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NOTAS PRELIMINARES - ORIGEM DA AGRICULTURA (Slides)

O documento descreve a origem histórica da agricultura, que surgiu há cerca de 10.000 anos durante o período Neolítico. Neste período, as pessoas começaram a cultivar plantas e domesticar animais, levando ao sedentarismo e ao desenvolvimento das primeiras aldeias. Isso marcou uma mudança importante para a sobrevivência humana e o início da agricultura como atividade social.

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NOTAS PRELIMINARES - ORIGEM DA AGRICULTURA (Slides)

O documento descreve a origem histórica da agricultura, que surgiu há cerca de 10.000 anos durante o período Neolítico. Neste período, as pessoas começaram a cultivar plantas e domesticar animais, levando ao sedentarismo e ao desenvolvimento das primeiras aldeias. Isso marcou uma mudança importante para a sobrevivência humana e o início da agricultura como atividade social.

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NOTAS PRELIMINARES: ORIGEM

HISTÓRICA DA AGRICULTURA

-A agricultura é um fenômeno recente na história da


humanidade: vestígios de uma prática agrícola surgiram
há 10.000 anos → Neolítico ou Idade da Pedra Polida.

- O abandono progressivo de uma economia coletora
(Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada – 600.000 a
10.000 a.C.) e do nomadismo ficou conhecido nesse
momento como revolução neolítica, cujas principais
características foram o desenvolvimento da agricultura
através da domesticação de animais e seleção de
vegetais.
INSTRUMENTOS TÍPICOS DO PERÍODO DA IDADE DA
PEDRA LASCADA OU PALEOLÍTICO (600.000 a 10.000 a.C)
O Neolítico ou idade da Pedra Polida é o período da Pré-História que
começa em 10.000 a.C. Durante este período surge a agricultura, e a
fixação do homem, inerente ao cultivo da terra, provoca o sedentarismo
(moradia fixa) e o desenvolvimento da vida comunal em uma proto-
sociedade.

• As primeiras aldeias são criadas próximas a rios, de modo a usufruir da


terra fértil (onde eram colocadas sementes para plantio) e água para
homens e animais. Também neste período começa a domesticação de
animais (cabra, boi, cão, dromedário...). O trabalho passa a ser dividido
entre homens e mulheres, os homens cuidam da segurança, caça e pesca,
enquanto as mulheres plantam, colhem e educam os filhos. A
disponibilidade de alimento permite também às populações um aumento do
tempo de lazer e a necessidade de armazenar os alimentos e as sementes
para cultivo leva à criação de peças de cerâmica, que vão gradualmente
ganhando fins decorativos.
• Essas mudanças de comportamento foram consideradas tão importantes
que o arqueólogo Gordon Childe designou este momento de Revolução
Neolítica ou Revolução Agrária (1ª Revolução Agrária), fator decisivo
para a sobrevivência dos povos nesse período.
• Os estudiosos acreditam que como o homem da Idade da Pedra não
conhecia a escrita, ele gravava desenhos nas paredes das cavernas, que
utilizava como meio de comunicação.
TRIGO CEIFADO COM PEQUENAS FOICES DE
SILEX: os novos instrumentos desse período, mais fortes e
resistentes, possibilitaram ao homem derrubar árvores e
escavar troncos, construir jangadas e canoas, com os quais
se desenvolveu a navegação fluvial e marítima.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E A OCUPAÇÃO
DO ESPAÇO GEOGRÁFICO NO PERÍODO
NEOLÍTICO
• A crosta terrestre aquece, aumentando o nível dos mares e
resultando em alterações climáticas;
• Formam-se grandes rios e desertos, além de florestas
temperadas e tropicais;
• Animais de grande porte desaparecem e dão origem à fauna que
conhecemos hoje;
• A vida vegetal modifica-se, favorecendo a sobrevivência humana;
• Dão-se grandes conquistas técnicas do homem que, aliadas às
transformações do ambiente, permitem ao ser humano controlar
gradativamente a natureza;
• O homem aprende aos poucos a reproduzir plantas, domesticar
animais e estocar alimentos.
• A agricultura e a domesticação de animais e cereais favorecem um
sensível aumento populacional em algumas regiões;
• Ampliam-se as conquistas técnicas, como a produção da
cerâmica;
• Os povos aprendem aos poucos como se organizar e trabalhar
em sistemas comunal-cooperativos.
PRINCIPAIS ÁREAS AGRÍCOLAS
• TERRENOS ALUVIAIS PRINCIPALMENTE E,
AO LONGO DE CURSOS D’ÁGUA

ORIENTE MÉDIO (CURDISTÃO, PALESTINA,
SÍRIA) →TRIGO, CEVADA, LENTILHA,
ERVILHA, FAVA, LINHO, BOVINO, OVINOS,
CAPRINOS
EUROPA OCIDENTAL →AVEIA, CENTEIO,
PORCO, GALINÁCEOS
ÁFRICA → SORGO
AMÉRICA CENTRAL E DO SUL → MILHO,
FEIJÃO, ALGODÃO, PORCO, MANDIOCA
ÁSIA → ARROZ, SOJA, CRUSTÁCEOS, PEIXES
ALTAR CONSTRUÍDO NA ATUAL INGLATERRA NO PERÍODO
NEOLÍTICO: PROTO-DOMÍNIO DO HOMEM SOBRE A NATUREZA

e VESTÍGIOS DE VIDA COMUNAL-ESPIRITUAL


REGISTROS RUPESTRES DA CAÇA
INSTRUMENTOS TÍPICOS DO NEOLÍTICO
Os instrumentos de trabalho não foram desenvolvidos
visando uma imediata utilização maciça e especifica
para uma economia produtiva de alimentos. Havia
provavelmente, antes dessa dimensão, a defesa contra
os ataques de animais selvagens e tribos.
Machados de Pedra Polida
O SURGIMENTO DA AGRICULTURA

A agricultura surgiu, provavelmente, quando uma


determinada sociedade reuniu um conjunto de
condições, historicamente suficientes, para tirar
proveito das potencialidades de um determinado
meio natural.

Agricultura é o conjunto de técnicas utilizadas para
cultivar plantas com o objectivo de obter alimentos,
fibras, energia, e matéria-prima para produção de
roupas, construções, medicamentos, ferramentas, ou
apenas para contemplação estética do homem. O
prefixo agro tem origem no verbete latino agru que
significa "terra cultivada ou cultivável".
DENTRE OS VÁRIOS ELEMENTOS QUE POSSIBILITARAM A
EMERGÊNCIA DA AGRICULTURA COMO PRÁTICA SOCIAL
RESSALTA-SE:
1º) o modelo de consumo alimentar é anterior ao modelo de
produção alimentar → a população do neolítico aprendeu a
selecionar alguns alimentos para seu consumo, entretanto,
grande parte da alimentação ainda era proveniente da caça, da
pesca e da coleta;
2º) esta nova forma de seleção de alimentos possibilitou a
existência de uma economia produtora de alimentos;
3º) a sedentariedade só foi possível em determinadas regiões e
em condições favoráveis do meio natural, o que otimizou a
seleção, o desenvolvimento e condicionamento de certos vegetais
e animais:
• por causa da sedentariedade, da criação de animais e da seleção de
vegetais, estabeleceu-se pouco a pouco a constituição da atividade
agrícola ou da agricultura → alguns autores estimam que foi necessário um
período de 1000 anos para se passar da coleta e caça para uma
predominância das atividades agrícolas.
Alguns exemplos de técnicas
usadas na agricultura no período
clássico da história da humanidade
Dos registros mais antigos tem-se referência de
um moinho de água de roda horizontal.
Encontra-se num epigrama na Grécia datado de
85 a.C.
Outros registros arqueológicos, apontam para a
existência deste sistema de moagem na
Dinamarca no século I a.C.; é também
mencionado num poema na China do ano 31 da
nossa era.
• Na época medieval a posse
dos moinhos era
essencialmente um privilégio
dos senhores feudais, os
quais cobravam pesados
impostos a quem os
utilizasse. O aumento da
cultura dos cereais por parte
de pequenas comunidades
rurais, levou à sua crescente
expansão principalmente dos
moinhos de roda vertical ou
azenha ou moinhos de roda
horizontal ou rodízio.
TIPOLOGIAS DE MOINHOS
• Moinhos do tipo roda vertical ou azenha
(1) e roda horizontal ou rodízio (2)
CELEIROS ERAM DIFUNDIDOS NA
EUROPA DESDE A BAIXA IDADE
MÉDIA – SEC. V - X d.C
SISTEMAS AGRÁRIOS OU CULTURAIS:
o que são?

• O arrolamento de unidades e combinação de meios e processos


agrícola-rurais que visam a produção de certos resultados.

• Distribuição de um conjunto de objetos e processos agrícolas e


rurais numa dada ordem histórico-espacial que tornam mais
factível sua observação e estudo.

• Inter-relação das partes, elementos ou unidades que permitem


funcionar uma estrutura agrícola e ou rural organizada.

SISTEMAS AGRÁRIOS

• o que é produzido?
• como é produzido ? (relações entre a terra, o trabalho, os
recursos naturais, os recursos energéticos, os recursos
econômicos e o homem)
• para quem é produzido?
SISTEMAS AGRÁRIOS
INTENSIVOS/EXTENSIVOS

DIMENSÕES/INTERFACES


• Físico-Ambientais → solo, água; declividade,
salinidade;
• Econômicas
• Tecnológicas
• Sociais → Memórias, heranças culturais
• Políticas (ações baseadas em estratégias)
SISTEMA AGRÁRIO EXTENSIVO DE
FLORESTAS, SAVANAS E ESTEPES
• Surgiu a partir das migrações do Oriente Médio
em direção à Europa (Mediterrâneo e Europa
Central) e nas regiões tropicais e subtropicais
da África, onde havia a presença de um novo
ecossistema natural – a floresta, a estepe ou a
savana.
• Nas florestas subtropicais ou tropicais havia a
presença de um estrato arbóreo denso, um
estrato arbustivo e poucas ervas no nível do
solo
As principais práticas de artificialização
do meio florestal para a operação da
agricultura nesse período são a
derrubada das árvores e as queimadas

• Em função da dificuldade na derrubada


manual das árvores as queimadas
(coivara) eram adotadas (como o são
ainda na atualidade) → limpam mais
rapidamente o espaço para o cultivo.
A queimada ainda liberava a matéria mineral
contida na biomassa vegetal destruída.
• Após a queimada, com um bastão de
madeira misturava-se as cinzas na
camada superficial do solo (matéria
orgânica). Essa mistura formava um leito
propício a semeadura dos grãos.
• No sistema agrário de florestas há uma
sucessão cultural de dois ou três anos
feitos em rotação e condicionado à
fertilidade do solo que se exaure
facilmente (lixiviação da matéria orgânica).
Há aumento de áreas produtivas, mas não de
produtividade. A vulnerabilidade na produção de grãos
(cereais e legumes) encontra-se condicionada também à
presença das intempéries

• Nos primeiros anos, a população aumenta: a


pressão demográfica também aumenta; após
dois ou três anos, sucessivamente os ciclos
culturais diminuem com a não reposição dos
elementos minerais da floresta, da estepe ou
da savana → os rendimentos caem, o que
implica na falta de alimentos necessários aos
grupo na sua sobrevivência comunal. Mais
uma vez, migram em busca de melhores terras
para dar inicio a um novo ciclo de derrubada
da vegetação nativa.
A característica principal deste sistema agrário era
a sucessão cultural (de 2 a 3 anos) associada a
rotação de terras (de 30 a 40 anos num espaço
aproximado de 80-100 km).

• Este sistema agrário entrou em crise


quando se diminuiu o ciclo natural (da
floresta, da estepe ou savana), reduzindo-
se as quantidades de biomassa vegetal a
ser mineralizada com a conseqüente baixa
do rendimento (produtividade) das culturas
e a falta de alimento para grupos
comunais.
SISTEMA AGRÁRIO COM POUSO ASSOCIADO
À CRIAÇÃO E À TRAÇÃO ANIMAL

• Este sistema foi predominante na Europa após o


Sistema Agrário de Floresta;
• Manifestou-se na antiguidade Grego-Romana
(1000 a.C estendendo-se até o século XIV e XV
d.C);
• Esse sistema agrário só existiu porque as
sociedades foram capazes de desenvolver e
produzir instrumentos de trabalho capazes de
rasgar e remover do solo grande quantidade de
raízes e de herbáceas.
Como se organizava espacialmente
o sistema agrário de pousio?

• Era organizado ao redor de uma vila rural;


• Proximamente a vila, havia o jardim, a horta e o
pomar (principalmente de uva) comunais;
• Ao redor dos pomares e hortas haviam as terras
de cultura (ager privaticus);
• Mais distantes, as terras comunais – saltus ou
ager publiens;
• Por fim, os bosques de vegetação secundária e
florestas remanescentes.
As terras de cultura eram lavradas
em parcelas.
• Para isso, havia a repartição do espaço
agrícola em afolhamentos

→ de 2 parcelas (pouso bianual),
→ de 3 parcelas (pouso trianual;
→ de 4 parcelas (pouso de 4 em 4
anos).
A partir do século X, a hierarquia
feudal estava bem constituída e a
figura do rei centralizava muitos
poderes
• Os transportes se reorganizaram e a
economia comercial-urbana se
constituíram. Para o sustento e o
desenvolvimento dos feudos e seu
sistema, foram criados os impostos, tanto
para as vilas, como para os senhores
feudais e camponeses livres.
Quer por um aumento dos rendimentos
culturais, quer por um aumento da superfície
cultivada, houve a partir do século X até o
século XIII um crescimento considerável da
produção agrícola, e, por conseguinte, da
população.

• O sistema agrário de pousio, por sua vez, não


pode responder a essa demanda. A partir do
século XII aumentou a pobreza, a fome, a
desnutrição, a proliferação de doenças.
TRABALHO E COLHEITA DE
FENO – SÉCULO XIII
MEDIDAS ALCANÇADAS NA EUROPA
DURANTE OS SÉCULOS XV, XVI E XVII
EM RELAÇÃO AO AUMENTO DA
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA
• Aumento do espaço agrícola a partir da
conquista de terras marginais:construção de
pôlders, drenagem de terrenos pantanosos;
• Liberação progressiva do trabalho servil;
• Melhor atrelagem dos animais, melhor
rendimento das plantas cultivadas → melhoria
genética das plantas;
• Desenvolvimento da engenharia de canais de
irrigação e de drenagem;
• Desenvolvimento do comércio e de uma
insipiente indústria.
• Aterramento progressivo de áreas pantanosas e
marinhas: pôlders holandeses
O comércio interno europeu se
desenvolveu, e com ele o poder
das vilas sobre os campos
• A burguesia urbana centralizou o
comércio, o que lhe deu condições para
uma acumulação importante de capital;
• Com o fim do sistema feudal, um novo
sistema agrário implanta-se como sistema
de produção agrícola dominante em toda
Europa no século XVIII e XIX: SISTEMA
AGRÁRIO DE ROTAÇÃO
SISTEMA AGRÁRIO DE
ROTAÇÃO DE CULTURAS
• Rotação de culturas é uma técnica agrícola de
conservação que visa diminuir a exaustão do
solo. Isto é feito trocando as culturas ou
consorciando-as a cada novo plantio de forma
que as necessidades de adubação sejam
diferentes a cada ciclo. Consiste em alternar
espécies vegetais, numa mesma área agrícola.
Visa a recuperação dos solos através da
reposição natural de micronutrientes.
Introduziu-se novas variedades de plantas
como leguminosas e tubérculos utilizados
tanto para alimentação humana quanto
animal
• Sistema agrário de rotação tinha a finalidade da
rotação de cultivo concomitantemente ao
consorciamento de cereais e legumes
resultando no aumento da quantidade
produzida de cereais, frutas, leguminosas,
pastagens, uma vez que, incorporava uma
quantidade importante de nitrogênio ao solo.
• Houve a introdução de equipamentos
manufaturados iniciando-se a produção de
implementos agrícolas mais aperfeiçoados
(aumento na produtividade do trabalho)
Este sistema agrário fornecia alimentação às
cidades, que se tornaram mais populosas e
matéria-prima às indústrias nascentes.

• Na Inglaterra, a burguesia comercial


dominou os mercados internacionais e
nacionais possibilitando, pelo acúmulo de
capital, o financiamento da Revolução
Industrial: desenvolvimento da indústria
mecânica e química.
A Revolução Industrial iniciada na Inglaterra em
meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo
a partir do século XIX.
• A revolução industrial consistiu em um conjunto
de mudanças tecnológicas e culturais com
profundo impacto no processo produtivo,
econômico e social da humanidade.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores
se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi
superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano:
uma nova relação entre capital e trabalho se impôs; novas
relações entre as nações se estabeleceram e surgiu o
fenômeno da cultura de massa, do mercado e do
consumo, entre outros eventos próprios do capitalismo.
DATAÇÕES APROXIMADAS DAS
REVOLUÇÕES AGRÍCOLAS
• 1ª REVOLUÇÃO: 10.000 (sedentarização do homem;
organização social e formação de núcleos familiares;
instrumentos de pedra polida, cerâmica);
• 2ª REVOLUÇÃO: SÉC. XVIII – CONTROLE DA
NATUREZA E DA PRODUÇÃO (uso de fertilizantes
minerais, fosfato e potássio, máquinas e comércio);
• 3ª REVOLUÇÃO: VERDE (anos 1950-1970) →
mecanização agrícola intensiva, sementes VAP, controle
artificial de pragas e fungos;
• 4ª REVOLUÇÃO: em curso (intensificação do processo
produtivo com especialização de maquinário,
aperfeiçoamento no controle de pragas e fungos →
introdução de alimentos e animais
geneticamente transformados (transgênicos)
CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA DE GANHO
→ CAPITAL /CAPITALISMO→ REVOLUÇÃO
VERDE
O sistema de produção intensivo
da agricultura, oriundo da
terceira revolução agrícola,
torna-se dependente, desde os
insumos necessários à produção
agrícola, até a comercialização
dos seus produtos.
CADEIA PRODUTIVA NOS COMPLEXOS
AGROINDUSTRIAIS
(CAIs)
• INDÚSTIA A MONTANTE

• INSUMOS AGRÍCOLAS
Máquinas, implementos, semente, venenos

• INCREMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

• INDÚSTIA A JUSANTE

• BENEFICIAMENTO
• Produtos vegetais, animais
(CAFÉ, SOJA, LARANJA, ARROZ, TRIGO, CARNES...)

• EXEMPLO: INDÚSTRIA DA TORREFAÇÃO, MOAGEM E
INDÚSTRIA DO CAFÉ SOLÚVEL

• MERCADO ↔ CONSUMO ↔ LUCRO
Resultado da revolução industrial na
atualidade: produção capitalista da
agricultura: sistema intensivo (TERRA,
QUÍMICA, MÁQUINA) e agroindustrial.
A MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA
OU O CONTROLE RACIONAL DA
NATUREZA: A REVOLUÇÃO VERDE

• A prática de uma agricultura intensiva é uma


das características do sistema de produção
agrícola vinculado à revolução verde: uso
intensivo dos meios de produção no qual se
produzem grandes quantidades de um único
tipo de produto (monoculturas + industrias).
• Requer grande uso de combustível e insumos
externos à unidade de produção, o que
freqüentemente acarreta alto impacto ambiental.
A PRODUÇÃO INTENSIVA, RESULTANTE DA
REVOLUÇÃO VERDE, ALCANÇA TODOS OS CAMPOS
DA AGRICULTURA: PLANTIO, CRIAÇÃO DE ANIMAIS,
COMERCIALIZAÇÃO/DISTRIBUIÇÃO,PESQUISA.
SISTEMAS ALTERNATIVOS DE PRODUÇÃO
AGRÍCOLA: A AGROECOLOGIA

• A abordagem agroecológica é sensível as


complexidades dos sistemas agrícolas locais.
Nela, os critérios de desempenho incluem não
só uma produção crescente, mas também
propriedades como sustentabilidade, segurança
alimentar, estabilidade biológica, conservação
de recursos e eqüidade. Um problema da
Revolução Verde nas regiões agrícolas
heterogêneas, é que ela concentrou seus
esforços nos agricultores mais bem providos de
recursos, no topo do gradiente, esperando que
os agricultores progressistas ou avançados
servissem como exemplo a outros.
AGRICULTORES EM RELAÇÃO À TECNOLOGIA E AOS MERCADOS SEGUNDO
O ENFOQUE AGROECOLÓGICO (ALTIERI, 2000)

+ Revolução Verde

UI TOS
C OMM
LT O RES OS
G R ICU E CUR S
A R
+
– COS
TECNOLOGIA

O U
MP
RE S CO
ICULTO URSOS
AGR REC

MERCADO

A agroecologia vê os pequenos agricultores e camponeses como ponto de


partida estratégico para um desenvolvimento rural mais justo e democrático.
MODELO DE UMA PROPRIEDADE INTEGRADA
PRINCÍPIO DE ORGANIZAÇÃO ESPACIAL
AGROECOLÓGICO (ALTIERI, 2000)

← ←← ← ← ← ← ← ← ← ←
← ←
↓ ← ← ← ← ← ←←

PASTAGENS
↓ ↑

PASTAGENS 3 ANOS↑
ROTATIVAS
→ → → → → → → → → ↑

3 ANOS PLANTAÇÕES
PLANTAÇÕES
A B
ELEMENTOS TÉCNICOS BÁSICOS DA
ESTRATÉGIA AGROECOLÓGICA
• 1 – Conservação e regeneração dos recursos
naturais (solo, água, germoplasma nativo e ou
adaptado, fauna, flora benéficas);
• 2 – Manejo dos recursos produtivos –
diversificação →temporal, espacial, genética e
regional;
– reciclagem dos nutrientes e matéria
orgânica;
– regulação biótica (controle biológico natural,
inseticidas botânicos, produtos alternativos).
3 – Implementação de elementos técnicos SEM
abandonar a incorporação dos elementos
tradicionais.
AGRICULTURA
AGROECOLÓGICA

• ACREDITA QUE SE DEVE ACOLHER


OU APROXIMAR-SE DO HOLISMO →
VISÃO SISTÊMICA (GREGO-
HOLOS= INTEIRO) QUE ACREDITA
QUE AS PARTES DE UM
DETERMINADO ESPAÇO
AGRÍCOLA/AGRÁRIO NÃO PODEM SER
SEPARADAS DO TODO.
ETAPAS DA CONVERSÃO DO SISTEMA
CONVENCIONAL PARA O SISTEMA AGROECOLÓGICO
(ALTIERI, 2000)

• A diversificação do sistema permite a sua


renovação e manutenção
SISTEMA CONVENCIONAL SISTEMA ORGÂNICO
REVOLUÇÃO VERDE
PRODUTIVIDADE

TEMPO

ELIMINAÇÃO USO EFICAZ DE SUBSTITUIÇÃO REPLANE-


PROGRESSIVA DE INSUMOS PROGRESSIVA DE JAMENTO
INSUMOS INSUMOS DO
SISTEMA

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