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Slide Lacan

Jacques Lacan (1901-1981) foi um psiquiatra e psicanalista francês que contribuiu significativamente para a teoria psicanalítica. Sua teoria enfatizou a linguagem e o simbólico na formação do sujeito, propondo que o inconsciente está estruturado como uma linguagem e que o desejo é determinado pela linguagem e leis simbólicas. Lacan também desenvolveu conceitos como o estádio do espelho, o complexo de Édipo, o nome-do-pai e o desejo mediado pela lingu

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Marcelo Santos
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Jacques Lacan (1901-1981) foi um psiquiatra e psicanalista francês que contribuiu significativamente para a teoria psicanalítica. Sua teoria enfatizou a linguagem e o simbólico na formação do sujeito, propondo que o inconsciente está estruturado como uma linguagem e que o desejo é determinado pela linguagem e leis simbólicas. Lacan também desenvolveu conceitos como o estádio do espelho, o complexo de Édipo, o nome-do-pai e o desejo mediado pela lingu

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JACQUES MARIE ÉMILE LACAN

LACAN – DADOS BIOGRÁFICOS


 Nasceu em 1901- Paris;

 1920 – Iniciou os estudos em medicina;

 1926 – Iniciou especialização em psiquiatria demonstrando interesse pela paranóia;

 Estudou Filosofia, Literatura, Linguística e Matemática;

 1933- Defendeu sua tese de doutorado, como o título: “Da psicose paranóica em suas relações com
a personalidade”.

 1936 - Apresentou o trabalho intitulado: “O estádio do espelho”

 1938 – Tornou-se membro da Sociedade Psicanalítica de Paris (SPP) e propôs um “retorno a


Freud”;

 1949 – Ampliou o trabalho de 1936 e o apresentou sob o título: “O estádio do espelho como
formador do ego”

 1951 – Deu início aos “Seminários” (apresentações orais que serviram de base para sua teoria);
• 1953 – Deixou a SSP com outros 40 psicanalistas e fundou a Sociedade Francesa de
Psicanálise (SFP). Realizou o seminário “Os Escritos de Freud”;

• 1963 – A IPA admitiu a filiação da SFP;

• 1964 – Fundou a Escola Freudiana de Paris (EFP) após ser expulso da IPA por
alguns motivos, dentre eles o fato de mudar vários critérios da técnica psicanalítica
proposta por Freud;

• 1966 – Publicou uma coletânea de 34 artigos, intitulada “Os escritos”;

• 1967 – Propôs o passe – dispositivo para formação do analista;

• 1973 – É iniciada a publicação de seus 26 seminários;

• 1980 – Anunciou a dissolução da EFP e fundou a Escola da Causa Freudiana;

• Faleceu em 1981.
LACAN – CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS

Vertentes fundam o pensamento Lacaniano:

1.Linguística (baseada em Sausurre);


2.Antropologia (com enfoque estruturalista, baseada em Levi Strauss);
3.Filosofia (com influência de Hegel);
4.Psicanálise (fundamentada em Freud).

Conceitos essenciais fundamentam sua teoria:

1.Estádio do espelho, com a imagem do corpo;


2.Complexo de Édipo em 3 tempos;
3.A linguagem;
4.O desejo;
5.Narcisismo.
LACAN – CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS

Teoria do sujeito entre:


outro = mãe (como protótipo) e
Outro = a lei, a linguagem, o que nomeia e também será
nomeado pelo sujeito;

O inconsciente se estrutura como linguagem, o ser


humano está inserido em um universo de linguagem

Desejo desliza de um objeto para outro por


deslocamento ou metonímia.
• Termos lingüísticos

– Para Saussure, o significado e o significante não podem existir um sem o outro.

– Lacan afirma a primazia do significante, visto que é individual.


FORMAÇÃO DO SUJEITO
• Complexo de Édipo – três momentos
(dos 6 aos 18 meses)
TRÊS REGISTROS
Imaginário ilusão/ representação e imagens/ identificação
(ser o falo materno).

Simbólico tem na linguagem sua expressão mais


completa. Submissão à lei do desejo do outro.
 Efeito da cultura – lei da palavra interdita o incesto
Função do Pai = o pai real, ao impor a lei, transforma-se em pai simbólico

Real carece de sentido. É a percepção da realidade,


a partir do que os significantes a segmentam e criam.
 Não pode ser simbolizado nem integrado imaginariamente.
 Incontrolável e fora de cogitação.
NÓ BORROMEO
Falamos dos principais conceitos, agora o
aplicaremos à formação do sujeito....
FORMAÇÃO DO SUJEITO
 Narcisismo – papel do outro (a) na constituição do sujeito.

 Estágio do espelho – IMAGINÁRIO.

 O bebê fica surpreso com sua imagem refletida no espelho, pois ela antecipa uma
integração que ela ainda não tem. Isso o deixa maravilhado.

 O olhar da mãe é como um espelho para a criança.

 Identificação com aquilo que ele não é, que virá a ser (sujeito).
FORMAÇÃO DO SUJEITO
Nesse momento, há a ilusão da completude, do poder, da
perfeição.

Aqui a criança se encontra no registro do Imaginário, plano


das ilusões, fantasias, imago do eu que difere da realidade.

 “Você é a criança mais linda do


mundo!”

 “Você é a criança mais amada


do mundo!”

 No imaginário da criança fica o ideia de perfeição.

 Influência do outro na constituição do sujeito.


FORMAÇÃO DO SUJEITO

• Mesmo com a entrada no registro simbólico (após o Édipo), a


criança idealizada permanece nesse imaginário, que pode ser
modificado, mas nunca destruído.

• Ego ideal  influência do outro (o que não somos, mas


queremos ser).
FORMAÇÃO DO SUJEITO

• A entrada no simbólico é um grande desafio às ilusões


forjadas no estágio do espelho (difícil aceitar a castração).

• Agressividade é resultado de um questionamento do seu


imaginário (o que o sujeito acredita ser, o que o outro
disse que era e, portanto acreditou, encarnou).
– Pulsão de morte  expressão do narcisismo.
FORMAÇÃO DO SUJEITO

• O Inconsciente estruturado como linguagem.

– Primazia do significante e do grande Outro (a).


– O homem é o único animal que consegue produzir sentido na
comunicação.
– O homem nasce inserido na linguagem (quando é nomeado torna-se um
significante da cadeia).
– O homem está inserido em um universo de linguagem.

• Cada SUJEITO é um significante para outros SUJEITOS


Cada um de nós crê ser o que, na realidade, não é
(nível imaginário), ao mesmo tempo que não é
mais do que um significante, produto da estrutura
que o transcende (nível simbólico).

Primazia do significante.
• “O sujeito é falado pelo Outro (leis, normas,
Linguagem)”.
– Somos alienados pela linguagem e somos efeito dela.

Imaginário Simbólico
• Objeto a objeto da pulsão

– Fantasma.
– Onde a pulsão busca sua descarga e o êxito da satisfação.
– Mas o desejo não cessa de se apresentar.
– Por isso o Objeto a é um fantasma – um buraco/ um
vazio.
– Definitivamente, desejo desejar.
• O outro (a) como espelho é lugar do desejo.

• Objeto perdido é a causa e objeto de desejo.

• O outro se transforma em Outro.

• Desejo do Outro – indica o que desejar.

• O desejo é uma busca da satisfação primária.


O FALO

O outro se
transforma
em Outro.

Resultado:
sujeito
desejante,
faltante.
METÁFORA DO NOME-DO-PAI
• Processo estruturante.

– Renuncia à sua condição de “ser” para ingressar na


dialética da negociação, que lhe permitirá “ter”.

– Substitui-se o significante
“falo” pelo “nome-do-pai”.
• O pai entra na relação diádica da criança com a mãe e
priva a criança de ter o falo.

– Não basta o pai entrar em cena, a mãe precisa ser o eco dessa proibição.
– O outro se transforma em Outro.
ENTÃO, SUJEITO PSICOLÓGICO
Nasce ao ser incluído na ordem significante e na
lei do pai, reconhecendo a castração.

Clivagem Inconsciente
Consciente

Outro dita as leis da linguagem;


dita as normas a que se subordinarão
nossos desejos.
REFERÊNCIA
• BLEICHMAR, N.M. e BLEICHMAR, C.L. A psicanálise depois de Freud. Porto
Alegre: Artmed, 1992.

• KAUFMANN, P. Dicionário enciclopédico de Psicanálise : o legado de Freud a


Lacan. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.

• NASIO, J. D. Cinco Lições sobre a teoria de Jacques Lacan. Rio de janeiro: Zahar,
transmissão da psicanálise, 1993.

• NASIO, J. D. Os 7 conceitos cruciais da psicanálise. Rio de janeiro: Zahar,


transmissão da psicanálise, 1996.

• ZIMERMAN, D. E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica – uma


abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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