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Embriologia e Histologia Do Dente

O documento descreve as etapas do desenvolvimento do dente, incluindo a formação da banda epitelial, as fases de botão, capuz e campânula, a formação da coroa através da amelogênese e dentinogênese, e a formação da raiz.

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Nobercio
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Embriologia e Histologia Do Dente

O documento descreve as etapas do desenvolvimento do dente, incluindo a formação da banda epitelial, as fases de botão, capuz e campânula, a formação da coroa através da amelogênese e dentinogênese, e a formação da raiz.

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Embriologia e Histologia do Dente

Discentes:
1. Amélia Migrete Noé Sitole
2. Domingos Adelino
3. Ernesto Bernardino Lazaro Fernando
4. Glória Leo Tiago
5. Joel Horácio Sacassaca
6. Jorge José Mabui
7. Khansa Irfan
8. Milena Darleny Anselmo Sitoe
9. Nelito Lovane Chinsanha
10. Sofia Saíde Paulo Fernandes
Objectivos

Objectivos Gerais
• Estudar as embriologia e histologia do dente,

Objectivo Especifico
• Conhecer as fases/ estádios de desenvolvimento do
germe Dentário (odontogenese)
• Saber e descrever o tecido dentário e suas características.
 
Introdução
• Os profissionais da área odontológica devem ter
um bom conhecimento sobre os estágios da
odontogênese, ou desenvolvimento do dente, e
de suas bases fisiológicas;
• Os distúrbios de desenvolvimento podem ocorrer
durante cada estágio da odontogênese, afetando
os processos fisiológicos.
• Esses distúrbios podem levar a complicações que
podem afectar o tratamento clínico do paciente
Desenvolvimento das Dentições

• O termo dentição é utilizado para descrever os dentes


naturais localizados na mandíbula e na maxila. Existem
duas dentições: a decídua e a permanente. A dentição
decídua de uma criança desenvolve-se durante o
período pré-natal e consiste em 20 dentes, os quais
erupcionam e são posteriormente perdidos ou
esfoliados.
• À medida que ocorre perda dos dentes decíduos e
maxila e mandíbula crescem e amadurecem, os 32
dentes que constituem a dentição permanente
irrompem gradualmente e substituem os dentes
decíduos.
Odontogénese

• Odontogénese é período em que os dentes são


formados, dentro do osso: maxila e mandíbula.
• A dentição decídua (de leite) é formada na
gestação, durante a fase embrionária do ser
humano.
• O germe dental e uma espécie de bolsa
embrionário do dente está dentro do "saco
dentário” onde começa primeiro a formação do
esmalte do dente e a posterior a coroa.
cont
• Quando há o nascimento do bebê, esse germe
dental está com a coroa dental totalmente
formada, e então começa o desenvolvimento
da raiz, ainda dentro do saco dentário.
• A raiz vai desenvolvendo, o saco dentário dá
origem ao periodonto de sustentação e o dente
vai erupcionando ao mesmo tempo em que se
forma o osso alveolar, o osso alveolar existirá
apenas se houver formação de dente.
cont
• A raiz do dente de leite é totalmente desenvolvida,
quando o dente já está na boca, a mastigação é que
estimula a erupção dos dentes e o término do
desenvolvimento da raiz. A raiz do dente de leite, é uma
guia para o nascimento dos dentes permanentes.

• Quando o embrião está por volta do 6º à 7º semana de


vida intra-uterina, certas áreas do epitélio oral começam a
se proliferar numa proporção mais rápida do que as
células das áreas adjacentes, formando a banda epitelial
primária.
cont
• A ploriferacao do epitelio oral e estímulado
apartir da migração de células da região da crista
neural para o mesênquima que se localiza logo
abaixo do revestimento epitelial da cavidade oral
primitiva (estomodeo) do embrião.
• Esse evento migratório formará um tecido
especial, originador da maior parte dos
elementos conjuntivos da região craniofacial, o
ectomesênquima.
cont
• As células epiteliais da camada basal, então, se
multiplicam, invaginando-se em direcção ao
ectomesênquima. Essa estrutura formada a partir
do epitélio oral recebe o nome de Banda epitelial
primária
• A borda da banda se divide em dois (2) processos
• lâmina vestibular que originara o vestibulo da
boca
• Lâmina Dentária que originera os dentes.
Formação Banda epitelial
E formada na 5 semana de vida intra-uterina, onde as células de
Epitelio Oral se ploriferam e ivagianam o Ectomesenquima,
formando a Banda Epitelial primaria , que por sua vez , se divide
em Lamina Vestibular e Lamina Dentaria .
Lamina Vestibular : ela cresce mas rapido que o dente. A
mesma ira sofrer degeneracao para formar o Sulco
Vestubular , que ira resulatar na formação do vestibulo oral.

Lamina Dentaria ela também


evolui da Banda Epitelial primaria , e
passara pelas suas fases de
desenvolvimento. Que são ( Botão ,
Capuz , Campânula) para formar o
Dente.
cont
• Ao longo do comprimento da lâmina dentária, a actividade
proliferativa contínua levará a formação de uma série de
esférulas epiteliais localizadas - 10 pontos no arco superior e
10 pontos no arco inferior - que correspondem às posições
dos futuros dentes decíduos.

• A partir do surgimento da lâmina dentária, essas tumefações


sofrerão várias diferenciações e passarão por intensas fases
de crescimento, caracterizando as etapas típicas da
odontogênese, que são as fases de
• botão,
• capuz e
• Campânula.
Desenvolvimento do germe dental
Fase de Botão(8) semana
• A partir 8 semana da vida intra- uterina o ectoderma
forma maciços celulares arredondados em 10 pontos
diferentes da lâmina dentária, que correspondem à
posição dos futuros dentes decíduos, em cada futuro
arco dentário, superior e inferior.
• Os botões correspondentes aos vários dentes surgem
em períodos diferentes na lâmina dentária
• Os primeiros a aparecerem são da região anterior da
mandíbula, que corresponderão aos futuros incisivos
inferiores
cont
Nesta fase o germe dentário aumenta de volume, pois,
verifica-se uma actividade mitótica muito grande com
rápida proliferação, tanto do epitélio como das células
ectomesenquimais, que estão condensadas ao redor
do botão dentário.

As células centrais do botão


são caracterizadas por seu
formato poligonal, enquanto
as da periferia são cilíndricas.
cont
Fase de Capuz (9-10) semana
• Nessa fase, o botão dentário continua seu
desenvolvimento,
• Observa-se no germe dentário uma intensa
actividade mitótica das células derivadas do epitélio
oral e um crescimento desigual desencadeia a
formação de bordas, tornando a estrutura
semelhante a um capuz, que denomina a etapa.
• No estágio de Capuz devido aos seus altos índices de
crescimento, o germe apresenta uma divisão tissular.
cont
• A porção epitelial que a partir dessa fase apresenta
várias regiões distintas é denominada órgão do esmalte.
• As células localizadas na região da concavidade
adjacente à condensação ectomesenquimal constituem:
- o epitélio interno do órgão do esmalte e
- o epitélio externo do órgão do esmalte.
• Na parte externa do órgão do esmalte, observa-se logo
abaixo o epitélio interno do órgão do esmalte, a
condensação ectomesenquimal, que recebe o nome de
papila dentária e futuramente dará origem ao complexo
dentino-pulpar.
cont
Entre os epitélios interno e externos encontram-se células
distribuídas num grande volume de matriz extracelular. Essas
células apresentam formato de estrela e localizam se na região
regiao denominada de retículo estrelado

As células que circundam o germe


dentário e a papila dentária sofrem
uma discreta condensação
formando uma cápsula ao redor
dessas estruturas. Essa região é
denominada saco dentário, que
originará o periodonto de inserção
Ainda nessa região, capilares
invadem a região do saco dentário
dando sustentação nutricional ao
alto nível de crescimento.
cont
Fase de Campânula( 11-12) semana
• Nesse estágio, o órgão do esmalte se aprofunda e
sua margem continua a crescer e dessa forma a
estrutura toma a forma de um sino.
• Nas bordas do germe dentário, as células do epitélio
interno e externo do órgão do esmalte dará origem a
uma estrutura denominada alça cervical, antecessor
da bainha de Hertwig, importante estrutura dentária
na formação do periodonto de inserção.
cont
• Na fase de campânula, essa região de comunicação
entre o germe dentario e epitélio oral através da
lâmina dentária desintegra se, onde permanecem
apenas restos epiteliais dessa conexão, dando origem
ao Canal Gubernacular, estrutura de importância
significativa na erupção do elemento dentário .
• Com a microscopia óptica é possível a identificação de
quatro tipos celulares na região do órgão do esmalte:
As células que formam o epitélio externo, o retículo
estrelado , o epitélio interno.
cont
• E há o surgimento de uma nova faixa de 3 à 2
camadas de células pavimentosas que se localizam
entre o epitélio interno e o retículo estrelado,
denominada estrato intermédio.
• Estrato intermédio e a fase marcante que da início
aos processos , que são a morfo e a
histodiferenciação.
• Como principal evento, destaca-se a indução
recíproca entre pré-ameloblastos e odontoblastos.
cont

Indução recíproca e um processo


de maturação das células
ameloblastos e odontoblastos no
final da fase de campânula, tecidos
dentários fundamentais como 
dentina e esmalte podem ser
sintetizados
Formação da coroa
• A coroa e uma fase avançada da campânula ;
ocorrem processos de Detinogenese e
Amelogenese. Corresponde a deposição de
Dentina e Esmalte do futuro dente.
• O epitelio interno se transforma em Ameloblastos
que ira começar a produzir esmalte. A formação
do esmalte e Centrifuga , do centro para fora.
• Os Odontoblastos que surgem na papila dentaria ,
vao começar a produzir dentina. A formacao da
dentina e Centripta de for a para dentro
Formação da raíz
• A raiz o corre quando o dente erupciona. Assim novas
estruturas se formam:
 Diafragma Epitelial (Formara o futuro forame do Apice da
raiz).
 Bainha Epetilial de Hertwig( aumenta a alça Cervical) estimula
a diferenciação da papila dentaria em Odontoblastos e essa
secreta a dentina radicular. Com o crescimento da dentina
essa rompe se formando restos Epeteliais de Malassez.
 Quando a dentina entra em contacto com o fuliculo dentario ,
ela estimula a se diferenciar em:
- Cimentoblasto que forma o Cemento
- Osteoblastos forma os ossos Alveolar
- Fibroblastos forma o ligamento periodontal
Tecido dentário e suas características
• Cada dente tem uma porção que se projecta acima da
gengiva – a coroa – e uma ou mais raízes abaixo da gengiva
que unem os dentes aos alojamentos ósseos denominados
alvéolos, um para cada dente.
• A coroa é recoberta por um tecido mineralizado
extremamente duro denominado esmalte e as raízes, por
outro tecido mineralizado, o cemento.
• Internamente, imediatamente abaixo do esmalte e do
cemento , a dentina é outro tecido mineralizado que
compõe a maior parte de um dente.
• Ela circunda um espaço denominado cavidade pulpar,
preenchido com tecido conjuntivo frouxo muito
vascularizado e inervado denominado polpa dental.
cont
• A cavidade pulpar contém uma porção coronária
(câmara pulpar) e uma porção na raiz (canal
radicular), estendendo-se até o ápice do dente,
onde um orifício (forame apical) possibilita a entrada
e a saída de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos da
polpa.
• O ligamento periodontal é um tecido conjuntivo com
feixes grossos de fibras colágenas inseridos no
cemento e no osso alveolar, fixando o dente
firmemente no alvéolo.
Dentina
• A dentina é um tecido mineralizado mais duro que
o osso, devido a um conteúdo mais elevado de sais
de cálcio (70% do peso seco). É composta
principalmente por fibrilas de colágeno tipo I, glic
osaminoglicanos, fosfoproteínas, fosfolipídios e sais
de cálcio na forma de cristais de hidroxiapatita.
• A matriz orgânica da dentina é secretada pelos
odontoblastos.
• O odontoblasto é uma célula alongada que
deposita a matriz orgânica apenas sobre a
superfície dentinária.
cont
• Cada odontoblasto tem uma extensão apical ramificada
que penetra perpendicularmente a dentina percorrendo
toda a sua extensão – os prolongamentos odontoblásticos.
• Esses tornam-se longos à medida que a dentina torna-se
mais espessa, ocupando canais estreitos denominados
túbulos dentinários. Os túbulos ramificam-se
intensamente próximo da junção entre dentina e esmalte.
• A dentina é sensível a diversos estímulos como calor, frio,
trauma e pH ácido, sendo todos esses estímulos
percebidos como dor. Embora a polpa seja muito inervada,
a dentina contém poucas fibras nervosas amielínicas que
penetram os túbulos na sua porção pulpar.
Esmalte
• O esmalte é o componente mais duro do corpo
humano, consistindo em cerca de 96% de mineral,
cerca de 1% de matéria orgânica e 3% de água.
• O componente inorgânico do esmalte é composto
principalmente por cristais de hidroxiapatita.
• Apenas durante o desenvolvimento do dente, o
esmalte é produzido por células de origem
ectodérmica, os ameloblastos (a maioria das
outras estruturas dentais deriva do mesoderma
ou células da crista neural).
cont
• A matriz orgânica do esmalte não é composta por
fibrilas colágenas, mas sim por pelo menos duas classes
heterogêneas de proteínas denominadas amelogeninas
e enamelinas.
• O esmalte consiste em colunas alongadas – prismas do
esmalte – que estão unidas entre si pelo esmalte
interprismático. As prismas são formadss por cristais de
hidroxiapatita; onde eles se diferem apenas na
orientação dos cristais.
• Após o término da síntese do esmalte, os ameloblastos
formam um epitélio protetor que recobre a coroa até a
erupção do dente
Polpa dental

• A polpa dental consiste em tecido conjuntivo frouxo.


• Seus principais componentes são odontoblastos,
fibroblastos e uma matriz que contém fibrilas finas
de colágeno e diversos glicosaminoglicanos.
• A polpa é um tecido altamente vascularizado e
inervado.
• Vasos sanguíneos e fibras nervosas mielinizadas
penetram o dente pelo forame apical e ramificam-
se.
• As fibras pulpares são sensíveis à dor, única
modalidade sensorial reconhecida pelo dente.
Periodonto
• O periodonto compreende as estruturas
responsáveis por manter o dente nos ossos
maxilar e mandibular.
• Ele consiste em:
• Cemento,
• Ligamento periodontal,
• Osso alveolar e
• Gengiva.
Cemento
• O cemento recobre a dentina radicular e assemelha-
se em composição ao tecido ósseo, embora não
contenha vasos sanguíneos e sistemas haversianos
• O cemento é lábil e reage às forças às quais é
submetido com reabsorção de tecido antigo ou
produção de novo tecido
• A produção contínua de cemento no ápice
compensa o desgaste fisiológico dos dentes e
mantém um contato próximo entre as raízes dos
dentes e seus alvéolos.
• O cemento não é irrigado por vasos sanguíneos.
Ligamento periodontal
• O ligamento periodontal é composto por um
tipo especial de tecido conjuntivo cujas fibras,
arranjadas em feixes grossos que possibilitam
movimentos limitados do dente.
• As fibras do ligamento são organizadas para
suportar pressões exercidas durante a
mastigação.
Osso alveolar
• O osso alveolar está em contacto directo com o ligamento
periodontal.
• Trata-se de um tipo de osso imaturo (osso primário) no qual
as fibras colágenas não estão arranjadas no padrão lamelar
típico do osso adulto
• fibras colágenas do ligamento periodontal formando uma
espécie de ponte conectora entre osso e o cemento.
• O osso mais próximo das raízes dos dentes forma o osso
alveolar
• Vasos sanguíneos atravessam o osso alveolar e penetram o
ligamento periodontal ao longo da raiz, formando os vasos
perfurantes. Alguns vasos e nervos dirigem-se ao forame
apical da raiz, a fim de penetrar a polpa.
Gengiva
• A gengiva é uma membrana mucosa firmemente
aderida ao periósteo dos ossos maxilar e mandibular.
• É composta por epitélio pavimentoso estratificado e
lâmina própria contendo numerosas papilas conjuntivas
• Epitélio juncional, está unida ao esmalte do dente por
meio de uma cutícula que se assemelha a uma lâmina
basal espessa.
• Entre o esmalte e o epitélio localizado acima do epitélio
juncional está o sulco gengival, com profundidade de
até 3 mm, circundando a coroa.
Bibliografia

• MARY BATH-BALOGHl e MARGARET J. FEHRENBACH.


Anatomia, histologia e embriologia dos dentes e das
estruturas orofaciais / - Rio de Janeiro : Elsevier, 2012.
• ARANA, V.; KATCHBURIAN, E. Histologia e embriologia
oral. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
• L.C.JUNQUEIRA e JOSE CARNEIRO. Histologia básica
[12. edicao]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
FIM

MUITO OBRIGADO

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