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Aula 1 - Motor Duas Velocidades

1) O motor é trifásico com enrolamento Dahlander, permitindo duas velocidades de rotação.

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Automação aplicada

Professora: Nathalia Massambani


Eletromagnetismo
Experiência de oersted  - 1820
Eletromagnetismo

Eletricidade Magnetismo
Princípios básicos
Uma corrente circulando por um condutor produz um
campo magnético.
Fio retilíneo e um fio circular?
Mas e ao contrario?
Um campo magnético era capaz de
formar um corrente elétrica?
1831 – Michael Faraday
Pegou um imã e movimentou em volta de um fio condutor e
percebeu que houve o surgimento de corrente elétrica
Lei de Faraday
Lei de faraday: tensão induzida a partir de um campo
magnético é variável no tempo.
Se um condutor é movimentado dentro de um campo
magnético, aparecerá uma tensão induzida entre os
terminais do condutor, proporcional ao número de linhas
de indução cortadas por segundo.

Se o dito condutor
forma um circuito
fechado, circulará
por ele uma
corrente elétrica.
Dois condutores adjacentes (a e
b) pelos quais está circulando
uma corrente elétrica (ia e ib)
produzem cada um deles um
campo magnético.

A interação entre estes dois


campos magnéticos produzirá
uma força (F) de atração ou
repulsão entre os condutores,
proporcional à corrente que
circula por ambos condutores e
à distância (d) entre eles.
Força magnética
Toda vez que temos uma carga elétrica em movimento
dentro de um campo magnético essa carga elétrica é
sujeita a uma força magnética (fm).

B x V x senθ
Como saber a direção da força magnética?

1° Direção do campo magnético


entrando (x)
2° Carga positiva (+)
3° Regra do tapa (com a mão
direita):

• O dedão representa a
velocidade da carga;
• Os 4 dedos o sentido da
campo magnético;
• A palma da mão como um
tapa representa o sentido da
força.
Força eletromagnética
Força eletromagnética
Força eletromagnética
f.e.m
Invertendo-se o sentido do movimento do condutor, a
polaridade da f.e.m induzida também é invertida e,
portanto, o sentido da corrente.
Não importa qual se mova, se o condutor ou o campo
magnético, porque o resultado será sempre o mesmo.
Motor de indução
Os motores de indução mais utilizados na indústria são
os chamados motores de gaiola trifásicos.
Principio de funcionamento
Motor de indução trifásico
Princípios básicos
Um bobinado polifásico, alimentado por um sistema
de tensões trifásico produzirá um campo magnético
girante.
Velocidade síncrona: a velocidade do campo magnético girante é
chamada de velocidade síncrona.

Velocidade assíncrona: velocidade do rotor.


Velocidade síncrona
A velocidade síncrona e assíncrona de uma máquina de
indução são dada pelas seguintes fórmulas:

(1) (2)

Onde:
: velocidade assíncrona [rpm];
: velocidade síncrona [rpm];
: frequência de alimentação do estator [Hz];
: número pares de pólos do enrolamento do estator.
Mudança de velocidade
Variar a velocidade síncrona de um motor de indução,
pode-se atuar de duas maneiras distintas:

Alterando a frequência de alimentação do estator;


Alterando a polaridade do enrolamento do estator.

(2)
Alteração da polaridade

A mudança da polaridade do enrolamento do


estator pode ser feita das seguintes formas:

Enrolamento Dahlander;

Enrolamentos Independentes.
Enrolamento Dahlander
Lindstrom-Dahlander;
Duas velocidades com enrolamento por comutação de pólos;
Relação de pólos de 1:2 com consequente relação de rotação de
2:1;

Para trabalho de equipamentos como empilhadeiras, guinchos,


centrífugas, pontes rolantes e etc.
Exemplos:
4/2 pólos = 1800/3600 RPM

8/4 pólos = 900/1800 RPM

12/6 pólos = 600/1200 RPM

16/8 pólos = 450/900 RPM


Enrolamento Dahlander
Varia a velocidade
Ligações: “modificando” a quantidade
de polo através da ligação
do motor.

Baixa Rotação Alta Rotação


Enrolamento Dahlander

Ligações:
Baixa Rotação Alta Rotação
Mas então como esse motor
consegue fazer a alteração do
número de polos através das
conexões desses
enrolamentos?
Alta rotação
Corte longitudinal

R S T Isolado

alimentamos os primeiros terminais e mantemos os demais isolados.


Alta rotação
Corte longitudinal

R S T Isolado

- Conectamos então essas semi bobinas serie por fase.


- Fazendo com que a corrente percorra às duas bobinas já que estão em
série.
Alta rotação
Pólo
Pólo ativo
consequente

R S T Isolado

Com a corrente no mesmo sentido nas duas bobinas temos então a


mesma direção do campo magnético gerado.
Alta rotação
Pólo
Pólo ativo
consequente

R S T Isolado

Com isso irá se formar entre as bobinas polos consequentes, que são polos
intermediários entre às duas bobinas alimentada pela mesma corrente.
Alta rotação
Pólo
Pólo ativo
consequente

R S T Isolado

Então temos polos magnéticos aditivos formando o Sul e polos consequentes


de polaridade invertidas formando o Norte.

Gerando então 4 polos.


Baixa rotação
Pólo ativo

T R S

Já no outro caso em que alimentamos U2, V2 e W2 e curto circuitamos o


restante.
A corrente que entra agora vai se dividir entre as espiras.
Baixa rotação
Pólo ativo

T R S

Com isso, como essas correntes estão percorrendo as espiras em sentidos contrários.
- Gerando polos magnéticos contrários.

Não havendo assim nenhum polo consequente entre elas.

Então nessa ligação temos apenas o surgimento de 2 polos.


Enrolamento Dahlander
Circuito de Circuito de
força comando
Enrolamento Dahlander

Porque dois
disjuntores?
Enrolamentos independentes
Possui na mesma carcaça dois enrolamentos independentes e
bobinados com números de pólos diferentes;

As rotações dependerão dos dados construtivos do motor, não


havendo relação obrigatória entre baixa e alta velocidade.

Exemplos:

6/4 pólos (1200 /1800


rpm);
12/4 pólos (600/1800 rpm).
Enrolamentos independentes

Por meio de um comutador de pólos;


Para que o enrolamento desligado não sofra a circulação de
correntes, o seu circuito deve estar aberto;
Ligação estrela.
Enrolamentos independentes

Ligação
Enrolamentos independentes

Circuito de
Circuito de força comando
Motores de tripla velocidade
Leitura de placa
 Tipo do motor 1:

Trifásico
Lote do fabricante
Leitura de placa
 Modelo 2:
 Frequência 3:
 Tensão 4:
 Corrente nominal 5:
 Corrente de partida:

Ip = In x (Ip/In)
Ex.: Ip é 6,8 maior que a In
Leitura de placa

 Grau de proteção 7:

Tipo de proteção a
entrada de material
solido e agua dentro
do motor
Leitura de placa
 Grau de proteção 7:
Leitura de placa
 Categoria 8:

Categoria do
conjugado de partida
do motor.

Indica para qual tipo


de aplicação é
indicado o motor.
Leitura de placa
 Categoria 8:

Equipamentos como elevadores, utilizam a categoria D.


Leitura de placa

 Classe de isolação
9:

Indica a temperatura
máxima que os
isolantes elétricos do
motor pode suportar.
Leitura de placa
 Classe de isolação 9:
Leitura de placa
 Temperatura
ambiente 10:

Instalar o motor em um
local com temperatura
superior a informada
fará com que sua
ventilação fique
comprometida,
desencadeando um
sobreaquecimento e
posteriormente queima
do motor.
Leitura de placa
 Fator de serviço 12:

Indica em quanto o
motor pode trabalhar
acima da potencia
nominal.
Ex.: 1,15 (15% a mais)
7,5CV x 1,1 = 8,6 CV
Leitura de placa
 N° de polos:
RPM =
900 =
n° polos = 8
 Velocidade síncrona:
900 RPM
Leitura de placa
 Escorregamento 13 :

4%

 Velocidade
assíncrona:

S=
0,04 =
na = 864 RPM
Leitura de placa
 Rolamento 14:
Tipo de rolamento

LA LOA
Leitura de placa

 Forma construtiva 15:


Leitura de placa
Leitura de placa
 Regime de operação 16:

Indica o tempo e a
frequência de partidas a
que o motor pode
funcionar .
Ex.: S1 indicado para
equipamentos que
acionam e ficam um tempo
ligado antes de desligar e
ligar novamente, como os
compressores.
Exercício
Exercício

WEG NBR 7094

1) Qual o tipo 3~80 18DEZ03 GJ76966

do motor? Motor de Indução - Gaiola 60 Hz CAT N

kW (HP-CV) 0,46/0,75 (0,63/1,0) RPM 1720/3445


a) Dahlander
FS 1,0 ISOL B 𝝙T K IP/IN 6,6 IP 55
b) Enrolamento
220/220 V 3,14 / 3,24 A
separado
REG. S1 MÁX. AMB. 40°C ALTURA 1000 M

REND % 67,5 COS 𝞿 0,57 / 0,82

2U 2V 2W 2U 2V 2W

1U 1V 1W 1U 1V 1W

L1 L2 L3 L1 L2 L3

𝝙 Menor Rotação YY Maior Rotação


Exercício
Exercício
Rodovia Admar Gonzaga, 2765 - Itacorubi - 88034-001 -
Florianópolis, SC

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