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Alterações Climaticas - Daniela Guardado

O documento discute as causas e consequências das alterações climáticas. Ele descreve causas naturais como a variação da radiação solar e da órbita terrestre, além de influências internas como a deriva continental. Também aborda causas antropogênicas como a emissão de gases do efeito estufa devido à queima de combustíveis fósseis. O documento ainda menciona evidências das mudanças climáticas e seus impactos em diferentes setores.
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Alterações Climaticas - Daniela Guardado

O documento discute as causas e consequências das alterações climáticas. Ele descreve causas naturais como a variação da radiação solar e da órbita terrestre, além de influências internas como a deriva continental. Também aborda causas antropogênicas como a emissão de gases do efeito estufa devido à queima de combustíveis fósseis. O documento ainda menciona evidências das mudanças climáticas e seus impactos em diferentes setores.
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Trabalho realizado por Daniela Guardado

Alterações climáticas
Índice:
1. Introdução
2.Informação
3.O que é uma Mudança Climática?
4.Causas das alterações climáticas
Influência externa
Influência interna
Causas Antropogénicas
5.Efeito Estufa
6.Evidências das Mudanças Climáticas Globais
7.Consequências das alterações climáticas
Consequências das alterações climáticas nos diferente setores socioeconómicos
8.O relatório da ONU sobre o Aquecimento Global
9. Futuro aumento da temperatura
10. Reunião em Copenhague
10. Futuro e a reunião de Copenhague
11. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
12. Prevenção
13. Conclusão
14. Web grafia
1. Introdução:
As alterações climáticas são acontecimentos naturais que têm
vindo a decorrer desde sempre. Contudo, durante o último
século as alterações registadas têm sido mais pronunciadas do
que em qualquer período registado até ao momento. Estas
alterações são resultado de intensas intervenções humanas
sobre o meio natural com repercussões no clima e que se
refletem a uma escala regional e global. Estas alterações
climáticas têm e terão graves efeitos em toda a Humanidade.
No entanto, não é só a intervenção Humana que está na
causa das alterações climáticas, mas também causas Naturais
e Antropogénicas. Serão as causas e as consequências das
alterações climáticas que iremos desenvolver no nosso
trabalho causas das alterações climáticas.
2. Informação

Hoje em dia podemos dizer que a informação é o primeiro passo


contra as mudanças climáticas, pois este problema não é somente
para políticos e ambientalistas, todos podem fazer sua parte!
3. O que é uma Mudança Climática?

Mudança climática corresponde à alteração estatisticamente significativa dos


parâmetros meteorológicos médios (incluindo a média a variância e toda a forma da
distribuição da variável).
4. Causas das alterações climáticas:
Entre as causas comprovadas e as prováveis encontram-se as seguintes:

O fenómeno da mudança do clima é um


evento que pode acontecer deforma
Causas Naturais natural. Assim, esse fenómeno pode ter
causas com origem externa, de fora do
planeta, bem como origem terrestre.
Influência externa

Dentre as causas com origem fora do globo


terrestre temos as causas com origens solares, que
vão desde a variação da energia solar que chega
a terra até a variação da própria órbita terrestre.
Ciclo solar
A temperatura da terra depende do sol, que emite
radiação em direção ao planeta. Esta radiação é a
radiação solar, que em parte é refletida para o
espaço e o restante é absorvido pela terra em
forma de calor.

Esta energia não chega à terra de maneira


uniforme, apesar do sol ser uma estrela de classe G
e ser muito estável, essa energia aumenta cerca de
10% a cada um bilhão de anos, ou seja, no início da
vida na terra, quase quatro bilhões de anos atrás, a
energia do sol era em torno de 70% da atual.
Outro tipo de variação da radiação solar ocorre em decorrência dos ciclos solares, que são mais
importantes que a primeira, no que diz respeito à mudança do clima terrestre, visto que essa
variação é uma oscilação e não somente um crescente e ocorre em períodos mais curtos. O Ciclo
Solar é a variação de intensidade do vento solar e do campo magnético solar. Estudos de Hélio
sismologia comprovaram a existência de "vibrações solares", cuja frequência cresce com o aumento
da atividade solar, acompanhando o ciclo solar que dura em média de 11 anos com mudança no
ritmo das erupções, além da movimentação das estruturas magnéticas em direção aos polos
solares. Tais mudanças resultam em ciclos de aumento da atividade geomagnética da Terra e da
oscilação da temperatura do plasma ionosférico na estratosfera de nosso planeta.
Variação orbital

A variação orbital ocorre periodicamente,


fazendo com que a radiação solar chegue de
forma diferente em cada hemisfério terrestre de
tempos em tempos. Esta variação provoca as
variações glaciares que são períodos de longos
verões longos invernos. Os fatores que causam
essa variação são três: a precessão dos
equinócios, a excentricidade orbital e a
Inclinação do eixo terrestre
Também é causa de mudança climática o fenómeno astronómicos variação orbital, ou seja, o
aumento, ou diminuição, das radiações solares devido às variações no movimento da Terra
em relação ao sol. Apesar da variação radiação solar pelos ciclos solares e pelo aumento
gradual ao longo de bilhões de anos resultar em certa estabilidade, o mesmo não podemos
dizer das variações da órbita terrestre.
Impactos de meteoritos

Impactos de meteoritos são eventos raros, mas também


podem modificar o clima na terra. Impactos de grandes
proporções podem modificar profundamente a biosfera. O
último evento deste tipo foi denominado Extinção K-T e
ocorreu há mais ou menos sessenta e cinco milhões de anos
atrás. Eventos assim podem desencadear uma série de
tragédias ecológicas. Com o impacto, detritos podem ser
arremessados até o espaço e entrarem na órbita da Terra,
onde ficariam por algum tempo e só depois cairiam.
Ocorreriam incêndios em escala global e a liberação de grandes quantidades de gás
carbónico (CO2) na atmosfera causando o efeito estufa. Com o calor, as moléculas de
nitrogénio e oxigénio se quebrariam e se combinariam com o hidrogénio formando o
ácido nítrico (HNO3). Sucederam-se então longos períodos de chuva ácida,
prejudicando ainda mais a vida terrestre. Paralela e consecutivamente, o aumento da
acidez e da temperatura dos oceanos afitaria gravemente os ecossistemas marinhos.
Influência Interna
As causas com origem interna são as mais variadas, dentre elas temos .

Deriva dos continentes

Deriva dos continentes e Tectónica de placas.

Mudanças ou deriva dos continentes aproximando ou afastando-se dos polos. A


movimentação das placas tectónicas(geofísica 2 cm ano), sobre a atmosfera, ocorre algo
em torno de centímetros por ano, o que poderia provocar um distúrbio na atmosfera, os
movimentos oro genéticos de formação de montanhas também poderiam estar
prejudicando a circulação dos ventos.
Os fenómenos “El Niño” e “La Niña” são mudanças na
El Niño e La Niña temperatura da água departes do Oceano Pacífico. A mudança
da temperatura das águas influencia a intensidade dos Ventos
Alísios que pode fazer com que massas de água quente, e massas
de ar também, se desloquem no Pacífico de forma diferente dos
registos das médias históricas. As Variações de intensidade dos
Ventos Alísios influenciam a pressão atmosférica no oceano,
afitando vários fenómenos climáticos em todo o mundo.
Esfriamento global e glaciações

Esse período de esfriamento duraria pelo menos 50 anos


e que, até o século XXII, a Terra começaria novamente
outra fase de aquecimento global. As glaciações
provocaram grandes mudanças no relevo continental e
no nível do mar. Quando a temperatura global diminui
ocorre, como consequência, o aumento das geleiras
ou seja, as baixas temperaturas provocam o
congelamento da água nos polos aumentando a
quantidade de gelo nas calotas polares.
Outra consequência é o rebaixamento eustático do nível
dos oceanos devido à retenção de água nos polos. O
Oceano se afasta da linha da costa, das praias, por
exemplo, expondo grandes extensões de terra e ligando
ilhas e continentes entre si, formando as chamadas
pontes terrestres. Entre os períodos glaciais há os períodos
interglaciários em que a temperatura da Terra se eleva.
O período em que vivemos é um interglacial.
O esfriamento global ou arrefecimento global (em Portugal), é uma teoria de que ocorrerá um
resfriamento total da superfície terrestre iniciando uma nova era glacial, ou seja, uma nova
glaciação. Os cientistas defensores desta teoria preveem que, entre os anos de 2012 a 2015, a
temperatura global da Terra começaria uma lenta redução, que alcançaria os níveis mínimos
entre 2055 e 2060.
Vulcanismo
A atmosfera carregada de pó vulcânico prenderia a radiação
terrestre, aumentando a temperatura na superfície da Terra.
Entretanto, objetiva-seque o tamanho das partículas não é
suficientemente pequeno para barrara radiação e tais poeiras
teriam que permanecer por muitos anos em suspensão, o que é
altamente improvável.
Causas Antropogénicas
Emissão de gases do efeito estufa

A maioria dos cientistas atribui aos gases do efeito


estufa como o gás carbónico, que em excesso,
aumentaria a temperatura, retendo mais calor.
Entretanto, podemos notar que noutros lugares, o que
retém calor é o vapor de água. Outros dizem o
contrário sobre o gás carbónico, que o seu aumento na
atmosfera reduziria a incidência solar e ,
consequentemente, abaixaria a temperatura. Alguns
fatores Antropogénicas que adicionam a um aumento
no dióxido de carbono incluem o desmatamento, a
queimada dos combustíveis fósseis e o cultivo do gado.
5. Efeito Estufa
• Fenômeno natural gerado por gases
causadores de efeito estufa -GEE-, os quais
absorvem luz infravermelha térmica que
deveria ser direcionada ao espaço,
aquecendo a atmosfera e garantindo a
vida no planeta.

• O Efeito Estufa Intensificado , contudo,


causado pelo aumento das
concentrações de GEE altera as
condições de temperatura naturais, sendo
prejudicial a fauna e a flora terrestre.
Gases que causam o Efeito Estufa

Contribuição relativa de gases provenientes de atividades antrópicas ao efeito estufa:

Metano (CH 4) Dióxido de Carbono (CO 2) Ozônio (O 3 )

Óxido Nitroso (N2O) Clorofluorcarbonos (CFCs - artificial)


Gases efeito de estufa
Projeção das Emissões

• As projeções das emissões são extremamente incertas principalmente


para os países em desenvolvimento.

• As emissões globais de gases efeito estufa estão projetadas para


crescer 39% a 89% até 2025 e 63% a 235% até 2050.

• Até 2025 a parcela de emissões dos países em desenvolvimento é


projetada para ser aproximadamente 55% do total (comparada a
48% em 2000 ).
Concentração de dióxido de carbono
Principais Causas do Efeito Estufa

• Queima de carvão, petróleo e gás natural pela indústria e


sistemas de transporte, que causam grande emissão de gás
carbônico.

• Destruição das florestas e diferentes tipos de vegetação e


mudanças no padrão de uso do solo.

• Criação de gado e o cultivo de arroz, atividades que emitem


metano, óxido nitroso e outros gases de efeito estufa.
6. Evidências das Mudanças Climáticas Globais
Principal instituição no mundo sobre o tema: IPCC(Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas)

• Integrado por mais de 2000 cientistas do mundo todo.


• Instância de subsídio científico para as negociações internacionais.
7. Consequências das alterações climáticas:

Quem mais sofre, e irá sofrer nas próximas décadas, são os povos
mais desprevenidos. As principais alterações climáticas que já se
começam a fazer sentir, e que se irão agravar nas próximas
décadas, em Portugal são: o aumento da temperatura (entre 3
a 4 graus), o aumento dos fenómenos extremos com ocorrência
de cheias, secas e tempestades com intensificação dos ventos,
a redução da precipitação média anual (cerca de 100
milímetros até ao final do século), com períodos de chuva mais
intensa e concentrada no Inverno e o aumento da frequência e
intensidade das ondas de calor no Verão. Um estudo recente,
de Filipe Duarte Santos, Climate Change in Portugal: Scenarios,
Impacts and Adaptation Mesures, traça os principais impactos
da mudança climática em Portugal para os próximos 100 anos.
Com base em futuros cenários climáticos para a Península Ibérica, e especialmente para
Portugal, o objetivo da investigação (1999/2001) foi proceder ao estudo do impacto das
alterações climáticas nos vários sectores socioeconómicos: recursos hídricos e piscatórios, zonas
costeiras, saúde humana, agricultura, florestas e energia. São desafios comuns para os próximos
anos proteger, através da redução das emissões, e minorar os efeitos das mudanças climáticas,
mas a impopularidade das medidas a tomar deve-se ao facto dos seus efeitos só serem mais
visíveis a longo prazo.
Consequências das alterações climáticas nos diferentes sectoressócio-económicos:

Recursos hídricos e Pescas

• Menor quantidade água disponível


• Pior qualidade das águas fluviais
• Os nossos rios internacionais serão afetados, pois os espanhóis vão precisar de reter
mais água. Sado e Guadiana poderão perder 60% de escoamento anual e o Tejo 30%
• Aumento da temperatura superficial do mar Alterações nos recursos pesqueiros.
Zonas Costeiras

• Alto e muito alto risco em 67% da nossa zona costeira, onde se concentra a maior parte
da população portuguesa.
• Subida do nível médio do mar (aproximadamente 50 centímetros) e aumento da erosão
costeira, sobretudo marés vivas
• Intrusão salina
Saúde humana

• Aumento de doenças associadas a ondas de calor; diminuição de


doenças ligadas ao excesso de frio Aumento de doenças por poluição do
ar e de alergias
• Surtos de doenças transmitidas pela água e alimentos - febre tifoide,
salmoneloses, toxinas associadas com mariscos, cianobactérias
• Surtos de doenças transmitidas por vetores (sobretudo insetos) - malária,
dengue, febre amarela, doença de Lyme, febre escaro nodular, encefalites
Agricultura e Florestas

• Mudanças no tipo de culturas devido à escassez de água para irrigação; e


readaptação a novos períodos de cultivo
• Aumento de pragas, doenças e infestantes, tanto na floresta como na agricultura
• Aumento acentuado de incêndios
• Redução da produtividade florestal
• Perda de biodiversidade
Energia

• Forte aumento das necessidades de arrefecimento em edifícios e transportes, com maior


recurso ao ar condicionado. Alguma diminuição das necessidades de aquecimento no
Inverno Mais custo de conservação em equipamentos públicos, devido aos fenómenos
climáticos extremos (estradas, aeroportos, coberturas, etc.)
• Aumento geral dos gastos energéticos à escala nacional e individual
• À força de tanto calor, haverá uma corrida aos ares condicionados: subirá a fatura
energética, o orçamento familiar, o contributo nacional para o efeito de estufa, a
poluição.
8. O relatório da ONU sobre Aquecimento Global
Fatos e previsões

Mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática desferiu um


intenso golpe nos céticos do aquecimento global. Cientistas climáticos de ponta têm agora
90% de certeza de que a atividade humana está diretamente relacionada com o
aquecimento do planeta. Eles apresentam diversos cenários que demonstram aonde o
aquecimento global poderia nos levar até o final do século. A escolha é nossa.
9. Futuro aumento da temperatura
O gráfico abaixo exibe três cenários. A coluna à esquerda ilustra temperaturas em cerca de
vinte anos, a coluna à direita mostra o mundo no final do século XXI. Os aumentos de
temperatura no Ártico e no hemisfério norte serão expressivos, não importa a velocidade
com que o aquecimento global progrida. As temperaturas aumentarão principalmente na
África do Norte, o que poderia gerar secas e fome; no Himalaia, onde as geleiras que
alimentam alguns dos maiores rios do mundo podem desaparecer; e na Sibéria.
10. Reunião em Copenhague
Principais líderes mundiais se reúnem para discutir o assunto de mudança climática que esta
abalando o mundo todo. Podemos identificar certas semelhanças com o protocolo de Kyoto.
Protocolo de Kyoto

Adotado em 1997 na cidade de Kyoto ,


e em vigor desde fevereiro de 2005, o
Protocolo estabelece que os países
industrializados se comprometam a
reduzir no período de 2008 a 2012 as
emissões dos GEEs em 5,2%, com relação
ao que era emitido em 1990. Para isso, o
acordo prevê uma série de iniciativas,
entre elas, os chamados mecanismos de
flexibilização – Comércio de Emissões,
Implementação Conjunta e Mecanismo
de Desenvolvimento Limpo (MDL)
11. Futuro e a reunião de Copenhague

Espera-se que os Estados Membros cheguem a um acordo em


relação ao novo pacto de redução da emissão de gases
estufa em reunião, o futuro do mundo pode estar
extremamente relacionado com decisões tomadas no local.
12. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)

• É um mecanismo financeiro que possibilita aos países desenvolvidos, para que cumpram
seus compromissos quantificados de limitação e redução de emissões de Gases de Efeito
Estufa assumidos na Convenção sobre Mudança do Clima, financiarem projetos de
redução e/ou sequestro de emissões nos países em desenvolvimento.

• Países que não conseguirem reduções domésticas poderão adquirir “títulos” (CER) para
atender suas metas.

CER – Certificado de Redução de Emissões


CERs são baseados em projetos, como:

 Substituição de fonte de energia: diesel

• para eólica
• para solar

 Sequestro de carbono por atividades florestais


 Captura de “metano” de aterros sanitários.

Mercado crescente :
 Transferência de recursos internacionais para projetos de energia limpa
Mercados Principais:

 China, Índia e Brasil.

Brasil:

 Matriz energética brasileira é fundamentalmente renovável.


13. Prevenção
Alterações climáticas e eventos extremos tais como tempestades, ondas de calor e vagas de
frio, podem provocar graves problemas de saúde e sociais em todo o mundo. Estes eventos
climáticos são cada vez mais frequentes e, por isso, as medidas tomadas preventivamente são
cada vez mais importantes na proteção da saúde. Para evitar retrocessos no desenvolvimento
humano e riscos catastróficos para as gerações futuras é necessária uma ação urgente,
nacional e de cooperação internacional. O aquecimento global exige adaptação e decisões
para evitar o seu agravamento mas, devido à inércia dos governantes dos países
desenvolvidos, já não se pode evitar algumas das suas consequências. As alterações climáticas
aumentam os riscos e as vulnerabilidades que as populações mais desfavorecidas enfrentam,
necessitando do auxílio e apoio dos países mais desenvolvidos.
Deve-se fortalecer a capacidade dos países menos desenvolvidos em avaliar os riscos das
alterações climáticas, planear e implementar políticas que os protejam. Países considerados
com bom nível de prevenção para catástrofes naturais como a Suíça, deve-se a sistemas de
alerta precoce, organização de território, instrumentos legais e consciencialização da
população. A nível internacional têm-se estabelecido acordos e medidas, mas nem todos os
países têm cumprido ou assumido o compromisso de as implementar, tais como a redução
das emissões de gases, as quais aumentaram muito desde 1990 (ano de referência para as
reduções acordadas no protocolo de Quioto).

A prevenção compreende a adoção de medidas:

• Gerais não estruturais


• Estruturais;
• Locais;
• Ambientais
• Educação e formação.
Medidas gerais não estruturais

• Planos de proteção civil, incluindo planos de contingência - sua elaboração e


aplicação;
• Monitorizar e desenvolver medidas de controlo e prevenção de acordo com as
alterações meteorológicas, tipo e concentração de poluentes do ar e seus efeitos na
saúde (legislação da qualidade do ar e dos diversos poluentes);
• Mapear zonas de risco – identificação e gestão das situações de risco relacionadas
com fenómenos naturais (inundação, deslizamento, erosão) em áreas residenciais;
• Reforçar a proteção social – auxílio dos mais pobres para manutenção das
capacidades básicas (alimentação, saúde, educação), durante os eventos extremos;
Medidas gerais não estruturais

Um dos principais impactos das alterações climáticas incide na vulnerabilidade


dos edifícios nas zonas costeiras, na vulnerabilidade aos ciclones ou tornados,
maremotos, cheias nas zonas baixas, entre outras. As concentrações das
populações, o urbanismo pouco planeado e a deterioração do ambiente
natural também criaram sociedades vulneráveis às catástrofes naturais.
Assim, promovendo melhores edifícios e estratégias de saúde pode-se
evitar determinadas doenças e aproveitar melhor os recursos do
sector da saúde, tais como:

• Realizar obras de contenção e de drenagem e construção de


edifícios que protejam a população para as diferentes alterações
climáticas, de acordo com as cartas de risco;

• Melhorar o planeamento urbano e transportes, o acesso à


distribuição de água potável, os sistemas de saneamento básico,
mais espaços para atividade física, edifícios com acesso a energias
alternativas e renováveis (menos poluentes) e com melhor
ventilação natural.
Medidas locais

• Desenvolver infraestruturas adequadas na comunidade (edifícios sustentáveis) e a


criação de abastecimentos alternativos para água potável;

• Aplicar regras para a construção de edifícios, relativamente a água, sistema


sanitário, proteção para temperaturas extremas, acessibilidade a zonas pedonais e
a transportes públicos, essenciais para uma boa saúde;

• Não permitir construção em zonas de risco.


Medidas ambientais

• Melhorar a eficiência energética através de padrões reguladores nos


aparelhos e edifícios;
• Baixar os índices de poluição industrial;
• Criar ambientes e incentivos que promovam a utilização de energias
renováveis;
• Aumentar os níveis de eficiência dos combustíveis, reduzindo as
emissões de CO2 dos veículos;
• Utilizar combustíveis alternativos;
• Planear a ocupação do solo, dotada de uma boa rede de transportes;
• Promover a triagem e seleção dos resíduos, a sua redução, reutilização
e reciclagem;
• Promover uma melhor utilização da água disponível;
EVENTOS EXTREMOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO

• Observação por satélite, sistemas de alerta,


• Ciclones e tornados tipo de construção nas zonas de risco;

• Construção de diques em zonas de risco, de


• Inundações, precipitações barragens, limpeza de sarjetas e linhas de
água, proibição de construção nas zonas de
risco;

• Secas, incêndios, ondas de calor • Limpeza das matas, construção de açudes e


albufeiras, evitar fazer lume e queimadas,
redução do consumo de água na agricultura,
transvases;

• Movimentos de terras • Construção de barreiras de drenagem e


muros de suporte e impedir a construção nas
áreas de maior declive.
14. Conclusão
A cada dia que passa a imprensa mundial noticia mais e mais catástrofes naturais (furacões,
cheias, terramotos, tsunamis) e suas consequências devastadoras sobre as cidades e as
populações que ali vivem. E mal acontece uma catástrofe já é possível ver governantes e
ambientalistas declarando que “a natureza está se vingando” e “o planeta está reagindo aos
males que o homem vem lhe causando”. Diante da impossibilidade de controlar o clima e as
constantes alterações climáticas surgem propostas mirabolantes para tentar contê-lo, numa
tentativa, do Homem, se livrar da sensação de impotência, em busca de se sentir mais no
controle da situação. Terá de haver nova visão do mundo que deverá corresponder a uma nova
visão do homem, a uma nova visão social, na qual cada um se sinta parte dos problemas que
podem estar afetando a sobrevivência da raça humana.
15. Web grafia:
• Conteúdos:
http://knowledge.allianz.com.br/br/climate_change/global_warming_ipcc_report_facts.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mudan%C3%A7a_do_clima
http://unic.un.org/imucms/Dish.aspx?loc=64&pg=59
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_Quioto

Imagens:
Fim

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