TECNOLOGIA DE
ALIMENTOS
Profa Dra. Adriane Gasparino dos Santos
Martinez Uribe
DEFINIÇÃO
“Parte da tecnologia destinada ao estudo,
melhoramento, defesa, aproveitamento e
aplicação da matéria-prima para transformá-
la, através de processos básicos, em
produtos alimentícios”
(EVANGELISTA,2005).
OBJETIVO
Buscar a plena garantia de apresentar ao
consumidor, produtos nutritivos, apetitosos,
bem apresentados e de tempo maior de vida
útil ou de prateleira.
CIÊNCIAS ENVOLVIDAS
BIOLÓGICAS
genética/microbiologia/enzimologia
FÍSICO-QUÍMICAS
química
ENGENHARIA DE ALIMENTOS
Orienta e fornece os meios específicos para a elaboração
de produtos.
NUTRIÇÃO
Estabelecer a conveniência e a oportunidade da presença
de nutrientes nos produtos.
Avaliação positiva ou negativa dos produtos no organismo.
OPERAÇÕES BÁSICAS
OPERAÇÕES
FÍSICAS QUÍMICAS BIOLÓGICAS
Mecânica Emprego de :
Cristalização Aditivos
Ação
Desidratação Catalizadores
Microorgânica
Emulsificação Fermentos/gases
Evaporação Extração
Ação
Fluxo de fuidos (solventes)
Enzimática
Transmissão de calor Reguladores de Ph
e frio
ALIMENTOS
“Constituem a matéria-prima para a renovação
orgânica”
(Violt e Jouliet)
“São todas as substâncias, que incorporadas
ou não ao organismo, exercem a função de
nutrição”.
(Escudero)
CARACTERÍSTICAS DOS
ALIMENTOS
EM RELAÇÃO À EM RELAÇÃO À
ORIGEM: MANIPULAÇÃO
ANIMAL NATURAL
VEGETAL PREPARADO
MINERAL INDUSTRIALIZADO
CARACTERÍSTICAS DOS
ALIMENTOS
EM RELAÇÃO AO EM RELAÇÃO À
ESTADO FÍSICO TEMPERATURA
LÍQUIDO FRIO
PASTOSO MORNO
SÓLIDO QUENTE
OUTRAS CARACTERÍSTICAS:
TAMANHO NA APRESENTAÇÃO/ COMPOSIÇÃO QUÍMICA/
CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS.
INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
VANTAGENS
Maior tempo de vida útil do produto
Maior qualidade organoléptica
Obtenção de sabores diferenciados
Obtenção de produtos especializados para
dietética adulta e infantil
Expansão de produtos regionais/Universalização
de padrões alimentares
Presença no mercado de produtos fora da época
de safra
Acondicionamento adequado por meio de
embalagens específicas.
SETORES DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
INDUSTRIALIZADOS
ABIA (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação)
Alimentos Calóricos protéicos Frutas e legumes
Açúcar Laticínios e derivados
Bebidas Massas, biscoitos,congêneres
-alcoólicas Óleos,gorduras,azeites,margarinas,
-refrigerantes maionese
-sucos Pescados e derivados
-vinagres Sopas e caldos
Café Sorvetes
Chá Supergelados
Carnes, embutidos Afins
Cereais -Aromatizantes
Chocolates, cacau, balas -Embalagens
Condimentos -Matéria-prima para alimentos
Desidratados e liofilizados -Diversos
Dietéticos
FASES NO PROCESSAMENTO
DOS ALIMENTOS
BENEFICIAMENTO
ELABORAÇÃO
PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO
ARMAZENAMENTO
BENEFICIAMENTO
Primeira etapa da utilização da matéria-prima
selecionada
Etapas
Limpeza: retirada de partes não aproveitáveis
Separação de partes não comestíveis
Higienização
Diminuição do fator de correção
Apartadas e recolhidas as partes rejeitadas
das matérias-primas: resíduos
ELABORAÇÃO
Etapa mais importante: transformações que
caracterizam os produtos
Principais processos
FÍSICOS QUÍMICOS FÍSICO-QUÍMICOS BIOLÓGICOS
MOAGEM REFINAÇÃO
EXTRAÇÃO
TRITURAÇÃO HIDROLIZAÇÃO
ACIDIFICAÇÃO
ESMAGAMENTO DISSOLUÇÃO FERMENTAÇÃO
EMPREGO DE
(prensagem) EMULSIFICAÇÃO MATURAÇÃO
ADITIVOS
APLICAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃO
SALGA
CALOR CRISTALIZAÇÃO
PRESERVAÇÃO E
CONSERVAÇÃO
Objetivo: eliminar a flora normal
inconveniente e patogênica, assim como, as
enzimas produtoras de alterações.
Garantia de maior tempo de vida útil dos
produtos industrializados.
ARMAZENAMENTO
Preservação que exigem os alimentos para
que não se deteriorem.
Causas de alterações dos produtos
armazenados
TEMPERATURA AMBIENTAL
UMIDADE
COMPOSIÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO
IMPERFEIÇÃO DA EMBALAGEM
ABSORÇÃO DE ODORES
AÇÃO DE PREDADORES
CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
Manutenção de valores organolépticos,
nutritivos e microbiológico.
PRESERVAÇÃO: normas higiênicas para
proteção do alimento “in natura” da colheita à
ingestão.
INDICAÇÃO: natureza do alimento, origem
(animal/vegetal), estado físico, tempo de
conservação necessário e destino do produto.
MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO
AÇÃO DIRETA SOBRE MICRORGANISMOS
CALOR: branqueamento, tindalização (vapor de
água – 100ºC/ 3 a 12x), pasteurização,
esterilização, defumação.
RADIAÇÃO: radurização, radicidação,
radapertização.
RADIAÇÃO: radurização, radicidação,
radapertização
A irradiação age na:
•Inibição do brotamento em bulbos e tubérculos
•Retardo da maturação de frutas e legumes
•Desinfestação de grãos, cereais, frutas e especiarias
• Eliminação de parasitas (Cisticercose e Triquinose - vermes)
•Redução da carga microbiana (fungos, bactérias e leveduras)
•Eliminação de microrganismos patogênicos (Salmonella spp e
outros)
• Esterilização
MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO
AÇÃO INDIRETA SOBRE MICRORGANISMOS
FRIO: refrigeração, congelamento, supergelação, liofilização
SECAGEM: natural (sal), artificial (desidratação),
instantaneização, concentração (evaporação).
ADIÇÃO DE ELEMENTOS: aditivos, salga e cura, açúcar,
revestimentos graxos, gases.
FERMENTAÇÃO: acética, alcoólica,láctica
OSMOSE
AÇÃO DE EMBALAGENS
CONSERVAÇÃO POR CALOR
Temperaturas superiores a 21ºC
Relação tempo x temperatura
BRANQUEAMENTO
Processo térmico de curto tempo de
aplicação, com características de pré-
tratamento.
Objetivo: inativar enzimas contidas em frutas
e hortaliças antes do processo de
congelamento.
BRANQUEAMENTO
ALIMENTOS ENVOLVIDOS
ESPIGA DE MILHO- congelamento
TOMATE – retirada da pele
HORTALIÇAS – congelamento, inativação da
catalase e peroxidase
BETERRABAS E BATATAS DOCES: retirada
da casca
OPERAÇÕES DE BRANQUEAMENTO
ÁGUA QUENTE OU VAPOR
TEMPO: 2 A 10 MINUTOS/ TEMPERATURA: 70ºC A 80ºC
OPERAÇÕES DE BRANQUEAMENTO
BRANQUEAMENTO POR IMERSÃO
OPERAÇÕES DE BRANQUEAMENTO
ÁGUA QUENTE: tambores de aço inoxidável
e galvanizado-circulação de água da parte
externa para a interna.
Desvantagens: maiores perdas nutricionais,
rutura da casca do vegetal ou fruta facilitando
o amolecimento.
Preocupação com as características de
dureza.
OPERAÇÕES DE BRANQUEAMENTO
À VAPOR: CÂMARA DE VAPOR
DESLIZANDO SOBRE BASE MÓVEL OU
TRANSPORTADOR GIRATÓRIO.
Alimentos submetidos à desidratação ou
congelamento devem passar por corrente de
ar frio após o branqueamento.
AÇÕES DO BRANQUEAMENTO
Limpeza do alimento (<mo);
Abrandamento e aumento do volume de
tecidos vegetais;
Eliminação dos gases contidos nos tecidos
dos vegetais;
Inativação de enzimas
Impedimento da despigmentação dos
tomates e maçãs
Fixação da cor de vegetais
BRANQUEAMENTO
BRANQUEAMENTO
BRANQUEAMENTO
PASTEURIZAÇÃO
Processo térmico criado por Pasteur (1864)
Objetivos: eliminação parcial da flora banal e
total da flora microbiana patogênica.
Tº: não ultrapassa 100ºC (água, vapor,calor
seco, corrente elétrica ou radiação ionizante)
Alimentos: leite, manteiga, creme de leite,
frutas, sorvetes, embutidos, compotas,
cervejas, ovos líquidos enlatados, sucos ácidos.
INDICAÇÕES PARA
PASTEURIZAÇÃO
Alimentos considerados substratos favoráveis
Em líquidos de Ph ácido
Produtos danificados por extremas
temperaturas
Necessidade de destruição de agentes
competitivos
Eliminação de mo da flora banal e patogênica
Matérias primas com mo pouco termo
resistentes
EQUIPAMENTO
TIPOS DE PASTEURIZAÇÃO
Pasteurização lenta/temperatura baixa
Processo LTLT (low temperature long time)
63ºC por 30 min.
Processo descontínuo e oneroso,
necessitando de mão de obra elevada
Utilizada para casos especiais como: leite
achocolatado, sorvetes, leite maltado.
TIPOS DE PASTEURIZAÇÃO
Pasteurização rápida/ temperatura alta
Processo HTST (high temperature short time)
72ºC por 15 segundos, refrigeração à 5ºC ou
menos
Passagem do produto por trocadores de calor
do pasteurizador
Processo contínuo
PASTEURIZAÇÃO RÁPIDA
Trocador, onde
se pasteuriza
Trocador, onde se refrigera
para ser acondicionado
O produto é pré-aquecido
no trocador-regenerador
ESTERILIZAÇÃO
OBJETIVO:
Destruir os microorganismos mais
termoresistentes para conseguir a
esterilidade comercial.
A temperatura de esterilização é aquela suficiente
para conseguir a morte térmica dos
microorganismos; por convenção, essa temperatura
é determinada ao destruir o Clostridium botulinum,
em sua forma vegetativa e esporulada.
Clostridium botulinum
Clostridium botulinum
ESTERILIZAÇÃO
No processo de esterilização a destruição
dos microorganismos é de 99,99%:
esterilização comercial.
A esterilização de alimentos é feita em
unidades envasadas e a granel.
Durante o tratamento térmico, os produtos,
além da influência esterilizante que sofrem,
são cozidos parcialmente.
ESTERILIZAÇÃO
TIPOS DE TRATAMENTOS TÉRMICOS
Por alta pressão Por pressão Por alta
atmosférica temperatura
Autoclaves (câmaras
pressurizadas) “Spin-cooker” UHT
Esterilizadores hidrostáticos (aparelho de
(sistemas pressurizados) cozimento
contínuo e
rotativo)
Salas pressurizadas
UHT
UHT
APERTIZAÇÃO
Corresponde ao aquecimento do produto
já elaborado (esterilização comercial),
envasados em latas, vidros, plásticos
autoclaváveis e relativamente isentos de ar.
AUTOCLAVE
APERTIZAÇÃO
Espécie, forma e número
de microorganismos
Condições que
podem pH do produto
interferir no Penetração de calor
processamento
da apertização Temperatura inicial
Tempo de aquecimento e
temperatura necessária
APERTIZAÇÃO
pH DO PRODUTO
Produtos ácidos com pH abaixo de 4,5 (frutas,
tomate etc): os microorganismos são
esterilizados em temperatura de cocção.
Alimentos pouco ácidos (leite, feijão, milho etc):
destruição microrgânica ocorre somente com
temperatura elevada e sob pressão.
APERTIZAÇÃO
PENETRAÇÃO DO CALOR
Estado, condições e tipos de alimentos, sua
disposição nos envases, composição e estado
das coberturas; tamanho, forma e capacidade de
condição térmica do material de embalagem.
APERTIZAÇÃO
PENETRAÇÃO DO CALOR
Nos alimentos líquidos a penetração de calor no
interior da lata é feita mais rapidamente por
convecção; nos sólidos e semi-sólidos o calor se
desloca por condução e de modo mais vagaroso .
OPERAÇÕES PARA A ESTERILIZAÇÃO DE
PRODUTOS ENVASADOS
1. Enchimento do recipiente
2. Retirada do ar, por vácuo
3. Fechamento do recipiente
MODIFICAÇÕES ORGANOLÉPTICAS E
NUTRITIVAS ORIGINADAS PELA APERTIZAÇÃO
VITAMINAS
Ácido ascórbico: muito sensível ao calor, é
destruído mesmo a temperaturas baixas quando o
aquecimento é demorado e mais ainda, se em
presença do oxigênio
MODIFICAÇÕES ORGANOLÉPTICAS E
NUTRITIVAS ORIGINADAS PELA APERTIZAÇÃO
VITAMINAS
Tiamina (B1): termolábil, sofre grandes perdas
quando, em presença do calor e em alimentos
com baixa acidez.
A, E e D: apesar de termoestáveis, podem
sofrer perdas, se o aquecimento se processar na
presença de oxigênio.
PROCESSO UHT
Esterilização instantânea por calor e vácuo
TIPOS
DIRETO: contato direto do alimento com o calor
O aquecimento é praticamente instantâneo,
passando de 85ºC a 140ºC em décimos de
segundos.
INDIRETO: por vaporização do produto em meio
aquecido por vapor
PROCESSO UHT
Curso térmico dos
processos UHT
direto (superior) e
indireto (inferior)
MODIFICAÇÕES EM LEITE PELO
PROCESSO UHT
CARACTERES Pouca modificação no sabor
ORGANOLÉPTICOS e cor
PERDAS DE NUTRIENTES 10% vit A,C,D, tiamina,
piridoxina, 50%riboflavina
PROTEÍNAS Interação da βlactoglobulina
e caseína-geleificação
AMINOÁCIDOS LIVRES E α β lactoalbumina-
AÇÚCARES características físico-
químicas /Reação de Maillard
ENZIMAS Inativação por fenômeno
físico-químico-fosfatase
alcalina
CONSERVAÇÃO PELO FRIO
PRÉ-REFRIGERAÇÃO
REFRIGERAÇÃO
CONGELAÇÃO
SUPERGELAÇÃO
LIOFILIZAÇÃO
CONSERVAÇÃO PELO FRIO
Objetivos:
Retardar reações químicas e enzimáticas
Retardar e inibir microrganismos
PRÉ REFRIGERAÇÃO
Refrigeração rápida- curto prazo
Adotado no alimento para conservação:
Antes do consumo
No caminho para a Indústria
Para ser submetido ao novo tratamento pelo
frio.
REFRIGERAÇÃO
CONDIÇÕES: grau de temperatura e
duração de tempo de armazenamento
MÉTODOS
Refrigeração natural
Refrigeração por gelo artificial
Água refrigerada
Processo mecânico
MÉTODOS DE REFRIGERAÇÃO
NATURAL-locais de sombra, gelo
natural,cuidados para conservação.
GELO ARTIFICIAL- água fresca em tanques
com salmoura. Diferentes formatos.Pode ser
adicionado de substâncias químicas ou
antibióticas.
ÁGUA REFRIGERADA- do mar para pesca.
REFRIGERAÇÃO
GRAUS DE TEMPERATURA ENTRE -1ºC A
10ºC
RETARDA O PROSSEGUIMENTO DE
ATIVIDADES CONTAMINANTES
IMPEDEO SURGIMENTO DE NOVOS
PROCESSOS DETERIORANTES
PRODUZ BACTERIOSTASE- INIBIÇÃO DE
GERMES
REFRIGERAÇÃO
Fatores que afetam:
Umidade Relativa
É ideal umidade relativa alta – evita
ressecamento superficial.Favorece a
viscosidade e acúmulo de gelo nas
serpentinas.
Circulação do ar
Temperatura homogênea
Pode também circular uma atmosfera
modificada
ALIMENTOS REFRIGERADOS
LEITE
Local de ordenha
Refrigeração Natural
Durante o transporte
GELO/RECIPIENTE TÉRMICO/CARROS
TANQUES
Nos pontos de recepção
REFRIGERADORES
Nas usinas de produção
TRATAMENTO POR CALOR/FRIO
ALIMENTOS REFRIGERADOS
CARNE- após o abate: refrigeração rápida ou
contínua
RÁPIDA
No MATADOURO
Forte corrente de ar- absorção do frio facilitada/
manutenção da unidade do produto.
Facilita a maturação do produto- 3 a 4hs para atingir
2ºC a 3ºC na superfície.
CONTÍNUA/ mecânica
Ideal para carnes destinadas a produção de salsichas,
produtos de salga, presuntos, defumados….
ALIMENTOS REFRIGERADOS
PESCADO (GELO/ ÁGUA REFRIGERADA/
MECÂNICA)
A escolha varia de acordo com:
1. O tipo de captura
2. Tamanho, estado de conservação
3. Subdivisão
4. Tempo de transporte
5. Permanência no frigorífico
PESCADO
Condições que podem interferir na
normalidade do processo:
Demora na retirada do pescado das redes
Falta de proteção contra sol e vento;
Pisoteamento do produto;
Falta de seleção;
Lavagem em água do mar suja;
Lavagem muito tempo depois da evisceração;
Demora para refrigeração;
Vísceras depositadas junto ao pescado.
ALIMENTOS REFRIGERADOS
VEGETAIS
Nem todos devem ser refrigerados pois:
1. A conservação de alguns deve ocorrer em
maior temperatura do que a da refrigeração
2. O consumo imediato não requer refrigeração
VEGETAIS
Êxito no processo:
Manutenção da rigidez do produto;
Adequar o processo ao tipo e variedade do
vegetal;
Considerar possíveis modificações decorrentes
do processo
VEGETAIS
A refrigeração pode ocorrer:
Em locais de colheita
Instalações provisórias ou móveis (de acordo
com a distância)
Transporte
Por gelo
Água refrigerada
Vácuo (+ rápido)
GRAUS DE TEMPERATURA NA PRÉ-
REFRIGERAÇÃO DE VEGETAIS SEGUNDO
SUA PERECIBILIDADE.
Perecibilidade Graus de Vegetais Vegetais
Temperatura
Pouco 5 a 8ºC Alface/Aspargo Maçã
perecíveis /Espinafre/ Tomate
Ervilha maduro/Uva
Muito 3 a 4ºC Damasco/ Morango/
perecíveis Cereja/ Melão Pêras
Resistentes 8 a 10ºC Alcachofra/ Laranja/
Escarola Limão
Mexerica
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES POR
APLICAÇÃO DE FRIO EM VEGETAIS
FÍSICAS- perda de água-desidratação
QUÍMICAS- Nutrientes: perda de vit C e
preservação de açúcares e ácidos
FISIOLÓGICAS –
Coloração- Ex: tomates- coloração amarelada/
Sabor- Ex: batata: adocicada
Nitrogênio- escurecimento do interior da fruta,
superfície de pepinos, repolhos
MICRORGANISMOS – fungos e bactérias
VEGETAIS
Hortaliças/Legumes/Leguminosas verdes
Refrigeração imediata pós colheita
Feculentos
Não há necessidade de refrigeração pós
colheita
Frutas
Frutas maduras Necessidade
de
Colhidas em temperatura elevada Pré-
refrigeração
CONGELAÇÃO
0°C a –15°C e –18 °C
70 a 80% água – gelo
Deve ser rápida – cristais amorfos (não
cristalino)
Precedido de branqueamento: vegetais e
frutas.
Cadeia de frio
Refrigeradores/congeladores/barcos,vagões
frigoríficos
Não pode ser interrompida
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Não adiciona nem remove compostos
Não altera sabor e aroma
Não altera digestibilidade nem causa perda
nutricional significativa
Mo. Não são destruídos
Esporos e toxinas não são destruídos
Desidratação superficial
TIPOS DE CONGELAÇÃO
LENTA
3 a 12 hs
Temperatura diminui gradativamente
Grandes cristais de gelo
RÁPIDA
Temperatura diminui bruscamente
Pequenos cristais de gelo
PROCESSOS DE CONGELAÇÃO
POR CONTATO
CORRENTE DE AR FRIO
LÍQUIDOS RESFRIADOS
GASES LIQUEFEITOS
LÍQUIDOS RESFRIADOS
POR GASES LIQUEFEITOS
Pulverização
Dióxido de carbono e nitrogênio
Nitrogênio liquefeito: inerte, baixo ponto de
ebulição, e destituído de toxidez.
Nitrogênio – difundiso por túneis, por onde
passam os produtos em esteiras. Ao final do
processo os alimentos são banhados (duchas)
em nitrogênio líquido- resfriados pela
vaporização – congelados pela pulverização.
ALIMENTOS-CONGELAÇÃO
CARNES
ANTES-RESFRIAMENTO- 24 A 48HS- 0 °C
APÓS- Inicialmente -5°C A -18°C
CONGELAÇÃO - -20 A -40°C
PESCADO
Congelação rápida- pescado grande
quantidade
Congelação lenta- pescados inteiros- grandes
peças.
DESCONGELAÇÃO
SISTEMA CASEIRO OU INDUSTRIAL
ALIMENTOS DE PEQUENO PORTE OU
CONSUMO IMEDIATO
Imersão
Água fria
Banhos de água quente
Refrigeração
SUPERGELAÇÃO
Congelação rápida- tempo e temperatura fixos
e temperatura fixa de armazenamento.
Formação de inúmeros e minúsculos cristais
de gelo
Temperatura de impacto- -40°C a -50°C
Manutenção- -18°C
SUPERGELAÇÃO
Alimentos: sucos, caldos,carnes subdivididas,
camarões descascados, peixes limpos, aves
temperadas, molhos e temperos, pratos
prontos.
Processamento
após o preparo- preparações retiradas ainda
quentes (porcionadas e embaladas)
São resfriadas e congeladas
LIOFILIZAÇÃO (criosecagem)
“Desidratar solução congelada, impedindo o seu
descongelamento, enquanto se processa a
evaporação- massa gelada se transforma em
substância seca”.
Processo combinado- congelação+desidratação
LIOFILIZAÇÃO (criosecagem)
3 fases: congelação/ sublimação (cristais são
transformados em substância seca)/
dessecação (extração de umidade residual)
ABACAXI, MARACUJÁ, MORANGO, BANANA (exceto nanica),
SUCO DE FRUTAS, COCO, LEGUMES, COGUMELOS,MILHO, ALHO
CEBOLA, LEITE, OVO,PEIXE, CAMARÃO,CARNES, EXTRATOS DE CAFÉ
PREPARAÇÕES (CAFÉ COM LEITE, SOPAS)
CAFÉ SOLÚVEL
LIOFILIZAÇÃO
PRODUTO LIOFILIZADO
PRODUTO LIOFILIZADO