Contabilidade de custos
Revisão
CONCEITO
Contabilidade de Custos é o ramo da função
financeira que acumula, organiza, analisa e
interpreta os custos dos produtos, dos inventários,
dos serviços, dos componentes da organização,
dos planos operacionais e das atividades de
distribuição para determinar o lucro, para
controlar as operações e para auxiliar o
administrador no processo de tomada de decisão.
FINALIDADE DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
1. A determinação dos custos dos fatores de produção;
2. A determinação dos custos dos setores de uma organização.
3. A redução dos custos dos fatores de produção, de qualquer
atividade da empresa;
4. À Administração, quando esta deseja tomar uma decisão,
estabelecer planos ou solucionar problemas especiais;
5. O levantamento dos custos dos desperdícios, do tempo ocioso dos
operários, da capacidade ociosa do equipamento, dos produtos
danificados, do trabalho necessário para conserto, dos serviços de
garantia dos produtos;
6. A determinação da época em que se deve desfazer de um
equipamento, isto é, quando as despesas de manutenção e reparos
ultrapassarem os benefícios advindos da utilização do equipamento;
7. A determinação dos custos dos inventários com a finalidade de
ajustar o cálculo dos estoques mínimos, do lote econômico de compra e
da época de compra;
8. O estabelecimento dos orçamentos;
9. A determinação do preço de venda dos produtos ou serviços.
Esquema básico da contabilidade de custos
•1º Passo - A separação entre custos e despesas
•2º Passo - A apropriação dos custos diretos
•3º Passo - A apropriação (rateio) dos custos
indiretos
Gastos / despesas /Classificação
dos custos
RESUMO DAS TERMINOLOGIAS
Terminologia Características
Gasto Sacrifício financeiro para se obter um bem ou serviço
Investimento Bens destinados ao uso da empresa
Custo Recurso consumido para a obtenção de bens e
serviços
Despesa Recurso consumido fora do processo produtivo para
a obtenção de receita
Desembolso Pagamento resultante da aquisição do bem ou
serviço
Perda Recurso consumido de forma involuntária
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PERDAS ANORMAIS: Bem ou serviço consumido de forma anormal.
Não gera receita e deve ser tratado como uma DESPESA. Exemplos:
Perda por erro humano ou quebra de máquina em plena operação,
perda por obsoletismo, perda por incêndio, inundação.
PERDAS NORMAIS: São inerentes ao processo produtivo (são
previstas). São tratadas como CUSTO dos produtos. Exemplos:
evaporação na indústria química ou alimentícia, pó de serra na
indústria, sucatas, etc.
DEPRECIAÇÃO: Desgaste ou perda contínua da vida útil ou do
potencial de geração de benefícios futuros de um bem. A depreciação
relacionada a bens inerentes ao processo produtivo é considerada
como um CUSTO. A depreciação de bens que não estão atrelados ao
processo produtivo é considerada como uma DESPESA.
RESUMO DAS NOMENCLATURAS
CUSTOS
Diretos Possui relação direta com o produto produzido ou
serviço prestado. É possível atribuir ao objeto de custo
sem rateio.
Indiretos Custos de difícil mensuração em relação ao objeto de
custeio, necessitando de um critério de rateio para sua
alocação.
Fixos Não sofrem oscilação em relação à produção ou
prestação de serviços
Variáveis São aqueles que se alteram em relação ao volume de
produção ou serviços prestados.
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DESPESAS
Diretas Identificadas diretamente com o processo de venda
dos produtos ou serviços
Indiretas Não podem ser facilmente identificadas com o
objeto de custeio, necessitando de um critério de
rateio para sua alocação.
Fixas Permanecem constantes independente do volume
de produtos vendidos ou dos serviços prestados.
Variáveis Alteram de acordo com o volume de vendas ou
prestação dos serviços.
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RELACIONAMENTO:
GASTO, INVESTIMENTO, CUSTO E
DESPESA
Exemplo 1 - Matéria-prima:
Foi um gasto em sua aquisição que imediatamente se tornou
investimento, e no momento da utilização na fabricação de
um bem, surgem os Custos da matéria-prima como parte
integrante do bem elaborado que é um novo investimento
enquanto ativado (estocado).
Exemplo 2 – Energia Elétrica:
Utilizada na fabricação é um gasto que passa imediatamente
para custo sem transitar pela fase de investimento.
CONTABILIDADE GERENCIAL
CUSTOS E DESPESAS
Custos
Despesas
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
CUSTO
Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de
outros bens ou serviços.
Exemplos :
• Salários do pessoal da produção;
• Matéria-prima consumida (utilizada no processo
produtivo);
• Combustíveis e Lubrificantes usados nas máquinas da
fábrica;
• Depreciação dos equipamentos da fábrica;
• Gastos com a manutenção da máquinas da fábrica.
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
DESPESA
Bens e serviços consumidos no processo de geração de
receitas e manutenção dos negócios da empresa. As
Despesas estão diretamente ou indiretamente associadas à
realização de Receitas.
Exemplos:
• Salários do pessoal de vendas;
• Salários do pessoal do escritório de administração;
• Energia Elétrica consumida pelo escritório;
• Conta telefônica do escritório e de vendas.
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
GASTOS VARIÁVEIS E
GASTOS FIXOS
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS
Os Custos/Despesas Variáveis são aqueles gastos que
variam em função do volume de atividade (vendas e
produção) no período.
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
CUSTOS E DESPESAS FIXAS
Os Custos/Despesas Fixas são aqueles gastos que não
variam em função do volume de atividade (vendas e
produção) no período.
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
Exemplo de Custo Variável
Consumo de Matéria-Prima
X Quantidade Produzida
X Consumo de Matéria-prima
2X Quantidade Produzida
2X Consumo de Matéria-prima
3X Quantidade Produzida
3X Consumo de Matéria-prima
Quanto maior a quantidade produzida,
maior o consumo de matéria-prima.
O consumo de matéria-prima varia em função da
quantidade produzida.
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
EXEMPLO DE CUSTO VARIÁVEL
CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA DAS MÁQUINAS
X Quantidade Produzida X Consumo de Energia
2X Quantidade Produzida 2X Consumo de Energia
3X Quantidade Produzida 3X Consumo de Energia
Quanto maior a quantidade produzida,
maior o consumo de energia elétrica das máquinas
durante a produção.
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
EXEMPLO DE CUSTO FIXO
ALUGUEL DA FÁBRICA
X Quantidade Produzida X Consumo de Aluguel
2X Quantidade Produzida
3X Quantidade Produzida Não acompanha
O Aluguel da fábrica não varia em função da
quantidade produzida
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
EXEMPLO DE DESPESA VARIÁVEL
COMISSÃO SOBRE VENDAS
X Quantidade Vendida X Comissão sobre Vendas
2X Quantidade Vendida 2X Comissão sobre Vendas
3X Quantidade Vendida 3X Comissão sobre Vendas
Quanto maior a quantidade vendida,
maior a comissão sobre vendas paga.
A comissão sobre vendas varia em função da
quantidade vendida.
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
EXEMPLO DE DESPESA FIXA
SALÁRIO DO VENDEDOR
X Quantidade Vendida X Salário do Vendedor
2X Quantidade Vendida
3X Quantidade Vendida Não acompanha
O Salário independe da quantidade vendida
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
EXEMPLO DE DESPESA FIXA
SALÁRIO DO ADMINISTRADOR
X Quantidade Vendida X Salário do Administrador
2X Quantidade Vendida
3X Quantidade Vendida Não acompanha
O Salário independe da quantidade vendida
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
EXEMPLO DE DESPESA FIXA
DEPRECIAÇÃO DE MÓVEIS E UTENSÍLIOS
X Quantidade Vendida X Depreciação
2X Quantidade Vendida
3X Quantidade Vendida Não acompanha
A depreciação (método linear) é em função do tempo
e não da quantidade vendida.
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
•Não devemos confundir Custos/Despesas Fixos com
valores repetitivos. A energia elétrica para iluminar a
fábrica é um gasto fixo por não variar de acordo com a
quantidade produzida, contudo poderá apresentar um
valor diferente a cada mês.
•Os Custos/Despesas Fixos Totais só são fixo em relação a
um determinado período e a uma faixa determinada.
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
MÃO-DE-OBRA DIRETA (MOD)
CUSTO VARIÁVEL
X Quantidade Produzida X horas trabalhadas
2X Quantidade Produzida 2X horas trabalhadas
3X Quantidade Produzida 3X horas trabalhadas
Quanto maior a quantidade produzida, maior o
número de horas trabalhadas aplicadas na produção.
A mão-de-obra direta não deve ser tratada pelo
salário que é fixo
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
CONTABILIDADE GERENCIAL
SUPERVISOR DA PRODUÇÃO
CUSTO FIXO
X Quantidade Produzida X Salário Supervisor
2X Quantidade Produzida
3X Quantidade Produzida Não acompanha
O salário do supervisor independe da
quantidade produzida.
Aula 2: Classificação dos Gastos em Variáveis e Fixos
PRINCIPAIS MÉTODOS DE
CUSTEIO
Custeamento por Absorção
O custeamento por absorção, como o próprio nome indica, absorve
no custo de cada departamento e de cada produto todos os custos
diretos e indiretos relacionados à produção. É um critério
amplamente adotado, sendo um procedimento contábil
geralmente aceito, já que se originou diretamente dos Princípios
Fundamentais de Contabilidade para atender às necessidades.
Custeio por absorção, conforme Martins (2001), “consiste na
apropriação de todos os custos de produção (diretos e indiretos,
fixos e variáveis) aos bens elaborados, ou seja, todos os gastos
relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os
produtos feitos”.
Custeamento Variável
Custeamento variável é aquele em que os custos são separados e
classificados em fixos e variáveis. Nos fixos estariam todos os
fatores de produção ou de suporte destinados a todos os produtos
que fossem fabricados numa fábrica, tais como aluguel do imóvel,
mão-de-obra indireta, energia elétrica dos setores administrativos,
etc. Já os custos variáveis seriam representados pelos fatores
usados no momento da transformação do produto, ou seja,
principalmente a mão-de-obra e a matéria-prima.
Segundo Martins (2001), “neste método só são alocados aos
produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e
considerados como despesas do período.
Custeio Baseado em Atividade (ABC)
“É uma metodologia que surgiu como instrumento da
análise estratégica de custos relacionados com as
atividades que mais impactam o consumo de recursos
de uma empresa”. Neves & Vicecont“
É uma metodologia de custeio que procura reduzir
sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio
arbitrário dos custos indiretos.
Critérios de Precificação
FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA
Apesar de, teoricamente, ser o mercado que dá o
preço de venda dos produtos, ele deve ser
inicialmente calculado em cima de condições de
custo das empresas.
Dessa forma, como elemento inicial para formação
de preços de venda, devemos utilizar o custo-
padrão, pois ele traz todos os elementos necessários
para parametrizar um preço de venda ideal.
Critérios para Precificação
• A formação do preço dele levar em
consideração a quantidade necessária para
cobrir os custos e obter lucro, os preços dos
concorrentes e a percepção de valor dos
clientes.
MARK-UP
Markup é um índice utilizado na formação do preço de venda de um
produto ou serviço. Embora não deva ser tomado isoladamente como
referência ao precificar, o markup pode ser considerado um ponto de
partida fundamental.
Uma vez que ele esteja definido, o empreendedor tem condições de
confrontar seus fatores internos de produção com o que o mercado
está mostrando.
Mas o que isso significa?
Após chegar ao preço de um produto com base no markup, se esse
valor se mostrar incompatível com a média, pode indicar que algo na
sua dinâmica de produção precise ser corrigido.
Para a aferição correta do markup, você precisa conhecer muito
bem todos os custos e despesas envolvidos nas suas atividades.
Afinal, são esses dados corretamente dispostos na equação que vão
dizer, no fim das contas, o quanto você deve cobrar.
Despesas fixas
Tudo que representar custo para manter a empresa ativa,
independentemente de quanto se produza, deverá ser categorizado
como despesa fixa.
É muito importante que, aqui, você não inclua os custos de
produção, que deverão entrar em outra etapa do cálculo.
Um exemplo de despesa fixa é o valor pago a título de
aluguel pelo imóvel comercial ou aos salários das pessoas não
envolvidas na fabricação de produtos, se for o caso.
Despesas variáveis
Por outro lado, uma vez que seu negócio reduza ou aumente a
produção ou eleve a capacidade de prestar serviços, deverá
perceber necessariamente a diferença nas despesas variáveis.
São assim conhecidas porque variam na mesma proporção do que
é produzido.
Por isso, um exemplo de despesa nessa ordem são as
comissões pagas por vendas.
Margem de Lucro
Margem de lucro é o valor que sobra da venda de um produto ou
serviço, descontadas as despesas resultantes de sua produção ou
distribuição.
No contexto do markup, essas três grandezas deverão ser
calculadas na forma de percentual.
ANÁLISE DE CUSTO – VOLUME - LUCRO
FINALIDADE DA ANÁLISE: medir a capacidade da empresa em
gerar lucros, baseado na quantidade (volume) dos produtos
fabricados, no preço de venda e no custo total.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: é o valor que cobrirá a margem
que sobra da receita de venda após deduzir o custo variável,
contribuirá para cobrir o custo fixo até o Ponto de Equilíbrio:
excesso será o lucro operacional. Fórmula: MC.t = RV.t – CDV.t
ou MC.u = PV.u – CDV.u
O que é o ponto de equilíbrio?
O ponto de equilíbrio é um indicador que mostra o quanto a
empresa precisa vender de produtos ou serviços para que a receita
seja o suficiente para pagar todos os custos e despesas fixas e
variáveis.
Esse indicador é importante para entender se a empresa está
operando de forma segura, mas ainda não indica que o negócio
está gerando lucros. Ou seja, é o ponto em que a empresa só está
gerando receita o suficiente para pagar todas as suas contas, mas
ainda não está resultando em lucros para o fundador e seus sócios.
Pode ser representado pela equação:
PE = Custo fixo / (preço – Custo variável);
Quais são os principais tipos de ponto de
equilíbrio?
Ponto de equilíbrio contábil
Também conhecido como ponto de equilíbrio operacional, esse
é o tipo que representa o momento da empresa no qual o lucro
é zero.
Todos os valores gerados pela receita da empresa na venda de
produtos e serviços são equivalentes aos custos, despesas e
impostos. Para avaliar o equilíbrio contábil, a empresa deve
dividir os custos e despesas fixas pela margem de contribuição.
Assim, é possível chegar ao valor necessário para igualar os
gastos e passar a começar a ter o desejado lucro.
Ponto de equilíbrio financeiro
O ponto de equilíbrio financeiro é parecido com o contábil, mas a
diferença é que esse tipo exclui da conta depreciações e despesas
que a empresa não precisa desembolsar, mas que serão
contabilizadas no Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE).
Isso significa que nesse cálculo o que importa são os custos para
manter a empresa, como despesas operacionais e administrativas.
Nesse sentido, o ponto do equilíbrio financeiro é semelhante com
o EBITDA, que representa os lucros antes de amortizações, juros,
depreciações e impostos.
Ponto de equilíbrio econômico
Esse é um indicador um pouco mais complexo que os dois
exemplos anteriores, pois nele é necessário adicionar o custo de
oportunidade ao cálculo.
Esse custo considera qual seria a margem de lucro que alguém
poderia ter na hipótese de ter investido em outro fundo de
investimento ou negócio.
O negócio visado precisa gerar resultados iguais ou superiores ao
preterido pelo investidor ou empresário.
Ou seja, o ponto econômico considera o custo de oportunidade,
não focando apenas nos custos.
MARGEM DE SEGURANÇA
A margem de segurança operacional corresponde à quantidade de
produtos ou de receitas operadas acima do ponto de equilíbrio.
Pode ser representada pela seguinte equação:
MS = Volume de unid. vendidas (-) Qtde no ponto de equilíbrio
Quanto maior for a MS, maiores serão a capacidade de geração de
lucro e a segurança de que a empresa não terá prejuízos.
Esse indicador é essencial para qualquer negócio, já que, ele é um
parâmetro para você ter noção do quanto o seu faturamento ou
produção pode cair sem que gere prejuízo em sua empresa.
Veja o exemplo a seguir:
• Quantidade vendida do produto Z............. 10 unidades por mês
• Custos e despesas variáveis........................ $ 2 000.00 por unidade
• Custos e despesas fixos............................... $ 12 000.00 por mês
• Preço de venda............................................ $ 4 000.00 por unidade
• PE (q) = $12.000,00/ ($4.000,00-$2.000,00) = 6 unidade
•MS= Quantidade Vendida – Quantidade do Ponto de Equilíbrio
• MS = 10 unidades (unid/mês) - 6 unidades Pe(q)
• Margem de Segurança = 4 unidades
Nesse caso, as vendas poderão ser reduzidas em até 4 unidades, ou
em 40%, sem que a empresa fique em área de prejuízo. Em uma
situação em que o ponto de equilíbrio fique bem próximo das
vendas totais, teremos uma margem de segurança muito frágil, pois
qualquer redução das atividades colocará a empresa em situação
de lucro nulo ou em área de prejuízo
Exemplo
Considere os seguintes dados da Empresa Fulanos S/A
* Quantidade vendida = 258uni
* Custos e despesas variáveis = R$350,00/uni
* Custos e despesas fixas = R$56.000,00/mês
* Preço de venda = R$600,00/uni
A Margem de Segurança Operacional, em unidades, é:
MS= Quantidade Vendida – Quantidade do Ponto de Equilíbrio
ALAVANCAGEM
ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Alavancagem operacional é um dos tipos de alavancagem que
podem ser realizadas no mercado financeiro por uma empresa. A
finalidade é fazer com que produção gere mais lucros.
A matemática é simples: quanto menor for a produção de uma
empresa, mais difícil será de abater os custos fixos dela.
Os custos operacionais das empresas permanecem inalterados em
determinados intervalos de produção e venda, sendo que quanto
menos se produz mais se sente o peso dos custos fixos. Para você
entender melhor: empresas buscam Alavancagem Operacional
quando captam financiamentos para aumentar a produção sem
aumentar os custos fixos.
FÓRMULA DO GAO
Onde, GAO é a Alavancagem Operacional, MC é a Margem
de Contribuição e LO é Lucro Operacional.
Uma empresa tem preço de venda = R$ 50,00, cv = R$ 30,00 e
CF = R$ 16.000,00 e produz 1000 unidades. Se ela aumentar
suas vendas em 10% qual o grau de alavancagem operacional?
Receita Venda total: 1.000 x $ 50,00 = R$ 50.000 Receita Venda total: 1.100 x $ 50,00 = R$ 55.000
(-) Custo Variável tot: 1.000 x $ 30,00 = R$ 30.000 (-) Custo Variável tot: 1.100 x $ 30,00 = R$ 33.000
(=) Margem de Contribuição total . . . . R$ 20.000 (=) Margem de Contribuição total . . . . R$ 22.000
(-) Custo Fixo mensal . . . . . . . . . . . R$ 16.000 (-) Custo Fixo mensal . . . . . . . . . . . R$ 16.000
(=) Lucro Operacional . . . . . . . . . . R$ 4.000 (=) Lucro Operacional . . . . . . . . . . R$ 6.000
50/10 = 5
20.000/4.000 = 5