Esquemas-síntese
do poema
«O dia em que eu
nasci, moura e pereça»
(p. 158)
Soneto: duas quadras e dois tercetos; decassílabo.
Situação apresentada no poema: o sujeito poético amaldiçoa
o dia em que nasceu.
Estrofe 1 Destinatário da Dia do
maldição nascimento
Desejo do eu do poema:
Pleonasm
«moura e pereça» (v. 1)
o
Demonstra aversão
extrema pela vida que tem
As maldições enunciadas pelo sujeito poético (quadras):
Maldiçõe • O dia em que nasceu deve Oração
s desaparecer condicion
• O dia em que nasceu não se deve al
repetir
Deve existir um eclipse «se tornar» (v.
(v. 4) 3)
Pleonasm
Consequênci
o A luz deve desaparecer
(v. 5) as
A ausência de luz
Tudo se deve escurecer
como sinónimo de
(v. 5) apocalípticos (v. 6)
Sinais
desastre
Nascimento de monstros (v. Hipérbato na
Enumeraç
7) enumeração das
ão
Chuva de sangue (v. 7) calamidades
Diversidade de eventos Quebra de elos maternais (v.
Alteração da ordem
desastrosos reforça a ideia de 8)
sintática
catástrofe
• Revoltado, Enumerações Tom irado
Eu
desesperado Estilo e
• Vítima torrencial exaltado
As consequências das maldições nos outros seres humanos
(tercetos):
Reações • Nas «pessoas» (v. 9) Espanto,
• Na «gente temerosa» pânico, medo,
(v. 12) temor
Recomendação do sujeito
Apóstrofe «Ó gente temerosa» poético:
(v. 12) não devem ficar
surpreendidos com as
Superlati «a vida / mais desgraçada desgraças
Eu = Ser excecional,
vo que jamais se viu»
único
Valor (vv. 13 e 14)
absoluto Advérbio Valor
de valor absoluto
temporal