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Suicídio: Uma Perspectiva Humanista

O documento discute o suicídio sob a perspectiva fenomenológica existencial humanista. Aborda o que é suicídio, fatores de risco, dados sobre casos no Brasil e medidas de prevenção como o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. A visão existencial enfatiza a liberdade de escolha e responsabilidade individual na busca por sentido na existência.

Enviado por

Italo Anjos
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Suicídio: Uma Perspectiva Humanista

O documento discute o suicídio sob a perspectiva fenomenológica existencial humanista. Aborda o que é suicídio, fatores de risco, dados sobre casos no Brasil e medidas de prevenção como o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. A visão existencial enfatiza a liberdade de escolha e responsabilidade individual na busca por sentido na existência.

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Suícidio sob o olhar

Fenomenológico Existencial
Humanista
— Equipe —

Ítalo Felipe dos Anjos de Carvalho 201505079853

Marina Pereira e Silva 201907306791

Nayana Kelly Vianna Ferreira 201801228991

Roberto Vasconcelos de Araújo 201607089378

Rozana Nunes do Vale 201903243092


— Índice —

Introdução O que é suicídio?


01 02

Psicologia Clinica
Fenomenologica Existencial
Humanista Medidas de prevenção
03 04
— 01 Introdução —

O suicido é a terceira causa de morte no


mundo, esse número é muito expressivo, e
faz desta prática um problema de saúde
pública a nível global. Esse é assunto para
muitos é um tabu, dificultando mais ainda a
diminuição de casos e sua prevenção.
Psicologia Clínica —
Na visão fenomenológica somos seres condenados
à liberdade, no sentido de ser responsáveis pelas
nossas próprias escolhas e consequências, com
isso a morte é observada como sendo um fenômeno
natural do homem, e quando se trata do suicídio, é
tido como uma escolha que apresenta um
significado diferente para a sociedade e o individuo
que o prática, pois, o nível de sofrimento é tido
como devastador, se resumindo a uma única
possibilidade, tendo a autodestruição como forma
de cessar essa angústia (NARDES, et al, 2019, p
13).
02
— O que é suicídio?
— Origem —
A palavra tem sua origem do latim: sui, indicando a si
mesmo, e o sufixo - cidium, que representa um
assassinato

Thomas Browne, visando a necessidade de usar a


morte como solução para o sofrimento que parece
imutável, não representa uma ação de coragem ou de
covardia e sim manifesta o desespero de quem a
pratica.
— Suícidio —

Ato deliberado, intencional, de causar É um transtorno multidimensional, que


morte a si mesmo; iniciado e resulta de uma interação complexa entre
executado por uma pessoa que tem fatores ambientais, sociais, fisiológicos,
clara noção ou forte expectativa de genéticos e biológicos (BERTOLOTE,
que o desfecho seja fatal e resulte em 2012, p 15).
sua própria morte BERTOLOTE,
2012, p 15)
— Comportamento —

Ideação suicida
Cenário em que a pessoa pensa no suicídio
como uma possibilidade para si mesma.

Planejamento suicida
Ocorre quando o indivíduo estabelece
planos e organizações de como realizar o
suicídio, incluindo escolha de método, local,
data, entre outros.
Tentativa de suicídio
Constitui quando o indivíduo pratica uma
ação com o objetivo de pôr fim à própria
vida, podendo vir a ficar com danos
permanentes ou não.
— Fatores de risco —

Transtornos mentais Depressão Desesperança


Considerar aspectos e características Mudanças de comportamento, como Observar alterações de comportamento
associadas à intencionalidade e à letalidade, isolamento afetivo, sentimento de como: mudanças repentinas de humor;
sensação de desesperança, dificuldade em desamparo e desesperança, desvalorização frases que verbalizam desesperança.
controle dos impulsos. pessoal.

Impulsividade Meios letais Contágio social


Aquisição de meios para a morte por Falta de sentido ou razão para viver, acesso Sensação de desamparo, culpa,
suicídio e solidão são sinais de alerta que aos meios violentos como armas de fogo e comunicação pobre ou ambivalente,
devem ser considerados. medicamentos. presença de psicopatologia, alto estresse
ambiental e ausência de suporte familiar e
social.
— Dados IBGE - DATASUS —
Região Total
Centro-oeste 1.299

Nordeste 3.239

Norte 1.119

Sudeste 5.046

Sul 3,132
A melhor forma de entender
o suícidio não é estudando o
cérebro, e sim, as emoções.
Perguntas a fazer são; 'onde
dói'? e 'como posso ajudá-
lo?'.
-Edwin S. Shneidman-
03 — Psicologia Clinica
Fenomenologica Existencial Humanista
Pensar o suicídio sob o ponto de vista existencial exige
assumirmos uma postura fenomenológica, ou seja, que
tomemos uma atitude antinatural de modo a nos aproximar do
fenômeno sem partir de premissas acerca do suicídio como
doença, patologia, sofrimento, desespero, controle. É preciso
que possamos suspender qualquer perspectiva moralizante.

Para poder sustentar uma modalidade não moralizante do


fenômeno suicídio, precisamos destruir fenomenologicamente
as concepções correntes sobre o ato de pôr fim à própria vida,
para, dessa forma, podermos nos aproximar daquele que diz
não mais querer viver, sem a referência de uma moral
normativa que estabeleça o que é bom e mau, normal e
patológico
— Psicologia Clinica
Fenomenologica Existencial Humanista
Ser-no-mundo: Para Heidegger nós somos fundamentalmente seres Martin Heidegger
lançados no mundo, somos a relação que entretemos com o mundo, com
os outros e com as coisas, somos o que se constitui dentro das relações
que entretemos. Somos seres de possibilidades propriamente o Dasein
sempre se projetando em possibilidades de ser as quais são constituintes
do próprio ser.

A morte e o morrer: A morte é uma referência a finitude humana, ela é


constitutiva da estrutura do existir ou seja se eu consigo viver o meu
presente o aqui agora que é finito estando conectado com ele que eu
posso não me sentir aprisionado pelo meu passado nem me sentir
atormentado pelo meu futuro eu consigo uma autenticidade maior, uma
força vital menos contaminada por um passado não bom e um futuro
que só almejo nesse sentido o morrer se torna libertador.

Em busca do sentido para a existência humana.


— Psicologia
Clinica Fenomenologica Existencial Humanista
Jean Paul Sartre
Seguidor dos princípios existencialistas principalmente da
liberdade de escolha como elemento gerador e de total
responsabilidade individual que define que ninguém além do
próprio indivíduo é o único responsável pelos seus sucessos
e fracassos.

A existência precede a essência do pensamento desenvolvido em


ser e o nada, “Não somos aquilo que fizeram de nós, mas o que
fazemos com o que fizeram de nós, ou ainda".
— Psicologia
Clinica Fenomenologica Existencial Humanista
Carl Rogers

Contribui com a ACP ( abordagem centrada na pessoa)


sua criação de base existêncial, através da psicologia
humanista o suicídio pode ser compreendido e analisado.

A partir da perspectiva existencial que fundamentam essa


abordagem psicológica que tem como centro a pessoa e
sua busca pelo sentido da vida, visando o alcance de uma
vida plena sendo esta a base do processo de ajuda ao
indivíduo que se encontra em ideação/comportamentos
suicidas.
— 04Medidas de prevenção —

Dia mundial da prevenção de suicídio


10 de Setembro

Qual objetivo?

Desmistificar, conscientizar e oferecer apoio


— Como tudo começou —

A partir do suicídio de Mike Emme, um jovem de 17 anos que foi


encontrado dentro do seu Mustang amarelo.
Seus pais e amigos não perceberam que o jovem tinha sérios
problemas psicológicos e não conseguiram evitar que ele cometesse
o ato.

Em seu funeral foi entregue uma cesta com mensagens em cartões


e fitas amarelas. Esse ato repercutiu tanto que seus pais fundaram o
YELLOW RIBBON. Instituição dedicada á prevenção do suicídio.
— Fatores protetores —
°Bom suporte familiar
É feita uma avaliação de risco
°Laços sociais bem estabelecidos periodicamente.

°Relação terapêutica positiva

°Habilidades de solucionar problemas da vida


Nunca se sabe quando irá acontecer
°Principalmente acessos aos serviços e cuidados de com exatidão. É apenas um risco de
saúde mental. suicídio estimado.
— Promoção de qualidade de vida —

Criar incentivos nas comunidades com grupos


de autoajuda, espaços com programas
educativos e planejamentos de medidas de
segurança.

O tabu sobre o tema também dificulta a


prevenção. É imprescindível que a
desconstrução desse entendimento seja feita
para o manejo dos profissionais de saúde,
familiares e sociedade como um todo.
— Como podemos ajudar —
Oferecer escuta Incentive
Procurar profissionais
de saúde.

Dar atenção e
apoio Dar acolhimento
Sem julgamentos.

Estar disponível Explorar outras


emocionalmente saídas

A prevenção não se limita a rede de saúde, envolve toda a sociedade.


— Rede de apoio —
° Núcleo de Apoio à Saúde da Família
(NASF)

°Serviço de Psicologia aplicada das


Universidades (SPA)

°Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)

°Serviços de Atendimentos Móvel de


Urgência (SAMU) 192

°Pronto Socorro/Hospitais

° CVV Centro de valorização da Vida


(atendimento voluntário) 188
VIDEO
— Muito Obrigado —

Você tem alguma pergunta?

Vamos fazer uma dinâmica?

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