A difícil
industrialização:
Em Portugal
Causas do atraso da industrialização
No séc. XIX o setor agrícola português apresentava uma estrutura
parecida com a do Antigo Regime.
A agricultura era a principal atividade económica do país,
apesar de ser pouco produtiva.
A situação do setor agrícula melhorou no
decorrer da segunda metade do século XIX
através de :
O alargamento das zonas de exploração
florestal e de pastagem;
o desenvolvimnento da cultura da vinha,
fruticultura e da horticultura;
a seleção de sementes e a introdução de
adubos químicos;
a mecanização dos trabalhos agrícolas, com
maior incidência no Sul do país;
As Tentativas de Modernização
A Instabilidade política
Dependência face ao estrangeiro
Uma industrialização tardia
Não se realizaram as expectativas dos regeneradores sobre uma
rápida industrialização.
O mercado crescia lentamente e apesar de Fontes Pereira de Melo ter
criado o ensino técnico, a mão de obra qualificada escasseava ainda.
A industrialização só arrancava de forma continuada na década de 70.
Com a difusão da máquina a vapor, desenvolveram-se, em
Lisboa e no Porto, o fabrico de algodões e a moagem e
também surgiu a metalomecânica e a industria dos adubos.
O grande impulsionador destas medidas foi
Fontes Pereira de Melo, que deu o grande
impulso aos transportes e às comunicações.
Fontes Pereira de Melo, como Ministro das
Obras Públicas, foi o grande timoneiro da
modernização das vias rodoviárias e do
arranque do caminho-de-ferro no nosso país,
considerado condição sine qua
non(fundamental) para a industrialização do
Reino.
Em 1825, construir-se-ia a primeira linha-férrea em Inglaterra,
país da Revolução Industrial e da ideia do transporte ferroviário.
Defendeu-se, desde logo, a sua introdução em Portugal, como
meio de modernizar o país. Vários projectos surgiriam, mas a
instabilidade política das insurreições liberais e absolutistas,
não permitiram a sua concretização.
A partir de 1851, Portugal conheceu um
período de paz e de estabilidade política-
Regeneração ou Fontismo teve como principal
objectivo o desenvolvimento da economia,
com grande incidência em
novas infraestruturas e meios de comunicação,
nomeadamente caminhos de ferro, estradas,
pontes, telégrafo, telefone e correios. novas
infraestruturas e meios de comunicação,
nomeadamente caminhos de ferro, estradas,
pontes, telégrafo, telefone e correios.
Apesar deste investimento nos transportes a
industrialização do país prosseguia muito
lentamente;
Faltava mão-de-obra qualificada e mercado
interno ;
Nos finais do séc. XIX desenvolveram-se
algumas unidades industriais, sobretudo em
Lisboa e no Porto
Telegrafo
•O telégrafo é um sistema concebido para transmitir mensagens de um ponto para
outro em grandes distâncias, utilizando códigos para a rápida e confiável
transmissão. As mensagens eram transmitidas através de um sistema composto
por fios.
História do telégrafo
•Telégrafo é um sistema que foi criado no séc. XVIII com o objetivo de transmitir
mensagens de um ponto para o outro, através de grandes distâncias.
•O principal código utilizado pelos telégrafos foi o código Morse, que surgiu com a
criação de telégrafo elétrico na década de 1830. Samuel Morse criou e registrou a
patente do telégrafo no ano de 1837.
•O telégrafo foi o principal sistema de comunicação a longa distância nos séculos
XIX e começo do século XX. Foi muito utilizado por indústrias, governos e até
mesmo pelas forças armadas de diversos países em momentos de guerra.
•Com o surgimento e disseminação do telefone, principalmente na primeira metade
do século XX.
Telefone
Foi inventado em 1860, por Antonio Meucci, de que lhe
chamou de “Telegrafo falante”.
Em Portugal as primeiras experiencias de telefone iniciaram-
se em 24 de Novembro de 1877, ligando Carcavelos à Central
do Cabo em Lisboa.
O primeiro serviço de telefone automático foi inaugurado em
Portugal a 1930 e em 25 de Setembro a APT inaugurou a
primeira estação automática na estrela em Lisboa
Crescimento e Limitações
da Sociedade Burguesa
A burguesia passou a ocupar um lugar de
destaque na sociedade.
No período da Regeneração, a burguesia formava uma
minoria poderosa, de grandes investidores e banqueiros .
O seu número aumentou e inicialmente foi imitando os
modos de vida da nobreza, mas defendeu valores
próprios, como o gosto pelo trabalho, pela livre iniciativa
e pelo culto da família.
Na segunda metade do século XIX, nas
cidades de Lisboa e Porto, surgiram as
primeiras unidades fabris que captavam um
grande número de mão-de-obra.