MORFOLOGIA VEGETAL
Prof. Heitor Martins Plazas
INTRODUÇÃO
As plantas são compostas por diferentes
estruturas que garantem sua fixação, nutrição,
disseminação e hidratação.
Morfologia vegetal é ramo da botânica, que
estuda essas estruturas das plantas.
Essas estruturas são: raiz, caule, folha, semente,
flor e fruto.
RAIZ
Suas principais funções são a fixação da planta ao
solo e a absorção de água e sais minerais.
Participa também da condução de substancias
dentro do organismos.
Além de armazenar compostos importante para
sobrevivência do individuo.
RAIZ
A raiz como um todo pode ser chamada de sistema
radicular.
Esse sistema pode ser dividido em 2 grupos:
Pivotante ou axial: caracteriza-se por uma raiz
principal crescendo em direção ao centro da
Terra, possuindo algumas ramificações.
Fasciculado ou cabeleira: caracteriza-se por
apresentar raízes que possuem basicamente o
mesmo diâmetro, não existindo nenhuma mais
predominante que a outra.
PARTES DA RAIZ
A raiz é dividida em 4 partes básicas: coifa, região
lisa ou de distensão, região pilífera ou de absorção, e
região de ramificação.
Região de ramificação: nela temos a parte mais
velha da raiz. Nesse ponto não há pelos
absorventes. É nessa região que são formadas as
raízes laterais.
Região pilífera ou de absorção: nela se
encontram os pelos absorventes. Eles são
fundamentais para garantir-se uma maior
absorção de água e nutrientes.
PARTES DA RAIZ
Coifa: encontrada na extremidade da raiz que
apresenta um formato de capuz e atua
protegendo a região de crescimento.
Região lisa ou de distensão: é uma parte jovem
da raiz, em que NÃO são observadas ramificações.
Essa região é responsável pelo crescimento da
raiz em comprimento e também garante que a
cofia seja empurrada mais profundamente no
solo.
CLASIFICAÇÃO DA RAIZ
As raízes podem ser classificadas pelo ambiente onde
são encontradas. Dessa forma temos:
Terrestres: quando são subterrâneas, como
aquelas apresentadas em cenouras e beterrabas.
Aquáticas: quando se desenvolvem submersas na
água, sendo típicas de plantas aquáticas, vitória-
régia.
Aéreas: encontradas expostas ao ar livre e
apoiadas em árvores, como as raízes das
orquídeas.
TIPOS ESPECIFICOS DE RAIZES
Sugadora: encontradas em plantas parasitas.
Atuam penetrando no caule da planta hospedeira
e retirando as substâncias de que necessitam.
(Ex: Erva passarinho).
Pneumatóforas: extensões do sistema radicular
que crescem contra a gravidade, para fora do
solo. São encontradas em plantas que vivem em
solos pobres em oxigênio, como manguezais.
TIPOS ESPECIFICOS DE RAIZES
Raízes escoras: raízes aéreas que apresentam a
função de suporte. São produzidas nos caules e
ramos das árvores. (Ex: Figueira).
Raízes tuberosas: armazenam grande quantidade
de substâncias nutritivas, sendo por isso muito
utilizadas em nossa alimentação. (Ex: cenoura,
beterraba, mandioca, batata-doce, nabo e
outras).
TIPOS ESPECIFICOS DE RAIZES
Raízes tabulares: são raízes achatadas que
lembram uma tábua, encontradas em árvores de
grande porte para ajudar na sustentação.
CAULE
O caule é o órgão da planta que faz a
comunicação entre a raiz e as folhas.
Na maioria da vezes cresce contra a força da
gravidade (para cima).
É responsável pela sustentação de folhas,
sementes e frutos, os projetando da melhor
maneira possível para captar a luz do sol.
Participa da condução de substancias, levando-as
para todas as partes da planta.
FUNÇÃO CAULE
No interior do caule há um sistema de vasos
condutores encarregado do transporte de
substâncias.
A seiva bruta (água e sais minerais) absorvida do
solo pelas raízes é transportada até as folhas por
meio dos vasos lenhosos, onde o conjunto
dos vasos lenhosos é chamado de xilema.
A seiva elaborada, líquido que contém os
nutrientes produzidos nas folhas durante a
fotossíntese, esse conjunto recebe o nome
de floema. Essa seiva é transportada para os
locais de consumo da planta.
PARTES DO CAULE
Gema apical ou terminal: localiza-se na
extremidade do caule e é formada por células que
se reproduzem intensamente, que promovem o
crescimento.
Gema lateral ou axial: originam os brotos, folhas
ou flores.
Nó: local de onde partem as folhas ou ramos
laterais.
Entrenó ou gomo: local que fica entre dois nós
sucessivos.
TIPOS DE CAULE
Caules Aéreos:
Tronco: caule bem resistente que, geralmente,
apresenta maior desenvolvimento na base. À medida
que vai crescendo, vai se ramificando. Ex: árvores
como a mangueira, e o ipê.
Estipe: é um caule longo, geralmente reto, sem
ramificações. As folhas se desenvolvem apenas na
extremidade superior. Ex: palmeiras, coqueiros.
Colmo: nesses caules é possível identificar
nitidamente os nós e os entrenós. Há colmos
cheios, como o caule da cana-de-açúcar, e colmos
vazios, como o do bambu.
TIPOS DE CAULE
Caules Subterrâneos:
Tubérculos: são caules que possuem uma grande
reserva de substâncias nutritivas e, por isso, são
muito utilizados como alimentos. Ex: Batata.
Rizomas: São caules subterrâneos que crescem
horizontalmente, podendo se ramificar bastante. Ex:
Gengibre.
Bulbos: possui uma parte central, chamada prato.
Do mesmo partem as raízes e, na parte superior,
saem folhas com reservas nutritivas.
Cladódios: se parecem com folhas e comumente são
verdes e achatados. Geralmente suas folhas são
transformadas em espinhos, como nos cactos.
FOLHA
As folhas normalmente possuem aspecto laminar,
evolutivamente uma especialização para aumentar a
superfície de captação luminosa.
Órgão da planta, geralmente verde por causa da
presença de clorofila.
É muito importante, pois realiza funções que são
consideradas vitais, sendo responsável pela
produção dos alimentos que garantem o crescimento
e a manutenção da vida da planta.
PARTES DA FOLHA
Limbo: parte achatada da folha, com a forma de
lâmina. Em sua superfície encontram-se pequenos
orifícios, visíveis somente ao microscópio,
chamados estômatos. As nervuras que contêm os
vasos condutores de seiva bruta e seiva elaborada.
Pecíolo: é a haste que prende a folha a bainha.
Bainha: é a parte mais dilatada da base do pecíolo,
por onde ele se prende ao caule.
FLORES
As flores são os órgãos reprodutores
das angiospermas.
Elas são folhas altamente modificadas.
Nelas ocorre a produção de células reprodutoras
masculinas e femininas, que possibilitam
a reprodução sexuada.
Pétalas coloridas e a presença de néctar, por
exemplo, fazem com que determinadas espécies de
animais visitem-nas e garantem a polinização.
ESTRUTURA DAS FLORES
Pedúnculo: é a haste que prende a flor ao caule por
uma de suas pontas. A outra extremidade do
pedúnculo se dilata, formando o receptáculo floral,
que sustenta as outras partes da flor.
Corola: é o conjunto formado por folhas modificadas,
chamadas de pétalas.
Cálice: é o conjunto de folhas modificadas,
geralmente verdes, chamadas sépalas, que protegem
a flor. Caso as pétalas e a sépalas são da mesma cor
chamamos elas de tépalas.
Androceu: é o conjunto de estames que constitui a
parte masculina da flor. Cada estame é formado por
um filete e uma antera, onde são produzidos os grãos
de pólen.
ESTRUTURA DAS FLORES
Gineceu: é formado por um conjunto de folhas
modificadas chamadas carpelos, constituindo a
parte feminina da flor. Cada carpelo apresenta as
seguintes partes: estigma, estilete e ovário.
O ovário é a parte mais dilatada, que fica na base do
carpelo. Nele são produzidos os óvulos, onde se
desenvolvem gametas femininos chamados oosferas.
O estigma é a parte superior do carpelo, que,
normalmente, produz uma substância pegajosa que
segura os grãos de pólen que aí caem.
O estilete é o tubo que liga o estigma ao ovário.
Exercício 1
Resposta 1
Exercício 2
Resposta 2
Exercício 3
Resposta 3
Resposta D: Fanerógamas são plantas cuja as estruturas de reprodução se
apresentam visíveis; sendo as gimnospermas e angiospermas. Esse dois grupos
evoluíram sua forma de reprodução não dependendo mais da água e sim do grão
de pólen que pode ser levado pelo vento ou por insetos, facilitando assim sua
disseminação e reprodução.
Exercício 4
Resposta 4
Alternativa “c”. Os estipes são caules que se caracterizam por, geralmente,
não apresentarem ramificações e apresentarem um tufo de folha no ápice.
Exercício 5
Resposta 5
Exercício 6
Resposta 6
Exercício 7