Promoção da Autoestima
Luciana Pinto
(08/02/2019)
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A autoestima
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Em psicologia, autoestima inclui uma avaliação
subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo
intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau.
A auto-estima envolve tanto crenças auto-significantes
e emoções auto-significantes associadas. Também
encontra expressão no comportamento.
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• A autoestima constrói-se através de um processo de
assimilação e interiorização desde o nascimento, mas
que se pode modificar ao longo de toda a vida.
• É gerada pela imagem que os outros fazem de nós
mesmos e pelo valor que damos a essa imagem.
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• É durante a infância e adolescência,
onde a autoestima cria uma marca
profunda, porque são nessas etapas
quando nos encontramos mais
vulneráveis e flexíveis.
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• A autoestima é o julgamento, a apreciação que cada um faz
de si mesmo, a sua capacidade de gostar de si.
• O caminho mais viável para uma autoavaliação positiva é o
autoconhecimento.
• Conhecer seu próprio eu é fundamental, pois implica ter
consciência dos seus aspectos positivos e negativos, e
valorizar as virtudes encontradas.
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• Este diálogo interior requer um voltar-se
para si mesmo, a determinação de
empreender essa jornada rumo à essência
do ser, deixando um pouco de lado o
domínio do ego.
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• Esse reconhecimento subjetivo torna o indivíduo mais apto a
enfrentar os obstáculos e desafios do quotidiano, uma vez que
agora ele conhece seu potencial de resistência e a intensidade de
sua coragem e determinação.
• Assim ele pode evitar as armadilhas que caracterizam a baixa
autoestima, tais como a insegurança, a inadaptação, o
perfeccionismo, as dúvidas, as incertezas, a falta de confiança na
sua capacidade, o medo de errar, a busca incessante de
reconhecimento e de aprovação, entre outros.
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• Fortalecido, o sujeito pode resistir aos fatores que
provocam a queda na autoestima – crítica e
autocrítica, culpa, abandono, rejeição, carência,
frustração, vergonha, inveja, timidez,
insegurança, medo, raiva, e tantos outros.
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• Baixa AutoEstima – as pessoas com um nível mais
elevado de autoestima são mais independentes
do que as que têm uma autoestima mais baixa,
porque confiam menos nos seus juízos e opiniões
tendem a adoptar os mesmos comportamentos e
atitudes do grupo.
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• A I.E como forma de combater a
baixa autoestima e potenciador de
aceitação de si mesmo.
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• Inteligência emocional: reconhecer sentimentos ou
emoções em si e nos outros, saber geri-los, utilizá-los para
se automotivar e aplicá-los nas diversas relações que
desenvolve.
• Se conseguir dominar estas quatro características, então é
provável que atinja objetivos e seja produtivo, ou seja, um
profissional de sucesso, segundo o psicólogo
Daniel Goleman, autor do best-seller “Inteligência
Emocional” e professor em Harvard. Há cérebro no coração?
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• Pessoas emocionalmente inteligentes mantém o foco
naquilo que é positivo, ou seja: não perdem muito
tempo e energia a pensar nos problemas que têm.
Contudo, não ignoram as más notícias, apenas tentam
ver o que podem retirar de positivo de todas as
situações. O foco destas pessoas está naquilo que
conseguem controlar e no que são capazes de fazer.
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Postura de quem se encontra em equilíbrio
com a sua inteligência emocional:
• Não ser perfecionista:
• Ser perfecionista pode dificultar o cumprimento de tarefas e
objetivos, dado que pode dificultar o começo dos mesmos,
criando procrastinação e a busca incessante por soluções
perfeitas que não existem. As pessoas com elevada IE não são
perfecionistas porque sabem que a perfeição não existe e que é
necessário continuar a tentar mas se cometerem erros terão de
fazer ajustes e aprender com ele.
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• Saber equilibrar trabalho e lazer:
• Trabalhar sem parar e não tomar conta de si mesmo só
acrescenta problemas de saúde e stress desnecessários à
sua vida. As pessoas com elevada IE sabem quando é tempo
de trabalhar e quando é tempo de descansar ou divertir-se.
Frequentemente, precisam de desligar-se do mundo por
algumas horas ou mesmo durante o fim de semana para
reduzir os níveis de stress.
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Aproveitar as mudanças:
• Em vez de temer as mudanças, as pessoas com
elevada EI sabem que a mudança faz parte da
vida e que temê-la impede o sucesso. A solução é
adaptarem-se às mudanças que vão ocorrendo e
ter sempre um plano para cada uma delas.
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Não se distrair facilmente:
• As pessoas com elevada EI têm a capacidade de
se concentrar profundamente na tarefa em mãos
e não se distraem facilmente com o que as rodeia,
seja mensagens de telemóvel, seja pensamentos
aleatórios.
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São empáticas:
• A empatia é um dos cinco principais componentes da EI. A
capacidade de a pessoa ser capaz de se relacionar com
outras, demonstrar compaixão e perder tempo a ajudar os
outros são componentes fundamentais da EI. Além disso, a
empatia das pessoas com elevada EI leva-as a serem
curiosas sobre os outros e a fazer-lhes muitas perguntas
quando conhecem pessoas novas.
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Conhecem as suas forças e fraquezas:
• As pessoas emocionalmente inteligentes sabem
em que é que são boas e em que é que não são
assim tão capazes. Aceitaram as suas forças e
fraquezas e, por isso, sabem equilibrá-las
escolhendo trabalhar com as pessoas certas para
cada situação.
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São auto-motivadas:
• Se foi um daqueles miúdos ambiciosos e
trabalhadores que se motivava a atingir
determinado objetivo só porque sim e não porque
houvesse uma recompensa no fim, então é porque
possui a elevada IE que se nota, frequentemente,
desde tenra idade.
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Não vivem no passado:
• As pessoas com elevada IE não têm tempo para viver
no passado porque estão demasiado ocupadas a
contemplar as possibilidades que o amanhã trará. Não
deixam que os erros do passado as consumam com
negatividade e não guardam ressentimentos. Ambos
acrescentam stress e impedem-nos de seguir caminho.
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Concentram-se no positivo:
• As pessoas com elevada IE preferem dedicar o seu
tempo e energias à resolução de problemas. Mas, em
vez de se focarem no negativo, olham para o lado
positivo e do que conseguem controlar. Também
preferem passar tempo com outras pessoas positivas e
não com aquelas que passam o tempo a queixar-se.
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Fixam limites:
• As pessoas com elevada IE podem parecer "graxistas" devido à
sua educação e compaixão pelo próximo, no entanto são
pessoas com capacidade de estabelecer limites e dizer que não.
Isto porque saber dizer que não aos outros permite-lhes
defender-se de se sentirem assoberbados, esgotados e
stressados por terem demasiados compromissos. Sabem que
dizer que não lhes permite libertar-se.
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O resultado?
Ser mais feliz!
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