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Tipos de Argumentos

O documento discute diferentes tipos de argumentos incluindo argumentos dedutivos, indutivos, por analogia e falaciosos. Também aborda classificações de argumentos baseadas em seu conteúdo e forma, incluindo argumentos quase lógicos, baseados na estrutura do real e que fundamentam a estrutura do real. Por fim, discute a dialética de tese, antítese e síntese e formas de argumentação como citação, comprovação e raciocínio lógico.
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Tipos de Argumentos

O documento discute diferentes tipos de argumentos incluindo argumentos dedutivos, indutivos, por analogia e falaciosos. Também aborda classificações de argumentos baseadas em seu conteúdo e forma, incluindo argumentos quase lógicos, baseados na estrutura do real e que fundamentam a estrutura do real. Por fim, discute a dialética de tese, antítese e síntese e formas de argumentação como citação, comprovação e raciocínio lógico.
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TIPOS DE ARGUMENTOS

 a) Argumentos dedutivos (tipo silogísticos). Nestes argumentos a verdade das premissas assegura
a verdade da conclusão. Se as premissas forem verdadeiras, e o seu encadeamento adequado, a
conclusão será necessariamente verdadeira. Os argumentos dedutivos não acrescentam nada de
novo ao que sabemos. Exemplo: Todos os homens são mortais. João é homem. Logo, João é
mortal.
 b) Argumentos indutivos. Neste caso, a conclusão ultrapassa o conteúdo das premissas. Embora
estas possam ser verdadeiras, a conclusão é apenas provável . Exemplo: Todos banhistas
observados até hoje estavam queimados pelo sol. Logo, o próximo banhista que for observado
estará queimado pelo sol. (argumento indutivo - generalização, previsão)
 c) Argumento por Analogia. Neste tipo de argumentos parte-se da semelhança entre duas coisas,
para se concluir que a propriedade de uma é a mesma que podemos encontrar na outra. As
diferenças especificas são ignoradas. Exemplo: Marte é um astro como a Terra. A Terra é
habitada. Logo, Marte é também habitado.
 d) Argumentos falaciosos. Argumentos com aparência de verdadeiros ou válidos, mas falsos e
inválidos.
2. Nova Retórica: classificação para os
argumentos com base no seu conteúdo:
 a) Argumentos Quase Lógicos. A sua estrutura formal confere às suas conclusões uma aparência
lógica irrefutável. Ex. A pena de morte é contraditória com a intenção de querer prevenir a
violência, uma vez que matar é sempre um ato de violência.
 b) Argumentos baseados na Estrutura do Real. A sua estrutura está baseada em fatos reais. As
conclusões, por este motivo, têm implícita a ideia que são suscetíveis de serem confirmadas. Ex.
Há crimes que destroem vidas humanas, logo os seus autores devem ser castigados de acordo com a
natureza dos seus atos.
 c) Argumentos que fundam a Estrutura do Real. A sua estrutura está baseada em princípios
universais, que se supõem estruturarem a realidade. As conclusões decorrem destes princípios,
impondo-se aparentemente como necessárias. Este tipo de raciocínio parte de casos conhecidos
que são assumidos como modelos ou regras gerais. A argumentação tem por objetivo passar destes
casos particular para uma generalização dos exemplos. Ex. A Igualdade de todos os cidadãos
perante a Lei é um princípio sagrado da Justiça e da coesão social; Sem o respeito por este
princípio, qualquer sociedade desagrega-se.
3. Dialética: tese, antítese e síntese

 A tese é uma afirmação ou situação inicialmente dada.


 A antítese é uma oposição à tese.
 Do conflito entre tese e antítese surge a síntese, que é uma situação nova
que carrega dentro de si elementos resultantes desse embate.
 A síntese, então, torna-se uma nova tese, que contrasta com uma nova
antítese gerando uma nova síntese, em um processo em cadeia infinito.
4. Formas de argumentação:
 a) Argumentação por citação: Sempre que queremos defender uma ideia, procuramos pessoas
‘consagradas’, que pensam como nós acerca do tema em evidência. Apresentamos no corpo de
nosso texto a menção de uma informação extraída de outra fonte. O trecho citado deve estar
de acordo com as ideias do texto, assim, tal estratégia poderá funcionar bem.
 b) Argumentação por comprovação: A sustentação da argumentação se dará a partir das
informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) que a acompanham. Esse recurso
é explorado quando o objetivo é contestar um ponto de vista equivocado. O ministro da
Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep,
feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o
número de crianças de sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada estado.
Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % da população nessa faixa etária
(sete a catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula. O
pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão fora da escola. O
melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio
Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil). (Mônica Bergamo. Folha
de S. Paulo, 3.12.2003) Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que demonstrem sua
tese.
 c) Argumentação por raciocínio lógico: A criação de relações de causa e
efeito é um recurso utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada
no texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal que pode ser
contestada. “O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil.
Assim como não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou
heroína façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de
publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Para os
desobedientes, cadeia.” VARELLA, Drauzio. In: Folha de S. Paulo, 20 de maio
de 2000.
COMO SE FAZ UMA BOA
ARGUMENTAÇÃO?

 1o – é preciso ter bem claro o que queremos dizer – delimitar bem o assunto;
 2o – formular ideias – também claras – sobre o assunto delimitado;
 3o – estruturar essas ideias com frases bem formuladas;
 4o – tentar provar cada ideia – argumento – por meio da evidência do raciocínio
e das provas.
Observe alguns dos procedimentos adequados
para se concluir um texto dissertativo-
argumentativo
 Síntese da discussão – apropriada para textos expositivos, limita-se a condensar as ideias defendidas
ao longo da explanação.
 Retomada da tese – é a confirmação da ideia central. Reforça a posição apresentada no início do
texto. Deve-se, contudo, evitar a redundância ou mera repetição da tese.
 Proposta(s) de solução – partindo de questões levantadas na argumentação, consiste na sugestão de
possíveis soluções para os problemas discutidos.
 Com interrogação (retórica) – só deve ser utilizada quando trouxer implícita a crítica procedente,
que instigue a reflexão do leitor. É preciso evitar perguntas que repassem ao leitor a incumbência de
encontrar respostas que deveriam estar contidas no próprio texto.

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