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1) O documento descreve o Plano de Gestão Florestal do Parque Nacional do Limpopo em Moçambique. 2) O parque faz parte da Área de Conservação Transfronteiriça do Grande Limpopo, juntamente com zonas na África do Sul e Zimbabwe. 3) O plano descreve as características biológicas, físicas e socioeconômicas do parque para orientar sua gestão sustentável.

Enviado por

Idelson De Melo
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1) O documento descreve o Plano de Gestão Florestal do Parque Nacional do Limpopo em Moçambique. 2) O parque faz parte da Área de Conservação Transfronteiriça do Grande Limpopo, juntamente com zonas na África do Sul e Zimbabwe. 3) O plano descreve as características biológicas, físicas e socioeconômicas do parque para orientar sua gestão sustentável.

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos


3° ano Laboral
Cadeira: Gestão Florestal
Tema: Plano de Gestão Florestal
Membros do grupo
Adelaide Xavier
Caizer Maulana Noronha Jantar
Desejada Alima Vasco
Dénaria Adolfo André
Idelson Pascoal Melo
Yonisse Bierina Inoque
Introdução
A área proclamada como Parque Nacional do Limpopo
(LNP) em Novembro de 2001 foi outrora usada como uma
zona de caca (Coutada 16). Muito cedo, como em 1938, foi
discutida a ligação entre o Parque Nacional Kruger, a
Coutada 16 e o Parque Nacional Gonarezhou no
Zimbabwe.Apos o Acordo de Paz em Moçambique em
1992, por recomendação do Conselho de Ministros
Moçambicano, a Facilidade Ambiental Global GEF
(Facilidade Ambiental Global), através do Banco Mundial,
financiou analises de viabilidade que culminaram com uma
serie de recomendações contidas num relatório de 1996.
Cont.
A visão mantida há muito, da ligação dos três parques
nacionais, bem como as áreas intersticiais, tornou-se realidade
com os acordos formais entre os Governos de Moçambique,
África do Sul e Zimbabwe em 10 de Novembro de 2000, para
o estabelecimento do Parque Transfronteiriço do Grande
Limpopo e a Área de Conservação. Um dos primeiros passos
tomados pelo Governo Moçambicano para implementar o
acordo formal, foi a alteração do estatuto legal da Coutada 16,
transitando-o para Parque Nacional. Em Dezembro de
2002,em Xai-Xai, foi assinado um tratado formal
estabelecendo o Parque Transfronteiriço.
Enquadramento social e territorial do plano
O Parque Nacional do Limpopo, localizado no distrito de
Massingir, na Província de Gaza, foi estabelecido mediante
a colaboração do Governo com a Peace Parks Foundation,
em 2001. Em conjunto com as zonas fronteiriças da África
do Sul e do Zimbabwe, forma a Área Transfronteiriça do
Grande Limpopo. Nas suas planícies arenosas, savanas de
mopane, savanas arborizadas e planícies aluviais podemos
encontrar uma diversidade de espécies, incluindo elefantes,
rinocerontes e búfalos. Entre canoagem, visitas guiadas e
pesca, os turistas hospedados no Parque podem desfrutar de
várias actividades7 de lazer.
Identificação do proprietário
Governo de Gaza e Peace Parks Foundation
Distrito de Massingir
Gaza
Telefone: +258869867121
Identificação dos responsáveis pela gestão
Adelaide Xavier
Caizer Maulana Noronha Jantar
Desejada Alima Vasco
Denaria Adolfo André
Idelson Pascoal Melo
Yonisse Bierina Inoque
Identificação do redactor do PGF
Sérgio Licumba
Engenheiro florestal
Telemóvel: +258 864015957
CARACTERÍSTICAS BIOFÍSICAS
Generalidades do clima
O clima do LNP pode ser descrito como subtropical com verões quentes e húmidos e
Invernos amenos e secos. O clima está relacionado com o clima regional do sub-
continente como um todo, na medida em que é influenciado por sistemas anti-
ciclónicos movendo-se ritmicamente sobre a África Austral, de ocidente para oriente.
Durante os meses de verão, a presença de condições anti-ciclónicas no interior da
África Austral dão origem a condições extremamente quentes e secas que podem
persistir até duas semanas de cada vez. Essas condições são normalmente seguidas
pelo desenvolvimento de condições de baixa pressão sobre o interior, resultando na
entrada de ar equatorial quente e húmido, a partir do Norte e Nordeste, com
trovoadas subsequentes. O estabelecimento de baixas pressões equatoriais sobre o
sub-continente, normalmente dá origem a chuvas contínuas e espalhadas sobre as
planícies costeiras mais baixas
Cont.
Ciclones tropicais ocasionalmente entram na área, nos últimos meses de
verão. Eles tem origem nas áreas equatoriais do Oceano Índico quando a
temperatura da superfície do mar sobe acima de 27oC e movem-se
lentamente descendo o Canal de Moçambique, ganhando humidade à
medida que vai avançando. A alta queda pluviométrica, associada aos
ciclones tropicais que se movem sobre a terra causam frequentemente
cheias extensas e danos à infra-estrutura e serviços. Adicionalmente pode
também ter um impacto severo no ambiente natural. Os meses de inverno
são normalmente caracterizados pela presença de condições anticiclónicas
sobre o interior da África Austral, o que resulta em condições climatéricas
boas e amenas sobre a área. Essas condições, intermitentemente dão lugar a
condições mais frescas e encobertas, quando o sistema de frentes frias de
origem polar penetra a partir do Sul. Davey, A. G. (1998).
Temperatura
A média das temperaturas máximas diárias aumenta
de Sul para Norte, sendo comuns temperaturas
máximas absolutas acima dos 40oC durante os meses
de Novembro a Fevereiro. Embora a média da
temperatura mínima seja acima do ponto de
congelação, regista-se periodicamente, geadas nas
áreas situadas mais baixo, ao longo dos rios na área de
Shingwedzi.
Pluviosidade
A precipitação média anual diminui de Sul para Norte. Para a área do
LNP, não estão disponíveis dados precisos da queda pluviométrica.
Com base nos dados colectados ao longo de vários anos na área
adjacente do KNP, (Parque Nacional Kruger) a média anual varia de
360 mm na parte mais a norte até mais de 500 mm ao longo da cadeia
de montanhas do Lebombo no sudoeste do Parque. O período chuvoso
ocorre a de Setembro à Abril, com um curto período seco de 4
meses.Análises dos padrões pluviométricos da parte adjacente do KNP
dos últimos 100 anos, indicam também uma natureza cíclica, com
aproximadamente 10 anos de precipitação geralmente acima da média,
seguida por um período de duração semelhante com precipitação
pluviométrica geralmente abaixo da média. Isto é provável que
aconteça também no LNP
Geologia, características do terreno e
solos
A zona de escarpamento da região Sul (área do planalto) está por baixo
duma rocha vulcânica de riólito. Áreas de crista com leitos de seixos e
com argilas vermelhas são por conseguinte comuns nas montanhas dos
Lebombos. Enquanto isso os solos bem drenados de riólito sobre o
escarpamento são rasos e argilosos; argilas profundas e estruturadas
caracterizam as planícies alagadiças do Shingwedzi. A parte oriental
desta região consiste de substratos arenosos. Geologicamente, a região
Sul tem uma proporção relativamente alta de rocha vulcânica de riólito
formando uma zona de escarpamento ao longo do seu limite ocidental e
compreendendo as formações de solos de Glenrosa e/ou Mispah. As
planícies alagadiças abaixo do escarpamento formam parte de uma
grande bacia sedimentária a qual incorpora o Rio Shingwedzi no
oriente e o Rio dos Elefantes no Sul.
Cont.
Solos argilosos profundamente estruturados derivados de
rochas calcárias sedimentares estão largamente associados
com os sistemas de drenagem desses rios, cada um com a
sua faixa estreita de sedimentos aluviais. Solos arenosos,
incluindo dunas, são característicos das encostas e das
cristas situadas mais acima e afastadas das linhas de
drenagem.
Hidrologia
A hidrologia da região é dominada por três sistemas hidrográficos, o Limpopo, o
Elefantes e em menor grau o Shingwedzi. O Limpopo é o maior e as suas bacias
de captação derivam do planalto interior da África do Sul, das planícies
interiores da parte oriental do Botswana e da parte Norte do escarpamento
oriental da África do Sul. A variação da paisagem e padrões pluviométricos têm
efeitos marcadamente diferentes sobre o regime hidrológico do Limpopo. A
região elevada produz a maior parte das descargas e cheias, mas é controlada
pelas várias barragens nos rios Crocodile, Marico e Pienaars. Essas barragens
reduzem as descargas e controlam as cheias moderadas. As bacias de captação do
Sashi no Botswana e outras produzem poucas descargas mas podem influenciar
dramaticamente as cheias. As bacias de captação dos escarpamentos do Pafuri
podem influenciar as cheias, bem como as descargas num grau menor. O
Limpopo que foi perene, correntemente seca durante o fim do inverno por
ocasião dos ciclos secos e apenas se mantêm poças no leito do rio.
Flora
O LNP está inserido dentro da vegetação de Mopane da Região Sudano-
Zambeziana1 e corresponde à mata tipo 15 de Acocks, mata de Mopane2.
Em termos de determinantes ecológicas, a disponibilidade de humidade é o
factor principal na determinação da composição e distribuição espacial da
vegetação. A maior disponibilidade de humidade, ao longo dos corpos de
água quase perenes ou sazonais, resulta em comunidades ribeirinhas.
Subsequentemente, o gradiente em solos com conteúdo argiloso (resultante
do subjacente substrato geológico e posição da paisagem) e a posição da
paisagem em si (na determinação do fluxo da água), largamente
determinam a disponibilidade da humidade do solo. Secundariamente a
disponibilidade de nutrientes é importante na composição. A geologia
determina o potencial intrínseco de nutrientes. A posição da paisagem
influencia a acumulação ou o esgotamento de nutrientes.
Fauna
Quarenta e nove espécies de peixes são conhecidas na área. Três espécies
merecem um estatuto especial de conservação, devido a sua raridade e
distribuição limitada, sendo esses, os dois pequenos habitantes sazonais das
lagoas, Spotted killifish (Nothobranchius orthonotus) e Killifish Rachow
(Nothobranchius Rachovii), bem como o peixe com pulmões
Protopterusannectens.
Trinta e quatro espécies de rãs são conhecidas na área. O Pyxie dos terrenos
arenosos, Tomopternakrugerensis, foi descoberto dentro do Parque Kruger e
tem a principal área de distribuição dentro da área do Parque de
Transfronteira, embora tenha sido também registado no Kwazulu - Natal, na
África do Sul. Pelo menos 116 espécies de répteis são conhecidos a partir da
área do Parque de Transfronteira. De entre elas existem duas espécies quase
endémicas: Nucrasca e sicaudata (lagarto das areias com cauda azul) e
Monopeltisdecosteri (lagarto de De Coster de nariz em espátula).
Cont.
 Um total de 505 espécies de aves são conhecidas a partir do Parque Nacional
Kruger, mas um pequeno número de espécies adicionais é provável que estejam
presentes no LNP. Nenhuma das espécies do KNP é endémica.
 Um total de 147 espécies de mamíferos é conhecido na área, das quais, nenhuma é
endémica. No entanto, para além de uma população localizada em redor de Pretória
na África do Sul, a toupeira dourada de Juliana, Amblysomusjulianae, é apenas
conhecida a partir de uns poucos especímenes colhidos na área de Pretoriuskop no
KNP. Correntemente, o KNP é também uma das últimas áreas do mundo que possui
populações viáveis do cão selvagem Lycaonpictus, tendo perto de 300 indivíduos no
total. A população de 3 000 rinocerontes brancos Ceratotherium simum presentes no
KNP é a maior de todas ao nível mundial, enquanto os 300 rinocerontes pretos
Dicerosbicornis é a segunda maior. Ambas espécies estão a aumentar
significativamente e o acréscimo da área de distribuição para dentro de
Moçambique e Zimbabwe irá melhorar a conservação destes animais ameaçados, tal
como será para os ameaçados cães selvagens. Uma nova espécie de morcego
Eptesicus ainda não descrita é conhecida a partir do KNP (Parque Nacional Kruger).
Agentes patogénicos
Os animais selvagens desempenham um papel como reservatórios e portadores de
agentes infecciosos. Enquanto na África do Sul, a transmissão de doenças entre os
animais selvagens e animais domésticos, tenha sido controlada por vedações e
regulamentação estrita sobre a movimentação de animais, os mesmos controles não
estão estabelecidos em Moçambique. Com o desenvolvimento do LNP e o facto de
que não será erguida nenhuma vedação no limite oriental do Parque, espera-se que
a incidência de transmissão de doenças a partir da fauna bravia para os animais
domésticos, aumente. Os números do gado no vale do Limpopo têm vindo a
crescer vertiginosamente e a Província de Gaza suporta actualmente 40% do
efectivo nacional. O gado bovino é exportado da área para o Chokwé ou Maputo,
ou é comprado no local por comerciantes. Devido à sua importância sócio-
económica e epidemiológica, várias doenças constituem um risco potencial e
merecem menção. Estas incluem a Febre Aftosa, Tuberculose, Doença do Corredor,
Febre da Costa Oriental, Febre Catarral Maligna, Raiva, Febre Suína Africana,
Carbúnculo e Nagana (Tripanossomíase).
Actividades económicas
O produto nacional bruto "per capita" aumentou de cerca de US$ 80 em
1995 para US$ 90 em 1997. A grande maioria dos moçambicanos vive
abaixo da linha de pobreza e os indicadores sociais estão entre os mais
baixos na África Sub-Sahara. Mais de 75% da população, dos cerca de
19 milhões (07/1999), está envolvida na agricultura de subsistência, a
qual foi largamente retomada com o final da guerra civil. O crescimento
médio da população esta estimado em cerca de 2,5% por ano (1999). O
salário mínimo é de US$ 50 por mês. Não existem dados sobre os
padrões de receitas dentro e à volta do LNP. De qualquer forma a
população nas áreas rurais e remotas tais como o LNP, pertencem as
camadas da sociedade mais desfavorecidas, devido a fracas infra-
estruturas e serviços sociais, distância dos mercados e oportunidades de
emprego.
Comunidades
Gestão efectiva do parque nacional e uso sustentável dos recursos, de
forma a melhorar os padrões de vida e garantir a conservação
Objectivos primários do LNP
 Manter o carácter natural actual (no sentido natural, quase natural e
muito pouco alterado) do LNP e geri-lo como uma área de
conservação de importância global, dentro de uma estrutura de
intervenção mínima de gestão, assegurando ao mesmo tempo, a
manutenção e a evolução natural da estrutura e função do ecossistema.
 Assegurar a integração do LNP na estrutura de planeamento do grande
TFCA (Área de Conservação de Transfronteira) e desta forma
contribuir para uma gestão sustentável dos recursos naturais da região.
Cont.
 Assegurar a participação das comunidades locais no desenvolvimento e gestão
do LNP e assegurar um fluxo equitativo de benefícios para essas comunidades.
Tais benefícios, deverão incluir uma partilha equitativa nos desenvolvimentos e
operações de turismo, desenvolvimento dos recursos humanos e capacitação ,
criação de emprego, oportunidades de desenvolvimento de SMME
(Empreendimentos Pequenos, Médios e Minúsculos) e melhoramento da gestão
dos recursos naturais que conduzam ao melhoramento das condições de vida .
 Desenvolver e gerir o LNP, de acordo com os interesses do povo moçambicano,
no que diz respeito a Conservação da Biodiversidade e a contribuição para o
desenvolvimento sócio-económico sustentável do país e da região.
 Para promover um turismo responsável, como um meio de geração de receita
para o LNP e como um meio que conduza a um desenvolvimento sócio-
económico dentro e à volta do Parque.
GESTÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL
Definição dos recursos culturais e gestão do património cultural
"Recurso Cultural" é um termo genérico, significando qualquer propriedade física e espiritual
associada com o uso presente ou passado ou ocupação humana do meio ambiente, actividades
culturais e história. O termo inclui sítios, estruturas, locais, peculiaridades naturais e fauna e
flora de importância paleontológica, arqueológica, histórica, estética, científica,
arquitectónica, religiosa, simbólica ou tradicional, para grupos específicos. Os recursos
culturais, também incluem sistemas tradicionais de prática cultural, crença ou interacção
social. Esses podem, mas não necessariamente ser identificados em locais demarcados.
A gestão do património cultural é definida como aquelas práticas que asseguram que os
recursos culturais sejam tomados em consideração, em quaisquer acções que possam
afectálos. A Gestão do património cultural é baseada em princípios e é implementada de
forma a integrar actividades profissionais, técnicas e administrativas. A Gestão do Recurso
Cultural empenha-se em assegurar a protecçãoefectiva e eficiente e o desenvolvimento e
utilização sustentável dos recursos culturais para o benefício de todos. A Gestão do Recurso
Cultural envolve a apresentação, uso e preservação dos recursos culturais.
Prioridades Para Gestão Dos Recursos
Culturais
 A integração da gestão do recurso natural e cultural.
 A avaliação do significado e estabelecimento de
prioridades para a gestão dos recursos culturais.
 O desenvolvimento de procedimentos para a gestão de
sítios específicos e problemas, incluindo a reabilitação e
protecção.
 O desenvolvimento de um regime de gestão e
planeamento para situações de desastre.
 Gestão de visitantes.
 Interacção com as populações locais e interessados.
Sistema de informação
A eficácia com a qual os complexos sistemas biológicos podem ser
geridos e em larga medida limitada pelo nosso conhecimento sobre
esses sistemas e outros similares. No entanto, este conhecimento, na
maior parte dos casos, esta longe de ser completo e a gestão deve
prosseguir. Em muitos casos e tentada uma gestão adaptativa. Aqui e
estabelecido uma meta, uma decisão de gestão baseada na melhor
informação disponível, os resultados da acção de gestão monitorados
e subsequentemente a gestão adaptada para "optimizar" o alcance da
meta. No entanto, este sistema cai, quando o conhecimento adquirido
em experiencias anteriores e perdido, com o resultado inevitável que
em lugar de ganhar experiencia e adaptativamente melhorar a gestão,
as acções gestoras ocorrem em ciclos.
PROGRAMA COMUNITÁRIO
O sucesso a longo Termo do LNP está dependente do
desenvolvimento de um relacionamento construtivo e
benéfico, entre o Parque e as comunidades locais
residentes no Parque. Existem certas questões que
requererão acções concertadas imediatas para as resolver,
enquanto que outras poderão surgir com o tempo.
Estruturas e mecanismos adequados deverão ser
estabelecidos para lidar com todas as questões e facilitar o
relacionamento de trabalho. (Anstey Simon 2001).
Avaliação do impacto ambiental
A avaliação do Impacto Ambiental e um pré-requisito legal para muitos
tipos de desenvolvimento.
Planos detalhados de gestão ambiental e de locais específicos
Um plano de gestão específico para cada sítio ou no de desenvolvimento
devera ser preparado. Estes planos de gestão serão detalhados e quando
finalizados, formarão parte do contrato entre o operador e o empreiteiro
(construtor), bem como o operador e o Parque. Os planos do lugar deverão
ser flexíveis e deverão permitir ao operador agir em casos de contingências
ou eventos novos não previstos, embora isto deva ser feito em consulta com
a Administração do Parque. Planos específicos para lugares e actividades
deverão ser preparados para todos os locais e Actividades de
desenvolvimentos que serão efectuados. Por exemplo, planos ou sub-planos
deverão ser preparados para miradouros, trilhos e qualquer actividade ou
área que vira a ser utilizada pelo operador turístico.
Gestão financeira
Os procedimentos de gestão financeira são disponibilizados por requisição
Antecedentes
 É critico que uma gestão financeira adequada não seja unicamente vista
como o registo exacto das implicações financeiras das actividades passadas,
mas também, como o direccionador de actividades futuras, com o intuito de
obter o máximo benefício, enquanto simultaneamente se empenha na
realização dos objectivos do Parque.
Acções da gestão
 Estabelecimento de um plano operacional contendo as directrizes e
procedimentos para a função de gestão financeira.
 Assegurar que todos os funcionários estejam familiarizados com as
directrizes e procedimentos.
 Assegurar que a gestão financeira seja executada de acordo com as
directrizes e procedimentos
Cont.
Processo de orçamentação
O Administrador do Parque e o Director da PIU (projecto
de intervenção urbana) serão responsáveis pela
compilação do Orçamento anual, com a assistência dos
vários Coordenadores de Programas. O orçamento deverá
ser dividido em duas secções, nomeadamente, um
orçamento de capital e um orçamento operacional.
Gestão da infra-estrutura
Princípios orientadores
A gestão da infra-estrutura inclui o planeamento,
construção, manutenção, substituição, controle e
monitoria de todas as estruturas fixas, equipamentos e
outros bens móveis;
A gestão da infra-estrutura incluindo inspecções e
controle de stocks e será efectuada de acordo com normas,
padrões e praticas geralmente aceites como prescrito no
Manual de procedimentos.
Objectivos
 Os objectivos gerais do sistema de gestão da infra-estrutura são como
se seguem:
 Assegurar que toda a infra-estrutura seja usada e/ou armazenada e/ou
mantida de forma responsável.
 Delegar responsabilidade duma infra-estrutura específica a um
membro individual do quadro de pessoal.
 Prevenir ma utilização da infra-estrutura.
 Indicar a necessidade de manutenção e/ou substituição de uma infra-
estrutura especifica.
 Assegurar que seja alcançada uma vida útil máxima das infra-
estruturas.
 Assistir na compilação dos orçamentos para infra-estruturas.

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