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Conceito de Enfermagem

O documento descreve a história e evolução da enfermagem desde os períodos pré-cristão até a modernidade. Apresenta as contribuições de figuras importantes como Florence Nightingale e Anna Nery e destaca o desenvolvimento da enfermagem no Brasil no século XIX com a abertura das primeiras escolas.

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Sabrina Feitosa
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Conceito de Enfermagem

O documento descreve a história e evolução da enfermagem desde os períodos pré-cristão até a modernidade. Apresenta as contribuições de figuras importantes como Florence Nightingale e Anna Nery e destaca o desenvolvimento da enfermagem no Brasil no século XIX com a abertura das primeiras escolas.

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HISTÓRIA E

EVOLUÇÃO DA
ENFERMAGEM
Ministrante: Sabrina Feitosa
PERÍODO PRÉ-CRISTÃO
 Asdoenças eram tidas como castigo de Deus ou eram resultante do
poder do demônio;
 Sacerdotes e feiticeiros Médicos e enfermeiros;
 Tratamentos:
Sacrifícios;
Mais tarde, plantas medicinais;
 Egito
 Hipnotismo;
 Influência de pessoas na saúde de outrem;
Ambulatórios gratuitos.
.
.

 Índia
Hindus conheciam sistemas do corpo humano;
Realizavam alguns tipos de procedimentos;
Enfermeiros (qualidades morais e conhecimentos
científicos);
Proibia a dissecação de cadáveres e o
derramamento de sangue.
 Palestina
 Preceitos de higiene e exame do doente;
 Leis sobre o sepultamento de cadáveres.

 Assíria e Babilônia
 Penalidades para médicos incompetentes;
A medicina era baseada na magia; sete demônios;
 Não há menção de hospitais, nem de enfermeiros;
 A cura da lepra dependia de milagres de Deus.
“Vai, lava-te sete vezes no Rio Jordão e tua carne
ficará limpa “.(II Reis: 5, 10-11)
 Japão
 Eutanásia;
 Terapêutica: águas termais.

 Grécia
 Sacerdotes-médicos
 Tratamento: banhos, massagens, sangrias, dietas, sol, ar
puro, água pura mineral.
 Nascimento e morte impuros;
 Excesso respeito pelo corpo;
Hipócrates – Pai da Medicina (reconheceu doenças e novos
tratamentos);
“não contrariar a natureza, porém auxilia-la a reagir“.
• Roma
 Medicina não prestigiada;
 Exercida por escravos e estrangeiros;
 Romanos – povo guerreiro;
 Limpeza das ruas, ventilação das casas, água pura e abundante e
redes de esgoto;
 Influência do povo grego.
CRISTIANISMO
 Prática de atos de caridade;
 Igreja prestava cuidados aos pobres e enfermos;
 Diaconias ou hospitais organizados para assistência a todo tipo de
necessitados.
ORIGEM DA ENFERMAGEM
Garantia da Associadas ao trabalho feminino;
manutenção da Práticas de saúde instintivas.
sobrevivência do
homem

Referência de enfermagem:
Prática de partos;
Mulheres dividiam atividades com os sacerdotes nos templos.
ENFERMAGEM MODERNA
 Piores condições;
 Grande desigualdade entre os ricos e os pobres;

Atuação da
Enfermagem Florence
Nightingale
Guerra da
Criméia
PERÍODO DE FLORENCE
NIGHTINGALE
 Nascida de 12 de maio de 1820, Florença-Itália, filha de ingleses;
 Em 1844, passou certo período em Roma estudando atividades das Irmandades
Católicas;
 Em 1849, viaja para o Egito e decide servir a Deus; trabalhou em Kaiserswert,
Alemanha, junto às diaconisas;
 Visita o Hospital de Dublin, dirigido pela
Irmãs da Misericórdia; Conhece as Irmãs de
Caridade de São Vicente de Paulo, na Maison
de La Providence, Paris.
 Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à Rússia: Guerra
da Criméia;

 Mortalidade de 40% dos hospitalizados;

 Florence + 38 voluntárias (leigas e religiosas vindas de diferentes hospitais);

 Mortalidade 40% para 2%;

 Imortalizada como “Dama da Lâmpada”

 Prêmio do Governo inglês 1859 – Escola de


Enfermagem
 13 de agosto de 1910 no Hospital Saint Thomas
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
NO BRASIL
Anna Nery e sua influência na Enfermagem brasileira

Ana Justina Ferreira, nascida em 13 de dezembro de 1814, Cachoeira –


Bahia;
Ficou viúva aos 30 anos de Isidoro Antônio Nery;
Teve dois filhos (médico militar; oficial do exército);
GUERRA DO PARAGUAI (1864 – 1870)

Dois filhos Anna Nery coloca- Em 15 de agosto >


servindo a se à disposição da campos de batalha;
Pátria; Pátria;

No Brasil:
- Coroa de louros;
 Improvisa
- Imagem é pintada por Victor
Meireles e é colocada no edifício hospitais;
do Paço Municipal;  Cuida dos
- Pensão do governo imperial; feridos;
- Medalhas humanitárias e de
campanha.
 Faleceu em 20 de maio de
1880, Rio de Janeiro;
 Primeira escola de
Enfermagem: Anna Nery;
 Rompeu preconceitos da
época.
EDUCAÇÃO DE ENFERMAGEM
NO BRASIL (SÉC. XIX)
 Processo de urbanização lento e progressivo;
 Doenças infectocontagiosas;
 Problema socioeconômico;
 Assistência à saúde através da criação de serviços públicos, da
vigilância e do controle mais eficaz sobre os portos, inclusive
estabelecendo quarentena;
 Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras
Escola de Enfermagem Alfredo Pinto UNI-RIO
ESCOLAS DE ENFERMAGEM
NO BRASIL
 Escola de Enfermagem Alfredo Pinto (1890)
- Curso com três anos de duração;
- Dirigido por Enfermeiras
- Maria Pamphiro – pioneira da escola Anna Nery.

 Escola Cruz Vermelha do Rio de Janeiro (1916)


- 1 curso de socorrista;
- Necessidade de formar outros profissionais;
- Diplomas registrados no Ministério de Guerra.
 Escola Anna Nery (1920)  Escola de Enfermagem Carlos
Curso com 14 alunas; Chagas (1933)
Primeira a funcionar fora da
Combate ao surto de varíola –
Capital da República
1923.
Pioneira entre escolas estaduais;
Primeira a diplomar religiosas.
 Escola de Enfermagem “Luisa de  Escola Paulista de Enfermagem
Marillac” (1939) (1939)
Representou avanço na Pioneira da renovação da
Enfermagem nacional; enfermagem na Capital paulista;
Estudantes leigas, assim como Acolheu também religiosas de
religiosas de todas as outras congregações;
congregações. - Início dos Cursos de Pós-
Graduação em Enfermagem
Obstétrica.
 Escola de Enfermagem da USP (1944)
Faz parte da Universidade de São Paulo;
Fundada com a colaboração da Fundação de Serviços de Saúde Pública (FSESP).
CONCEITO DE ENFERMAGEM
Para Florence:

“A arte de enfermagem é a mais bela das artes e, considerada como


tal, requer pelo menos tão delicado aprendizado quanto a pintura ou a
escultura, pois que não pode haver comparação entre o trabalho de
quem se aplica à tela morta ou ao mármore frio, como o de quem se
consagra ao corpo vivo. O cuidar de doentes é tarefa que sempre coube à
mulher e sempre lhe deve caber”.
Irmã Maria Olivia, da Universidade Católica da América, em 1947:

“A enfermagem, no seu sentido lato, pode ser definida como uma arte e uma
ciência, que visa o paciente como um todo - corpo, mente e espírito; promove sua
saúde espiritual, mental e física, pelo ensino e pelo exemplo; acentua a educação
sanitária e a preservação da saúde, bem como o cuidado ao doente; envolve o
cuidado com o ambiente do paciente, social e espiritual, tanto quanto físico; e dá
assistência sanitária à família e à comunidade, bem como ao indivíduo”.
Virginia Henderson, em definição aceita pelo Conselho Internacional de Enfermeiras:

“A função peculiar da enfermeira é dar assistência ao indivíduo doente ou sadio


no desempenho de atividades que contribuam para manter a saúde ou recuperá-la (ou
ter uma morte serena) - atividades que ele desempenharia só, se tivesse a força, vontade
ou o conhecimento necessários. E fazê-lo de modo que o ajude a ganhar sua
independência o mais rápido possível”.
Wanda Horta Aguiar

Conceito proposto

“Enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas


necessidades básicas, de torná-lo independente desta assistência através da educação;
de recuperar, manter e promover sua saúde, contando para isso com a colaboração de
outros grupos profissionais”.
Referências

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE PERNAMBUCO. Origem da enfermagem. Disponível em:


<http://www.coren-pe.gov.br/novo/origem-da-enfermagem>. Acesso em 03 set. 2022.

INSTITUTO BRASILEIRO SOU ENFERMAGEM, (2018). História da enfermagem no Brasil. Disponível em:
<https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/historia-da-enfermagem-no-brasil/>. Acesso em: 03 set. 2022.

HORTA, Wanda de Aguiar. Conceito de Enfermagem. Rev. da Escola de enfermagem da USP, 2 (2), set. 1968.
Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/141168/136244>. Acesso em: 03 set. 2022.

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