UVA Rio de Janeiro, 31 de Maio de 2012
Universidade Veiga de Almeida - Fotografia - Professor Altayr Derossi
Isadora de Albuquerque
Jessica Marquina
Juliana Liscio
Lucas Santos
UVA Rio de Janeiro, 31 de Maio de 2012
O fotojornalismo documenta os
acontecimentos e notícias através
das fotografias. O Fotojornalismo
se diferencia dos outros tipos de
fotografia justamente pelo fato de
estar diretamente ligada ao
jornalismo. O fotojornalista tem o
dever de mostrar através da
fotografia o fato das coisas e seus
lados.
É transmitir informações com imagens, exibidas em jornais, revistas e sites pela internet.
Enquanto o mundo se torna cada vez mais visual, os consumidores de notícia hoje em
dia já esperam por algum tipo de imagem junto á notícia. Logo o fotojornalismo se torna
não uma ferramenta de trabalho, mas um jornalismo essencial.
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O surgimento do fotojornalismo, tem
como tema principal a guerra.
A Guerra da Criméia
A primeira guerra a ser coberta por uma
equipe de fotógrafos foi a guerra da
secessão
No ano de 1914 – 1918, durante a
primeira Guerra Mundial , nasce uma
nova profissão: Foto- repórter.
O surgimento da fotojornalismo
moderno ocorreu na Alemanha após o
término da primeira guerra mundial.
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As revistas ilustradas foram pioneiras no uso da fotografia. Já a fotografia para o
jornal, no entanto, passou por momentos conturbados ao longo do processo de
implantação no Brasil. Dificuldades técnicas de impressão e os anos difíceis da
ditadura militar, com a censura política, fizeram com que os repórteres fotográficos
fizessem uso das imagens como uma alternativa para retratar os momentos e
situações adversas que não podiam ser abordados nos textos.
1910 - Grande produção de fotografias e formação de equipes de fotógrafos
mobilizados a registrar a Primeira Guerra Mundial
1920 - Criação de equipamentos que permitissem maior mobilidade aos fotógrafos.
1930 - A fotografia passou a ser utilizada em grande formato e ganhou mais
velocidade na sua transmissão.
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1940 - Maior importância dos fotógrafos, que passaram a assinar suas fotos.
1950 - Foi nessa época que a fotorreportagem, antes divulgada apenas em revistas
semanais, ganhou força ao conquistar as páginas dos jornais.
1960 - No Brasil a ditadura dificultava a ação dos jornalistas, controlando e
censurando a imprensa.
1970 - Época marcada pelo crescimento da televisão no Brasil.
1980 - O fim da ditadura permitiu que muitos periódicos ganhassem força e
voltassem a produzir informações com mais tranquilidade.
A partir de 1990- Desde os anos 1990, o fotojornalismo vem sofrendo
transformações proporcionadas pela tecnologia digital.
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Através das câmaras fotográficas,
vulgarmente designadas máquinas
fotográficas, é que os fotojornalistas
obtêm a fotografia. Elas não passam de
uma câmara escura e diferenciam-se
basicamente como analógicas e digitais
essa última eleita a melhor para o
fotojornalismo.
No fotojornalismo os equipamentos utilizados (tanto os analógicos quanto os digitais)
basicamente devem ter: Rápida Velocidade - resposta da câmera aos cliques e a quantidade
de fotos que podem ser tiradas em sequência. E ISO Alto – Quanto maior a sensibilidade
melhor.
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Objetivas
As máquinas fotográficas são constituídas por um corpo e por uma objetiva.
As Objetivas usadas no fotojornalismo são:
Grande angular
Normal
Teleobjetiva
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Fotojornalismo Social: Fotografia sobre política, de economia e negócios e as
fotografias de fatos gerais dos acontecimentos da sociedade.
Fotojornalismo Esportivo: A quantidade de informações é o mais importante,
principalmente nos lances individuais.
Fotojornalismo Cultural: Este tipo de fotografia costuma chamar a atenção para a
notícia antes dela ser lida e nisso a fotografia é essencial.
Fotojornalismo Policial: Fotografia sensacionalista para chamar a atenção dos
leitores. Com imagens de combate, apreensão e ou repressão policial, crimes, mortes.
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O repórter fotográfico é o jornalista que capta informações através da fotografia.
Para ser um fotojornalista é preciso ter muito sangue frio, quando fotografar cenas
de impacto, e saber manter seu profissionalismo para não interferir nos temas em
que estiver fotografando.
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Internacionais Nacionais
Carol Szathmari Militão Augusto de Azevedo
Roger Fenton Augusto Malta
Gordon Parks David Nasser e Jean Manzon
Nick Ut José Medeiros
Henry Cartier-Bresson Sebastião Salgado
Robert Capa (Endre Friedmann) Evandro Teixeira
David Seymour (Chim) Severino Silva
Dorothea Lange Jorge Araújo
Eddie Adams Custódio Coimbra
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Che Guevara – Por Alberto Korda
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A agonia de Omayra - Por Frank Fournier
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A menina do Vietnã – Por Nic Ut
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Por Marc Riboud
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Execução em Saigon – Por Eddie Adams
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A menina Afegã – Por Steve McCurry
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O beijo do Hotel de Ville – Por Robert Doisneau
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O beijo de Time square – Por Alfred Eisenstaedt
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O homem do tanque de Tiananmen - Por Jeff Widener
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Protesto silencioso – Por Malcolm Browne
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Espreitando a morte - Por Kevin Carter
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The Falling Man – Por Richard Drew
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Triunfo dos Aliados
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Uma das principais diferenças entre o fotojornalismo e a fotografia é a forma como
a imagem é tratada. Para o fotógrafo comum o cliente sempre tem opinião quanto à
imagem. O fotógrafo neste tipo de situação tem a responsabilidade de produzir para
o seu cliente o tipo de imagem que for solicitada. Fotojornalistas, no entanto,
aderem à ética do campo do jornalismo, que afirmam que a responsabilidade do
fotógrafo neste caso é captar as imagens da história real da maneira mais precisa
possível e relatar essas imagens para o público.
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No Fotojornalismo Diversos artifícios As 3 formas de Mas quem pensa que
existe uma polêmica são utilizados para manipulação de acontece só agora na
em relação a a adulteração das imagens são: era digital está muito
manipulação e fotos: O mais Encenação, enganado.
tratamento de comum é o famoso ângulo ou As fotografias
fotografias ou até Photoshop, capaz enquadramento e antigamente eram
mesmo pessoas do de transformar adulteração dos manipuladas pela
ambiente citado, uma paisagem equipamentos alteração dos
posando para mediana numa fotográficos e negativos das
fotógrafos de uma grande catástrofe acessórios. máquinas
forma mais intensa, analógicas.
causando um efeito
de que o fato seja
pior.
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É comum à manipulação de "Sim, até as fotografias mentem. Basta
imagens no jornalismo, mesmo haver um mentiroso atrás da câmara
com Código de Ética do fotográfica. E uma mentira
Jornalismo, como forma de omitir jornalística, no Líbano como por cá,
uma informação que pode chocar pode ser mais letal que um
a população ou fazer bombardeamento", retratou o
sensacionalismo e resultar em jornalista do Jornal de Notícias
maiores vendas nos jornais e Manuel António Pina em relação à
revistas. manipulação digital das fotografias
referentes ao bombardeamento de
Beirute pela Força Aérea de Israel.
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Essas fotografias são referentes a Guerra do Líbano (Grosseiramente manipuladas por
Adnan Hajj.) e fez com que fosse produzido um filme sobre o assunto e servir de
exemplo para os demais fatos que são manipulados regularmente.
Filme: “Falsografia” – uma produção de “Hizb'ollywood
Existe até a Teoria do Complô que são fatos ou verdades não comprovados
oficialmente, mas que são duvidosos no pensamento da população, acabam geram
rumores dos ocorridos, denominando-se Teoria do Complô
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Ninguém mais consegue ler um jornal ou revista que não tenha nenhuma
fotografia, nossos olhos procuram as imagens que provam o que a reportagem está
afirmando. Mesmo um cidadão sem tempo de ler toda a reportagem sabe o que está
acontecendo só de olhar para a fotorreportagem, ou no mínimo tira suas próprias
conclusões a partir da foto.
O fotojornalismo surgiu através da união da fotografia com o jornalismo e no
mundo contemporâneo o valor de informação do fotojornalismo é tão grande que
uma boa fotografia pode ser mais expressiva e memorável que uma boa
reportagem.