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1 Calorimetria

O documento discute conceitos fundamentais de calorimetria, incluindo: 1) Unidades de calor e potência térmica; 2) Calor específico e a equação fundamental da calorimetria; 3) Fases da matéria, mudanças de estado e tipos de vaporização; 4) Calor sensível e calor latente.
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1 Calorimetria

O documento discute conceitos fundamentais de calorimetria, incluindo: 1) Unidades de calor e potência térmica; 2) Calor específico e a equação fundamental da calorimetria; 3) Fases da matéria, mudanças de estado e tipos de vaporização; 4) Calor sensível e calor latente.
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CALORIMETRIA

Calor
É a transferência de energia de um corpo
para outro, decorrente da diferença de
temperatura entre eles.
quente frio
Unidades de calor
1 cal = 4,187 J (no SI)
1 kcal = 1000 cal
1 kcal = 3,9683 BTU
Fluxo de calor
BTU = British Thermal Unit
Potência ou Fluxo de Calor
Se medirmos o intervalo de tempo durante o qual uma
fonte térmica (fogão a gás) fornece determinada fonte de
calor, definimos potência como:

Q    Q
t
Unidades de Potência:
J/s = watt (W) (no SI) ou cal/min, cal/s, BTU/h, etc.
OBS:
1 W = 3,412 BTU/h
10000 BTU/h = 2,931 kW
Calor específico (cp)
É a quantidade de calor necessária para variar a
temperatura de 1g de determinada substância, de
1oC. Essa variação depende de cada substância,
por exemplo:

Þ O calor específico do ferro é aproximadamente


0,11cal/g.oC, isto significa que 1g de ferro
necessita de 0,11 cal para elevar sua
temperatura de 20oC para 21oC, ou seja,
aumentar 1oC.
Calor específico (cp)
Água
Equação fundamental
da calorimetria
Q = m.cp.(Tf - Ti)
ou
quente frio Q = m.cp.T
onde:
m m m = massa do corpo;
cp = calor específico;
Q T = Tf - Ti = variação da
Fluxo de calor
temperatura.
Observações:
• Se Tf > Ti o corpo recebe calor, isto é, Q > 0.
• Se Tf < Ti o corpo cede calor, isto é, Q < 0.
• Se Tf = Ti o corpo ne cede e nem recebe calor, isto é, Q = 0.
Fases da matéria

Força de
Energia
atração
Fases devido às Temperatura Forma Volume
entre os
vibrações
átomos
Sólida Fortes Pequena Baixa Definida Definido

Líquida Moderadas Moderada Média Variável Definido

Gasosa fracas grande Alta Indefinida Indefinido


Mudanças de fase
Endotérmicas
sublimação

fusão vaporização

Sólido Líquido Gasoso

solidificação condensação

Exotérmicas sublimação

Endotérmicas – absorvem calor. Exotérmicas – cedem calor.


Tipos de Vaporização
Evaporação: É um processo lento que se verifica apenas na
superfície do líquido, seja qual for sua temperatura.
Ex: Água na calçada, Pote de barro, álcool na pele, etc.
Tipos de Vaporização
Ebulição: É um processo tumultuoso que ocorre na temperatura de
ebulição e que se verifica em toda massa líquida. Depende da
pressão.
Ex: água fervendo.
Tipos de Vaporização
Calefação: É um processo rápido que ocorre numa temperatura
superior a de ebulição.
Ex: jogar água numa chapa de fogão bem aquecida (acima de 100oC).
Condensação
Calor sensível e calor latente
Sensível: É o calor que quando fornecido a uma substância ou
cedido por ela, provoca apenas variação na sua temperatura.
Q  quantidade de calor sensível trocada
m  massa da substância

Q = m.cp.T 
T  Tf  Ti  var iação de temperatur a
cp  calor específico da substância
Latente: É o calor que quando fornecido a uma substância ou cedido
por ela, provoca uma mudança no seu estado físico (mudança de
fase) sem que varie a sua temperatura.
Q  quantidade de calor latente trocada

Q = m.L m  massa da substância
L  calor latente específico

EXERCÍCIOS

1. Tem-se 300 g de um certo líquido à temperatura de


30°C. Fornecendo-se 6000 cal diretamente a esse
líquido, sua temperatura sobe para 35°C. Sabe-se que
esse fenômeno é regido pela expressão Q = m.cp.∆T.
Pede-se o valor do calor específico do líquido.
EXERCÍCIOS

2. (Unitau-SP) Um líquido está a -10°C. Se o calor


específico desse líquido é 0,5 cal/g.°C, uma fonte que
fornece 50 cal/min deverá aquecer 100 g desse líquido
até atingir 30°C em:
a) 10 min b) 25 min c) 40 min d) 50 min
Calor sensível e 23/09/14
calor latente

Figura 1: Há fornecimento de calor, porém só ocorre mudança na


sua temperatura (calor sensível).
Figura 2: Há fornecimento de calor, porém só ocorre mudança no
estado físico, sem que haja variação na temperatura (calor latente).
Figura 3: Há fornecimento de calor, porém só ocorre mudança na
sua temperatura (calor sensível).
Figura 4: Há fornecimento de calor, porém só ocorre mudança no
estado físico, sem que haja variação na temperatura (calor latente).
Curvas de aquecimento
e resfriamento
Vamos supor que tenhamos, num recipiente, certa massa de
gelo inicialmente a -20°C, sob pressão atm. Se levarmos esse
sistema ao fogo (figura abaixo), acompanhando como varia a
temperatura no decorrer do tempo, veremos que o processo
todo pode ser dividido em cinco etapas distintas:
Vaporização da água
líquida da 100°C

aquecimento do
vapor acima de
100°C (supondo-
o confinado a
um recipiente)
- aquecimento da água líquida de 0°C a
100°C

- fusão do gelo a 0°C

- aquecimento do gelo de -20°C a 0°C


- resfriamento do vapor de 110°C a 100°C

- condensação do vapor a 100°C

- resfriamento da água
líquida de 100°C a 0°C

solidificação da água a 0°C

resfriamento do gelo abaixo de 0°C


EXERCÍCIOS

3. Sendo Ls = -80 cal/g o calor latente de solidificação da


água, calcule quantas calorias devem perder 600 g de
água líquida, a 20°C, até sua total solidificação. O
calor específico da água é 1 cal/g.°C.
4. Temos inicialmente 200 gramas de gelo a -10°C.
Determine a quantidade de calor que essa massa de
gelo deve receber para se transformar em 200 g de
água líquida a 20°C. Trace a curva de aquecimento do
processo. (Dados: calor específico do gelo = 0,5
cal/g°C; calor específico da água = 1 cal/g°C; calor
latente de fusão do gelo = 80 cal/g.)

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