vezes)
2° Desobstrução gânglios inguinais ( 7 vezes)
3ºBombeamento andando no tórax ( 2 vezes), em direção a cadeia axilar
4° Bombeamento andando nos flancos( 2 vezes), em direção a cadeia inguinal
5° Bombeamento andando no abdômen ( 2 vezes), em direção a cadeia inguinal
6ºMovimentos circulares em todo abdômen( 2 a 5 repetições)
7ºPeristaltismo
8ºBombeamento andando em toda região (1 vez)
Movimentos circulares Peristaltismo
Bombeamento andando Bombeamento andando
no tórax em direção a dos flancos, em direção
cadeia axilar
a cadeia inguinal
Fonte: Google
BORGES, F. S. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São
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CORDEIRO, A. K; BACARAT, F. F. Linfologia. São Paulo: Fundo Editorial BYK-Procienx, 1983.
ELWING, A.; SANCHES, O. Drenagem linfática manual. São Paulo: Editora Senac São Paulo,
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GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional. 3. ed. São Paulo: Manole, 2002.
GUYTON, A. C. Fisiologia humana. 6. Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1988.
HERPERTZ, U. Edema e drenagem linfática: diagnóstico e terapia do edema. 2. ed. São Paulo:
Roca, 2006.
JACQUEMAY, D. Drenagem e vitalidade. São Paulo: Manole, 2008.
JÚNIOR, A. A. Elementos de anatomia e fisiologia humanas. 39. Ed. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1976.
LEDUC, A.; LEDUC, O. Drenagem linfática teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Manole, 2007.
“Conserve os olhos fixos num ideal sublime, e lute sempre pelo
que deseja, pois só os fracos desistem e só quem luta é digno de
vitória’’
Obrigada pela atenção!