Introdução aos Transformadores Elétricos
Introdução aos Transformadores Elétricos
Surge assim a
necessidade de
transporte da energia
elétrica por meio de
linhas de transmissão de
grandes comprimentos
Número de Ferro
Tipo: Material
bobinas magnético
do núcleo: Núcleo de ar
Transformador de distribuição
Transformador de corrente
Transformador abaixador de
tensão
É usado nas subestações
abaixadoras e de distribuição de
energia, com a função de abaixar
o nível de energia para a
distribuição
Transformador isolador
Mantem o valor de tensão imposto
no enrolamento Primário para o
enrolamento Secundário, através de
um isolamento físico entre os
enrolamentos, que proporciona
redução de ruídos no Secundário.
Transformador elevador de
tensão
É usado nas subestações elevadoras
de energia (subestação de geração),
tem a função de elevar o nível de
energia para a transmissão
Transformador abaixador de
tensão
É usado nas subestações abaixadoras
e de distribuição de energia, com a
função de abaixar o nível de energia
para a distribuição
Transformador isolador
Mantem o valor de tensão imposto no
enrolamento Primário para o
enrolamento Secundário, através de um
isolamento físico entre os enrolamentos,
que proporciona redução de ruídos no
Secundário.
Quanto ao tipo
Número de
bobinas:
Transformadores com duas bobinas são chamadas de primárias e secundárias,
quando há uma terceira bobina é chamada de terciária
Núcleo de ar:
Trifásico:
Esse é o tipo de transformador que
vemos nas ruas, ele recebe a tensão da
subestação de distribuição e em um
nível de tensão de 13800 V e
transforma em 127 V ou 220 V.
Polifásico:
Possui eficiência relativamente alta, estes transformadores fornecem
a tensão para sistemas que necessitam de mais fases através do
sistema trifásico. Esse tipo de transformador varia de 3 a 6 fases.
SÍMBOLOS DOS
TRANSFORMADORES
Simbologia do Transformadores
elétricos
Transformador com dois enrolamentos e núcleo de ar Transformador com
Símbolo genérico acoplamento variável
Transformador trifásico
PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO DOS
TRANSFORMADORES
Principio de
Quando a
funcionamento
bobina primária é O campo magnético
conectada em uma fonte de gerado na primeira
corrente alternada, surge ao seu bobina corta as espiras da
redor um campo magnético variável bobina secundária
Primário
E1 = Tensão induzida no
I2 primário
I1 m N1 = Número de espiras no
primário
I1 = Corrente no primário
V1 E1 E2 V2
V2 = Tensão nos terminais de
N1 saída (secundário)
Secundári
N2 E2 = Tensão induzida no
o
secundário
N2 = Número de espiras no
secundário
I2 = Corrente no secundário
Principio de
funcionamento
A maior parte desse fluxo Esse fluxo originará uma força
ficará confinado no F.E.M. E1 no primário e E2 no
núcleo, uma vez que é secundário proporcional ao número
este o caminho de menor de espiras dos respectivos
relutância enrolamentos, segundo a relação:
E1 N1
a
E2 N 2
Onde: a é a razão
de transformação
ou relação entre
espiras
Principio de
As tensões
funcionamento
terminal de entrada e V1 N1
V1 E1
saída (V1 e V2) diferem muito pouco a
das f.e.m. induzidas (E1 e E2) e para V2 E2 V2 N 2
fins práticos:
Podemos também provar que as N1 I 2
correntes obedecem a seguinte V =a
1tensão no
relação: N 2 I1primário
V2 = tensão no
secundário
I1 = corrente no
Temos V1 N1 I 2 primário
que:
a Ond
I2 = corrente no
V2 N 2 I1 e:
secundário
N1 = Nº espira no
primário
N2 = Nº espira no
Quando a tensão do primário V1 é superior a do Transformador
secundário
secundário V2 abaixador
Quando a tensão do primário V1 é inferior a do Transformador
secundário V2 elevador
Como fluxo magnético é proveniente da C.A., este também será alternado, tornando um
fenômeno reversível, ou seja, podemos aplicar uma tensão em qualquer dos enrolamentos
que teremos a f.e.m. no outro.
TRANSFORMADORES
TRIFÁSICOS
Transformadores
trifásicos
Por que precisamos usar transformadores
trifásicos ?
Por que os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica são sistemas trifásicos?
O volume de material condutor na transmissão em
sistemas trifásicos é menor para a mesma
quantidade de energia transmitida quando
comparado com sistemas monofásicos ou outros
sistemas
A capacidade dos geradores aumenta em função
do número de fases
Banco Núcleo
trifásico trifásico
A conexão em banco trifásico facilita Esta forma de ligação resulta em
a manutenção e substituição dos transformadores menores e mais
transformadores, porém com maior baratos devido a necessidade de
custo de investimento menos material ferromagnético,
porém com menor flexibilidade de
manutenção
Tipos de ligação dos transformadores
trifásicos
Um transformador trifásico é constituído de pelo menos três
enrolamentos no primário e três enrolamentos no secundário, os quais
(como qualquer componente trifásico) podem ser conectados em Estrela
(Y) ou Delta (∆)
Temos quatro possibilidades de ligação
(conexão):
Banco Núcleo
trifásico trifásico
Carga – Ligações estrela (Y)
triangulo ()
Ligação em Ligação em
Estrela Delta
N é o neutro (centro-estrela) da
carga
Para uma carga trifásica
equilibrada:
ZA Z B Z C ZAB Z BC Z CA
Relações entre tensões de fase
e linha
Tensão de fase – tensão medida em cada um dos ramos monofásicos de
um sistema trifásico
Conexão: ??
Se a tensão de linha no
lado Y é V, qual a tensão
de linha do lado ?
VL
Vf VL 3 V f
3
Relação de espiras e
transformação Y-
Se uma tensão de linha V é aplicada a um enrolamento trifásico ligado
em Y, a tensão efetiva sobre a fase é dada por:
A tensão de linha no V
Sendo o secundário em , lado em será: 3a
temos:
Onde: a é a relação de
espira
A relação de transformação de um
transformador ligado Y- é:
VL ,Y V
RT 3a
VL , V
3a
Relação de corrente: conexão Y-
Corrente de linha: percorre as Corrente de fase: percorre os
linhas do sistema enrolamentos do transformador
I L I F IL 3 I f
I L, I 3
A relação de
I L ,Y aI a
corrente:
3
Relação de corrente: conexão -
e Y-Y
Nas conexões Y-Y e - as relações de transformação são
dadas por:
VL ,Y V
RT a RT L , a
VL ,Y VL ,
N1 1000
a a a 100
N2 10
VL 13800
VF,Y 7967 V
3 3
VL 13800
VF, 79, 67 V
a 3 100 3
VL 13800
VL, VF, 79, 67 V
a 3 100 3
Vantagens da
conexão Y-Y
• Como a tensão sobre o
• Fornece dois níveis de
enrolamento é 57,7% da
tensão de linha, o número tensão, fase-neutro e fase-
de espiras necessário é fase
menor.
MODELO IDEAL
Transformador ideal
4 A potência no primário é S1 S 2 V1 . I1 V2 . I 2
igual a potencia no
secundário
5 A relutância do núcleo é Núcleo
Núcleo 0
desprezível
6 Corrente de magnetização do I m 0
transformador é nula
I1 N1 : N2 I2
V1 ~ V2
V1 E1 ZL
E2
P1 P2
Ond
e: V1 : tensão aplicada nos I1 : corrente no primário
terminais da entrada N1 : número de espiras
(primário)
E : tensão induzida no
1 do primário
primário
V2 : tensão aplicada nos N2 : número de espiras
terminais de saída do secundário
(secundário)
E : tensão induzida no
2 I2 : corrente no
secundário secundário
Circuito equivalente do Transformador ideal
(i2 =0)
O fenômeno da transformação é baseado no efeito da indução
mútua, onde temos um núcleo constituído de lâminas de aço
prensadas e dois enrolamentos.
Pela lei de Faraday
temos: m
d d
v1 e1 -N1 v2 e2 -N 2 i2
dt dt i1
+
v1 +
d N1 N2 e2
v1 e
- N1
dt v1 e N
1 1
~ e1
-
v2
1
v2 e2 - N d v2 e2 N2 -
2
dt
Em termos de
fasores:
V1 aV2
V1 E N (Relação de
1 1 =a V2 V1
V2 E2 N2 transformaçã a 1 Trafo
elevador
o) a 1 V2 V1 Trafo abaixador
Circuito equivalente do Transformador ideal
(i2 0)
A equação do circuito m
magnético de um i2
transformador é dado por: i1
+
N1i1 N 2i2 v1 +
N2 e2 v 2
~ e1
-
N1 ZL
carga
Onde é a relutância do -
núcleo. Considerando que
o núcleo tem
permeabilidade infinita,
temos: 0
A
i1 N 1
Assim N1i1 N 2i2 0 N1i1 N 2i2 2 =
: i2 N1 a
I1 N 1
Em termos 2 =
fasoriais: I2 N1 a
Resumindo
:
m
i2
i1
+
v1 +
N2 e2 v 2
~ e1 N1 ZL
carga
-
-
Relaçõe
s:
V1 N I1 N 1 V1 I N
1 =a 2 = 2 1 =a
V2 N 2 I2 N1 a V2 I1 N 2
Potência
S1 S 2 V1 I1 V2 I 2 Pois não há
s:
perdas
Exercício
01
O número de voltas nos enrolamentos primário e secundário
de um transformador monofásico eles são 350 e 35
respectivamente. Se o primário estiver conectado a uma fonte
de 2,2 kV, 50 Hz, determinar a tensão secundária sem carga.
Dados: N1 350
a a a 10
N1 = 350 espiras N2 35
N2 = 35 espiras
f = 50 Hz V1 V1
a V2
V2 a
V1=2,2 kV
2, 2 kV
V2 V2 220 V
10
Exercício
1.1
O número de espiras nos enrolamentos primário e secundário
de um transformador monofásico são de 1254 e 20,
respectivamente. Se o primário é ligado a um fornecimento de
13,8 kV, 60 Hz, determinar a tensão no secundário a vazio.
Dados:
N1 1254
N1 = 1254 espiras a a a 62, 7
N2 20
N2 = 20 espiras
f = 60 Hz
V1 V1
a V2
V1=13,8 kV V2 a
13,8 kV
V2 V2 220,10 V
62, 7
Exercício
Um transformador possui 10001.2
e 500 espiras nos enrolamentos
de alta e baixa tensão. Utilizando o transformador como elevador
de tensão pede-se determinar a tensão no secundário quando se
aplica no primário uma tensão de 220V.
Dados: m
i2
N1 = 1000 espiras i1
+
N2 = 500 espiras v1 +
N2 e2 v 2
V1=220 V
~ e1 N1 ZL
carga
-
-
N1
a
N2
500
a V1
1000 a V1 220V V2 440 V
V2 V2
V2 a 0,5
a 0,5
EQUAÇÃO DA F.E.M.
INDUZIDA NO
TRANSFORMADOR
Seja o circuito de um
transformador
Pela Lei de Faraday
temos: i2
i1
d +
e1=N1 eq.(1) v1 +
carg
dt e2 v 2 a
~ e1 N1 N2 ZL
-
-
Onde:
=max.sen(ωt) eq.(2)
d max.sen(ωt) eq.(3)
Substituindo o fluxo na eq. e1=N1
dt
(1):
temos:
O valor máximo (ou de pico) e1 max. = N1 max. eq.(5)
vale:
Seja o circuito de um
transformador
Lei de d
e1=N1
Faraday: dt i2
i1
+
Onde: =max.sen(ωt) v1 +
e2 v 2
~ e1 N1 N2 ZL
-
Substituindo o fluxo temos: - carga
d max.sen(ωt)
e1=N1
dt
N 1 m
O valor eficaz é dado por: e1= Onde: = 2 f
2
2 f N1 m
Logo: e1= e1= 4,444 f N1 m
2
Para o secundário
temos:
e2 = N 2 max.cos( t) m
i2
i1
+
v1 +
e2 v 2
O valor eficaz é dado por: ~ e1 N1 N2 ZL
-
- carga
N 2 m
e2 =
2
Onde: = 2 f
2 f N 2 m
Temos que : e2 = e2= 4,444 f N 2 m
2
Exercício
02de (3000/200) V, 50 Hz, é
Um transformador monofásico
construído sobre um núcleo com uma secção transversal de
150 cm² e tem 80 espiras no enrolamento de baixa tensão.
Calcular: a) O valor máximo de densidade de fluxo no núcleo,
b) O número de espiras no enrolamento de alta tensão.
a V1
Dados: V1 4, 44 f N1 m b a
) V2
V1 = 3000 [V] )
V1 3000
m a 15
V2 = 200 [V] 4, 44 N1 f 200
f = 50 [Hz] 3000
m N1
N2= 80 espiras 4, 44 1200 50 a
N2
A =150 [cm²]
m 0, 01126 [Wb]
N1 a N 2
V1 N1 3000 N1 0, 01126
B m B N1 15 80
V2 N 2 200 80 A 0, 015
3000
N1 80 1200 espiras B 0, 75 [Wb/m 2 ] N1 1200 [espiras]
200
Exercício
Um transformador 03 (3300/230)
monofásico V, 50 Hz,
trabalhando com uma densidade máxima de fluxo 1,2Wb / m²
no núcleo. A área da secção transversal do núcleo do
transformador é de 150 cm². Calcule o número de espiras no
primário e secundário.
a
B A
) B
A
Dados: 1, 2 0, 015 0, 018 [Wb]
V1 = 3300 [V]
N 2 57,55 [espiras]
Exercício
0440 kVA, (3300/240)V, 50 Hz,
Um transformador monofásico de
tem 660 voltas no primário. Determinar: a) O número de
espiras no secundário b) O valor máximo do fluxo no núcleo,
c) O valor aproximado das correntes primárias e secundárias
em plena carga.
a V1
V b) m
Dados: ) a 1 4, 44 N1 f
V2
3300
S = 40 [kVA] m
3300 4, 44 660 50
a
V1 = 3300 [V] 240
22,5 [mWb]
V2 = 240 [V] a 13, 75
N1= 660 [espiras] S 40 kVA
c) I1 I1
N1 N1 V1 3300 V
a N2
V1 N2 a
I1 12,12 A
V2
660 S 40 kVA
N2 I2 I2
3300 13, 75 240 V
13, 75 V2
240
N 2 48 [espiras] I 2 166, 67 A
Exercício
Um transformador monofásico 1900/240V, 50Hz. Tem 1,5V por
espira. a) Calcular o número05 necessário de espiras nos
enrolamentos primário e secundário respectivamente. b) Calcular
o valor da densidade de fluxo necessária para 1,2Wb/m². Calcula-
se a área da secção transversal requerida do núcleo de ferro. Se a
potência de saída é 10 kVA e c) Calcule a corrente do
enrolamento secundário. V1 b) V1
a N1
VN 4, 44 N1 f
Dados: )
1900 V 1900
N1
V1 = 1900 [V] V 4, 44 1266, 67 50
1,5
V2 = 240 [V] espira
0, 00675 Wb
F = 50 [Hz] N1 1266, 67 [espiras]
0, 00675 [Wb]
VN= 1,5 A A
B Wb
[V/espira] V2 1, 2 2
N2 m
VN
B= 1,2 [Wb/m²] A 0,005629 m 2 A 56, 29 cm 2
240 V
S = 10 kVA N2
V
1,5 c) S2 10 kVA
espira I2 I2
V2 240 V
N 2 160 [espiras] I 2 41, 67 A
Exercício
06
A relação de tensão sem carga de um transformador monofásico
a 50 Hz é (1200/440)V. Encontre o número de espiras em cada
enrolamento se o fluxo máximo for 0,075Wb.
a
Dados: )
V1 = 1200 [V] V1 V2
N1 N2
V2 = 440 [V] 4, 44 f 4, 44 f
N2 = 23 [espiras] I 2 86,95 A
V
a 1
f = 60 [Hz] V2
c) V1
V
V1= 1500 [V] V2 1 4, 44 N1 f
a
1500 1500
V2
13, 04 4, 44 300 60
I 2 78,125 A
TRANSFORMADORES
MODELO REAL
I1 I2
a
R1 jX1
I0 R2 jX2
N1 N2
Rc jXm
V1 V2
E1 E2
Ic Im
Transformador real
Um trafo real, de núcleo de ferro, é representado na
figura abaixo
I I2
a
1
R1 jX1 I0 R2 jX2
N1 N2
V1 Rc jXm V2
E1 E2
Ic Im
I I2
a
1
R1 jX1 I0 R2 jX2
N1 N2
V1 Rc jXm V2
E1 E2
Ic Im
Portanto no Trafo real são
consideradas:
Perdas ôhmicas nos enrolamentos
Corrente de magnetização
I I2
a
1
R1 jX1 I0 R2 jX2
N1 N2
V1 Rc jXm V2
E1 E2
Ic Im
V1 Rc jXm V2
E1 E2
Ic Im
Exercício 11
A corrente sem carga de um transformador é 5A com um fator de
potência de 0,3 quando 230 V, 50 Hz é fornecido. O número de
espiras no enrolamento primário é 200. Calcule o valor máximo
do fluxo no núcleo, a perda do núcleo e corrente de
magnetização.
Dados:
0 cos 1 (0,3) 72,54
I0 = 5 [A]
cos = 0,3 I0 5, 0 72,54 A
5,18 mWb
I m 5, 0 sen(72,54) 4, 77A
Exercício 12
A corrente sem carga de um transformador é 15A com um fator
de potência de 0,2 quando conectado a uma fonte de 460 V a 50
Hz. Se o enrolamento primário tem 550 espiras, calcule: a) A
componente de magnetização da corrente sem carga. b) A perda
de ferro. c) O valor máximo do fluxo no núcleo.
Dados:
0 cos 1 (0, 2) 78, 46
I0 = 15 [A]
cos = 0,2 I0 15 78, 46 A
5, 63 mWb
I m I0 sen (0 )
5, 63 I m 4, 0 sen(75,52) 3,87A
RMS =3,98mWb
2 2
Exercício 14
O primário do transformador tem uma corrente de 1A com fator
de potência de 0,4, quando está conectado a uma rede de 200V,
50 Hz e o secundário está em aberto. O número de espiras no
primário é o dobro do secundário. Quando uma carga que
consome 50A com um fator de potência de 0,8 é conectada ao
secundário calcula a corrente no primário .
Dados:
a 0 cos 1 (0, 4)
I0 = 1,0 [A] ) 0 66, 42
cos 0= 0,40
I0 1, 0 66, 42 A
I2= 50 [A]
I0 0, 40 j0,91 A
cos 2= 0,80 I2 50 36,86
I2 I2
a 2
V1= 200 [V]
I2 25 36,86 A
f = 50 [Hz] 2 cos 1 (0,8)
N1= 2 x N2 0 36,86
I1 I0 I2
a=2 I 2 50 36,86 A I1 0, 40 j0,91 20 j15
I 2 40, 01 j29,99 A I1 20, 40 j15,91
I1 25,86 37,93 A
Exercício 15
O número de espiras dos enrolamentos primário e secundário de
um trafo monofásico são 350 e 38, respectivamente. Se o
enrolamento primário estiver conectado a uma fonte de 2,2 kV,
50 Hz, determine: a) A tensão secundária sem carga. b) A
corrente primária quando a corrente secundária é 200A com um
fator de potência de 0,8 atrasado, se a corrente sem carga é 5A
com um fator de potência 0,25 atrasado. c) O fator de potência
da corrente primária.
Dados: a 2 cos 1 (0,8)
) a N1 350 9, 21 2 36,86
N1= 350
N2 38
[espiras] V1 V1 I 2 200 36,86 A
a V
N2= 38 V2
2
a I 2 160, 0 j119, 0 A
[espiras] 2, 2 kV
V2 I2 200 36,86
V1= 2,2 [kV] 9, 21 I2 I2
a 2
f = 50 [Hz] V2 238,85 V c)
I2 21, 71 36,86 A cos(1 ) cos(44, 27)
I2= 200 [A]
b I2 17,37 j13, 02 A cos(1 ) 0, 716
cos 2= 0,80 (atrasado
) cos 1 (0, 25)
I0 = 5,0 [A] 0
I1 I0 I2 )
0 78,52 I1 1, 0 j4,89 17,37 j13, 02
cos 0= 0,25
I0 5, 0 78,52 A I1 18,37 j17,91
I0 1, 0 j4,89 A I1 25, 65 44, 27 A
Exercício 16
Um transformador monofásico (400/200)V está alimentando uma
carga de 25 A com um fator de potência de 0,866 em atraso. A
vazio, a corrente e o fator de potência são 2A e 0,208,
respectivamente. Calcule a corrente da fonte de alimentação
Dados:
a
1
V1= 400 [V] ) 0 cos (0, 208)
V2= 200 [V] 0 77,99
cos 0= 0,40 I0 2, 0 77,99 A
I2= 25 [A] I0 0, 416 j1,95 A I2 25 30
I2 I2
a 2
cos 2=
0,866 2 cos 1 (0,866) I2 12,5 30 A
I0 = 2,0 [A] 2 30 I2 (10,82 j6, 25)A
cos 0=
I1 I0 I2
0,208
V1 400 I 2 25 30 A
a 2 I1 0, 416 j1,95 10,82 j6, 25
V2 200 I 2 21, 65 j12,50 A
I1 11, 236 j8, 2
a 2 I1 13,9 36,12 A
Exercício 17
O transformador consome 10A a vazio com um fator de potência
de 0,1. A relação de transformação é de 4: 1. Se uma carga for
aplicada ao secundário com uma correntre de 200A e um fator
de potência de 0,8. Encontre a corrente primária e o fator de
potência (as quedas de tensão interna do transformador podem
ser ignoradas).
Dados:
2 cos 1 (0,8)
I0 = 10,0 [A]
2 36,86
cos 0= 0,1
I 2 200 36,86 A
a=4:1
I 2 160, 02 j119,97 A
I2= 200 [A] I1 I0 I2
cos 2= 0,8 I1 1, 0 j9,94 (40 j29,99)
I2 200 36,86 I1 41 j39,93
a I2 I2
a 2 I1 57, 23 44, 24 A
) 0 cos 1 (0,1)
I2 50 36,86 A
0 84, 26
I2 (40 j29,99)A cos(1 ) cos(44, 24)
I0 10 84, 26 A cos(1 ) 0, 717
(atrasado
I0 1, 0 j9,94 A )
Exercício 18
Um transformador monofásico é alimentado com 1600 V no lado
primário e tem uma relação de transformação de 8:1, por sua
vez, o transformador alimenta uma carga de 20 kW com um fator
de potência de 0,8 (indutivo) e consome uma corrente 2 A
operando a vazio com um fator de potência de 0,2 (indutivo).
Calcule a magnitude e a fase da corrente no lado do 1 primário.
0 cos (0, 2)
Dados: 2 cos 1 (0,8)
2 36,86 0 78, 46
V1= 1600
[V] I0 2, 0 78, 46 A
P V2 I 2 cos(2 )
a=4:1 I0 0, 40 j1,95 A
P
P =20 k[W] I2
V2 cos(2 ) I1 I0 I2
cos 2= 0,8 20000
I2 125 A I1 0, 40 j1,95 (12,5 j9,37)
I0 = 2,0 [A] 200 0,8
cos 0= 0,1 I1 12,90 j11,32
I 2 125 36,86º A
I1 17,16 41, 26 A
V1 1600 125 36,86º
V2 I2
a 8 I2 I2
a 8 cos(1 ) cos(41, 26º )
I2 15, 625 36,86 A cos(1 ) 0, 751
V2 200 V
I2 (12,5 j9,37) A (atrasado
)
Exercício 19
Um transformador (2200/200) V conduz 1A no lado de alta tensão
sem carga com um fator de potência de 0,385 em atraso. a)
Calcule as perdas no ferro. Se uma carga de 50A com um fator de
potência atrasado de 0,8 for colocada no secundário do
transformador, b) Calcule a corrente no primário e seu fator de
potência.
Dados: PH V1 IC I2 50 36,86
PH 2200 0,385 I2 I2
V1= 2200 a 11
[V] PH 847 W
I2 4,54 36,86 A
V2= 200 [V] 1
b 0 cos (0,385)
I0 = 1,0 [A] I2 (3, 63 j2, 723) A
) 0 67,35
cos 0=
0,385 I0 1, 0 67,35 A I1 I0 I2
I2 = 50 [A] I0 0,385 j0,922 A I1 0,385 j0,922 (3, 63 j2, 723)
1
a 0 cos (0,385) I1 4, 015 j3, 645
cos 2= 0,8 2 cos 1 (0,8)
) 67,35
0
2 36,86 I1 5, 42 42, 23 A
I0 1, 0 67,35 A
I0 0,385 j0,922 A I 2 50 36,86º A
cos(1 ) cos(42, 23º )
V1 2200
a 11 cos(1 ) 0, 74 (atrasado
I0 Ic I m V2 200
)
Exercício 20
Um transformador V (400/200) alimenta uma carga de 50A com
um fator de potência de 0,866 em atraso. A corrente sem carga é
2A com um fator de potência de 0,208 atrasado. Calcule a
magnitude e a fase da corrente da corrente primária e o fator de
potência 1
2 cos (0,866)
Dados:
2 30
V1= 400 [V]
V2= 200 [V] I 2 50 30 A
I1 I0 I2
I2 = 50 [A] I 2 43,30 25, 00 A
I1 0, 416 j1,95 (21, 65 j12,5)
cos 2=
I1 22, 06 j14, 45
0,866 V 400
a 1 a 2
I0 = 2,0 [A] V2 200 I1 26,37 33, 22 A
cos 0=
0,208 I2 cos(1 ) cos(33, 22º )
1
0 cos (0, 208) I2
a cos(1 ) 0,836
0 77,99
125 36,86º (atrasado
I2
I0 2, 0 77,99 A 8 )
I0 0, 416 j1,95 A I2 25 30 A
I2 (21, 65 j12,5) A
CIRCUITO REFERIDO PARA O
PRIMÁRIO
Circuito referido para o primário
Circuito referido para o
primário
Da figura e das reações dos
transformadores temos que: N2
V2 V2 (3)
N1
V2 V2 N1 I 2
Z2
I2
V2 N 2 I 2
N
(1) (2) I2 I 2 1 (4)
N2
N
V2 2
V2 N1
Z V2 N 2
Levando (3) e 2
(4) em (1),
Z2 Z 2 Z Z 2
N I2 N12
2
I2
2
vem: I2 1 a2
N2
Temos
que:
Z2 Z 2 a 2 V2 V2 a I I 2
2
a
CIRCUITO REFLETIDO PARA
O SECUNDÁRIO
Circuito referido para o secundário
Circuito referido para o secundário
Da figura e das reações dos
transformadores temos que: N1
V1 V1 (3)
N2
V1 V1 N1 I1
Z1
I1 V1 N 2 I1
N
(1) (2) I1 I1 2 (4)
N1
N
V1 1
Levando (3) e N2 VN2
(4) em (1),
Z V1 Z 1 Z 1 1 12 Z1 Z1a 2
N I1 N 2
I1 I1 2
1
vem:
N1
Temos
que:
Z 1 1 I1 I1 a
Z1 2
V1 V1
a a
EXERCÍCIOS REFLEXÃO DE
IMPEDANCIAS DOS
TRANSFORMADORES
O circuito equivalente de um transformador de 8000/240 Volts
possui os seguintes valores Rc= 160 K, Xm= 38,5 K, R1= 20 ,
X1= 100 , R2= 16,56 m, X2= 81,72 m. Determinar: a) Os
parâmetro refletidos para o lado do primário; b) Os parâmetro
refletidos para o para o lado do secundário
Z2 Z 2 a 2 V2 V2 a I I 2
2
a
Z 1 1 I1 I1 a
Z1 2 V1 V1
a a
88 01:04:45 AM
Exercício 21
O circuito equivalente de um transformador de 8000/240 Volts
possui os seguintes valores Rc= 160 K, Xm= 38,5 K, R1= 20 ,
X1= 100 , R2= 16,56 m, X2= 81,72 m. Determinar: a) Os
parâmetro refletidos para o lado do primário; b) Os
parâmetro refletidos para o para o lado do secundário
a)
Dados:
V1= 8000 [V]
V2= 240 [V]
Rc = 50 [Ω]
Xm = 38,5 [Ω]
R1 = 20 [Ω]
X1 = 100 [Ω]
I
R2 = 16,56 [mΩ] Z2 Z 2 a 2 V2 V2 a I2 2
Xm = 81,72[mΩ]
a
• Relação de transformação
(a)
• Impedância do ramo magnetização:
(ZM=Rc // jXm)
Como é realizado 0 ensaio a
vazio?
Aplica-se tensão nominal no lado
• Um lado do transformador é
da baixa tensão (primário do
alimentado e outro fica em trafo)
aberto No secundário do trafo em aberto
não há circulação de corrente
V
V 2 P V0 a 2
Rc 0 Ic 0 2
Im I I 2
Xm V0
P0 V0 0 c
Im
2
PC P0 I . R1
0
Ensaio a vazio -
CUIDADOS !!!
Usualmente, é interessante
aplicar a tensão de teste ao
enrolamento que tiver uma
tensão nominal igual àquela da
fonte de potência disponível
Nos transformadores elevadores de tensão, isto
significa que a tensão de circuito aberto do segundo
enrolamento será maior do que a tensão aplicada,
algumas vezes até muito elevada
Cuidados então devem ser tomados para isolar os
terminais deste enrolamento, tanto para segurança do
pessoal que executa o teste, quanto para prevenir
que estes terminais não se fechem por meio de outros
circuitos elétricos, instrumentos, terra, etc.
ENSAIO EM CURTO
CIRCUITO -
CORRENTE
NOMINAL
Esquema
de
montagem
Ensaio em curto circuito-
Corrente nominal
Neste ensaio, são colocados em curto-circuito os terminais da
baixa tensão.
A tensão aplicada no primário que, agora, é o lado de alta
tensão (AT), deve ser de valor tal que circule corrente nominal
na baixa tensão.
Como a tensão aplicada no primário é muito baixa, as perdas no
núcleo e a reatância de magnetização são desprezadas.
Pcc
Rcc Req1 X cc X eq1 Z cc2 Rcc2
I cc2
Temos Rcc
R1 R2
que: 2
Fazendo as
Z eq1 R1 R2 j ( X 1 X 2)
seguintes X cc
Req1 X eq1 aproximações X 1 X 2
2
temos:
Observar que tais parâmetros são referidos para o lado de
Observações
A escolha do enrolamento a ser curto circuitado é
normalmente determinado pelos equipamentos de medição
disponíveis para uso no teste.
Cuidados devem ser tomados registrando-se qual enrolamento
está curto circuitado, porque isto indicará o enrolamento de
referência para se expressar os componentes de impedância
obtidas por este teste
A corrente de perda no
ferro (IIc):I cos( ) Cálculo de Rc e Xm :
c 0 0
I m 2,195 A
Teste de curto
circuitoO fator de potência durante o teste de curto
circuito
P Pcc cc cos 1 (0, 615) 52, 02
cos cc = cc =
Teste em Scc Vcc I cc
curto cc 52, 02
400
Vcc=65 V cos cc = 0, 615
65 10 sen(o ) sen(52, 02 )
Icc= 10 A
Pcc=400 sen(o ) 0, 79
Fpcc cos cc =0, 615 (Indutiv
W o)
Temos que:
V Pcc Rcc X cc
Z cc cc Rcc X cc Z cc2 Rcc2 R1 R2 X 1 X 2
I cc I cc2 2 2
65 400 X cc 6,52 4, 02 4, 0 5,12
Z cc Rcc 2 R1 R2 X 1 X 2
10 10 2 2
A corrente de perda no
ferro I(Ic
):I cos( ) Cálculo de Rc e Xm :
c 0 0
I m 208,1 mA
Teste de curto
circuitoO fator de potência durante o teste de curto
circuito
P Pcc cc cos 1 (0,196) 78, 68
cos cc = cc =
Teste em Scc Vcc I cc
curto cc 78, 68
240
Vcc=489 V cos cc = 0,196
489 2,5 sen(o ) sen(78, 68 )
Icc= 2,5A
Pcc=240 sen(o ) 0,98
Fpcc cos cc =0,196 (Indutiv
W o)
Temos que:
V Pcc Rcc X cc
Z cc cc Rcc X cc Z cc2 Rcc2
I cc I cc2 R1 R2 X 1 X 2
2 2
489 240 X cc 195,62 38,42 38, 4 191,8
Z cc Rcc R1 R2 X 1 X 2
2,5 2,52 2 2
Rc 160 k X m 38, 45 k
R 38, 4 X cc 191,8
Rcc cc2 X cc
a (33,33) 2 a 2 (33,33) 2
PERDAS NOS
TRNASFORMADORE
S
Perdas no
ferro ou Perdas no
cobre ou Perdas de Perdas
núcleo dielétricas
ôhmicas dispersão
Perdas por
histerese
Perdas Elétricas em Transformadores
Perdas no circuito
elétrico
Perdas RI² devidas à corrente de carga
Perdas RI² devidas à corrente de excitação
Perdas por correntes parasitas devidas ao fluxo
de dispersão
Perdas no circuito
magnético
Perdas por histerese no núcleo
Perdas por correntes parasitas de Foucault, no
núcleo
Perdas por dispersão das correntes parasitas
no núcleo por meio dos grampos, parafusos,
etc.
Perdas no circuito elétrico
Perdas RI² devidas à corrente de
carga
Como reduzir essas
perdas?
Aumentar fator de potência das cargas
Aumentar a seção transversal dos
condutores dos enrolamentos (trafos
maiores)
Reduzir o comprimento dos
condutores
Ciclo de
histerese
Perdas no Circuito Magnético
Perdas por histerese no
núcleo
Ciclo de
histerese
Perdas no Circuito Magnético
Perdas por correntes parasitas de Foucault
no núcleo
Psaida V2 I 2 cos 2
(%) 100%
Pentrada V2 I 2 cos 2 PCobre PFerro
Os rendimentos dos
transformadores
Os rendimentos dos transformadores diferem dos 100%
desejáveis devido às perdas que ocorrem no seu interior, as
quais são subdivididas em perdas no ferro e perdas nos
enrolamentos.
Considerando a existência dessas perdas, tem-se, para os
transformadores, uma diferença entre a potência de entrada
(Pentrada) e de saída (Psaída).
Portanto, a relação entre a potência de entrada P1 [fonte] e a
de saída P2 [carga] define o rendimento do transformador, ou
seja
P2 P Pentrada Pperdas Pperdas
saida 1
P1 Pentrada Pentrada Pentrada
P P Psaida P
% 2 100 saida 1 saida
P1 Pentrada Psaida PPerdas PPerdas
Os rendimentos dos
transformadores
Os rendimentos dos transformadores diferem dos 100% desejáveis
devido às perdas que ocorrem no seu interior, as quais são
subdivididas em perdas no ferro e perdas nos enrolamentos
P P Psaida P
% 2 100 saida 1 saida
P1 Pentrada Psaida PPerdas PPerdas
V1
2
Logo:
P Psaida P V2 I 2 cos 2
saida (%) saida 100%
Pentrada Psaida PPerdas Pentrada V2 I 2 cos 2 PCobre PFerro
d V2 cos 2 [V2 I 2 cos 2 Pnucleo R e2I 2 2 ] (V2I 2 cos 2 ) (V2 cos 2 2R e2I 2 )
dI 2 V2I2 cos 2 Pnucleo R e2I 2 2 2
Vamos determinar para qual valor de carga [I2] o transformador
tem máximo rendimento
Onde:
Re2 = resistência dos enrolamentos referida para o lado da carga Re2 = R2 + R`1
Teremos o máximo rendimento quando:
d
0
dI 2
REGULAÇÃO DE TENSÃO
NOS TRANSFORMADORES
Em I 2 0 V2,vazio V1
vazio:
V1 V2,c arg a
Regulação em % 100
V2,c arg a
Seja uma carga dada Z c arg a 2
Diagrama
fasorial por:
Um transformador cuja impedância equivalente é Z eq Req jX eq Z eq eq
dada por:
Considerando V2’ como referência,
temos: V1
Obs: V1 deve ser ajustada em
Z Ieq 2
X I função da carga para que V2 sob
eq 2
2
V2
carga opere no valor nominal
I2 R I
(ou que V2 seja constante)
2 eq
eq 2
Z c arg a ( 2
Conhecendo-se a carga a ser atendida ), o transformador pode ser
Z eq eq
projetado ( ) de forma a respeitar um critério de
regulação máxima de, por exemplo, 5%
Observaçõe
s:-
A regulação de tensão de um transformador
depende de sua impedância interna e das
características da carga.
A Regulação de tensão positiva significa que se
tensão nominal for aplicada ao primário a tensão
efetiva na carga será menor que a nominal (carga
indutiva)
A Regulação de tensão negativa significa que se
tensão nominal for aplicada ao primário a tensão
efetiva na carga será maior que a nominal(carga
capacitiva)
A tensão primária deve ser ajustada de acordo com
a carga para que se tenha tensão nominal no
secundário
Exercíci
o:
Exercício: Um transformador possui 1000 e 500 espiras nos
enrolamentos de alta e baixa tensão. Utilizando o transformador como
elevador de tensão pede-se determinar a tensão no secundário quando
se aplica no primário uma tensão de 220V.
m
i2
i1
+
v1 +
N2 e2 v 2
~ e1 N1 ZL
carga
-
-
N1 = 500 espiras
N2 = 1000 espiras
V1 = 220 V
ircuito equivalente para o transformador em curto circuito fica:
Rcc R1 a 2 R2 X cc X 1 a 2 X 2
V1 Rc jXm V2
E1 E2
Ic Im
. .
I. R1 jX1 ’
I2 R2 jX2 I2
1
+ W0 I0 + +
.
I0 N1 N2
. . .
W0 Rc jXm
V1 V0 E1 E2 V2
Ic Im
- - -
. . .
I ’
I2=0 I2=0
1 W0 I0 + +
+ .
I0 N1 N2
. jXm
Rc . .
V1 W0 V0 E1 E2 V2
Ic Im
- - -
. . .
I R1 jX1 R’2 jX’2 ’
I2 I2
1
+ Pcc Icc +
. +
I0 N1 N2
. . .
V1 Pcc Vcc Rc jXm
E1 E2
Ic Im
- - -
. .
I R1 jX1 R’2 jX’2 I2’
1
+ Pcc Icc
.
.
V1 Pcc Vcc V2’
-
. .
I R1 jX1 R’2 jX’2 I1=I’2
1
+ +
.
V1
- -
. .
I R1 jX1 R2 jX2 I2
1
N1 N2
. . . .
Rc jXm E1 V2
V1 E2
. . .
I R1 jX1 R’2 jX’2 ’
I2 I2
1
z1 z’2 N1 N2
. . . . .
V1 Rc jXm V2’ E1 E2 V2
. .
I R1 jX1 R2 jX2 I2
1
N1 N2
. . . .
Rc jXm E1 V2
V1 E2
. .
I R1 jX1 R’2 jX’2 ’
I2
1
z1 z’2
. .
V1 Rc jXm V2’
. .
I R1 jX1 R2 jX2 I2
1
N1 N2
. . . .
Rc jXm E1 V2
V1 E2
. . .
I I ’ R’1 jX’1 R2 jX2 I2
1 1
N1 N2 z’1 z2
. . . . .
R’c jX’m V2
V1 E1 E2 V1’
. .
I R1 jX1 R2 jX2 I2
1
N1 N2
. . . .
Rc jXm E1 V2
V1 E2
. .
I ’ R’1 jX’1 R2 jX2 I2
1
z’1 z2
. .
R’c jX’m V2
V1’
. .
I R1 jX1 R’2 jX’2 I2 ’
1
z1 z’2
. .
V1 Rc jXm V2’
. . . .
’
I2 I2 ’
I2 I2
N1 N2 N1 N2
. . . . . . . .
V2’ E1 E2 V2 V2’ E1 E2 V2 Z2
. . .
I Req jXeq I’2 I2
1
N1 N2
. . . . .
V1 V2’ E1 E2 V2 Z2
. .
I I2
1
R1 jX1 R2 jX2
N1 N2
. Rc jXm
.
V1 E1 E2 V2
. .
I1 ’
I1
N1 N2
. . . .
V1 E1 E2 V1’
. .
I ’ R’1 jX’1 R2 jX2 I2
1
z’1 z2
. .
R’c jX’m V2
V1’
comutação
16
0
Transformador ideal é o
transformador onde:
1 - Não há energia
2- Não há indutância
acumulada no campo
magnético ( as perdas no
ferro são nulas) 4) O coeficiente de
3- O fio não apresenta acoplamento entre as
resistência (perdas no cobre bobinas é unitário.
é nula)
No transformador ideal a potência de entrada é igual a potência de
saída.
Ao enrolamento onde aplicamos a fonte de tensão chamamos
de PRIMÁRIO e o enrolamento onde ligamos a carga chamamos
de SECUNDÁRIO.
Normalmente representamos o número de espiras
do primário por N1 e o número de espiras do secundário por N2.
Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues
Transformador
ideal As perdas no núcleo ou no ferro são
sendo or duas parcelas, sendo a prim
Não possui fluxo de histerese e a outra, correspondente às
dispersão circulam no núcleo, também denomi
perdas são pertinentes aos dispositivo
envolvem fluxos variáveis no tempo
se a freqüência de operação constant
transformadores dependem unicamen
Considerando-se que a tensão varia d
controlados é comum admitir-se as p
constantes ao longo de toda a vida út
razão as perdas no núcleo são denom
perdas constantes. É importante cons
atenção, pois têm uma influência imp
temperatura, na eficiência e na capac
eletromagnéticos. As perdas por histe
magnético dos transformadores que e
ao processo de histerese. A seguir ser
fornece estas perdas em função da te
A tensão no primário é
transformador [1].
igual a tensão no
secundário
Transformador ideal
16
5
Transformador ideal é um transformado
imaginário que :
1. As resistências dos
enrolamentos devem ser
desprezíveis 2. Todo o fluxo deve
estar confinado ao
1. As resistências dos núcleo e enlaçar os
enrolamentos devem ser dois enrolamentos
desprezíveis
4. A permeabilidade do
A transformador ideal é um transformadornúcleo deveque
imaginário sertem
tão alta que
3. perda
- - sem As deperdas no
ferro no núcleo uma quantidade desprezível
- semnúcleo
fluxo de vazamento
devem ser de fmm é necessária para
Em outras palavras, um transformador ideal estabelecer
desprezíveis o fluxo.
dá potência de saída exatamente
potência
Prof. Dsc. Elenilton eficiência de um transformador de idéia é 100%. N
de entrada. o
T. Domingues
impossível ter esse transformador na prática, mas modelo ideal de transfor
TRANSFORMADORES
REAL
I I2
1
R1 jX1 R2 jX2
N1 N2
V1 Rc jXm V2