0% acharam este documento útil (0 voto)
30 visualizações16 páginas

História da Linguística Moderna

Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPTX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
30 visualizações16 páginas

História da Linguística Moderna

Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPTX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 16

FUNDAMENTOS DE LINGUÍSTICA GERAL

Prof.ª Ana Paula Santos de Souza


FARACO. Estudos pré-saussurianos. In: MUSSALIM, F.
BENTES, A. C. (org.). Introdução à linguística:
fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2011.

2
A LINGUISTICA
MODERNA
 Publicação do Curso de
linguística Geral (1916);
 Estudos sincrônicos do sec. XX
em oposição aos estudos
históricos anterior;
 As sementes desse concepção
estão dadas em noções que
permearam os estudos sobre
linguagem do séc. XX O PAI DA LINGUÍSTICA:
SAUSSURRE 3
•A partir do projeto de Saussure, não houve mais razões para não se construir uma ciência autônoma a
tratar exclusivamente da linguagem, considerada em si mesma e por si mesma e sob o pressuposto da
separação estrita entre a perspectiva histórica e a não histórica.

•O trabalho de Saussure pode ser encarado como um gesto de continuidade, isto é, sua premissa foi dar
consistência formal à velha intuição de que as línguas humanas são totalidades organizadas. A formulação
instaurada por Schleicher (1821-1867) previa a língua como um organismo vivo, este precedeu Saussure,
sendo que a língua como instituição social como formulado por Whitney (1827-1894) ganhou admiração de
Saussure.

4
A CONSTRUÇÃO
DA IMANÊNCIA
“As línguas de que trata esta
obra são estudadas — por si
mesmas, ou seja como objeto e
não como meio de
conhecimento”
Franz Bopp

5
•A linguística se constituiu como ciência nos últimos anos do século XVIII, quando William Jones,
juiz inglês que exercia seu ofício na burocracia colonial em Calcutá entrou em contato com o sânscrito,
impressionado da semelhança com o grego e o latim e assim levantando-se a hipótese de tais semelhanças
não são ao acaso.

•O evento desencadeou na Europa um movimento de estudos comparativos e históricos, sendo


considerado por muitos estudiosos dentre eles Raymond Williams (1921-1988) como um dos principais
períodos de toda investigação. O sucesso do movimento resultou em poucos anos, uma série de blocos de
correspondências, de natureza fonético-fonológica e de morfologia gramatical, entre línguas e subfamílias
de línguas.

6
ASPECTOS DA LÍNGUA DO SÉCULO XIX
Os pioneiros

7
Em 1795 foi fundada a escola de estudos orientais, que se
tornou um centro particularmente importante de
investigação. F. Schlegel em 1808 publicou o texto Ober Die
Sprache Und Die Weisheit der Inder sendo o ponto de
partida dos estudos comparativos germânicos, neste trabalho
o autor reforçou a tese de W. Jones sobre parentesco
sânscrito.

8
Em seguida, em 1816, F. Bopp demonstrou em uma
comparação morfológica verbal que as línguas relacionadas
ao sânscrito tinham correspondências sistemáticas.

Desta forma o método comparativo, que é o procedimento


central nos estudos linguísticos históricos. Algo importante a
ser mostrado é que Boop estendeu seu trabalho para outras
línguas como o eslavo, o armênio, o celta e o albanês.

9
A obra de
Schleicher
 Influência fortemente naturalista;
 Tomava a língua como um organismo
vivo; com existência própria independentemente
de seus falantes, assim sua história é vista como
um fluxo que se realiza por princípios invariáveis
e idênticos às leis da natureza.
 Propôs uma tipologia das línguas e
uma "árvore genealógica” das línguas
indo-européias;
 Primeiro estudo de uma língua indo-
europeia feito a partir da fala e não de
textos (passo metodológico
importante) 10
Os neogramáticos
 Os neogramaticais eram um grupo originalizado na universidade de
Leipzig, caracterizam-se pelo questionamento dos pressupostos
tradicionais da prática histórico-comparativo e pelo estabelecimento de
uma orientação metodológica diferente e de um conjunto de postulados
teóricos para a interpretação da mudança linguística.

11
Os
neogramáticos
 Crítica à concepção naturalista da língua
 Orientação psicológica subjetivista na
interpretação dos fenômenos da
mudança: a língua tinha de ser vista
ligada ao indivíduo falante
 Nova perspectiva: trata-se antes de
criar uma teoria da mudança do que
apenas arrolar correspondências
sistemáticas entre as línguas
 Crítica ao trato anterior com as
irregularidades
 Princípio da regularidade absoluta Investigações morfológicas.
(empréstimo vocabular ou analogia) 1878
12
Osthoff e Brugmann
Crítica aos neogramáticos
 lei fônica como princípio absoluto
 Psicologismo e subjetivismo: a tensão
entre o individual e o social

13
WHITNEY E HUMBOLDT
Whitney defendia a autonomia de uma ciência da
linguagem, apontava para a natureza arbitrária e
convencional do signo linguístico e defendia a ideia da
língua como instituição social.

Humboldt acreditava na correspondência entre linguagem e


pensamento e apontou para apercepção da linguagem como
processo.

14
A Revisão panorâmica do
pensamento linguístico do séc.XIX:
 línguacomo realidade histórica;
 percepção da diversidade;
 senso de sistema.

15
Em direção a uma filosofia
da interação
Não faltou ao séc. XIX também
elaborar modos de pensar a língua
como atividade sistêmica, os temas da
interação, da intersubjetividade e do
diálogo.
16

Você também pode gostar