NORMAS
Corrente de Curto-circuito
• A corrente de curto-circuito é uma corrente
anormal que surge após um defeito de
operação/equipamento, sendo extremamente
violenta e perigosa.
• Os disjuntores devem ser capazes de
interromper a corrente de curto-circuito.
DISJUNTORES
• Os disjuntores têm a função de interromper
correntes de curto-circuito em curtíssimos
intervalos de tempo, sendo esta uma das
tarefas mais difíceis confiadas aos
equipamentos instalados em sistemas de
potência.
Corrente de Curto-circuito
• Os demais equipamentos devem suportar, sem
prejuízo, do seu desempenho, todas as
solicitações de corrente que surgirem até o
instante em que os disjuntores atuem no
sentido de isolar o trecho defeituoso do
sistema.
• Suportabilidade térmica e dinâmica.
DISJUNTORES
Funções básicas:
• Proteger os equipamentos do circuito contra sobrecargas
e curtos-circuitos;
• Permitir o fluxo normal da corrente sem interrupções;
• Isolar partes do circuito (O isolamento seguro é
proporcionado pela abertura das seccionadoras).
DISJUNTORES
A necessidade de realizar todas essas tarefas
de forma absolutamente confiável, para im-
pedir danos aos demais equipamentos, inclui
os disjuntores entre os equipamentos de
maior complexidade instalados nas
subestações de geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica.
Disjuntor de corte múltiplo
Disjuntor de corte único
Conjuntos de Interrupção
Coluna Isolante
Disjuntor Live Tank
Conjuntos
de
interrupção
Disjuntor Dead Tank
Desenvolvimento de tipos de disjuntores
Meios de extinção:
• Disjuntor a pequeno volume de óleo.
• Disjuntor a grande volume de óleo.
• Disjuntor a ar comprimido.
• Disjuntor a gás SF6
• Disjuntor a vácuo.
• Disjuntor a Sopro magnético.
Disjuntor a SF6 (Hexafluoreto de Enxofre)
Disjuntor AT a gás SF6 - 550 kV – F32
Grupo de pressurização
GÁS SF6 - CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES
Hexafluoreto de enxofre é um composto:
• Quimicamente inerte
• Incolor
• Inodor
• Não inflamável
• Outra característica notável deste gás é a sua
condutibilidade térmica a altas temperaturas
particularmente por convecção, que
demonstra grande eficiência na extinção do
arco elétrico por resfriamento térmico.
DECOMPOSIÇÃO DO GÁS SF6
• A característica do SF6 de ser um gás inerte é alterada com
a elevação da temperatura ou descarga elétrica. Neste
caso formam-se vários íons ou moléculas neutras
dependendo do tipo de excitação e da qualidade da
energia envolvida
• SF6 → SF5 + F
• Este processo de decomposição tem início em
temperaturas em torno de 500 ºC e as moléculas de SF6
são quebradas em átomos de enxofre e flúor, em
temperatura próxima a 3000 ºC,.
• Quando o SF6 é submetido a arco elétrico (no
interior de equipamentos), a quantidade de calor
absorvido durante este processo é dissipado na
zona de arco por meio de convecção e difusão.
• Abaixo da temperatura de 1000ºC, os átomos
recombinam-se ou reagem com outras
substâncias, tais como metais vaporizados de
eletrodos, paredes internas do equipamento,
plásticos e impurezas.
TECNOLOGIA DE USO DO GÁS SF6 EM
EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO
• O SF6 tem sido utilizado em equipamentos de alta
tensão desde a década de 30, inicialmente, com
uma limitada aplicação como meio isolante em
transformadores.
• O primeiro protótipo de disjuntor surgiu em 1956,
feito pela Siemens.
• Apesar de ser utilizado em equipamentos elétricos
em escala comercial desde os anos 50 e início dos
anos 60 (EUA e Europa), somente na década de 70
iniciou-se a sua utilização no Brasil.
USO COMO MEIO ISOLANTE:
• CONTATORES;
• CHAVES DE MANOBRA (distribuição);
• RELIGADORES:
• DISJUNTORES:
• SUBESTAÇÕES ISOLADAS A GÁS:
TÉCNICAS DE INTERRUPÇÃO DA CORRENTE
• A principal preocupação do projeto dos
disjuntores consiste em torná-los aptos a
interromper curto–circuitos, o que é feito
mediante a conversão do plasma ionizado, que
sustenta o arco durante o fluxo de energia em
um meio físico não condutor.
CONTATOS PRINCIPAIS - Fixo
CONTATOS PRINCIPAIS - Móvel
A formação do arco durante a interrupção de
uma corrente.
• A interrupção em C.A. é facilitada pela
passagem pelo zero da corrente a cada 8,33ms
(em sistemas de 60 Hz) ou 10ms (em sistemas
de 50 Hz). A interrupção em C.A. consiste em
impedir que o arco se restabeleça após a 1a, 2a
ou 3a passagens pelo zero.
Manutenção e ensaios
Manostato e indicador de estado
fechado/aberto do Disjuntor.
Cubículo central
• Botoeira local de abertura e
fechamento
• Contador de operações do disjuntor
• Contador de operações da bomba
• Relés
Disjuntor SF6 Tanque Morto: Ensaio De Disjuntor Fechado
Circuito GST-Ground
Cabo de AT
Cabo a terra
Disjuntor SF6 Tanque Morto: Ensaios De Disjuntor Aberto
Cabo de AT Circuito UST
DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DO DISJUNTOR
DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DO DISJUNTOR
Câmara de
extinção
contato
fixo
separação dos
comando contatos
contato
móvel
t
abertura
DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DO DISJUNTOR
Câmara de
extinção
contato
fixo
separação dos extinção
comando contatos completa
contato
móvel
t
abertura extinção
tempo total
DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DO DISJUNTOR
Câmara de
extinção
contato
fixo
separação dos extinção
comando contatos completa
contato
móvel
t
abertura extinção
tempo total
ANÁLISE DA VARIAÇÃO DOS TEMPOS DE ABERTURA DE
DISJUNTORES
• Variações no tempo de abertura:
• possíveis falhas no mecanismo de acionamento
• possível desgaste dos contatos