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Organelas Celulares e Estruturas Celulares.

O documento descreve as organelas celulares e o citoplasma. O citoplasma é a região entre a membrana plasmática e nuclear onde estão localizadas as organelas e o citoesqueleto. As organelas desenvolvem funções variadas dentro da célula e estão suspensas no citosol. A membrana plasmática delimita a célula e é formada por lipídios e proteínas que desempenham papéis importantes como transporte e comunicação.

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Daiane Lorenzon
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Organelas Celulares e Estruturas Celulares.

O documento descreve as organelas celulares e o citoplasma. O citoplasma é a região entre a membrana plasmática e nuclear onde estão localizadas as organelas e o citoesqueleto. As organelas desenvolvem funções variadas dentro da célula e estão suspensas no citosol. A membrana plasmática delimita a célula e é formada por lipídios e proteínas que desempenham papéis importantes como transporte e comunicação.

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Organelas Celulares

Profe Daiane Lorenzon


Citoplasma
"O citoplasma é uma região localizada, nas
células eucariontes, entre a membrana
plasmática e a membrana nuclear. Nas células
procariontes, como não possuem núcleo, o
citoplasma corresponde à região interna da
célula. É no citoplasma que encontramos
estruturas celulares denominadas organelas
bem como o citoesqueleto e inclusões
lipídicas e grânulos de glicogênio. O espaço
entre as organelas é denominado matriz
citoplasmática ou citosol."
"O citoplasma nos eucariontes"
O citoplasma corresponde a todo conteúdo celular localizado
fora do núcleo. Nele está contida uma variada quantidade de
organelas membranosas, as quais desenvolvem as mais variadas
funções. A parte do citoplasma localizada entre as organelas
recebe o nome de citosol ou matriz citoplasmática, no qual
importantes reações químicas acontecem.
"O citosol apresenta uma consistência que varia entre um sol e um
gel. Essa consistência é adquirida graças a sua composição, que inclui
uma grande quantidade de moléculas grandes e pequenas. Formado,
principalmente, por água, o citosol apresenta ainda outras
substâncias como proteínas, aminoácidos, carboidratos, lipídios e
íons.
Vale destacar que o citoplasma não se comporta apenas como uma sopa
contendo compostos e organelas. Quando observamos sob o microscópio
eletrônico, o citosol de uma célula eucarionte é cruzado por uma série de
filamentos, os quais formam uma espécie de rede.
Essa rede é o chamado citoesqueleto, o qual é constituído por filamentos de
actina, microtúbulos e filamentos intermediários. Esses três tipos de filamentos
garantem reforço mecânico à célula, ajudam na movimentação e no processo na
divisão celular. Além disso, o citoesqueleto é importante para garantir o
posicionamento adequado das organelas.
Organelas celulares
As organelas celulares estão suspensas no citosol e são encontradas nas
células eucariontes. Vale salientar que os ribossomos, por não apresentarem
membranas, não são considerados organelas celulares por alguns autores.
Outros, no entanto, denominam-no como organelas não membranosas.
Independentemente da classificação, os ribossomos são complexos constituídos
por RNA ribossomal e proteínas, que apresentam como função a síntese
proteica. Essas estruturas estão presentes tanto no citosol de células eucariontes
quanto de procariontes.
Movimentos citoplasmáticos
Como vimos, o citoesqueleto está relacionado com a
movimentação do citoplasma. Dois movimentos celulares podem
ser identificados: o movimento ameboide e a ciclose.
Movimento ameboide: leva ao deslocamento da célula inteira.
Nesse caso, observa-se o surgimento de projeções
citoplasmáticas, denominadas de pseudópodes, que surgem
devido à interação entre filamentos de actina e miosina que
promovem a contração da célula.
Ciclose: consiste em uma corrente citoplasmática circular, em que é possível observar
organelas e várias substâncias movendo-se de maneira ordenada. Essa corrente é
importante para garantir a troca de substâncias dentro da célula e também entre a célula e
o meio ambiente. Também é provocada por interações entre actina e miosina.

Funções do citoplasma

O citoplasma é fundamental para a célula, desempenhando variadas funções, como:


Serve de local para realização de diferentes reações químicas;
Facilita a troca de substâncias dentro da célula e entre células adjacentes;
Devido à presença do citoesqueleto, o citoplasma atua promovendo a sustentação da célula
e garantindo sua movimentação, no caso daquela que apresenta movimento ameboide.
Membrana plasmática

Membrana plasmática, também chamada de


plasmalema, é formada por uma dupla camada
de lipídios, na qual várias proteínas estão
inseridas. Essa membrana, que circunda todas as
células, garante a separação entre o meio interno
e o meio externo. Vamos descobrir, a seguir,
algumas das principais características dessa
membrana e o papel que ela desempenha nas
células.
Características da membrana plasmática

É uma estrutura que delimita as células e apresenta uma espessura


compreendida entre 7,5 nm e 10 nm. A membrana plasmática é formada basicamente
por lipídios e proteínas, sendo aqueles mais relacionados com a parte estrutural da
membrana e estas relacionadas com as várias funções exercidas por ela. Estima-se que
as moléculas lipídicas sejam responsáveis por cerca de 50 % da massa das membranas,
sendo o restante basicamente formado por proteínas.
O exemplo que atualmente descreve a estrutura da membrana plasmática é o
modelo do mosaico fluído. De acordo com ele, a membrana plasmática é uma
estrutura formada por uma bicamada de lipídios com proteínas nela inseridas.
Os lipídios que formam essa bicada são basicamente os fosfolipídios, os
quais se destacam por apresentarem uma região hidrofóbica e uma região
hidrofílica. Na membrana plasmática, a primeira está voltada para o centro da
membrana, enquanto a segunda volta-se para as superfícies externa e interna
da membrana.
É importante salientar que os fosfolipídios não são os únicos lipídios
presentes nessa estrutura, nela também é possível encontrar glicolipídios e
colesterol. Cada metade da bicamada da membrana é diferente, apresentando
uma composição lipídica distinta. Dizemos, portanto, que existe uma
assimetria entre elas.
As proteínas estão dispostas por toda a membrana plasmática, dando um
aspecto, junto aos lipídios, de um mosaico. Em algumas regiões, elas estão inseridas
totalmente na membrana, em outras, no entanto, apenas parte delas está inserida,
ou elas estão ligadas fracamente à membrana sem se inserirem nela. Em algumas
ocasiões, as proteínas atuam formando canais que servem para a passagem de
substâncias.

A estrutura da membrana plasmática não é estática, e constantemente percebe-


se a mudança do local dos seus componentes. É devido a essa mudança contínua de
local das proteínas e dos lipídios, que se diz que a membrana plasmática trata-se de
uma estrutura fluída.
● Glicocálice

Na região mais externa da membrana plasmática, é possível


observar uma área denominada glicocálice ou glicocálix. Essa área é mal
delimitada e formada por cadeias glicídicas dos glicolipídios e
glicoproteínas que estão presentes na própria membrana; além disso,
também apresenta glicoproteínas e proteoglicanos que são sintetizados
pela célula. A glicocálice está relacionada com processos, tais como:
proteção contra lesões, reconhecimento de moléculas e adesão celular.
Proteínas de membrana

Como visto, a membrana plasmática apresenta proteínas que estão inseridas na bicamada
lipídica. Essas exercem várias funções na célula, como: transporte de substâncias, atividades
enzimáticas e comunicação entre células. A quantidade de proteínas e os tipos encontrados na
membrana estão relacionados com a atividade exercida por aquela célula.
As proteínas presentes na membrana plasmática podem ser classificadas em dois grupos:
proteínas integrais e proteínas periféricas. As proteínas integrais são aquelas que penetram na
bicamada fosfolipídica. Denomina-se proteínas transmembranas as proteínas integrais capazes
de atravessar completamente a membrana. Essas podem atravessar a membrana uma ou mais
vezes.
As proteínas periféricas, por sua vez, são aquelas que não penetram na membrana
plasmática, sendo observada apenas uma conexão fraca com a membrana. Devido a isso, as
proteínas periféricas podem ser facilmente dissociadas da membrana.

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