Princípio dos Trabalhos Virtuais
(e aplicações na Engenharia Estrutural)
Sofia Maria Carrato Diniz
2020/2
Princípio dos Trabalhos Virtuais – Método
da Carga Unitária
O Princípio dos Trabalhos Virtuais (partícula, corpo
rígido e corpo deformável);
Formulação do Método da Carga Unitária;
Cálculo de deslocamentos em vigas, treliças planas,
pórticos planos e grelhas;
Cálculo de deslocamentos devidos à variação de
temperatura; deslocamentos de apoios e
deformações iniciais.
Onde estamos? … e para onde vamos?
Resistência dos Materiais Análise Estrutural (Parte I)
• Tensões e deformações para • Em relação à geometria
carregamento axial, flexão, (lineares, bi- e tridimensionais);
cisalhamento e torção. • Em relação à vinculação:
hipostática, isostática,
hiperestática e forma crítica.
• Cálculo de reações de apoio
para estruturas isostáticas;
• Determinação dos esforços
internos e traçado dos
respectivos diagramas.
• Cálculo de deslocamentos em estruturas (lineares) - MCU.
Para onde vamos? … e por quê vamos?
Análise Estrutural (Parte II) Análise Estrutural (Parte III)
• Resolução de estruturas
hiperestáticas.
• Cálculo de deslocamentos em • Método da flexibilidade
estruturas (lineares) – (equações de
Método da Carga Unitária compatibilidade de
(MCU). deslocamentos);
• Método da rigidez
(equações de equilíbrio).
Método dos Elementos Finitos
Trabalho
P
O Princípio dos Trabalhos Virtuais
(partícula em equilíbrio)
• “Para um ponto material em equilíbrio, o
trabalho virtual realizado pelo sistema de
forças reais em equilíbrio que atua sobre o
ponto, quando este sofre um deslocamento
virtual arbitrário qualquer, é nulo.”
Pn d
P1
d : deslocamento virtual (ocorrido
sem a introdução de nenhuma
nova força ao sistema) P2 P4
P3
O Princípio dos Trabalhos Virtuais
(corpo rígido em equilíbrio)
• “Para um corpo rígido em equilíbrio, a soma
dos trabalhos virtuais de todas as forças
(reais) que sobre ele atuam é nula, para todos
os deslocamentos virtuais arbitrários que lhe
imponhamos.”
O Princípio dos Trabalhos Virtuais
(corpo deformável em equilíbrio)
“Para um corpo deformável que atingiu sua
configuração de equilíbrio, o trabalho virtual das
forças externas que sobre ele atuam é igual ao
trabalho virtual dos esforços internos nele atuantes,
para todos os deslocamentos virtuais arbitrários
(compatíveis com o vínculos do corpo) que lhe
imponhamos.”
Wext = Wint
Trabalho virtual e
Trabalho virtual complementar
Trabalho virtual Trabalho virtual complementar
Forças reais Forças virtuais
e e
deslocamentos virtuais. deslocamentos reais.
Método da Carga Unitária
FASE L FASE U
Forças reaisquedãoorigem a
Deslocamentos impostos idênticos
deslocamentosreais.
àqueles que se quer calcular.
Esforçosinternos: NL, VL, ML e TL.
Esforços internos: NU, VU, MU e TU.
NLdD; VLdl; M dq; TLdf
Wext = PU d ; Wint =
Método da Carga Unitária
• Como Wext = Wint , então:
PU d =
• Fazendo-se PU = 1 [ ]:
1 [ ]. d =
• Deformações axiais
• Deformações na flexão
Seção transversal
Pela equação diferencial da linha elástica:
𝑑2 𝑣 𝑀
𝑑𝑥
2
=
𝐸𝐼
𝑑 𝑑𝑣
( )
=
𝑀
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝐸 𝐼
• Deformações na torção
(ver Capítulo 5 – Torção, Resistência dos
Materiais, Hibbeler)
• Deformações no cisalhamento
Método da Carga Unitária