Hematológica Clínica
Hematológica Clínica
HEMATOLOGIA
Preceptora: Kerolaine Fonseca Coelho
REVISÃO
REVISÃO
2
TRÊS FASES DISTINTAS
REVISÃO
REVISÃO
3
REVISÃO
REVISÃO
4
REVISÃO
REVISÃO
o Transporte de oxigênio e gás carbônico;
Funções Vitais do Sangue? o Transporte de nutrientes;
o Transporte de Hormônios;
o Transporte de Anticorpos;
Manutenção metabólica o Metabolitos.
5
REVISÃO
REVISÃO
Qual é a importância desse setor de hematologia?
- Anemia ferropriva;
- Anemia megaloblástica;
- Leucemias;
- Síndrome mieoloproliferativa;
- Processos infeciosos e inflamatórios;
- Distúrbios na coagulação.
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REVISÃO
REVISÃO
Diagnóstico
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FASE
FASEPRÉ-ANALÍTICA
PRÉ-ANALÍTICA
Erros mais comuns:
A fase pré-analítica envolve todos os fatores que devem
ser levados em conta antes da realização do exame
propriamente dito e que exerçam influência direta na
interpretação dos resultados;
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FASE
FASEPRÉ-ANALÍTICA
PRÉ-ANALÍTICA
Variáveis fisiológicas
Jejum:
- Saber se o paciente está em jejum ou não é importante, pois o pós-
prandial altera, principalmente, a linhagem leucocitária.
- Habitualmente solicitado para a coleta de hemograma e testes de
coagulação é de 4 - 8 horas, podendo ser reduzido para 4 horas sem
que haja grandes prejuízos e para 1 ou 2 horas em situações especiais
que envolvam crianças de baixa idade e de baixo peso. 11
FASE
FASEPRÉ-ANALÍTICA
PRÉ-ANALÍTICA
Variáveis fisiológicas
Postura:
- Mudanças na postura, principalmente quando o paciente passa da posição
deitada para a posição em pé ou sentada, provocam deslocamento da
água corporal do interior dos vasos para o espaço intersticial, que resulta
em hemoconcentração e causa flutuações entre 8 e 10% na
hemoglobina, volume globular e contagem de leucócitos em relação à
concentração inicial.
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FASE
FASEPRÉ-ANALÍTICA
PRÉ-ANALÍTICA
Variáveis fisiológicas
Exercício físico:
- Alteram os exames hematológicos, aumentando a contagem de
leucócitos, por fazer um deslocamento dos leucócitos do pool marginal
para o circulante, assim como a contagem de plaquetas. Exercícios físicos
podem influenciar a hemostasia, ativando a coagulação, a fibrinólise e as
plaquetas.
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FASE
FASEPRÉ-ANALÍTICA
PRÉ-ANALÍTICA
Variáveis fisiológicas
Altitude:
- Alterações nas contagens sanguíneas podem ocorrer quando
realizadas ao nível do mar ou em altitudes elevadas;
- Por exemplo, o volume globular e a concentração de hemoglobina
podem aumentar cerca de 8% em uma altitude de 1.400m em relação
ao nível do mar. A concentração de transferrina diminui com o
aumento da altitude.
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FASE
FASEPRÉ-ANALÍTICA
PRÉ-ANALÍTICA
Variáveis fisiológicas
Gravidez:
Na gravidez, ocorre um aumento do volume plasmático médio que leva à
hemodiluição. A velocidade de hemossedimentação aumenta em até cinco
vezes devido à presença de proteínas de fase aguda. Também ocorre aumento
dos níveis de fator VII (7) e diminuição dos níveis de ferro e ferritina.
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FASE
FASEPRÉ-ANALÍTICA
PRÉ-ANALÍTICA
Variáveis fisiológicas
Estilo de vida:
- O estresse e a ansiedade podem provocar aumento temporário nas
contagens de leucócitos;
- A ingestão regular de etanol pode provocar aumento do volume
corpuscular médio (VCM);
- Em fumantes de longo prazo, também pode ocorrer aumento do VCM e
das concentrações de hemoglobina e nas contagens de eritrócitos e
leucócitos. O aumento dos leucócitos está correlacionado com o número
de maços fumados.
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FASE
FASEPRÉ-ANALÍTICA
PRÉ-ANALÍTICA
Variáveis de coleta e manipulação da amostra
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FASE
FASEPRÉ-ANALÍTICA
PRÉ-ANALÍTICA
Variáveis de coleta e manipulação da amostra
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FASE
FASEPRÉ-ANALÍTICA
PRÉ-ANALÍTICA
20
FASE
FASEPRÉ-ANALÍTICA
PRÉ-ANALÍTICA
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FASE
FASEPRÉ-ANALÍTICA
PRÉ-ANALÍTICA
Idealmente, as amostras
sanguíneas normais devem
ser processadas em até 4 -
8 horas após a coleta.
Recomenda-se que o
tempo entre a coleta e
a centrifugação não
ultrapasse uma hora.
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Boas
Boaspráticas
práticaslaboratoriais
laboratoriais
Ideal
23
Boas
Boaspráticas
práticaslaboratoriais
laboratoriais
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Fase
Faseanalítica
analítica
Esta fase consiste na realização dos testes e na interpretação dos resultados. Logo, as diversas variáveis
analíticas de um exame laboratorial devem ser muito bem controladas, a fim de assegurar que tais diagnósticos
sejam precisos e exatos.
Tipo de amostra;
Duração do ensaio;
Metodologia;
Estabilidade dos reagentes, equipamentos, custos e segurança pessoal;
Também devem ser monitoradas a qualidade da água, a limpeza da vidraria e a calibração
dos dispositivos de medição, como: pipetas, vidrarias e equipamentos.
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Fase
Fasepós
pós--analítica
analítica
Nesta fase são incluídos os cálculos e a consistência dos resultados,
a liberação dos laudos, o armazenamento das amostras dos
pacientes, a transmissão e arquivamento destes diagnósticos e a
consultoria técnica;
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Hemograma
Hemograma
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Hemograma
Hemograma
Qual tubo utilizar?
31
Hemograma
Hemograma
32
Hemograma
Hemograma
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Hemograma
Hemograma
Tamanho:
Cor:
34
Hemograma
Hemograma
POIQUILOCITOSES
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
ESTUDO DA SÉRIE VERMELHA
EXAMES QUANTITATIVOS:
o Contagem de hemácias na câmera de Neubauer ou de modo automatizado;
o Dosagem de hemoglobina: cálculos – manual ou espectrofotometria– automatizado;
o Hematócrito: microcentrífuga ou automatizado;
o Índice hematimétricos: cálculos.
EXAMES QUALITATIVOS:
o Hematoscopia: esfregaço sanguíneo – confrontar os dados.
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
COLETA:
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Quais são os parâmetros avaliados?
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Hemograma manual:
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
O que indica um HT baixo ?
42
Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
O que indica um HT alto ?
• Desidratação;
• Queimadura;
• Baixos níveis de oxigênio no sangue;
• Doença pulmonar;
• Doença cardíaca congênita;
• Eritrocitose, que é o aumento anormal de células vermelhas do policitemia
sangue.
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Como realizar esse exame de modo manual ?
Micro hematócrito
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Como realizar esse exame de modo manual ?
Princípio: A centrifugação do sangue separa as
Micro hematócrito
unidades da composição sanguínea de acordo com suas
densidades. A força centrífuga tem ação sobre as hemácias,
na qual são mais densas que os sobre os leucócitos e as
plaquetas, trazendo a separação visivel dos elemetos
sanguienos, que são, primeiramente o plasma, uma fina
camada leucitaria e as hemácias ao fundo do capilar por
conta da maior densidade.
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Hematócrito – resultado:
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Dosagem de hemoglobina:
METODOLOGIA:
Pegar o valor obtido do hematócrito pela régua do hematócrito e dividir o resultado por 3.
- Possível insuficiência cardíaca, fibrose pulmonar, poliglobulia (doença rara que leva ao
aumento de eritrócitos produzidos pela medula óssea.
- Possível anemia.
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Solução diluente:
1. Em tubo de ensaio pipetar 4,0 ml de solução de Hayen (diluidor isotônico contendo um fixador para conservação das
células);
2. Adicionar 20µl de sangue total (diluição 1:200).
3. Fixar a lamínula sobre a câmara de Neubauer e preenchê-la com o sangue diluído e contar os cinco quadrados.
4. Multiplicar o número de hemácias encontradas nos cinco quadrados por 10.000. Resultado em mm³.
50
Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Contagem global de eritrócitos em câmera de Neubauer:
Valores de referência:
Homens: 5 a 5,5 milhões/mm³
Mulheres: 4,0 a 5,0 milhões/mm³
Recém-nascidos: 5,5 a 7,0 milhões/mm³
Interpretação:
Valores aumentados são encontrados nas policitemias e os valores diminuídos relacionam-se aos
processos anêmicos de diversas etiologias.
OBS: A contagem em câmara de Neubauer oferece grande variabilidade de erro, portanto sempre que
possível é preferível a contagem em aparelhos automatizados.
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Volume Corpuscular Médio (VCM)
O VCM determina o tamanho médio das Hemácias.
Este índice é calculado a partir da seguinte fórmula:
VCM= Ht x 10
Significância
Hc clínica?
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Hemoglobina Corpuscular Média (HCM)
HCM= Hb x 10
Significância clínica? Hc
• Valores de referência: 27 - 34 pg. As unidades para este valor são: picogramas (pg). 53
Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM)
Associada à concentração
concentração média
média da
da massa
massa da hemoglobina
hemoglobina nos
nos eritrócitos,
eritrócitos, a concentração de
hemoglobina
hemoglobina média
média nas
nas hemácias
hemácias em
em um
um volume
volume conhecido. E pode ser determinado pela fórmula:
O RDW é um parâmetro que veio junto com a automação, não existindo na era do hemograma manual;
Indica a variabilidade de volumes dos eritrócitos, ou seja, se a população de eritrócitos está homogênea ou
heterogênea;
O computador do equipamento recebe as medidas, uma a uma, dos eritrócitos e gera uma curva de
frequência (histograma) e seu coeficiente de variação.
Valores de referência:
• 11,5 – 14,5%.
Termo utilizado:
• Anisocitose: RDW > 14,5%;
Sua avaliação é útil no diagnóstico diferencial das anemias e outras doenças hematológica 55
Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
Desvantagens:
Fatores interferentes:
• Ciclo menstrual;
• Unha encravada;
• Resfriados
EXAME INESPECIFÍCO
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Hemograma
Hemograma--Eritrograma
Eritrograma
Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
Valores de referência :
Nos homens:
• em 1h - até 15 mm;
Nas mulheres:
• em 1h - até 20 mm;
• 25 mm.
Nas crianças:
• valores entre 3 - 13 mm.
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60
Contagem
Contagemde
dereticulócitos
reticulócitos
Reticulócitos são eritrócitos imaturos (que estão nos estágios finais de
diferenciação celular) recém liberados da medula óssea que ainda
apresentam material genético (RNA ribossômico).
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Contagem
Contagemde
dereticulócitos
reticulócitos
O número normal de reticulócitos varia entre 0,5 a 2% (ou de 35.000 a
120.000 mm3) em relação à porcentagem total de hemácias;
Recém-nascidos 2,0 a 6,0% (70.000 – 330.000 mm³).
Significância clínica?
BAIXO:
AUMENTO:
(Reticulopenia) baixos valores de referência
(reticulocitose) é indicativo de eritropoese indicam hipoplasia medular (é caracterizada pela
aumentada, observado em casos de anemias diminuição das células sanguíneas.
hemolíticas, por exemplo, mas também pode ser - Agranulocitose e anemia aplástica que são
indicativo de hiperplasia medular, doença do recém distúrbios hematológicos secundários a uso de
nascido. medicamentos.
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Contagem
Contagemde
dereticulócitosº
reticulócitosº
Coloração:
A partir da média de reticulócitos contados, deve ser calculada a % em relação à quantidade total de
hemácias no sangue. Para isso, é necessário saber o valor do hematócrito (Ht) do paciente e a
quantidade de hemácias.
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Contagem
Contagemde
dereticulócitos
reticulócitos
Contagem:
Exemplo:
Média de reticulócitos: 2
Hemácias: 4.200.000/mm3
Hematócrito: 43%
1. Hematócrito;
2. Dosagem de Hemoglobina;
3. Contagem de glóbulos vermelhos;
4. Observação da série vermelha na contagem diferencial;
5. Cálculo dos Índices Hematimétricos (VCM, HCM, CP.CM);
6. Velocidade de Hemossedimentação (VHS) quando solicitado;
7. Contagem de reticulócitos quando solicitados.
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Leucograma
O leucograma é uma parte do exame de sangue que consiste em avaliar os leucócitos, também
chamados de glóbulos brancos, que são as células responsáveis pela defesa do organismo. Este exame
indica o número de neutrófilos, bastões ou neutrófilos segmentados, linfócitos, monócitos, eosinófilos
e basófilos presentes no sangue.
70
Leucograma
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Leucograma
No leucograma é feita avaliação:
• Qualitativamente
• Quantitativamente
A contagem diferencial de cada leucócito é emitida em % (ou valor relativo) e em mm3 (ou valor
absoluto). O valor absoluto tem melhor expressão diagnóstica em relação ao valor relativo. 72
Leucograma - automatizado
73
Leucograma
Metodologias:
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Leucograma
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Leucograma
CONTAGEM AUTOMATIZADA:
A contagem é realizada em contadores hematológicos, aparelhos que realizam praticamente todas as partes
do hemograma, incluindo contagem de hemácias, leucócitos e plaquetas.
Existem contadores de pequeno porte e grande porte. Quanto mais moderno e completo o equipamento,
mais parâmetros ele avalia.
COMO É FEITA?
Tubos com a amostras de sangue dos pacientes, colhido com EDTA, é inserido em uma rack, e são passados
individualmente no aparelho.
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Leucograma
COMO É FEITA ANÁLISE AUTOMATIZADA?
Uma agulha aspira determinada quantidade de amostra. O sangue então é distribuído em diversos canais
(túbulos) em que as análises irão acontecer;
Para a contagem de leucócitos totais, uma fração de sangue é diluída com um reagente que lisa as hemácias,
deixando somente os leucócitos;
As duas principais metodologias utilizadas na detecção e contagem dos leucócitos é eletrônica por citometria
de fluxo;
Para contagem e diferenciação, são analisados tamanho e complexidade (granularidade) das células;
Uma diferença importante entre a contagem manual e automatizada é que, na automatizada ao mesmo
tempo em que os leucócitos estão sendo contados, o aparelho já diferencia os tipos de leucócitos, ou seja, faz
a contagem total e diferencial simultaneamente.
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Leucograma
METODOLOGIA – Contagem global:
1. Diluir as amostra em uma concentração de 1:20 com líquido de Turk (composto por ácido acético que lisa
as hemácias) em tubo de hemólise; 1:20: corresponde a 380 microlitros do líquido de Turk para 20
microlitros de amostra (volume final de 400 μL);
2. Seguida realizada a homogeinezação e deixar em repouso por 5 minutos;.
3. Preparar a câmera de Neubauer com lamínula e encher a câmara sem extravazamentos;
4. Fazer a leitura no microscópico em um aumento de 10 x e 40 x;
5. Contar os 4 quadrantes maiores das extremidades;
6. Aplicar a seguinte formula: Leucócitos contados= L.C x 20 (fator de diluição) x 10 volume entre a lamina e
laminula ÷ 4 (campos contados) ou L.C X 50;
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Leucograma
Diluição 1:20
Leucócitos/μL = (leucócitos
contados x fator da diluição x
10) ÷ 4 ou L.C X 50 = mm³
79
Leucograma
METODOLOGIA - Contagem diferencial de leucócitos:
ERITROBLASTOS:
- Contabilizar separadamente
- Observar a morfologia das hemácias!
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Leucograma
CONFECÇÃO DO ESFREGAÇO SANGUÍNEO:
1. Identificar a lâmina;
5. Fazer a coloração.
81
Leucograma
METODOLOGIA:
1. É preparada a lâmina com o esfregaço da amostra e deixada por alguns minutos para secar.
2. Em seguida a lâmina é corada com panótico rápido - mergulha-se 10 vezes na solução fixadora, depois 10
vezes na solução de coloração ácida (eosina) que reage com os componentes básicos da célula e 8 vezes
na solução de coloração básica (azul de metileno) reage com componentes ácidos.
3. Após a coloração é lavada as costas da lâmina e então deixada para secar.
4. Com a lâmina seca leva-se para o microscópio para leitura e quantificação de células na objetiva de 100x
com o óleo de imersão.
5. As células observadas são quantificadas de acordo com sua morfologia e classificação em um contador
hematológico.
6. Conta-se 100 células e então obtém o valor relativo da contagem de leucócitos da seguinte maneira:
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Leucograma
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Técnicas de coloração
Coloração - PANÓTICO:
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Técnicas de coloração
Coloração - PANÓTICO:
86
Técnicas de coloração
Leucócitos:
Hemácias: róseo Núcleo (lobulado): azul violeta
Núcleo: azul violeta
Plaquetas: azul Citoplasma: azul claro
Citoplasma: azul
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Técnicas de coloração
A técnica pode variar, mas o resultado esperado é praticamente o mesmo para todos:
Núcleo: azul
Núcleo: azul escuro Núcleo: púrpura a azul escuro
citoplasma: rosa pálido
Citoplasma: rosa pálido granulações volumosas, cobrindo
grânulos volumosos: vermelho a
granulações: de tons róseos a todo o citoplasma: azul escuro.
vermelho laranja.
azul claro.
89
Leucograma
90
Leucograma
Significância clínica:
Leucocitose: infeções virais agudas, infecções bacterianas, infecções fúngicas, doenças alérgicas,
sensibilidade a certas drogas, leucemias mieloides ou linfoides, câncer, policitemia vera, etc.
91
Leucograma
Significância clínica:
NEUTRÓFILOS:
MONOCITOS:
LINFÓCITOS:
Linfocitose:
Infecções virais, doenças inflamatórias, doenças
autoimunes, toxoplasmose, LLA (leucemia linfoide aguda),
etc.
Linfopenia:
Danos a medula óssea, quimioterapias, sepse, infecções
virais como a do vírus HIV, dentre outros.
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Leucograma
Significância clínica:
EOSINÓFILOS:
Eosinofilia:
Infecções por helmintos, processos alérgicos, doenças da
pele, toxinas, tumores, doenças endócrinas e autoimunes,
etc.
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Leucograma
Significância clínica:
BASÓFILOS:
Basófilia:
Reações de hipersensibilidade, infecções virais, infeções
crônicas, artrite reumatoide, deficiência de ferro, câncer e
doenças mieloproliferativas.
Basopenia:
sem significância clínica.
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97
Plaquetograma
Se refere à dosagem das plaquetas, estas são fragmetos celulares dos megacariocitos.
As plaquetas (trombócitos) normais têm um diâmetro de 2 a 3 mm, com espessura em torno de 1.0 mm. A vida
média das plaquetas no sangue periférico é de 9 a 12 dias e cerca de 7.000 plaquetas /ml são consumidas
diariamente com a finalidade hemostática;
Em situações normais, estão em número de 140.000 – 150.000 a 400.000 – 450.000/mm³ no sangue periférico.
98
Plaquetograma
99
Plaquetograma
100
Plaquetograma
PLAQUETÓCRITO:
É o volume ocupado pela massa de plaquetas, tomado como
porcentagem do volume respectivo do sangue;
Plaquetopenia:
- Presença de macroplaquetas.
102
Plaquetograma
Em que situação vou fazer a contagem na lamina??
103
Plaquetograma
Em que situação vou fazer a contagem na lamina??
104
Plaquetograma
CONTAGEM MANUAL DAS PLAQUETAS - Método de fônio:
105
Plaquetograma
107
Plaquetograma
Distúrbios das plaquetas:
• Aumento anormal nas plaquetas (trombocitemia e trombocitose reativa);
• Diminuição nas plaquetas (trombocitopenia);
• Disfunção plaquetária.
MICROMEGACARIÓCITOS:
São encontrados nas síndromes mieloproliferativas e mielodisplásicas.
109
Plaquetograma
ALTERAÇÕES NA MORFOLOGIA DAS PLAQUETAS:
ANISOCITOSE PLAQUETÁRIA:
Plaquetas de tamanho variado (pequenas, normais e grandes) sem predomínio de nenhuma das formas. Vista
em situações onde existe aceleração do processo de produção de plaquetas como nas síndromes
mieloproliferativas, mielodisplásicas e disfunções plaquetárias.
PLAQUETAS DISMÓRFICAS:
Plaquetas de morfologia variada como ocorre na síndrome de Bernard Soulier (é uma rara desordem hereditária
caracterizada por plaquetopenia, plaquetas gigantes e ausência de interações plaquetárias seletivas induzidas pelo fator de
Von Willenbrand devido a anormalidades da glicoproteína presente na superfície das plaquetas) e púrpura
PLAQUETOSE:
Primária, ou essencial: doenças mieloproliferativas, policitemia vera, mielofribrose.
Reativa: inflamação, deficiência de ferro, endocrinopatias, neoplasias, terapias com corticoides etc.
111
Esfregaço sanguíneo em que podem ser observadas em destaque as plaquetas
112
Macroplaquetas
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Satelitismo plaquetario
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Agregação plaquetária
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116
CellQuiz - Hematologia
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Questões de Técnicas em Laboratório - Coleta e
Preparo de Amostras de Sangue para Concurso
118
Questões de Técnicas em Laboratório - Coleta e
Preparo de Amostras de Sangue para Concurso
119
Questões de Técnicas em Laboratório - Coleta e
Preparo de Amostras de Sangue para Concurso
120
Questões de Técnicas em Laboratório - Coleta e
Preparo de Amostras de Sangue para Concurso
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Questões de Técnicas em Laboratório - Coleta e
Preparo de Amostras de Sangue para Concurso
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135
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Discursão para 17.03.2021.
137
138
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1. Proeritroblasto;
2. Eritroblasto basófilo;
3. Eritroblasto policromático;
4. Eritroblasto ortocromático;
5. Neutrófilo segmentado;
6. Núcleo nú.
140
Corpos de Heinz (seta preta) e reticulócito (seta vermelha). Ambos são
visíveis apenas com a coloração supra vital (azul de cresil brilhante ou
novo azul de metileno). 141
Eritrócitos normocíticos e normocrômicos
142
Anisocitose com macrovalócitos (seta vermelha) e eritrócitos
microcíticos (seta preta).
143
Anel de Cabot no campo.
144
Alguns corpúsculos de Howell Jolly no campo.
145
Eritrócito com ponteados basófilos no campo.
146
Numerosos eritrócitos em alvo no campo.
147
Alguns estomatócitos no campo.
148
Alguns dacriócitos no campo.
149
Numerosos esquizócitos no campo.
150
Numerosos equinócitos no campo.
151
Alguns ovalócitos (seta preta) e eliptócitos (seta vermelha) no
campo.
152
Alguns drepanócitos ou eritrócitos falciformes no campo
(observar as pontas afiladas). Presença de 1 eritroblasto
ortocromático (seta vermelha).
153
Intensa hipocromia.
154
O que é ANISOCITOSE?
Hemácia microcítica
• Anemias ferropênicas;
• Talassemias;
• As anemias das doenças crônicas severas também podem ter de forma mais
discreta de hemácias microcíticas.
156
O que a presença de hemácias Macrocíticas pode indicar?
Macrocitose – fenômeno com células de VCM acima de 100fl ou mais de 9µm de diâmetro.
Os eritrócitos com macrocitose são chamados de macrócitos, que podem ser arredondados ou ovais (macro-
ovalócitos).
157
158
Hemácias microcíticas, hipocrômicas, anisocitose e poiquilocitose
159
Quais são as causas mais comuns?
• Anemias ferropênicas;
• Anemias sideroblásticas são um grupo diverso de anemias caracterizadas pela
presença de sideroblastos em anel (acúmulo de ferro nas mitocôndrias
perinucleares dos eritroblastos)
• Talassemias
160
Anéis de Cabot
Os anéis de Cabot são restos nucleares semelhantes a anéis. Podem ser observados nas
anemias megaloblásticas, anemias hemolíticas e após esplenectomia.
161
162
Linfócitos
163
Eosinófilo
164
LINFÓCITOS REATIVOS
165
MONÓCITOS 166
Basófilo (seta) e Neutrófilo segmentado (seta tracejada).
167