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Arte Neoclassica

O documento descreve o movimento neoclássico na arte européia dos séculos 18 e 19, sua influência no Brasil e a atuação de artistas como Debret e Rugendas no país. Detalha também a criação da Academia Imperial de Belas Artes e a produção de artistas acadêmicos brasileiros a partir do modelo francês introduzido.

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Arte Neoclassica

O documento descreve o movimento neoclássico na arte européia dos séculos 18 e 19, sua influência no Brasil e a atuação de artistas como Debret e Rugendas no país. Detalha também a criação da Academia Imperial de Belas Artes e a produção de artistas acadêmicos brasileiros a partir do modelo francês introduzido.

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Arte Neoclássica

Movimentos do Século XIX


A Apoteose de Homero, 1826-27. Ingres.
Os artistas franceses do final do século XVIII e
início do século XIX buscaram uma nova maneira
de se expressarem inspirando-se em detalhes da
arte grega e romana e na pintura renascentista.
Históricamente, a sociedade passava por
transformações: uma nova e forte burguesia
assumia a direção da sociedade após a Revolução
Francesa e principalmente com o Império de
Napoleão.
A Coroação, 1805-07. David.
Júpter e Tétis, 1811. Ingres.
Neoclassicismo

Na pintura, os temas mais trabalhados foram as


cenas históricas e mitológicas, os retratos, e
estabelecem uma nova paisagem – uma cena
idealizada. O artista idealiza sua obra, buscando a
perfeição, numa cena que não é do seu tempo e do
seu lugar, e cria com as figuras uma composição
equilibrada e harmoniosa.
Pátroclo, 1780. David.
Retrato de Madame Recamier, 1800. David.
O Retrato de Napoleão I, 1797. David.
Neoclassicismo
A pintura tem como referência o desenho. A técnica
de pintura, com a pincelada bem lisa, chega
quase a umaperfeição. Nas figuras que pintavam –
nos tecidos, em objetos, na pele – temos a ilusão
de enxergar uma cena real, mas com poses
fotográficas.
Artistas como os pintores Jacques-Louis David
(1748-1825) e Jean- Auguste Dominique Ingres
(1780-1867) trabalhavam dessa maneira. A esse
estilo é dado o nome de Neoclacissismo, que se
iniciou por volta de 1780, na França.
 
                                                  

Auto-retrato, 1794. David.


Auto-retrato, 1804. Ingres.
Viagem pelos trópicos: um olhar europeu

No Brasil, desde o descobrimento do país, muitos


registros gráficos foram realizados por curiosos e
aventureiros que aqui estiveram. Artistas,
naturalistas e cientistas desenharam e pintaram as
pessoas e os seus costumes, suas casas, os
animais, a vegetação e a paisagem.
Habitação dos Apiacás sobre o Arinos, 1828. Hercule Florence. Aquarela .
Abacaxi, melancias e outras frutas, sem data. Albert Eckhout. Óleo sobre tela.
Influências holandesas

A partir da vinda de Maurício de Nassau, as pinturas


de Frans Post e Albert Eckhout registaram cenas
do nosso país, que foram divulgadas na Europa.
Apesar de muitas vezes se tratar de um desenho de
observação, são claras as interferências dos
padrões estéticos europeus.
As personagens, apesar de estarem em movimento,
paracem posar para uma fotografia – beleza
estática – característica do Neoclassicismo.
Albert Eckhout esteve no Brasil
entre 1637 e 1644, passando por
Pernambuco e pela Bahia, onde
fez pinturas da fauna, da flora e
de tipos étnicos brasileiros.

Índio Tapuia, 1643. Albert Eckhout.


Mulher Tupi com Criança, 1641-44. Mameluca, 1641. Albert Eckhout.
Albert Eckhout. Óleo sobre tela. Óleo sobre tela.
Frans Post ficou conhecido como o pintor de paisagens do Brasil.
Suas imagens correspondem aos primeiros registros observados
diretamente, já que,
até então, eram
conhecidas apenas
gravuras e desenhos
pintados a partir de
depoimentos dos
viajantes.

Paisagem Brasileira, 1670-75.


Frans Post.
Vista de Olinda, Brasil, 1662. Frans Post. Óleo sobre tela.
Carro de Bois, 1638. Frans Post.
Missão Artística Francesa

Em 1816, chegou ao Rio de Janeiro a chamada


Missão Artística Francesa, com o objetivo de
instalar o ensino de artes e ofícios no Brasil. Na
equipe, escultores, arquitetos e artistas. Dentre
eles, Jean-Baptiste Debret (1768-1848), que aqui
foi professor de pintura histórica, retratou, durante
seu trabalho e suas viagens pelo interior do Brasil,
os tipos humanos que aqui viviam, seus costumes
e as paisagens locais, por meio de desenhos,
aquarelas e gravuras.
Na pintura neoclássica, os artistas valorizavam a ordem
visual. É como se os elementos que compóem a obra
estivessem organizados para sugerir calma e racionalidade.

Vestimentas de Ministros e Secretários de Estado, 1826. Jean-Baptiste Debret.


Rugendas – comunhão com a natureza

Outro aspecto frequente nas pinturas dos artistas é a


presença de figuras humanas na paisagem. As
imagens de Johann Moritz Rugendas (1802-1859),
um dos artistas europeus no Brasil, apresentam o
homem na exuberante natureza brasileira. Ao mesmo
tempo, transmitem o sentimento de respeito deste
homem pela floresta, plantas, flores e pássaros, dos
quais se alimenta.
Nas pinturas, a paisagem foi uma constante entre os
artistas do século XIX, que eram observadores e
detalhistas.
Paisagem Brasileira. Rugendas.
Viagem Pitoresca ao Brasil. Rugendas.
Capoeira, 1835. Rugendas.
Artistas brasileiros: um olhar estrangeiro
A proposta da Missão Artística (1816) seria seguir o
modelo de uma escola de vanguarda francesa. Foi
criada a Academia Imperial de Belas Artes e para lá
foram muitos jovens artistas brasileiros. Nas aulas, eles
recebiam instruções de tratamento de técnica e
sugestões de temas para suas pinturas, adotando um
padrão estético estrangeiro.
Existia um compromisso de passar a idéia de beleza e
harmonia defendidos pela academia. Artistas que
seguiram esses modelos de representação e normas
estéticas são denominados artistas acadêmicos.
A Primeira Missa no Brasil, 1860. Vitor Meireles.
Moema, 1866. Vitor Meireles.
Coroação de D. Pedro II, 1845-46. Manuel de Araújo Porto-Alegre.
A Noiva, 1886. Almeida Junior.
Arrufos, 1887. Belmiro de Almeida.
O Grito do Ipiranga, !888. Pedro Américo.
Paz e Concórdia, 1895. Pedro Américo.

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