ROTINA DE ATENDIMENTO
EM SALVAMENTO VEICULAR
ESTABILIZAÇÃO, OBTENÇÃO DE ACESSO,
AVALIAÇÃO INICIAL E REUNIÃO TRIPARTIDA
INSTRUÇÃO DE SALVAMENTO VEICULAR 6º BBM -2022
INSTRUTOR: 2º Sgt QPBM DENILSON FERREIRA DE OLIVEIRA
ROTINA DE ATENDIMENTO EM
SALVAMENTO VEICULAR
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ESTABILIZAÇÃO DO VEÍCULO
O objetivo principal da estabilização de um veículo é a manutenção da máxima
imobilidade do mesmo.
Ela tem início, via de regra, quando os riscos iniciais da cena já tiverem sido
avaliados e mitigados.
Para tanto, antes se dar início a qualquer manobra no veículo colidido, é de
fundamental importância a estabilização do mesmo, reduzindo dessa forma, os
riscos para a vítima e para a guarnição de salvamento veicular.
Para o procedimento de estabilização, devem ser observadas e seguidas as
seguintes regras:
- Manter-se o máximo possível a imobilidade do veículo durante a operação.
- Deve ser de fácil aplicação, simples e objetiva.
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ESTABILIZAÇÃO DO VEÍCULO
Durante a realização de outras manobras no veículo, a estabilização poderá
perder sua eficácia como na hipótese da folga de calços ou instabilidade
decorrente de cortes realizados no veículo.
Por isso, para que todos os membros da guarnição possam atuar com
segurança, deverá ficar um componente da equipe, preferencialmente o
responsável pela logística, monitorando e corrigindo a estabilização de forma
contínua, pois, qualquer que seja a alteração na estrutura do veículo ou número
de pessoas em seu interior, isso poderá gerar uma perturbação na estabilização
já executada.
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ESTABILIZAÇÃO DO VEÍCULO
Após a devida análise, o Comandante de Socorro destacará pelo menos
dois militares da guarnição para procederem quanto a estabilização,
chamada de inicial, e determinando a forma na qual ela deverá ser
realizada. Caso algum membro da guarnição perceba que ainda há risco,
este deverá imediatamente conversar com o Comandante de Socorro,
sugerindo outras possibilidades para realizar a imobilização do veículo.
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ESTABILIZAÇÃO DO VEÍCULO
Para realizar a estabilização veicular são utilizados, entre outros: calços de
madeira, chamados de escada ou escalonados, calços chamados de
simples, cunhas, jogo de correntes, guinchos, macacos, escoras metálicas,
multiplicadores de força, cinta com catraca, almofadas pneumáticas,
cordas e outros.
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ESTABILIZAÇÃO DO VEÍCULO
1- Movimento horizontal: o veículo se move para trás ou para frente sobre o seu próprio
eixo longitudinal ou se move horizontalmente, percorrendo seu eixo lateral;
2- Movimento vertical: o veículo, considerando seu eixo vertical, se move para cima e para
baixo.
3- Movimento de rolamento: nesse caso, um dos lados do veículo é suspenso,
concentrando o peso do veículo do outro lado;
4- Movimento campo: o veículo se move para cima e para baixo sobre o seu eixo lateral,
propiciando que a dianteira ou traseira se movimente para a direita ou para a esquerda em
relação à sua posição inicial;
5- Movimento de torção: são torções ou voltas em torno do eixo vertical, propiciando que
as partes dianteiras e traseiras do veículo tenham a possibilidade de se mover para a
esquerda ou para a direita em relação à sua posição original;
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ESTABILIZAÇÃO DO VEÍCULO
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ESTABILIZAÇÃO DO VEÍCULO
Diante disto tem-se que a estabilização é responsável por criar uma plataforma
de trabalho equilibrada e segura, neutralizando o sistema de suspensão do
veículo.
É imprescindível propiciar a estabilização do veículo antes do início das
operações de resgate.
A equipe de salvamento veicular deve antever as etapas, visualizando os riscos
e procedimentos operacionais. Neste ponto, é fundamental, entre outros, que as
estratégias de estabilização utilizadas não prejudiquem de forma alguma, os
planos de retirada da vítima: plano emergencial (B) e plano padrão (A).
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SALVAMENTO VEICULAR
Plano emergencial é o plano com menor uso de técnicas de criação de
espaço, possibilitando retirada imediata e rápida, por esse plano que
começamos a execução das técnicas de desencarceramento.
Plano principal geralmente necessita de um número maior de técnicas de
desencarceramento, mais espaço para extração com menor movimentação
e ângulo, a rigor torna-se o plano “mais” demorado, porém “mais seguro” para
a vítima, (retirada controlada).
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ALGUNS CRITÉRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DOS PLANOS
Deve ser focado na vítima;
Levar em consideração as lesões da vítima;
Comunicação de alça fechada entre todos os integrantes da equipe;
Menor tempo entre a execução do desencarceramento e extração – quanto
menos técnicas destrutíveis, mais rápido e seguro;
Executável, nem sempre por “onde a cabeça aponta é exequível”;
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ALGUNS CRITÉRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DOS PLANOS
Menor espaço externo e maior espaço interno;
Emergencial preferencialmente ser a continuidade do principal;
O plano não pode ser incompatível com a necessidade da extração rápida e
segura;
O APH tem que ser ouvido, precisa ter boa comunicação, liderar quando
necessário – a vítima é o principal “ator” e merece todas as atenções;
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ALGUNS CRITÉRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DOS PLANOS
Não esta progredindo com o desenvolvimento dos planos, deve alertar o
comando e os técnicos;
o plano principal está sendo o foco antes do emergencial, alertar o comando
(evolução para PCR, ou incêndio);
Criação suficiente para extração com segurança;
Avaliação contínua informando qualquer alteração para se necessário for,
mudar o plano;
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Avante Salvamento Veicular!
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Obrigado pela atenção!
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