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2 Aula Cinemática Do Trauma

O documento discute a cinemática do trauma, analisando a situação do acidente para diagnosticar lesões. Aborda as leis de Newton, formas de acidentes, padrões de colisão e dispositivos de contenção. Explica que a avaliação deve considerar as três fases da vítima: pré-colisão, colisão e pós-colisão.

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O documento discute a cinemática do trauma, analisando a situação do acidente para diagnosticar lesões. Aborda as leis de Newton, formas de acidentes, padrões de colisão e dispositivos de contenção. Explica que a avaliação deve considerar as três fases da vítima: pré-colisão, colisão e pós-colisão.

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Professora: Liliane Gonzaga

Cinemática do Trauma
É um processo de análise e avaliação da situação do
acidente, com o objetivo de diagnosticar o mais
rápido possível, lesões ocorridas no individuo pela
força, energia e movimentos envolvidos.
Leis Básicas da Física
1ª Lei de Newton (Lei da inércia):
Um corpo em movimento ou em repouso, permanece
neste estado até uma força externa atue sobre ele.

2ª Lei de Newton:


A força é igual a massa (peso) do objeto multiplicada
pela aceleração
O corpo do passageiro ou motorista, está na mesma
velocidade que o carro possuía antes de desacelerar
e até colidir com alguma estrutura interna dele
2ª Lei de Neyton
Energia Cinética
 Está relacionada com o estado de movimento de
um corpo.
 É uma grandeza escalar que depende da massa e da
força da velocidade do corpo em questão.
 Quanto maior a força da velocidade do corpo,
maior é a energia cinética.
 Quando o corpo está em repouso, ou seja, o
módulo da velocidade é nulo, a energia cinética é
nula
Cinemática do Trauma
 Existem 5 (cinco) formas básicas de acidentes:

 Mecânica ou cinética
 Térmica
 Química
 Elétrica
 Radiação
Evidências de Lesões a Vítima
 Deformidade do veículo
(indicação das forças
envolvidas)
 Deformidade de
estruturas internas
(indicação de onde a
vítima colidiu)
 Padrões de lesão da
vítima
Padrões de colisões de veículos

 Frontal
 Lateral
 Traseira
 Capotamento
Colisão Frontal

É definido como uma colisão


contra um objeto que se
encontra à frente do veículo
reduzindo subitamente sua
velocidade.
O ocupante do veículo que
não se encontre
devidamente contido
continua a movimentar-se
para frente.
O corpo colide contra o parabrisa e painel

 Face, cabeça, pescoço (pára-brisas)


 Tórax e abdome (direção)

 Dispositivos de contenção
Colisão Lateral

Define-se impacto lateral como uma colisão contra o


lado de um veículo capaz de imprimir ao ocupante
uma aceleração que o afaste do ponto de impacto.

A natureza das lesões internas é definida pelo lado


do impacto, pela posição do ocupante e pela força
do impacto.
 Posição da vítima
 Cabeça e pescoço (flexão lateral e rotação)
 Tórax (costelas e clavícula)
 Abdome
 Lesão esplênica
 Lesões hepáticas
 Cintura pélvica e coxa
 Colisão com outro passageiro
Colisão Traseira
 Habitualmente esse tipo de colisão ocorre quando
o veículo estar totalmente parado e é atingido por
trás por outro veículo.
 O veículo atingido, incluindo seus ocupantes, é
jogado pela frente à medida que absorve energia do
veículo que o atinguiu.
 Hiperextensão do pescoço – mecanismo de chicote
Capotamento
 O ocupante do veículo que não esteja contido pode
chocar-se contra qualquer parte do interior da cabine.
 As lesões podem ser deduzidas a parte da observação
dos pontos de impacto na pele do paciente.
 Como regra geral admite-se que este tipo de colisão
ocasiona lesões mais graves devido aos
deslocamentos violentos e múltiplos que ocorrem
durante o capotamento.
 Ejeção
DISPOSITIVOS DE
CONTENÇÃO
 Air-bag
 Reduz de forma significativa algumas lesões de
impactos frontais;
 Não são substituíveis do cinto de segurança;
 Capotamento – nenhum efeito;
 Usar associado com o cinto.
 Gás – nitrogênio
 Cinto de segurança
 Quando utilizado corretamente pode reduzir as
lesões;
 Deve ser colocado abaixo das espinhas ílicas
ântero-superior e acima do fêmur. Deve está bem
fixado;
 Compressão da parede abdominal contra a coluna
vertebral pode lesar órgãos como o pâncreas,
fígado, baço e duodeno, rotura de parêmica
pulmonar – pneumotórax
 Compressão anterior da coluna lombar.
Na avaliação da cinemática do acidente, deve-se estar
atento às três fases de evolução da vítima de
trauma:
 Pré-colisão

 Colisão

 Pós-colisão
Pré-colisão
A história do incidente traumatizante começa por dados como ingestão de
álcool ou drogas, doenças preexistentes, condições climáticas e idade da
vítima.
Colisão
A segunda e talvez mais importante fase da anamnese do trauma é a da
colisão, que começa quando um objeto colide com outro, provocando
transmissão de energia entre eles.
Nesta fase, são considerações importantes para o atendimento:
 A direção em que ocorreu a variação de energia

 A quantidade de energia transmitida

 A forma como as forças afetaram a vítima

Exemplos: altura da queda, calibre da arma, tamanho da lâmina, velocidade.


Pós-colisão
As informações conseguidas nas fases anteriores são usadas para uma
abordagem mais eficiente da vítima na fase pós-colisão, que se inicia tão logo
a energia tenha sido absorvida pelo paciente.

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