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Uc-T5 - Evidencias Biologicasna Pratica Forence

O documento discute as metodologias empregadas no Setor de Vestígios Biológicos do Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina, destacando a importância dos vestígios biológicos e as possibilidades do setor. Aborda a coleta e análise de vestígios como sangue, esperma e saliva para identificar autoria e materialidade de crimes.

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Matias
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Uc-T5 - Evidencias Biologicasna Pratica Forence

O documento discute as metodologias empregadas no Setor de Vestígios Biológicos do Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina, destacando a importância dos vestígios biológicos e as possibilidades do setor. Aborda a coleta e análise de vestígios como sangue, esperma e saliva para identificar autoria e materialidade de crimes.

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Análises Forenses de

Vestígios Biológicos

UC-T5_EVIDENCIAS
BIOLOGICASNA PRATICA
FORENCE
Objetivo: Pesquisa
de
Apresentar as metodologias empregadas no
Sangue
Setor de Vestígios Biológicos do Instituto Geral Pesquis
de Perícias de Santa Catarina, ressaltando a
importância destes vestígios e as a de
possibilidades do setor. Esperma

Vestígios

Bioló Pesquis
gicos a de
Pesquis
Saliva
a de
Pelos

Quantifi
cação
Genética
I – Vestígios Biológicos

Art. 6º. Logo que tiver conhecimento da prática da


infração penal, a autoridade policial deverá.

I.– dirigir-se ao local, providenciando para que não se


alterem o Estado e conservação das coisas, até a
chegada dos peritos criminais;

II.– apreender os objetos que tiverem relação com o fato,


após liberados pelos peritos criminais;

III.– Colher todas as provas que servirem para o


esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

Art. 158 - Quando a infração deixar


vestígios, será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não
podendo supri- lo a confissão do acusado.
I – Vestígios Biológicos

CINCO FINALIDADESDO LEVANTAMENTO DE LOCAIS DE CRIME:

1. Constatar se efetivamente houve, ou não, uma infração penal


2. Qualificação da infração penal
3. Coleta dos elementos que levem à identificação dos criminosos
4. Perpetuação dos indícios materiais suscetíveis de serem utilizados como
prova
5. Legalização do indício

Vestígios Biológicos

Autoria Materialidade

RABELLO, Eraldo. Curso de criminalística. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1996.


I – Vestígios Biológicos

Vestígio

Evidência
I – Vestígios Biológicos
I – Vestígios Biológicos

4 Pontos críticos na coleta e análise dos vestígios biológicos:

Isolamento e preservação do local de crime

Atuação do Perito Criminal no local de crime

Coleta criteriosa do Perito Médico-legista

Tratamento das amostras pelo Peritos Criminais Bioquímicos


I – Vestígios Biológicos

Isolamento e preservação do local de crime


I – Vestígios Biológicos
I – Vestígios Biológicos

Polícia Militar

Polícia Civil

Perito Criminal

Perito Médico-
legista
I – Vestígios Biológicos

Atuação do Perito Criminal no local de crime

•habilidade e experiência no reconhecimento da importância


de determinada evidência
• correto manuseio e coleta da evidência

Ex-jogador de futebol americano O. J. Simpson


I – Vestígios Biológicos

Coleta criteriosa do Perito Médico-legista

•habilidade e experiência no reconhecimento da importância


de determinada evidência
• correto manuseio e coleta da evidência

Violência Sexual

Mordidas Conjunção Defesa Pelos


carnal pubianos

lambidas
I – Vestígios Biológicos
Bioquímica Forense

SUSPEITO
Evidência

Evidência
Vestígios

Vítima

Atribuições:

Pesquisa de Pesquisa de Quantificação


Sangue Pelos Genética

Pesquisa de Pesquisa de
Esperma Saliva
II – Instituto Geral de Perícias/SC

Na prática...

SSP/SC

INSTITUTO GERAL DE PERÍCIAS

IC II IML IAF

• Setor de Química Forense

Instituto de Análises • Setor de Toxicologia Forense


Forenses • Setor de Vestígios Biológicos
• Setor de Genética Forense
II – Instituto Geral de Perícias/SC

INSTITUTO INSTITUTO
MÉDICO LEGAL DELEGACIAS
DE CRIMINALÍSTICA

VESTÍGIOS COLETADOS EM LOCAIS


VESTÍGIOS COLETADOS AMOSTRAS BIOLÓGICAS
DE CRIMES E AMOSTRAS
EM LOCAIS DE CRIMES COLHIDAS DA VÍTIMA/SUSP
BIOLÓGICAS DE ENVOLVIDOS

SEDE - Instituto de Análises Forenses

Setor de Vestígios Biológicos


II – Instituto Geral de Perícias/SC

Setor de Vestígios Biológicos

Triagem e identificação

Laudo Pericial Contraprova

Inquérito
DNA (?)
Policial
II – Instituto Geral de Perícias/SC

DNA Forense

Método Comparativo

Amostra Questionada Amostra Referência

ÓVibviotos::
Coleta de sangue;
TnI esrtmtioutdoeMCéodnisce
ontLiemgealnto

2MaTetestreiaml
upnahra sD(AP
II – Instituto Geral de Perícias/SC

Vestígios biológicos de interesse forense

Exemplo:

Sangue?
Sangue humano?
Sangue da vítima?

 Triagem e
identificação  VB
Luva foi utilizada
pelo agressor?

 Coleta e
quantificação
genética  VB
 Individualização
DNA

 Individualização
DNA
II – Instituto Geral de Perícias/SC
II – Instituto Geral de Perícias/SC

Identificação de Fluidos biológicos  SOROLOGIA FORENSE

RÁPIDOS BAIXO CUSTO CONTEXTUALIZAÇÃO

Fluidos
Biológicos

Específicos Composição Abundantes

Confirmatórios Preliminares
III- Pesquisa de Sangue
III – Pesquisa de Sangue

 Considerado o principal vestígio biológico de interesse forense;

 Tecido formado por células e uma matriz líquida denominada plasma.

Anticorpos = origem humana

Células nucleadas =

DNA

Abundantes e persistentes =
presença
III – Pesquisa de Sangue

 Quesitos formulados pela Autoridade:

1. Qual a natureza do material enviado para análise?


2. As manchas observadas são sangue?
3. São de origem humana?
4. É do suspeito/vítima?

 Análise visual: detectar possíveis manchas a serem periciadas


 Teste Preliminares (orientação) : bastante sensíveis e pouco
específicos
AMOSTRA
 Teste Confirmatório: bastante específico
(presença)
 Testes de Origem: específicos para sangue
humano

Laudo Pericial
III – Pesquisa de Sangue

1º) Análise dos vestígios Análise visual – descrição - fotodocumentação


III – Pesquisa de Sangue

1º) Análise dos vestígios Análise visual – descrição - fotodocumentação


III – Pesquisa de Sangue

1º) Análise dos vestígios Análise visual – descrição - fotodocumentação


III – Pesquisa de Sangue

1º) Análise dos vestígios Análise visual – descrição - fotodocumentação


III – Pesquisa de Sangue

1º) Análise dos vestígios Análise visual – descrição - fotodocumentação


III – Pesquisa de Sangue

1º) Análise dos vestígios Análise visual – descrição - fotodocumentação

Instrumentos de visualização

Lupa de bancada Iluminação de bancada (luz branca)

Estereomicroscópio (aumento de até 100x)


III – Pesquisa de Sangue

2º) Métodos para visualização/testes preliminares

Fontes alternativas de luz Reagente de Luminol

Proteínas Emissão de Heme


energia

Fotoluminescência Quimiluminescência
III – Pesquisa de Sangue

2º) Métodos para visualização/testes preliminares

Fontes alternativas
de luz
PERITO
III – Pesquisa de Sangue

2º) Métodos para visualização/testes preliminares

Fontes alternativas de luz

415nm
III – Pesquisa de Sangue
III – Pesquisa de Sangue

Fontes alternativas de luz


III – Pesquisa de Sangue

Fontes alternativas de luz


III – Pesquisa de Sangue

2º) Métodos para visualização/testes preliminares

LUMINOL

Muito sensível

Falsos positivos
Manchas não visíveis
Dinâmica do crime

Quantificação
III – Pesquisa de Sangue

Exemplos do uso do luminol:

No laboratório:

Análise visual
Depende do histórico

No Local de Crime:
Análise visual
Dinâmica do crime
III – Pesquisa de Sangue
III – Pesquisa de Sangue

3º) Coleta

Experiência do perito

Tipo de suporte

Histórico do caso

Quantidade de material
III – Pesquisa de Sangue
4º) Testes Preliminares
Testes de Cor Detectam a hemoglobina

2H2O2 2H2O + O2

Indicador + Amostra Indicador


III – Pesquisa de Sangue

4º) Testes Preliminares

Kastle-Meyer Ácido guáiaco


III – Pesquisa de Sangue

5º) Testes Confirmatórios

Testes microquímicos Detectam a hemoglobina

Princípio:
São métodos microquímicos baseados na produção de cristais característicos de
sangue

Cristais de Teichmann Cristais de Takayama

Cristais de derivados do heme insolúveis em água


III – Pesquisa de Sangue

5º) Testes Confirmatórios

Cristais de Teichmann Cristais de Takayama

Cristais de Hemina (Cloreto, Cristais de hemocromogênio


Brometo ou Iodeto de
Ferroprotoporfirina)
III – Pesquisa de Sangue

6º) Testes de Origem


 Pouco sensíveis  com possibilidade de falsos negativos;
 Altamente específicos  sem possibilidade de falsos positivos

Testes Imunológicos

Inibição da Hemaglutinação Imunocromatografia

Resultados (+)  Amostra contém sangue de origem humana


III – Pesquisa de Sangue

CASO PESQUISA DE SANGUE

Caso – IC Capital
Suspeita: Ocultação de cadáver
III – Pesquisa de Sangue

CASO PESQUISA DE SANGUE


IV- Pesquisa de Esperma
IV – Pesquisa de Esperma

Violência Sexual

Crianças e adolescentes: ato sexual, de natureza heterossexual ou


homossexual, cujo agressor está em estágio de desenvolvimento
psicossexual mais adiantado que a vítima (MS, 2002).

Mulheres: ação que obriga a mulher a manter contato sexual com uso de
força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça
ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal da
vítima (OSHIKATA et al., 2011).

Problemática: subnotificação!
Vergonha e estigma
Laços afetivos

Doenças Psiquiátricas Drogas Programas públicos


IV – Pesquisa de Esperma

Esperma: principal vestígio biológico em casos de crimes sexuais

Além de caracterizar o contato sexual a pesquisa de esperma tem


por objetivo a individualização da evidência biológica para confronto com
possíveis suspeitos.

Antígeno Prostático
Específico (PSA): Espermatozóides:

 ausência em tecidos e  Cada ejaculação libera


fluidos femininos;
aproximadamente 50-130
milhões de sptz/mL;
 níveis normais em:
azoospérmicos;  Permite a identificação
oligoospérmicos; (DNA)
vasectomizados.
IV – Pesquisa de Esperma

 Quesitos formulados pela Autoridade:

1. Qual a natureza do material periciado?


2. Se existem vestígios de esperma no material?
3. É possível identificar o agressor?

 Análise visual: detectar possíveis manchas a serem periciadas


AMOSTRA
 Testes Confirmatórios : bastante específicos

PSA SPTZ

Laudo Pericial
IV – Pesquisa de Esperma

1º) Análise dos vestígios Análise visual – descrição - fotodocumentação

Visual e tátil – manchas de coloração branca ou amarelada com superfície


áspera ao toque;

 Uso de fontes de luz alternativas – o sêmen contém flavinas que emitem


fluorescência, quando submetido a luz UV (455nm + filtro laranja).
IV – Pesquisa de Esperma
IV – Pesquisa de Esperma
IV – Pesquisa de Esperma

1º) Análise dos vestígios Análise visual – descrição - fotodocumentação


IV – Pesquisa de Esperma

1º) Análise dos vestígios Análise visual – descrição - fotodocumentação


IV – Pesquisa de Esperma

1º) Análise dos vestígios Análise visual – descrição - fotodocumentação


IV – Pesquisa de Esperma

1º) Análise dos vestígios Análise visual – descrição - fotodocumentação


IV – Pesquisa de Esperma

1º) Análise dos vestígios Análise visual – descrição - fotodocumentação


IV – Pesquisa de Esperma

2º) Testes Confirmatórios

Agitação 30’

0-5ºC overnight

Solução salina
tamponada (TBS)
A
m
o
s
Sobrenadante
t
pesquisa de PSA
r
Centrifugação a
s

p Sedimento
1.4rpm/3 min Pesquisa de SPTZ
a
IV – Pesquisa de Esperma

2º) Testes Confirmatórios Sobrenadante


pesquisa de PSA

Sedimento
Pesquisa de SPTZ
IV – Pesquisa de Esperma

2º) Testes Confirmatórios Cabeça cora em


Coloração Christhmas Three vermelho
Células epiteliais coram em verde

Leitura em imersão
100x
IV – Pesquisa de Esperma

LAUDO PERICIAL

 Resultados positivos = não confirmam crime sexual


Exame de
Consentimento
conjunção carnal

 Resultado PSA (+) e ausência de espermatozóides = presença de esperma

Azoos/oligospérmicos
Degradação Vasectomizados

 Resultado PSA (-) e presença de espermatozóides = presença de esperma

Degradação Tempo decorrido


Outros vestígios...

Violência Sexual

Conjunção Mordidas Defesa Pelos


carnal pubianos

lambidas
V- Pesquisa de Saliva
V – Pesquisa de Saliva

 Saliva: formada a partir da secreção das diferentes glândulas, restos


alimentares, microrganismos e células descamadas do epitélio oral.

 Triagem e  Identificação
identificação Células epiteliais
Amilase salivar
V – Pesquisa de Saliva

Coleta  Quantificação genética


V – Pesquisa de Saliva

PESQUISA DE SALIVA
 Teste Preliminar

 A presunção de saliva pela


determinação da amilase, permite o
TESTE DE PHADEBAS® delineamento do material a ser testado
V – Pesquisa de Saliva

PESQUISA DE SALIVA
 Teste Confirmatório

 O material periciado contém amilase salivar humana


V – Pesquisa de Saliva

CASO PESQUISA DE SALIVA

Inicialmente, encaminhado
para pesquisa de esperma;

 Após resultados negativos e


contato com a DP 
Pesquisa de Saliva

 Permite o delineamento do material a ser individualizado por genotipagem.


V – Pesquisa de Saliva

CASO PESQUISA DE SALIVA


V – Pesquisa de Saliva
V – Pesquisa de Saliva
VI- Pesquisa de Pelos
VI – Pesquisa de Pelos
 Vestígio comumente encontrado em local de crime, devido a sua constante
renovação;

 Importante vestígio em casos de violência sexual;


Pode ser submetidos técnicas de genética molecular já bem estabelecidas
para DNA autossômico e DNA mitocondrial são as mais utilizadas.
VI – Pesquisa de Pelos
VI – Pesquisa de Pelos
VI – Pesquisa de Pelos

 Quesitos formulados
1. Qual a natureza do material periciado?
2. Existem pelos aderidos ao
material periciado?
3. Tratam-se de pelos humanos?
4- O pelo pertence ao
suspeito/vítima?
VI – Pesquisa de Pelos

 Características macroscópicas:
-Coloração;
-Tamanho;
-Quantidade.
VI – Pesquisa de Pelos

DNA autossômico

DNA mitocondrial
VI – Pesquisa de Pelos

 Características microscópicas:
- Cutícula: irregulares e sobrepostas;
- Cortical: células alongadas;
- Medula: menos de 1/3,
amorfa, continua ou não.

(Mouse) (Cat)
(Human)
VI – Pesquisa de Pelos
VI – Pesquisa de Pelos
VI – Pesquisa de Pelos

 Laudo Pericial:
I. Análises macroscópicas: quantidade, formato, cor e presença de buldo.

II. Análises microscópicas: camadas características ou não de pelo humano.


VI – Pesquisa de Pelos

CASO PESQUISA DE PELOS


VI – Pesquisa de Pelos

CASO PESQUISA DE PELOS


VII- Quantificação Genética
VII – Quantificação Genética

 Exame que objetiva determinar a quantidade de DNA


humano
presente em determinado material;
Material biológico Material pós Material em baixa
não identificável luminol concentração

Materiais: Toco de cigarro, Selo postal, Aba de envelope


Impressão digital, Lâmina de barbear, chiclete, boné, toca,
relógio de pulso, tampão de ouvido, escova de dente
VII – Quantificação Genética

 Técnica:

Extração de DNA PCR em tempo


Coleta
Método orgânico real

PCR tempo real


II – Coleta e Preservação de Amostras
VII – Quantificação Genética

 Materiais:
Obrigada!

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