DISCIPLINA: Políticas de Juventude e Contextos
de Intervenção
UFCD 8969 Políticas de Juventude em Portugal
DISCIPLINA: Políticas de Juventude e Contextos de Intervenção
Módulo 2 Políticas de Juventude em Portugal
:: Linhas gerais da política de Juventude nacional desde o 25 de Abril de 1974
:: Perspetiva nacional: quem e como desenvolve a política pública de juventude
em Portugal
:: Perspetiva local: planos municipais de juventude
:: A mobilidade jovem no território nacional
:: Mecanismos formais de participação e de auscultação aos jovens
:: Casos em estudo: os conselhos consultivos; o Livro Branco da Juventude
:: Plataformas nacionais de representação dos jovens
Linhas gerais da política de Juventude nacional desde o 25 de Abril de 1974
Os movimentos de juventude em Portugal ganharam força e expressão após o 25 de
abril de 1974, com o final da ditadura.
O regime democrático, implementado nessa altura, eliminou a proibição da maioria
das formas de associação, dando aos jovens a possibilidade de estarem mais
conscientes sobre os problemas de juventude e de participarem, de forma mais ativa
e organizada, na vida política, lutando e reivindicando respostas políticas públicas
para a resolução dos problemas da juventude.
As democracias pressupõem o exercício de uma cidadania activa
pelo que a participação social e política é uma dimensão essencial
ao desenvolvimento e aprofundamento democráticos (ALMOND;
VERBA, 1963).
Políticas de juventude
Criam condições de aprendizagem, oportunidades e experiências, que garantem e
permitem que os jovens desenvolvam conhecimentos, aptidões e atitudes.
Apoiam os jovens a promover a democracia; a integrar a sociedade; e a desempenhar
um papel ativo na sociedade civil e no mercado de trabalho.
As políticas locais de juventude assumem um papel cada vez mais relevante em
Portugal e na Europa, devendo ser consideradas de forma complementar às políticas
nacionais neste setor. Estas não se podem esgotar nem limitar à existência de um
pelouro ou conselho municipal de juventude: devem ser um processo contínuo de
interação entre os/as responsáveis políticos/as, os/as jovens e as suas associações.
Só desta forma serão um importante instrumento de afirmação da democracia,
assente no princípio da cidadania participativa por parte dos/as jovens. (Júlio
Oliveira, 2012, FNAJ)
Políticas de juventude
“A principal missão das políticas de juventude é capacitar os jovens para a cidadania
ativa, devendo promover o bem-estar (mental e físico), providenciar aprendizagens
(formais, não-formais e informais), garantir a inclusão (integração na sociedade) e
empoderar os jovens a participar (acesso aos processos de decisão)”
“As políticas de juventude devem ser positivas e proativas, centradas nos direitos dos
jovens, transversais, abertas à diversidade e orientadas para a inovação,
promovendo oportunidades e a construção de aspirações. Devem ser cogeridas e
coproduzidas «por jovens, com jovens e para jovens», reforçando o seu papel de
«agentes positivos de mudança».”
Câmara Municipal de Gaia (2017)
«Plano Municipal da(s) Juventude(s) de Gaia»
Perspetiva local: planos municipais de juventude
Os Planos Municipais de Juventude contribuem para a definição de linhas orientadoras e para
a implementação das políticas de juventude.
Devem ser uma ferramenta de trabalho para agentes e organizações de juventude, devem
apoiar a partilha de projetos, promover o youth work e da educação não-formal, reforçar a
participação jovem e cidadania ativa, promover o trabalho em rede e também ser um processo
de aprendizagem.
Os planos municipais de juventude são, normalmente, elaborados por iniciativa das Câmara
municipais, com o apoio dos Gabinetes de Juventude, auscultando (ouvindo) e envolvendo os
jovens e associações locais.
A mobilidade jovem no território nacional
Existem várias ações cujo objetivo principal é promover, apoiar e fomentar ações de mobilidade
juvenil, na sua vertente social, possibilitando aos jovens um contacto mais direto com a
realidade e o património cultural, histórico e natural do País.
Cartão jovem
Pousadas da juventude
Voluntariado
Campos de férias
Intercâmbios
Formação
Mecanismos formais de participação e de auscultação aos jovens
Saber o que as e os jovens pensam é um dos primeiros passos com vista à plena participação
da juventude na tomada de decisão.
Existem mecanismos formais de consulta, previstos na Lei, que asseguram espaços de contacto
direto com o Governo e a Administração Pública, onde podem expor as suas opiniões e
contribuir para as políticas de juventude.
Para diminuir a distância entre a juventude e os centros de decisão, foi criado, a nível
europeu, o processo de diálogo estruturado, que permite às pessoas jovens e aos
responsáveis políticos debaterem diversos temas relacionados com a juventude, garantindo
que a sua opinião contribui para a definição das políticas de juventude da União Europeia. A
gestão do processo de consulta é feita a nível nacional.
O Conselho Nacional de Juventude, é a entidade responsável pela coordenação do Diálogo
Estruturado em Portugal.
http://70ja.gov.pt/os-teus-jas/participa-ja/
Casos em estudo: os conselhos consultivos; o Livro Branco da Juventude
Os Livros Brancos são documentos que contêm propostas de ação comunitária em domínios
específicos.
http://online.fliphtml5.com/fbes/dczx/
Plataformas nacionais de representação dos jovens
Abre os links para obteres mais informações
IPDJ Instituto Português da Juventude
Portal da Juventude - Associativismo
Registo Nacional do Associativismo Jovem
CNJ
Conselho Nacional de Juventude (CNJ)
FNAJ
Federação Nacional das Associações Juvenis (FNAJ)