AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE
ADOLESCENTES
PAULA ALVES LEONI
ADOLESCÊNCIA
ADOLESCÊNCIA
Período de transição entre a infância e a
vida adulta;
Compreende a faixa etária de 10 a 19 anos
de idade;
Caracterizada por intensas mudanças
corporais, psicológicas e sociais;
ADOLESCÊNCIA
FASE INICIAL (10 a 14 anos de idade)
Caracterizada pela puberdade;
Estirão de crescimento;
Aumento das secreções hormonais;
Aparecimento dos caracteres sexuais secundários
(maturação sexual);
ADOLESCÊNCIA
FASE FINAL OU ADOLESCÊNCIA TARDIA (15 aos
19 anos)
Desaceleração dos processos;
Já apresentam o pico do estirão do crescimento;
Diferenças quanto à composição entre os gêneros;
Meninas: ↑ do ganho de gordura;
Meninos: ↑ do ganho de massa corporal magra;
ADOLESCÊNCIA
Adolescência e Nutrição
Tanto o déficit energético, quanto o de nutrientes
podem contribuir para o retardo no crescimento e
posterior atraso da puberdade;
A nutrição constitui um aspecto de grande
importância na adolescência, pois nesta fase
acontece o último momento de aceleração do
crescimento:
1. O indivíduo adquire aproximadamente 15% de
sua estatura definitiva;
2. 45% de sua massa esquelética máxima;
3. 50% do seu peso adulto;
ADOLESCÊNCIA
Fatores que interferem no consumo alimentar:
Valores socioculturais (crenças, tabus);
Imagem corporal;
Convivências sociais (aceitação pelo grupo);
Situação financeira familiar;
Alimentos consumidos fora de casa;
Aumento no consumo de alimentos processados e
ultraprocessados;
Influência da mídia;
Hábitos alimentares;
Disponibilidade;
Facilidade de preparo;
ADOLESCÊNCIA
“A avaliação nutricional não se limita apenas à
avaliação antropométrica do indivíduo. Além da
antropometria, é necessário conhecer as histórias
clínicas (médica, social e dietética) e realizar exame
físico e perfil bioquímico, por meio de exames
laboratoriais quando pertinentes. Além disso, deve-se
avaliar em qual estágio de maturação sexual o
adolescente se encontra. Com a interpretação
desses dados pode-se, então, avaliar o estado
nutricional do adolescente.”
ANTROPOMETRIA
ANTROPOMETRIA
“O acompanhamento sistemático da evolução
antropométrica de cada adolescente, bem
como dos estágios de maturação sexual, é
fundamental para a detecção de situações de
doença, que, por vezes, pode passar
despercebida ao exame clínico.”
DADOS ANTROPOMÉTRICOS
Os mais utilizados na adolescência são:
Peso;
Estatura;
Dobras cutâneas;
Circunferência braquial;
Circunferência abdominal;
PESO E ALTURA
“O peso modifica-se de maneira mais rápida do que a
estatura, de modo que reflete de maneira mais aguda
as alterações induzidas por estados carenciais ou de
excesso nutricional (hiperalimentação), sendo um
dos principais indicadores a serem avaliados.”
“A estatura por ser modificada de forma mais lenta,
traduz informações que precisam ocorrer por um
período maior de tempo para que possam
comprometer o crescimento”
DOBRAS CUTÂNEAS
São utilizadas para avaliação da quantidade de
gordura corporal;
As mais indicadas na avaliação de adolescentes
são: tricipital e subescapular;
DOBRAS CUTÂNEAS
Somatório das dobras tricipital e subscapular →
possível utilizar equações antropométricas
propostas por Slaughter et al. (1988) para
determinação do percentual de gordura corporal
para crianças e adolescentes entre 8 e 18 anos,
levando-se em consideração o estágio de
maturação sexual.
Pontos de corte para excesso de gordura: meninos
= 25% e meninas = 30%.
DOBRAS CUTÂNEAS
Somatório das dobras tricipital e subscapular →
proposto por Frisancho → expressas em percentis,
de acordo com as variáveis gênero e idade.
Faixa de percentil do somatório considerada
ADEQUADA → entre 15 e 75;
Déficit energético (Desnutrição) < 5;
Risco de déficit energético → entre 5 e 15;
Excesso energético (Obesidade) > 85;
Risco de obesidade → entre 75 e 85;
DOBRAS CUTÂNEAS
Percentis do somatório das dobras cutâneas tricipital (mm) e subscapular (mm) por
idade, em indivíduos do gênero masculino de 9 a 24 anos:
(Adaptado de Frisancho, 1993)
PERCENTIS
Idade
(anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
9,0 – 9,9 8,5 9,5 10,0 11,0 14,0 19,0 24,0 29,0 34,0
10,0 – 10,9 9,0 10,0 11,0 12,0 15,5 22,0 27,0 33,5 42,0
11,0 – 11,9 9,0 10,0 11,0 12,5 16,5 25,0 33,0 40,0 53,5
12,0 – 12,9 9,0 10,0 11,0 12,5 17,0 24,0 34,0 40,5 53,0
13,0 – 13,9 8,5 10,5 11,0 12,5 15,0 21,0 29,0 37,0 48,0
14,0 – 14,9 9,0 10,0 11,0 12,0 15,0 22,0 27,0 33,0 45,0
15,0 – 15,9 10,0 10,5 11,0 12,0 15,0 21,0 27,0 32,5 43,0
16,0 – 16,9 10,0 11,5 12,0 13,0 16,0 22,5 27,5 33,5 44,0
17,0 – 17,9 10,0 11,0 12,0 13,0 16,0 22,0 27,0 31,5 41,0
18,0 – 24,9 11,0 12,0 13,5 15,0 21,0 30,0 37,0 41,5 50,5
DOBRAS CUTÂNEAS
Percentis do somatório das dobras cutâneas tricipital (mm) e subscapular (mm) por idade, em
indivíduos do gênero feminino de 9 a 24 anos:
(Adaptado de Frisancho, 1993)
PERCENTIS
Idade
(anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
9,0 – 9,9 11,0 12,0 12,5 14,5 19,0 25,5 30,0 39,0 48,9
10,0 – 10,9 12,0 12,5 13,0 15,0 20,0 28,5 34,5 40,5 51,0
11,0 – 11,9 12,0 13,5 14,5 16,0 22,0 30,0 37,0 42,0 55,0
12,0 – 12,9 13,0 14,0 15,0 18,0 23,0 31,0 37,0 44,0 57,0
13,0 – 13,9 12,5 14,0 15,5 18,5 24,5 35,5 43,0 47,5 56,5
14,0 – 14,9 14,5 16,0 17,5 20,0 26,0 37,0 44,5 48,5 62,0
15,0 – 15,9 15,0 17,0 18,0 20,5 26,5 34,5 42,5 48,5 62,5
16,0 – 16,9 17,5 20,0 21,5 24,0 30,0 39,5 47,0 53,5 69,5
17,0 – 17,9 16,5 18,5 20,0 23,0 31,0 42,0 49,0 55,5 67,5
18,0 – 24,9 17,5 19,0 21,0 24,0 32,0 44,0 52,0 58,5 70,0
CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL
Fácil execução;
Associada à PCT = obtenção de massa de gordura
e massa livre de gordura;
Aferição = ponto médio do braço direito;
Classificado de acordo com o valor encontrado e
as variáveis idade e gênero (Frisancho, 1993);
ADEQUADO → entre P15 e P75
Déficit energético < P5
Risco de déficit → entre P5 e P15
Excesso > P85
Risco de obesidade → entre P75 e P85
CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL
Percentis do perímetro braquial (cm) por idade, em indivíduos do gênero masculino
de 9 a 24 anos:
(Frisancho, 1993)
Idade Percentis
(anos)
5 10 15 25 50 75 85 90 95
9,0 – 9,9 17,5 18,0 18,4 19,0 20,1 21,8 23,2 24,5 26,0
10,0 – 10,9 18,1 18,6 19,1 19,7 21,1 23,1 24,8 26,0 27,9
11,0 – 11,9 18,5 19,3 19,8 20,6 22,1 24,5 26,1 27,6 29,4
12,0 – 12,9 19,3 20,1 20,7 21,5 23,1 25,4 27,1 28,5 30,3
13,0 – 13,9 20,0 20,8 21,6 22,5 24,5 26,6 28,2 29,0 30,8
14,0 – 14,9 21,6 22,5 23,2 23,8 25,7 28,1 29,1 30,0 32,3
15,0 – 15,9 22,5 23,4 24,0 25,1 27,2 29,0 30,3 31,2 32,7
16,0 – 16,9 24,1 25,0 25,7 26,7 28,3 30,6 32,1 32,7 34,7
17,0 – 17,9 24,3 25,1 25,9 26,8 28,6 30,8 32,2 33,3 34,7
18,0 – 24,9 26,0 27,1 27,7 28,7 30,7 33,0 34,4 35,4 37,2
CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL
Percentis do perímetro braquial (cm) por idade, em indivíduos do gênero feminino de
9 a 24 anos:
(Frisancho, 1993)
Idade Percentis
(anos)
5 10 15 25 50 75 85 90 95
9,0 – 9,9 17,6 18,1 18,6 19,1 20,6 22,2 23,8 25,0 26,7
10,0-10,9 17,8 18,4 18,9 19,5 21,2 23,4 25,0 26,1 27,3
11,0-11,9 18,8 19,6 20,0 20,6 22,2 25,1 26,5 27,9 30,0
12,0-12,9 19,2 20,0 20,5 21,5 23,7 25,8 27,6 28,3 30,2
13,0-13,9 20,1 21,0 21,5 22,5 24,3 26,7 28,3 30,1 32,7
14,0-14,9 21,2 21,8 22,5 23,5 25,1 27,4 29,5 30,9 32,9
15,0-15,9 21,6 22,2 22,9 23,5 25,2 27,7 28,8 30,0 32,2
16,0- 16,9 22,3 23,2 23,5 24,4 26,1 28,5 29,9 31,6 33,5
17,0-17,9 22,0 23,1 23,6 24,5 26,6 29,0 30,7 32,8 35,4
18,0-24,9 22,4 23,3 24,0 24,8 26,8 29,2 31,2 32,4 35,2
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO
BRAÇO
Circunferência do braço + PCT, estima-se a CMB
por meio da fórmula:
CMB (cm) = PB (cm) – [ 0,314 x PCT (mm)]
ADEQUADO → entre P10 e P90;
Risco de déficit de massa magra → entre P5 e
P10;
Déficit de massa magra < P5;
Musculatura desenvolvida > P95;
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO
BRAÇO
Percentis da circunferência muscular do braço (cm) por idade, em indivíduos do
gênero masculino de 9 a 24 anos:
(Frisancho, 1993)
Idade Percentis
(anos)
5 10 25 50 75 90 95
9,0-9,9 15,1 15,4 16,1 17,0 18,3 19,6 20,2
10,0-10,9 15,6 16,0 16,6 18,0 19,1 20,9 22,1
11,0-11,9 15,9 16,5 17,3 18,3 19,5 20,5 23,0
12,0-12,9 16,7 17,1 18,2 19,5 21,0 22,3 24,1
13,0-13,9 17,2 17,9 19,6 21,1 22,6 23,8 24,5
14,0-14,9 18,9 19,9 21,2 22,3 24,0 26,0 26,4
15,0-15,9 19,9 20,4 21,8 23,7 25,4 26,6 27,2
16,0-16,9 21,3 22,5 23,4 24,9 26,9 28,7 29,6
17,0-17,9 22,4 23,1 24,5 25,8 27,3 29,4 31,2
18,0-24,9 22,6 23,7 25,2 26,4 28,3 29,8 32,4
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO
BRAÇO
Percentis da circunferência muscular do braço (cm) por idade, em indivíduos do
gênero feminino de 9 a 24 anos:
(Frisancho, 1993)
Idade Percentis
(anos)
5 10 25 50 75 90 95
9,0-9,9 14,7 15,0 15,8 16,7 18,0 19,4 19,8
10,0-10,9 14,8 15,0 15,9 17,0 18,0 19,0 19,7
11,0-11,9 15,0 15,8 17,1 18,1 19,6 21,7 22,3
12,0-12,9 16,2 16,6 18,0 19,1 20,1 21,4 22,0
13,0-13,9 16,9 17,5 18,3 19,8 21,1 22,6 24,0
14,0-14,9 17,4 17,9 19,0 20,1 21,6 23,2 24,7
15,0-15,9 17,5 17,8 18,9 20,2 21,5 22,8 24,4
16,0-16,9 17,0 18,0 19,0 20,2 21,6 23,4 24,9
17,0-17,9 17,5 18,3 19,4 20,5 22,1 23,9 25,7
18,0-24,9 17,4 17,9 19,5 20,2 21,5 23,7 24,5
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
Medida utilizada como um dos indicadores para o
diagnóstico de obesidade central;
Útil para monitorar certas doenças que cursam com
o aumento do conteúdo intra-abdominal (ascite,
tumores, viceromegalias);
Estudo de Jolliffe e Janssen (2007) → utilizou a
medida da circunferência abdominal com as
variáveis gênero e idade para classificação de
adolescente com síndrome metabólica (CC,
glicemia alterada, HAS, triglicerídeo e colesterol
alterados)
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
Valores dos pontos médios da circunferência abdominal (cm), de acordo
com os percentis segundo faixa etária e gênero:
(Adaptado de Jolliffe e Janssen, 2007)
IDF = International Diabetes Federation
Idade (anos) Masculino Feminino
IDF (P83) IDF (P50)
12,0 85,1 72,5
13,0 87,0 74,2
14,0 88,9 75,7
15,0 90,5 76,8
16,0 91,8 77,7
17,0 92,7 78,5
18,0 93,4 79,2
19,0 93,8 79,8
20,0 94,0 80,0
INDICADORES DE ACÚMULO DE
GORDURA NA REGIÃO ABDOMINAL
A CC e a razão cintura/altura (valor da cintura
em cm, dividido pelo valor da altura em cm) são
utilizadas para avaliar o acúmulo de gordura na
região abdominal e devem ser usadas como
medida adicional ao IMC a às dobras cutâneas
para diagnóstico do estado nutricional de
adolescentes.
Um valor maior de 0,50 é sugerido como ponto de
corte para o risco de desenvolvimento de DCV em
indivíduos de ambos os sexos.
INDICADORES
ANTROPOMÉTRICOS
ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS
Avaliação do estado nutricional de adolescentes =
crianças;
Aplicação e interpretação → complexos
Na adolescência, a idade cronológica é um
referencial pouco consistente para caracterizar o
crescimento;
Necessário associar os indicadores de maturidade
sexual às variáveis peso, estatura, idade e gênero
para classificação do estado nutricional;
As grandes mudanças físicas que ocorrem na
adolescência são responsáveis pelas dificuldades
em se adotar um método de classificação do
estado nutricional que corresponda à realidade;
ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS
IMC = Na adolescência, sua utilização é mais
adequada do que P/E (peso/estatura) e P/I
(Peso/idade) → parece refletir melhor as mudanças
corporais;
IMC/Idade → não avalia o crescimento linear dos
adolescentes.
Estatura/idade (E/I) → deve ser utilizado a fim de
avaliar o ganho em altura.
A OMS E O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADOTAM
PARA A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE
ADOLESCENTES, OS ÍNDICES IMC/I E E/I.
Pontos de corte de IMC/Idade estabelecidos para adolescentes
Fonte: WHO, 2007
Pontos de corte E/I estabelecidos para adolescentes
Fonte: WHO, 2007.
ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS
Na rotina de atendimento ambulatorial e nas
Unidades Básicas de Saúde (UBS), o Ministério da
Saúde adota a recomendação da OMS para a
avaliação do estado nutricional tanto de crianças
quanto de adolescentes, por meio das curvas de
crescimento.
Para análise individual do estado nutricional de
adolescentes têm-se como parâmetros os índices
antropométricos E/I e IMC/I, que são expressos em
percentis, em curvas ou tabelas.
ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS
Pontos de corte publicados e utilizados pelo SISVAN (Sistema de
Vigilância Alimentar e Nutricional)
MATURAÇÃO SEXUAL
MATURAÇÃO SEXUAL
Puberdade→ transformações no corpo→
despertando as características sexuais
secundárias;
Meninas → início = aparecimento de pelos
pubianos e botões mamários; ponto máximo =
menarca;
Meninos → início = aumento dos testículos,
aparecimento de pelos pubianos e mudanças na
voz; ponto máximo = capacidade de ejaculação;
MATURAÇÃO SEXUAL
Influências hormonais → puberdade não depende
somente da idade cronológica, pode acontecer
precocemente ou tardiamente;
Nesse sentido, a idade cronológica continua sendo
uma variável importante, porém deve estar
associada a outras variáveis e, principalmente, ao
grau ou estágio de maturação sexual do
adolescente;
A avaliação dos estágios de maturação sexual é
útil, não apenas na avaliação do crescimento físico,
mas também na detecção de certas doenças e
distúrbios associados à adolescência;
CRITÉRIOS DE TANNER
Os estágios de maturação sexual ou estágios de
Tanner são amplamente utilizados para avaliar o
crescimento e a idade de desenvolvimento durante
a adolescência;
MENINAS → os estágios baseiam-se na avaliação
do desenvolvimento das mamas e pelos pubianos;
MENINOS → os estágios baseiam-se na avaliação
do desenvolvimento da genitália e dos pelos
pubianos;
CRITÉRIOS DE TANNER
“O conhecimento da relação entre esses estágios e o
crescimento físico capacita o profissional de saúde,
por exemplo, a realizar a avaliação nutricional, bem
como o diagnóstico do estado nutricional adequado,
prescrevendo uma conduta direcionada às
necessidades individuais para o crescimento e
desenvolvimento “ideais” dos adolescentes.”
CRITÉRIOS DE TANNER
Durante a puberdade, o crescimento médio anual
dos meninos é de 9 a 10 cm, e o ganho ponderal
de 8 kg;
Nas meninas, o crescimento médio é de 8 cm/ano
e o ganho de peso, de 6 a 8 kg.
Após o estirão de crescimento, ocorre
desaceleração gradual do ganho de estatura até a
parada do crescimento, em torno dos 15 a 16 anos
nas meninas, e dos 17 anos aos 18 nos meninos;
Essas idades dependem do início pubertário;
CRITÉRIOS DE TANNER
Desenvolvimento puberal feminino
MAMAS M1 Fase pré-adolescência (crescimento das papilas)
M2 (8 – 13 anos) Mamas em fase de botão (estirão do crescimento)
M3 (10 – 14 anos) Maior aumento da mama, com separação dos contornos
(final do pico de velocidade de altura)
M4 (11 – 15 anos) Projeção da auréola das papilas
M5 (13 – 16 anos) Fase adulta
PELOS P1 Fase pré-adolescência (não há pelugem)
PUBIANOS
P2 (9 - 14 anos) Presença de pelos longos, macios, ligeiramente pigmentados ao longo dos
grandes lábios (estirão do crescimento)
P3 (10 – 14 ½ anos) Pelos mais escuros, ásperos, sobre o púbis
(final do pico de velocidade de altura)
P4 (11 – 15 anos) Pelugem do tipo adulto, mas com área coberta menor que de um adulto
P5 (13 – 16 anos) Pelugem tipo adulto, cobrindo o púbis e a virilha
Menarca: 11 a 15 anos
CRITÉRIOS DE TANNER
Desenvolvimento puberal masculino
GENITÁLIA G1 Fase pré-adolescência (infantil)
G2 (9 ½ - 13 ½ anos) Aumento do escroto e dos testículos, sem aumento do pênis
G3 (10 ½ - 15 anos) Ocorre também aumento do pênis, inicialmente em toda sua extensão
(estirão do crescimento)
G4 (11 ½ - 16 anos) Aumento do diâmetro do pênis e da glade, crescimento dos testículos e
escroto, cuja pele escurece
(final do pico de velocidade de altura)
G5 (12 ½ - 17 anos) Tipo adulto
PELOS P1 Fase pré-adolescência (não há pelugem)
PUBIANOS
P2 (9 – 11 – 15 ½ anos) Presença de pelos longos, macios, ligeiramente pigmentados na base do
pênis
P3 (11 ¾ - 16 anos) Pelos mais escuros, ásperos, sobre o púbis (estirão do crescimento)
P4 (12 – 16 ½ anos) Pelugem do tipo adulto, mas com área coberta menor que de um adulto
(final do pico de velocidade de altura)
P5 (13 – 17 anos) Pelugem tipo adulto, estendendo-se até a face interna da coxa
BIBLIOGRAFIA
COELHO, S.C.; NASCIMENTO, T.B.M. Semiologia Nutricional
no adolescente. IN: DUARTE, A.C.G. Avaliação Nutricional:
Aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007.
ESPÍNDOLA, R.M.; GALANTE, A.P. Adolescentes. IN:
Avaliação Nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca,
2008.
VITOLO, M.R.; CAMPAGNOLO, P.D.B. Avaliação
antropométrica na adolescência. IN: VITOLO, M.R. Nutrição
da gestação a envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2015.