0% acharam este documento útil (0 voto)
54 visualizações172 páginas

Introdução aos Transformadores Elétricos

Enviado por

Adriano Adriano
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPTX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
54 visualizações172 páginas

Introdução aos Transformadores Elétricos

Enviado por

Adriano Adriano
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PPTX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 172

TRANSFORMADORES

Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues


TRANSFORMADORES
Transformadores - introdução
3

No Brasil aproximadamente 80% da energia elétrica é gerada


por hidrelétricas, estas normalmente afastadas dos centros de
consumo

Surge assim a
necessidade de
transporte da energia
elétrica por meio de
linhas de transmissão de
grandes comprimentos

Por motivos econômicos e de construção, as seções dos condutores destas


linhas devem ser mantidas dentro de determinados limites, o que torna
necessária a limitação da intensidade das correntes nas mesmas

Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues


Transformadores - introdução
4

As linhas deverem ser Os níveis de


construídas para funcionar com transmissão entre
uma tensão elevada 69kV e 765kV

Deve-se ao fato de que tensões


O motivo desta elevadas trabalham com níveis de
tensão correntes mais baixas, gerando
elevada ??? menores perdas que implicam em
cabos com bitolas menores

Estas transformações são possíveis Estas


em virtude da corrente alternada transformações são
poder ser transformada facilmente realizadas através
de baixa para alta tensão e vice- dos
versa transformado
Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues
res
Transformadores - introdução
5

São máquinas estáticas,


Transformado sem partes móveis, de
res construção simples e
rendimento elevado
Para efetuar o transporte desta
Os
Osgeradores
geradoresinstalados
instaladosnas
nas energia, eleva-se a tensão a
usinas
usinas geram
geram aa energia
energia um valor oportuno com um
elétrica
elétrica com
com aa tensão
tensão transformador elevador
aproximada
aproximadadede66aa18
18kVkV
Podem ser escolhidas as três tipos de tensões [geração, transporte e
de distribuição] com plena liberdade, dando-se a cada uma o valor que
se apresenta mais conveniente

Nestas O valor da intensidade de corrente sofrerá a


transformaç transformação inversa à da tensão, pois o produto
ões das mesmas, isto é, potência elétrica, deve ficar
inalterada
Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues
TIPOS DE
TRANSFORMADORES
Tipos de
Os transformadores transformadores
podem ser classificados de acordo com vários
parâmetros, tais como finalidade, tipo, material do núcleo, quanto ao
número de fases, etc.
 Transformadores de Força
 Transformador de distribuição
 Transformadores de potencial
Finalidad  Transformador de corrente
e:
 Transformador elevador de
tensão
 Transformador abaixador de
 tensão
Auto transformador

 Número de  Ferro
Tipo: Material
bobinas magnético
do núcleo:  Núcleo de ar

Número  Monofásico  Trifásicos  Polifásicos


de fases:
s
Quanto a finalidade
 Transformadores de Força

Opera com altíssimos níveis de potencial


elétrico e corrente elétrica, é usado na
geração de energia elétrica, mas também
em aplicações que requeiram muita
potência elétrica, como fornos industriais e
fornos de indução

 Transformador de distribuição

É empregado pelas concessionarias


distribuidoras de energia e em usinas
geradoras de energia.
São usados para distribuir a energia
gerada até os consumidores, com valores
diferentes do que o gerado, adequado a
cada tipo de consumidor.
Podendo ser de potência de 15; 30; 45; 75
e 112,5 kVA
 Transformadores de potencial

Encontra-se nas cabines de entrada de


energia, fornecendo a tensão secundária de
220V, em geral, para alimentar os dispositivos
de controle da cabine - relés de mínima e
máxima tensão, iluminação e medição
A tensão do primário é alta, 13.8 kV ou maior.
O núcleo é de chapas de aço-silício. Podem ser
mono ou trifásicos.

 Transformador de corrente

Usado na medição de corrente em cabines de


entrada de energia e painéis de controle de
máquinas, motores e outros
A corrente é medida por um amperímetro ligado
ao secundário do TC. É especificado pela relação
de transformação de corrente do primário, com a
do medidor sendo esta padronizada em 5A,
variando apenas a escala de leitura do
amperímetro e o número de espiras do TC.
 Transformador elevador de
tensão
É usado nas subestações
elevadoras de energia
(subestação de geração), tem a
função de elevar o nível de
energia para a transmissão

 Transformador abaixador de
tensão
É usado nas subestações
abaixadoras e de distribuição de
energia, com a função de abaixar
o nível de energia para a
distribuição

 Transformador isolador
Mantem o valor de tensão imposto
no enrolamento Primário para o
enrolamento Secundário, através de
um isolamento físico entre os
enrolamentos, que proporciona
redução de ruídos no Secundário.
 Transformador elevador de
tensão
É usado nas subestações elevadoras
de energia (subestação de geração),
tem a função de elevar o nível de
energia para a transmissão

 Transformador abaixador de
tensão
É usado nas subestações abaixadoras
e de distribuição de energia, com a
função de abaixar o nível de energia
para a distribuição

 Transformador isolador
Mantem o valor de tensão imposto no
enrolamento Primário para o
enrolamento Secundário, através de um
isolamento físico entre os enrolamentos,
que proporciona redução de ruídos no
Secundário.
Quanto ao tipo
Número de
bobinas:
Transformadores com duas bobinas são chamadas de primárias e secundárias,
quando há uma terceira bobina é chamada de terciária

Os transformadores com uma bobina apenas é


chamado de autotransformador. Possui
estrutura magnética semelhante aos
transformadores normais, diferenciando-se
apenas na parte elétrica. A relação entre a tensão
superior e inferior não deve ser superior a 3. Pode
ser abaixador ou elevador
Quanto ao material do
Ferro núcleo
magnético:
Geralmente usadas chapas de silício para
diminuir as perdas por correntes parasitas.

Núcleo de ar:

Consistem na localização das bobinas, que ficam


em contato direto com a atmosfera
Quanto ao número de
Monofásic
fases
os:
Possuem duas bobinas, sendo uma
pertencente ao primário e uma ao
secundário. Essas bobinas podem ser
ligadas por fase-fase, fase-terra e fase-
neutro

Trifásico:
Esse é o tipo de transformador que
vemos nas ruas, ele recebe a tensão da
subestação de distribuição e em um
nível de tensão de 13800 V e
transforma em 127 V ou 220 V.

Polifásico:
Possui eficiência relativamente alta, estes transformadores fornecem
a tensão para sistemas que necessitam de mais fases através do
sistema trifásico. Esse tipo de transformador varia de 3 a 6 fases.
SÍMBOLOS DOS
TRANSFORMADORES
Simbologia do Transformadores
elétricos
Transformador com dois enrolamentos e núcleo de ar Transformador com
Símbolo genérico acoplamento variável

Transformado Transformado Transformad Transformad Transformador Transformador Transformador


r núcleo de r núcleo de or blindado or com monofásico com de corrente
Fe-Si Ferroxcube reator com regulação acoplamento
de C.C. variável
saturado

Transformador trifásico com Agrupamento de três Transformador trifásico com


regulação da indução Transformadores monofásicos [ Y- conexão
Y] [ Y-]
Simbologia do Transformadores
elétricos
Transformador monofásico Auto transformador Transformador de corrente

Transformador trifásico
PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO DOS
TRANSFORMADORES
Principio de
Quando a
funcionamento
bobina primária é O campo magnético
conectada em uma fonte de gerado na primeira
corrente alternada, surge ao seu bobina corta as espiras da
redor um campo magnético variável bobina secundária

Como consequência da variação do Essa tensão induzida é


campo magnético nas espiras da proporcional ao número
bobina secundária, surge nessa de linhas magnéticas que
bobina uma tensão induzida cortam a bobina
secundária
Principio de
funcionamento
O fenômeno da transformação é baseado no efeito da indução mútua,
onde temos um núcleo constituído de lâminas de aço prensadas e dois
enrolamentos.
V1 = Tensão aplicada na
entrada (primária)

Primário
E1 = Tensão induzida no
I2 primário
I1 m N1 = Número de espiras no
primário
I1 = Corrente no primário
V1 E1 E2 V2
V2 = Tensão nos terminais de
N1 saída (secundário)

Secundári
N2 E2 = Tensão induzida no

o
secundário
N2 = Número de espiras no
secundário
I2 = Corrente no secundário
Principio de
funcionamento
A maior parte desse fluxo Esse fluxo originará uma força
ficará confinado no F.E.M. E1 no primário e E2 no
núcleo, uma vez que é secundário proporcional ao número
este o caminho de menor de espiras dos respectivos
relutância enrolamentos, segundo a relação:

E1 N1
 a
E2 N 2

Onde: a é a razão
de transformação
ou relação entre
espiras
Principio de
As tensões
funcionamento
terminal de entrada e V1 N1
V1 E1
saída (V1 e V2) diferem muito pouco  a
das f.e.m. induzidas (E1 e E2) e para V2 E2 V2 N 2
fins práticos:
Podemos também provar que as N1 I 2
correntes obedecem a seguinte  V =a
1tensão no
relação: N 2 I1primário
V2 = tensão no
secundário
I1 = corrente no
Temos V1 N1 I 2 primário
que:
  a Ond
I2 = corrente no
V2 N 2 I1 e:
secundário
N1 = Nº espira no
primário
N2 = Nº espira no
Quando a tensão do primário V1 é superior a do Transformador
secundário
secundário V2 abaixador
Quando a tensão do primário V1 é inferior a do Transformador
secundário V2 elevador
Como fluxo magnético é proveniente da C.A., este também será alternado, tornando um
fenômeno reversível, ou seja, podemos aplicar uma tensão em qualquer dos enrolamentos
que teremos a f.e.m. no outro.
TRANSFORMADORES
TRIFÁSICOS
Transformadores
trifásicos
Por que precisamos usar transformadores
trifásicos ?
Por que os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica são sistemas trifásicos?
O volume de material condutor na transmissão em
sistemas trifásicos é menor para a mesma
quantidade de energia transmitida quando
comparado com sistemas monofásicos ou outros
sistemas
A capacidade dos geradores aumenta em função
do número de fases

Para o funcionamento dos motores elétricos é


necessário termos campos magnéticos girantes, o
qual não é possível ser gerado em sistemas
monofásicos
Transformadores monofásicos possuem em geral pequena capacidade
de potência aparente (chamada capacidade de transformação).
Quando se necessita de maiores potências utilizam-se transformadores
trifásicos.
Construção dos Transformadores
trifásicos
Os transformadores trifásicos podem ser construídos de
duas maneiras:
(a) banco trifásico (composto (b) núcleo trifásico (composto
por 3 transformadores por um único núcleo –
monofásicos) mononuclear)

Banco Núcleo
trifásico trifásico
A conexão em banco trifásico facilita Esta forma de ligação resulta em
a manutenção e substituição dos transformadores menores e mais
transformadores, porém com maior baratos devido a necessidade de
custo de investimento menos material ferromagnético,
porém com menor flexibilidade de
manutenção
Tipos de ligação dos transformadores
trifásicos
Um transformador trifásico é constituído de pelo menos três
enrolamentos no primário e três enrolamentos no secundário, os quais
(como qualquer componente trifásico) podem ser conectados em Estrela
(Y) ou Delta (∆)
Temos quatro possibilidades de ligação
(conexão):

Cada conexão possui determinadas características que determinam o


uso mais adequado conforme a aplicação
Transformadores
trifásicos
Exemplo de
conexão Y-∆

Banco Núcleo
trifásico trifásico
Carga – Ligações estrela (Y)
triangulo ()
Ligação em Ligação em
Estrela Delta

 N é o neutro (centro-estrela) da
carga
 Para uma carga trifásica
equilibrada:
ZA Z B Z C ZAB Z BC Z CA
Relações entre tensões de fase
e linha
Tensão de fase – tensão medida em cada um dos ramos monofásicos de
um sistema trifásico

Ligação em Ligação em triângulo


Estrela

Tensão de linha – medida entre dois condutores


terminais de fase

Ligação em Ligação em triângulo


Estrela
Relações entre correntes de
fase e linha
Corrente de fase – corrente que percorre cada ramo monofásico de um
sistema trifásico

Ligação em Ligação em triângulo


Estrela

Corrente de linha – corrente que percorre por cada


condutor de linha

Ligação em Ligação em triângulo


Estrela
Relação de espiras e
transformação
Em transformadores trifásicos, a relação
Dependendo da ligação, a
de transformação é definida pela
relação de
relação entre a tensão de linha do
transformação pode ser
primário e a tensão de linha do
diferente da relação de
secundário
espiras

Conexão: ??
Se a tensão de linha no
lado Y é V, qual a tensão
de linha do lado  ?

Tensão de fase: tensão entre Tensão de linha: tensão entre


uma fase e o neutro duas fases

VL
Vf  VL  3 V f
3
Relação de espiras e
transformação Y- 
Se uma tensão de linha V é aplicada a um enrolamento trifásico ligado
em Y, a tensão efetiva sobre a fase é dada por:

V Esta tensão é que será refletida ao enrolamento no


3 secundário do transformador

A tensão de linha no V
Sendo o secundário em , lado em  será: 3a
temos:
Onde: a é a relação de
espira

A relação de transformação de um
transformador ligado Y- é:

VL ,Y V
RT    3a
VL , V
3a
Relação de corrente: conexão Y-
Corrente de linha: percorre as  Corrente de fase: percorre os
linhas do sistema enrolamentos do transformador

Em Y, a corrente de linha é igual Em , a corrente de linha é 3


a corrente de fase: vezes a corrente de fase:

I L I F IL  3 I f

A corrente I no enrolamento do primário


será refletida no enrolamento do
secundário como aI A relação de
E a corrente de corrente:
linha no  será, I L ,Y I 1
 
portanto: I L, a 3I a 3

aI 3 Que é o inverso da relação de


tensão
Relação de corrente: conexão -
Y
Uma tensão de linha V no primário em
 provoca uma tensão de fase V/a no
secundário em Y. Daí, a relação de
transformação é:
VL , V a
RT   
VL ,Y 3V 3
a

I L, I 3
A relação de  
I L ,Y aI a
corrente:
3
Relação de corrente: conexão -
 e Y-Y
Nas conexões Y-Y e - as relações de transformação são
dadas por:

VL ,Y V
RT  a RT  L , a
VL ,Y VL ,

As relações de correntes são


dadas por:
I L ,Y 1 I L, 1
 
I L ,Y a I L, a
Relações de correntes e
tensões
Exercício
Um transformador ligado em Y/, com uma relação de
transformação de 1000:100 (trafo abaixador), tem uma
tensão de linha de 13,8 kV no primário . Determinar a tensão
de fase no primário, a tensao de linha e de fase no
secundário.

N1 1000
a a a 100
N2 10

VL 13800
VF,Y   7967 V
3 3

VL 13800
VF,   79, 67 V
a 3 100 3

VL 13800
VL, VF,   79, 67 V
a 3 100 3
Vantagens da
conexão Y-Y
• Como a tensão sobre o
• Fornece dois níveis de
enrolamento é 57,7% da
tensão de linha, o número tensão, fase-neutro e fase-
de espiras necessário é fase
menor.

Principal aplicação da conexão Y-


e -Y 
 A conexão -Y é mais A conexão -Y é mais
empregada como empregada como
transformador elevador transformador abaixador
em subestações de em subestações
geração industriais

 O neutro do lado de alta-  O lado em  funciona


tensão pode ser aterrado como um filtro para
correntes harmônicas.
Vantagens da
conexão - 
Transformadores trifásicos em banco podem operar em conexão Delta
aberto (V), com um dos transformadores monofásicos em
manutenção, podendo fornecer 58% da capacidade nominal do banco.
Dados de placa transformador
trifásico
Entre as informações
fornecidas pela placa
encontram-se:

 Nome e dados do fabricante;


 Numeração da placa;
 Indicação das NBR;
 Potência (kVA);
 Impedância equivalente (%);
 Tensões nominais (AT e BT);
 Tipo de óleo isolante;
 Diagramas de ligações;
 Diagrama fasorial;
 Massa toal (kg);
 Volume total do líquido (l)
CIRCUITO EQUIVALENTE DO
TRANSFORMADOR

MODELO IDEAL
Transformador ideal

É aquele em que o acoplamento entre suas bobinas


é perfeito, ou seja, todas concatenam, ou
“abraçam”, o mesmo fluxo, o que vale dizer que não
há dispersão de fluxo.
Isso implica assumir a hipótese de que a
permeabilidade magnética do núcleo ferromagnético
é alta ou, no caso ideal, infinita, e o circuito
magnético é fechado.
Além disso, admite-
se que o
transformador não
possui perdas de
qualquer natureza,
seja nos
enrolamentos, seja
Transformador
ideal
I2
I1 m
+ +
+
V1
+
~ N1 E1 E2 N2 V2 ZL
- - - -
disp.=0

Não possui fluxo de dispersão: todo m


1 fluxo esta confinado núcleo e é m  p k
p
concatenado com ambas as
bobinas
Não possui perdas devido a
2 Não possui perdas no histerese e perdas por correntes
núcleo parasitas que circulam no núcleo
(perdas por Foucault)
3 Não possui perdas nos Pperdas R1 I12 R2 I 22 0
enrolamentos do primário e
secundário (resistência nula)
Transformador
ideal
I2
I1 m
+ +
+
V1
+
~ N1 E1 E2 N2 V2 ZL
- - - -
disp.=0

4 A potência no primário é S1  S 2  V1 . I1  V2 . I 2
igual a potencia no
secundário
5 A relutância do núcleo é  Núcleo 
 Núcleo 0
desprezível

Fator de potência é FPPrimário FPSecundário


6
mesmo para o primário
e secundário
Transformador
ideal
I2
I1 m
+ +
+
V1
+
~ N1 E1 E2 N2 V2 ZL
- - - -
disp.=0

6 Corrente de magnetização do I m 0
transformador é nula

O ângulo de fase da tensão


7 V1  V2
do primário e do secundário é
o mesmo
A tensão induzida E1 é igual a
8 V1 e a tensão induzida E2 é E1 V1 , E2 V2
igual a tensão terminal da
carga
Circuito equivalente do Transformador
ideal

I1 N1 : N2 I2

V1 ~ V2
V1 E1 ZL
E2

P1 P2

Ond
e: V1 : tensão aplicada nos I1 : corrente no primário
terminais da entrada N1 : número de espiras
(primário)
E : tensão induzida no
1 do primário
primário
V2 : tensão aplicada nos N2 : número de espiras
terminais de saída do secundário
(secundário)
E : tensão induzida no
2 I2 : corrente no
secundário secundário
Circuito equivalente do Transformador ideal
(i2 =0)
O fenômeno da transformação é baseado no efeito da indução
mútua, onde temos um núcleo constituído de lâminas de aço
prensadas e dois enrolamentos.
Pela lei de Faraday
temos: m
d d
v1 e1  -N1 v2 e2  -N 2 i2
dt dt i1
+
v1 +
d N1 N2 e2
v1 e
- N1
dt v1 e N
 1  1
~ e1
-
v2
 1 
v2 e2 - N d v2 e2 N2 -
2
dt

Em termos de
fasores:
V1 aV2
V1 E N (Relação de
 1  1 =a V2  V1
V2 E2 N2 transformaçã a 1 Trafo
elevador
o) a 1 V2  V1 Trafo abaixador
Circuito equivalente do Transformador ideal
(i2 0)
A equação do circuito m
magnético de um i2
transformador é dado por: i1
+
N1i1  N 2i2  v1 +
N2 e2 v 2
~ e1
-
N1 ZL
carga
Onde  é a relutância do -
núcleo. Considerando que
o núcleo tem
permeabilidade infinita,

temos:   0
A

i1 N 1
Assim N1i1  N 2i2 0 N1i1  N 2i2  2 =
: i2 N1 a

I1 N 1
Em termos  2 =
fasoriais: I2 N1 a
Resumindo
:
m
i2
i1
+
v1 +
N2 e2 v 2
~ e1 N1 ZL
carga
-
-

Relaçõe
s:
V1 N I1 N 1 V1 I N
 1 =a  2 =  2  1 =a
V2 N 2 I2 N1 a V2 I1 N 2

Potência
S1 S 2 V1  I1 V2 I 2 Pois não há
s:
perdas
Exercício
01
O número de voltas nos enrolamentos primário e secundário
de um transformador monofásico eles são 350 e 35
respectivamente. Se o primário estiver conectado a uma fonte
de 2,2 kV, 50 Hz, determinar a tensão secundária sem carga.

Dados: N1 350
a a a 10
N1 = 350 espiras N2 35

N2 = 35 espiras

f = 50 Hz V1 V1
a V2 
V2 a
V1=2,2 kV

2, 2 kV
V2  V2 220 V
10
Exercício
1.1
O número de espiras nos enrolamentos primário e secundário
de um transformador monofásico são de 1254 e 20,
respectivamente. Se o primário é ligado a um fornecimento de
13,8 kV, 60 Hz, determinar a tensão no secundário a vazio.

Dados:
N1 1254
N1 = 1254 espiras a a a 62, 7
N2 20
N2 = 20 espiras

f = 60 Hz
V1 V1
a V2 
V1=13,8 kV V2 a

13,8 kV
V2  V2 220,10 V
62, 7
Exercício
Um transformador possui 10001.2
e 500 espiras nos enrolamentos
de alta e baixa tensão. Utilizando o transformador como elevador
de tensão pede-se determinar a tensão no secundário quando se
aplica no primário uma tensão de 220V.

Dados: m
i2
N1 = 1000 espiras i1
+
N2 = 500 espiras v1 +
N2 e2 v 2
V1=220 V
~ e1 N1 ZL
carga
-
-

N1
a
N2

500
a V1
1000 a V1 220V V2 440 V
V2  V2 
V2 a 0,5
a 0,5
EQUAÇÃO DA F.E.M.
INDUZIDA NO
TRANSFORMADOR
Seja o circuito de um
transformador
Pela Lei de Faraday

temos: i2
i1
d +
e1=N1 eq.(1) v1 +
carg
dt e2 v 2 a
~ e1 N1 N2 ZL
-
-
Onde:

=max.sen(ωt) eq.(2)

d max.sen(ωt) eq.(3)
Substituindo o fluxo na eq. e1=N1
dt
(1):

Derivando em relação ao tempo e1=  N1 max.cos( t) eq.(4)

temos:
O valor máximo (ou de pico) e1 max. =  N1 max. eq.(5)

vale:
Seja o circuito de um
transformador
Lei de d
e1=N1 
Faraday: dt i2
i1
+
Onde: =max.sen(ωt) v1 +
e2 v 2
~ e1 N1 N2 ZL
-
Substituindo o fluxo temos: - carga

d max.sen(ωt)
e1=N1
dt

Derivando em relação ao tempo: e1=  N1 max.cos( t)

 N 1 m
O valor eficaz é dado por: e1= Onde:  = 2 f
2
2 f N1 m
Logo: e1= e1= 4,444  f  N1 m
2
Para o secundário
temos:

e2 =  N 2 max.cos( t) m
i2
i1
+
v1 +
e2 v 2
O valor eficaz é dado por: ~ e1 N1 N2 ZL
-
- carga
 N 2 m
e2 =
2

Onde:  = 2 f

2 f N 2 m
Temos que : e2 = e2= 4,444  f  N 2 m
2
Exercício
02de (3000/200) V, 50 Hz, é
Um transformador monofásico
construído sobre um núcleo com uma secção transversal de
150 cm² e tem 80 espiras no enrolamento de baixa tensão.
Calcular: a) O valor máximo de densidade de fluxo no núcleo,
b) O número de espiras no enrolamento de alta tensão.
a V1
Dados: V1 4, 44 f N1 m b a
) V2
V1 = 3000 [V] )
V1 3000
m  a 15
V2 = 200 [V] 4, 44 N1 f 200
f = 50 [Hz] 3000
m  N1
N2= 80 espiras 4, 44 1200 50 a
N2
A =150 [cm²]
m 0, 01126 [Wb]
N1 a N 2
V1 N1 3000 N1  0, 01126
  B m B N1 15 80
V2 N 2 200 80 A 0, 015

3000
N1  80 1200 espiras B 0, 75 [Wb/m 2 ] N1 1200 [espiras]
200
Exercício
Um transformador 03 (3300/230)
monofásico V, 50 Hz,
trabalhando com uma densidade máxima de fluxo 1,2Wb / m²
no núcleo. A área da secção transversal do núcleo do
transformador é de 150 cm². Calcule o número de espiras no
primário e secundário.
a
  B A
) B
A
Dados:  1, 2 0, 015  0, 018 [Wb]
V1 = 3300 [V]

V2 = 230 [V] 3300


V1 N1 
N1 
f= 50 [Hz] 4, 44 f 4, 44 0, 018 50
B= 1,2 [Wb/m²]
N1 825,82 [espiras]
A=150 [cm²]
A= 0,015 [m²] V2 230
N2  N2 
4, 44 f 4, 44 0, 018 50

N 2 57,55 [espiras]
Exercício
0440 kVA, (3300/240)V, 50 Hz,
Um transformador monofásico de
tem 660 voltas no primário. Determinar: a) O número de
espiras no secundário b) O valor máximo do fluxo no núcleo,
c) O valor aproximado das correntes primárias e secundárias
em plena carga.
a V1
V b) m 
Dados: ) a 1 4, 44 N1 f
V2
3300
S = 40 [kVA] m 
3300 4, 44 660 50
a
V1 = 3300 [V] 240
 22,5 [mWb]
V2 = 240 [V] a 13, 75
N1= 660 [espiras] S 40 kVA
c) I1  I1 
N1 N1 V1 3300 V
a N2 
V1 N2 a
 I1 12,12 A
V2
660 S 40 kVA
N2  I2  I2 
3300 13, 75 240 V
 13, 75 V2
240
N 2 48 [espiras] I 2 166, 67 A
Exercício
Um transformador monofásico 1900/240V, 50Hz. Tem 1,5V por
espira. a) Calcular o número05 necessário de espiras nos
enrolamentos primário e secundário respectivamente. b) Calcular
o valor da densidade de fluxo necessária para 1,2Wb/m². Calcula-
se a área da secção transversal requerida do núcleo de ferro. Se a
potência de saída é 10 kVA e c) Calcule a corrente do
enrolamento secundário. V1 b) V1
a N1  
VN 4, 44 N1 f
Dados: )
1900 V 1900
N1  
V1 = 1900 [V]  V  4, 44 1266, 67 50
1,5  
V2 = 240 [V]  espira 
 0, 00675 Wb
F = 50 [Hz] N1 1266, 67 [espiras]
 0, 00675 [Wb]
VN= 1,5 A A
B  Wb 
[V/espira] V2 1, 2  2 
N2  m 
VN
B= 1,2 [Wb/m²] A 0,005629 m 2 A 56, 29 cm 2
240 V
S = 10 kVA N2 
 V 
1,5   c) S2 10 kVA
 espira  I2  I2 
V2 240 V
N 2 160 [espiras] I 2 41, 67 A
Exercício
06
A relação de tensão sem carga de um transformador monofásico
a 50 Hz é (1200/440)V. Encontre o número de espiras em cada
enrolamento se o fluxo máximo for 0,075Wb.

a
Dados: )
V1 = 1200 [V] V1 V2
N1  N2 
V2 = 440 [V] 4, 44 f 4, 44 f

f = 50 [Hz] 1200 440


N1  N2 
 = 0,075 [Wb] 4, 44 0, 075 50 4, 44 0, 075 50

N1 72 espiras N 2 26 espiras


Exercício
Um transformador monofásico 07
tem 500 espiras no primário e
1200 espiras no secundário. A área S de seção transversal do
núcleo é de 75 cm2. Se o enrolamento primário estiver conectado
a uma fonte de 400 V, 50 Hz, calcule: a) O valor de pico da
densidade de fluxo no núcleo, e b) A tensão induzida no
enrolamento secundário.
a V1 N1
 b a
Dados: ) 4, 44 N1 f ) N2
N1 = 500 [espiras]
400 500
 a
N2 = 1200 4, 44 500 50 1200
[espiras]
a 0, 4167
 0, 0036 Wb
f = 50 [Hz]
 V1 V1
V1= 400 [V] a V2 
B V2 a
A =75 [cm²]
A
0, 0036 400
A =0,0075 [m²] B V2 
0, 0075 0, 4167
B 0, 48 (Wb / m 2 )
V2 960 V
B 0, 48 T
Exercício
Um transformador monofásico 08
de 10 kVA tem uma relação de e
(300/23) espiras. O enrolamento principal está conectado a uma
fonte de 1500 V e 60 Hz. Encontre: a) A tensão do enrolamento
secundário em circuito aberto. b) Os valores aproximados das
correntes nos dois enrolamentos em carga total. c) Encontre
também o valor máximo do fluxo.
a N1 b S 10 kVA
a I1  I1 
) N2 ) V1 1500 V
Dados:
S=10 [kVA] 300 I1 6, 67 A
a
23 S
N1 = 300 I2  10 kVA
I2 
[espiras] a 13, 04 V2 115 V

N2 = 23 [espiras] I 2 86,95 A
V
a 1
f = 60 [Hz] V2
c) V1
V 
V1= 1500 [V] V2  1 4, 44 N1 f
a
1500 1500
V2  
13, 04 4, 44 300 60

V2 115 V  18, 76 mWb


Exercício
Um transformador monofásico de
09100 kVA, (3300/400) V, 50 Hz,
tem 110 espiras no enrolamento secundário. Calcule os valores
aproximados das correntes primárias e secundárias a plena
carga, o valor máximo de fluxo no núcleo e o número de espiras
do enrolamento primário. Como o fluxo no núcleo carregado
varia?
a S 10 kVA V1
I1  I1  a
Dados: ) V1 3300 V V2

S=100 [kVA] I1 30,3 A 3000


a
400
V1 = 3300 [volts] S 10 kVA
I2  I2  a 8, 25
V2 400 V
V2 = 400 [volts]
I 2 250 A N1
a
f = 50 [Hz] N2

N2= 110 [voltas] V2 N1 a N 2



4, 44 N 2 f
N1 8, 25 110
400

4, 44 110 50 N1 907,5 espiras

 16,38 mWb N1 908 espiras


Exercício
Os seguintes dados se aplicam a uma saída de transformador
monofásico: 100 kVA, tensão 10secundária: 400V; voltas no
enrolamento primário: 200; voltas do secundário: 40.
Desconsiderando as perdas, calcule: a) A tensão primária
aplicada. b) As correntes do lado primário e secundário e a
corrente secundária. C) Quando a potência real da carga é de 25
kW com fator de potência de 0,8.
N1 S 100 kVA
a a b I1  I1 
N2 V1 2000 V
Dados: ) )
200 I1 50 A
S=100 [kVA] a
40
S 100 kVA
V2 = 400 [volts] a 5 I2  I2 
V2 400 V
N1= 200 [voltas]
I 2 25 A
N2= 40 [voltas] V1
a
V2 c) P V2 I 2 cos 
P = 25 [kW]
V1 a V2 P
I2 
cos  = 0,8 V2 cos 
V1 5 400
25 kW
I2 
V1 2000 V 400 0,8

I 2 78,125 A
TRANSFORMADORES
MODELO REAL

I1 I2
a
R1 jX1
I0 R2 jX2
N1 N2

Rc jXm
V1 V2
E1 E2
Ic Im
Transformador real
Um trafo real, de núcleo de ferro, é representado na
figura abaixo
I I2
a
1
R1 jX1 I0 R2 jX2
N1 N2

V1 Rc jXm V2
E1 E2
Ic Im

Transformador opera segundo o princípio da indução mútua


entre duas ou mais bobinas indutivamente acoplados, ou seja,
os circuitos não são ligados fisicamente
Embora hermeticamente acoplado pelo núcleo de ferro, uma
pequena porção de fluxo disperso é produzida nos
enrolamentos primário e secundário 1 e 2, respectivamente,
além do fluxo mútuo, M.
O fluxo disperso do primário, 1, produz uma reatância indutiva
.
primária X1.
O fluxo disperso do secundário, 2, produz uma reatância indutiva
secundária,
Além disto, oX2enrolamento
. primário e secundário são constituídos
de condutores de cobre, que têm certa resistência. A resistência
interna do enrolamento primário e secundário é representada por
R1 e R2, respectivamente.

I I2
a
1
R1 jX1 I0 R2 jX2
N1 N2

V1 Rc jXm V2
E1 E2
Ic Im
Portanto no Trafo real são
consideradas:
Perdas ôhmicas nos enrolamentos

Perdas no núcleo (histerese e correntes


parasitas
Dispersão de fluxo; Dispersão de fluxo

Corrente de magnetização

I I2
a
1
R1 jX1 I0 R2 jX2
N1 N2

V1 Rc jXm V2
E1 E2
Ic Im

Circuito equivalente de um transformador


monofásico real
Portanto são consideradas:
R1, R2: resistência das bobinas, [Ω] (representam as
perdas Joule, cobre)
X , X : reatância de dispersão, [Ω] (representam as perdas
1 2
de
Rc: fluxo)
resistência de magnetização, [Ω] ( perdas no ferro
Xm: reatância de magnetização, [Ω] (núcleo)
V1 , V2 : Tensão terminal no primário e secundário
E1 , E2 : Tensão induzida no primário e secundário
I1 , I2 : Corrente no primário e a  Relação de
secundário espiras
I I2
a
1
R1 jX1 I0 R2 jX2
N1 N2

V1 Rc jXm V2
E1 E2
Ic Im
Exercício 11
A corrente sem carga de um transformador é 5A com um fator de
potência de 0,3 quando 230 V, 50 Hz é fornecido. O número de
espiras no enrolamento primário é 200. Calcule o valor máximo
do fluxo no núcleo, a perda do núcleo e corrente de
magnetização.
Dados:
0 cos  1 (0,3) 72,54
I0 = 5 [A]
cos = 0,3 I0 5, 0 72,54 A

V1= 230 [V]


f = 50 [Hz] 
I0  Ic + jI m Pnúcleo  V1 Ic
N1= 200 [espira]
Ic I0 cos (0 ) Pnúcleo  230 1,5
a V1
 Ic 5, 0 0,3 1,5A Pnúcleo  345W
) 4, 44 N1 f
230
 I m I0 sen (0 )
4, 44 200 50

 5,18 mWb
I m 5, 0  sen(72,54) 4, 77A
Exercício 12
A corrente sem carga de um transformador é 15A com um fator
de potência de 0,2 quando conectado a uma fonte de 460 V a 50
Hz. Se o enrolamento primário tem 550 espiras, calcule: a) A
componente de magnetização da corrente sem carga. b) A perda
de ferro. c) O valor máximo do fluxo no núcleo.
Dados:
0 cos  1 (0, 2) 78, 46
I0 = 15 [A]
cos = 0,2 I0 15 78, 46 A

V1= 460 [V]


 Pnúcleo  V1 Ic
f = 50 [Hz] I0  Ic + jI m
Pnúcleo  460 3, 0
N1= 550 [espira]
Ic I0 cos (0 ) Pnúcleo  1380W
a V1 ou
 Ic 15 0, 2 3, 0A 2
) 4, 44 N1 f Pnúcleo  R c I c
460
 I m I0 sen (0 ) Pnúcleo  153,33 32
4, 44 550 50
I m 15  sen(78, 46) 14, 69A Pnúcleo  1380W
 3, 76 mWb
Exercício 13
A corrente sem carga de um transformador é 4A com um fator de
potência de 0,25 quando 250 V é fornecido a 50 Hz. O número de
voltas no enrolamento primário é 200. Calcule: a) O R.M.S. do
fluxo no núcleo (suponha o fluxo senoidal). b) Perda de núcleo. c)
A corrente de magnetização.
Dados:
I0 = 4,0 [A] 0 cos  1 (0, 25) 75,52
cos = 0,25 I0 4, 0 75,52 A
V1= 250 [V]
f = 50 [Hz] 
I0  Ic + jI m Pnúcleo  V1 Ic
N1= 200 [espira] Pnúcleo  250 1, 0
Ic I0 cos (0 )
a 
V1 Pnúcleo  250W
) 4, 44 N1 f Ic 4, 0 0, 25 1, 0A
250

4, 44 200 50

 5, 63 mWb
I m I0 sen (0 )
 5, 63 I m 4, 0  sen(75,52) 3,87A
RMS   =3,98mWb
2 2
Exercício 14
O primário do transformador tem uma corrente de 1A com fator
de potência de 0,4, quando está conectado a uma rede de 200V,
50 Hz e o secundário está em aberto. O número de espiras no
primário é o dobro do secundário. Quando uma carga que
consome 50A com um fator de potência de 0,8 é conectada ao
secundário calcula a corrente no primário .
Dados:
a 0  cos  1 (0, 4)
I0 = 1,0 [A] ) 0  66, 42
cos 0= 0,40
I0 1, 0 66, 42 A
I2= 50 [A]
I0 0, 40  j0,91 A
cos 2= 0,80 I2 50 36,86
I2  I2 
a 2
V1= 200 [V]
I2 25 36,86 A
f = 50 [Hz] 2  cos  1 (0,8)
N1= 2 x N2 0  36,86
I1 I0  I2
a=2 I 2 50 36,86 A I1 0, 40  j0,91  20  j15 
I 2 40, 01  j29,99  A I1 20, 40  j15,91

I1 25,86 37,93 A
Exercício 15
O número de espiras dos enrolamentos primário e secundário de
um trafo monofásico são 350 e 38, respectivamente. Se o
enrolamento primário estiver conectado a uma fonte de 2,2 kV,
50 Hz, determine: a) A tensão secundária sem carga. b) A
corrente primária quando a corrente secundária é 200A com um
fator de potência de 0,8 atrasado, se a corrente sem carga é 5A
com um fator de potência 0,25 atrasado. c) O fator de potência
da corrente primária.
Dados: a 2  cos  1 (0,8)
) a  N1  350 9, 21 2  36,86
N1= 350
N2 38
[espiras] V1 V1 I 2 200 36,86 A
a  V 
N2= 38 V2
2
a I 2 160, 0  j119, 0  A
[espiras] 2, 2 kV
V2  I2 200 36,86
V1= 2,2 [kV] 9, 21 I2  I2 
a 2
f = 50 [Hz] V2 238,85 V c)
I2 21, 71 36,86 A cos(1 ) cos(44, 27)
I2= 200 [A]
b I2 17,37  j13, 02  A cos(1 ) 0, 716
cos 2= 0,80 (atrasado
)   cos  1 (0, 25)
I0 = 5,0 [A] 0
I1 I0  I2 )
0  78,52 I1 1, 0  j4,89   17,37  j13, 02 
cos 0= 0,25
I0 5, 0 78,52 A I1 18,37  j17,91
I0 1, 0  j4,89  A I1 25, 65 44, 27 A
Exercício 16
Um transformador monofásico (400/200)V está alimentando uma
carga de 25 A com um fator de potência de 0,866 em atraso. A
vazio, a corrente e o fator de potência são 2A e 0,208,
respectivamente. Calcule a corrente da fonte de alimentação
Dados:
a
1
V1= 400 [V] ) 0  cos (0, 208)
V2= 200 [V] 0  77,99
cos 0= 0,40 I0 2, 0 77,99 A
I2= 25 [A] I0 0, 416  j1,95  A I2 25 30
I2  I2 
a 2
cos 2=
0,866 2  cos  1 (0,866) I2 12,5 30 A
I0 = 2,0 [A] 2  30 I2 (10,82  j6, 25)A
cos 0=
I1 I0  I2
0,208
V1 400 I 2 25 30 A
a  2 I1 0, 416  j1,95   10,82  j6, 25 
V2 200 I 2 21, 65  j12,50  A
I1 11, 236  j8, 2 
a 2 I1 13,9 36,12 A
Exercício 17
O transformador consome 10A a vazio com um fator de potência
de 0,1. A relação de transformação é de 4: 1. Se uma carga for
aplicada ao secundário com uma correntre de 200A e um fator
de potência de 0,8. Encontre a corrente primária e o fator de
potência (as quedas de tensão interna do transformador podem
ser ignoradas).
Dados:
2  cos  1 (0,8)
I0 = 10,0 [A]
2  36,86
cos 0= 0,1
I 2 200 36,86 A
a=4:1
I 2 160, 02  j119,97  A
I2= 200 [A] I1 I0  I2
cos 2= 0,8 I1 1, 0  j9,94   (40  j29,99)
I2 200 36,86 I1 41  j39,93
a I2  I2 
a 2 I1 57, 23 44, 24 A
) 0  cos  1 (0,1)
I2 50 36,86 A
0  84, 26
I2 (40  j29,99)A cos(1 ) cos(44, 24)
I0 10 84, 26 A cos(1 ) 0, 717
(atrasado
I0 1, 0  j9,94  A )
Exercício 18
Um transformador monofásico é alimentado com 1600 V no lado
primário e tem uma relação de transformação de 8:1, por sua
vez, o transformador alimenta uma carga de 20 kW com um fator
de potência de 0,8 (indutivo) e consome uma corrente 2 A
operando a vazio com um fator de potência de 0,2 (indutivo).
Calcule a magnitude e a fase da corrente no lado do 1 primário.
0  cos (0, 2)
Dados: 2  cos  1 (0,8)
2  36,86 0  78, 46
V1= 1600
[V] I0 2, 0 78, 46 A
P V2 I 2 cos(2 )
a=4:1 I0 0, 40  j1,95  A
P
P =20 k[W] I2 
V2 cos(2 ) I1 I0  I2
cos 2= 0,8 20000
I2  125 A I1 0, 40  j1,95   (12,5  j9,37)
I0 = 2,0 [A] 200 0,8
cos 0= 0,1 I1 12,90  j11,32 
I 2 125 36,86º A
I1 17,16 41, 26 A
V1 1600 125 36,86º
V2   I2
a 8 I2  I2 
a 8 cos(1 ) cos(41, 26º )
I2 15, 625 36,86 A cos(1 ) 0, 751
V2 200 V
I2 (12,5  j9,37) A (atrasado
)
Exercício 19
Um transformador (2200/200) V conduz 1A no lado de alta tensão
sem carga com um fator de potência de 0,385 em atraso. a)
Calcule as perdas no ferro. Se uma carga de 50A com um fator de
potência atrasado de 0,8 for colocada no secundário do
transformador, b) Calcule a corrente no primário e seu fator de
potência.
Dados: PH V1 IC I2 50 36,86
PH 2200 0,385 I2  I2 
V1= 2200 a 11
[V] PH 847 W
I2 4,54 36,86 A
V2= 200 [V] 1
b 0  cos (0,385)
I0 = 1,0 [A] I2 (3, 63  j2, 723) A
) 0  67,35
cos 0=
0,385 I0 1, 0 67,35 A I1 I0  I2
I2 = 50 [A] I0 0,385  j0,922  A I1 0,385  j0,922   (3, 63  j2, 723)
1
a 0  cos (0,385) I1 4, 015  j3, 645 
cos 2= 0,8 2  cos  1 (0,8)
)   67,35 
0
2  36,86 I1 5, 42 42, 23 A
I0 1, 0 67,35 A
I0 0,385  j0,922  A I 2 50 36,86º A
cos(1 ) cos(42, 23º )
V1 2200
a  11 cos(1 ) 0, 74 (atrasado
I0 Ic  I m V2 200
)
Exercício 20
Um transformador V (400/200) alimenta uma carga de 50A com
um fator de potência de 0,866 em atraso. A corrente sem carga é
2A com um fator de potência de 0,208 atrasado. Calcule a
magnitude e a fase da corrente da corrente primária e o fator de
potência 1
2  cos (0,866)
Dados:
2  30
V1= 400 [V]
V2= 200 [V] I 2 50 30 A
I1 I0  I2
I2 = 50 [A] I 2 43,30  25, 00  A
I1 0, 416  j1,95   (21, 65  j12,5)
cos 2=
I1 22, 06  j14, 45 
0,866 V 400
a 1  a 2
I0 = 2,0 [A] V2 200 I1 26,37 33, 22 A
cos 0=
0,208 I2 cos(1 ) cos(33, 22º )
1
0  cos (0, 208) I2 
a cos(1 ) 0,836
0  77,99
125 36,86º (atrasado
I2 
I0 2, 0 77,99 A 8 )
I0 0, 416  j1,95  A I2 25 30 A
I2 (21, 65  j12,5) A
CIRCUITO REFERIDO PARA O
PRIMÁRIO
Circuito referido para o primário
Circuito referido para o
primário
Da figura e das reações dos
transformadores temos que: N2
 
V2 V2  (3)
N1
 V2 V2 N1 I 2
Z2   
I2 
V2 N 2 I 2
N
(1) (2) I2 I 2  1 (4)
N2
N
V2 2
V2 N1  
Z V2 N 2
Levando (3) e 2

(4) em (1), 
Z2  Z 2  Z  Z 2
N I2 N12
2
I2
2
vem: I2  1 a2
N2

Temos
que:

Z2 Z 2 a 2 V2 V2 a I   I 2
2
a
CIRCUITO REFLETIDO PARA
O SECUNDÁRIO
Circuito referido para o secundário
Circuito referido para o secundário
Da figura e das reações dos
transformadores temos que: N1
 
V1 V1  (3)
N2
 V1 V1 N1 I1
Z1   
I1 V1 N 2 I1
N
(1) (2) I1 I1 2 (4)
N1
N
V1 1
Levando (3) e  N2 VN2
(4) em (1),
Z V1 Z 1  Z 1  1 12 Z1 Z1a 2
N I1 N 2
I1 I1 2
1
vem:
N1

Temos
que:

 Z 1  1 I1 I1 a
Z1  2 
V1  V1
a a
EXERCÍCIOS REFLEXÃO DE
IMPEDANCIAS DOS
TRANSFORMADORES
O circuito equivalente de um transformador de 8000/240 Volts
possui os seguintes valores Rc= 160 K, Xm= 38,5 K, R1= 20 ,
X1= 100 , R2= 16,56 m, X2= 81,72 m. Determinar: a) Os
parâmetro refletidos para o lado do primário; b) Os parâmetro
refletidos para o para o lado do secundário


Z2 Z 2 a 2 V2 V2 a I   I 2
2
a

Z 1 1 I1 I1 a

Z1  2 V1 V1
a a

88 01:04:45 AM
Exercício 21
O circuito equivalente de um transformador de 8000/240 Volts
possui os seguintes valores Rc= 160 K, Xm= 38,5 K, R1= 20 ,
X1= 100 , R2= 16,56 m, X2= 81,72 m. Determinar: a) Os
parâmetro refletidos para o lado do primário; b) Os
parâmetro refletidos para o para o lado do secundário
a)
Dados:
V1= 8000 [V]
V2= 240 [V]
Rc = 50 [Ω]
Xm = 38,5 [Ω]
R1 = 20 [Ω]
X1 = 100 [Ω] 
I
R2 = 16,56 [mΩ] Z2 Z 2 a 2 V2 V2 a I2  2
Xm = 81,72[mΩ]
a

V 8000 R2 R2 a 2 X 2  X 2 a 2


a 1  33,33
V2 240
R2 16,56 10 3 1111,11 X 2 81, 72 10 3 1111,11
a 2 33,33 1111,11
2
R2 18, 40  X 2 90,80 
Continuação: Exercício
21
O circuito equivalente de um transformador de 8000/240 Volts
possui os seguintes valores Rc= 160 K, Xm= 38,5 K, R1= 20 ,
X1= 100 , R2= 16,56 m, X2= 81,72 m. Determinar: a) Os
parâmetro refletidos para o primário; b) Os parâmetro
refletidos para o para o secundário
b)
Dados:
V1= 8000 [V]
V2= 240 [V]
Rc = 50 [Ω]
Xm = 38,5 [Ω]
R1 = 20 [Ω]
X1 = 100 [Ω] Z 1 1 I1 I1 a
R2 = 16,56 [mΩ]

Z1  2 V1 V1
a a
Xm = 81,72[mΩ]
R X1 R Xm
R1  21 X 1  Rc  2c X m 
V 8000 a2 a2
a 1  33,33 a a
V2 240 20 100 160 103 38,5 103
R1  X 1  Rc  X m 
1111,11 1111,11 1111,11 1111,11
a 2 33,33 1111,11
2

R1 18, 0 m X 1 90, 0 m Rc 144  X m 34, 65 


Exercício 22
Um transformador monofásico de 60 Hz tem uma tensão nominal
de placa de 7,97kV:266V a qual se baseia na relação de espiras
de seus enrolamentos. O fabricante calcula que a indutância de
dispersão do primário (7,97kV) seja 165mH e a indutância de
magnetização do primário seja 135H. Para uma tensão primária
de 7970V a 60Hz, calcule a respectiva tensão do secundário em
circuito aberto. b)
Dados:
V1= 8000 [V]
V2= 240 [V]
Rc = 50 [Ω] Parado
Xm = 38,5 [Ω] aki
R1 = 20 [Ω]
X1 = 100 [Ω]
R2 = 16,56 [mΩ]
Xm = 81,72[mΩ]
Exercício 22
O circuito equivalente de um transformador de 8000/240 Volts
possui os seguintes valores Rc= 160 K, Xm= 38,5 K, R1= 20 ,
X1= 100 , R2= 16,56 m, X2= 81,72 m. Determinar: a) Os
parâmetro refletidos para o primário; b) Os parâmetro refletidos
para o para o secundário
b)
Dados:
V1= 8000 [V]
V2= 240 [V]
Rc = 50 [Ω]
Xm = 38,5 [Ω]
R1 = 20 [Ω]
X1 = 100 [Ω]
R2 = 16,56 [mΩ]
Xm = 81,72[mΩ]
Exercício 22
O circuito equivalente de um transformador de 8000/240 Volts
possui os seguintes valores Rc= 160 K, Xm= 38,5 K, R1= 20 ,
X1= 100 , R2= 16,56 m, X2= 81,72 m. Determinar: a) Os
parâmetro refletidos para o primário; b) Os parâmetro refletidos
para o para o secundário
b)
Dados:
V1= 8000 [V]
V2= 240 [V]
Rc = 50 [Ω]
Xm = 38,5 [Ω]
R1 = 20 [Ω]
X1 = 100 [Ω] Z 1 1 I1 I1 a
R2 = 16,56 [mΩ]

Z1  2 V1 V1
a a
Xm = 81,72[mΩ]
R X1 R Xm
R1  21 X 1  Rc  2c X m 
V 800 a2 a2
a 1  33,33 a a
V2 240 20 100 160 103 38,5 103
R1  X 1  Rc  X m 
1111,11 1111,11 1111,11 1111,11
a 2 33,33 1111,11
2

R1 18, 0 m X 1 90, 0 m Rc 144  X m 34, 65 


Um transformador de potencial de 7970:120 Volts e 60 Hz tem os
Exercício
seguintes parâmetros, vistos 22
do enrolamento de alta tensão
(primário):
X1= 1721  X’2= 1897  X1m= 782 k
R1= 1378  R’2= 1602 
a) Supondo que o secundário esteja em aberto e que o primário
esteja conectado a uma fonte de 7,97kV, calcule o módulo e o
ângulo de fase (em relação a fonte de alta tensão) da tensão
nos terminais do secundário.
b) Calcule o modulo e o ângulo de fase da tensão do secundário
se uma carga resistiva de 1kΩ for conectada aos terminais do
secundário.
c) Repita a parte b) se a carga for trocada por uma reatancia
Dados:
de 1kΩ.
V1= 7920 [V]
V2= 140 [V]
Rc = 50 [Ω]
Xm = 38,5 [Ω]
R1 = 20 [Ω]
X1 = 100 [Ω]
R2 = 16,56 [mΩ]
Xm = 81,72[mΩ]
Exercício 22
O circuito equivalente de um transformador de 8000/240 Volts
possui os seguintes valores Rc= 160 K, Xm= 38,5 K, R1= 20 ,
X1= 100 , R2= 16,56 m, X2= 81,72 m. Determinar: a) Os
parâmetro refletidos para o primário; b) Os parâmetro refletidos
para o para o secundário
b)
Dados:
V1= 8000 [V]
V2= 240 [V]
Rc = 50 [Ω]
Xm = 38,5 [Ω]
R1 = 20 [Ω]
X1 = 100 [Ω] Z 1 1 I1 I1 a
R2 = 16,56 [mΩ]

Z1  2 V1 V1
a a
Xm = 81,72[mΩ]
R X1 R Xm
R1  21 X 1  Rc  2c X m 
V 800 a2 a2
a 1  33,33 a a
V2 240 20 100 160 103 38,5 103
R1  X 1  Rc  X m 
1111,11 1111,11 1111,11 1111,11
a 2 33,33 1111,11
2

R1 18, 0 m X 1 90, 0 m Rc 144  X m 34, 65 


TESTES EM
TRANSFORMADORES
Testes em transformadores
Os ensaios elétricos têm como principal objetivo
identificar quaisquer problemas que possam
acometer os equipamentos elétricos

Os parâmetros do circuito equivalente são


determinados, ou pelos dados do projeto, ou pelos
dados de teste. Os dois testes mais comuns são os
seguintes:

Testes de circuito aberto


(a vazio)
Testes em curto-circuito
ENSAIO A VAZIO OU
DE CIRCUITO
ABERTO
- TENSÃO NOMINAL
Esquema
de
montagem
Ensaio a vazio ou de circuito
aberto
Tensão nominal
O ensaio a vazio em trafos serve para determinar
diversos parâmetros em relação ao funcionamento
do equipamento, e evita que ele apresente
qualquer problema durante seu uso
No ensaio a vazio
determina-se:
• Perdas no núcleo [PH +
• Corrente a vazio [I ]
PF] o

• Relação de transformação
(a)
• Impedância do ramo magnetização:
(ZM=Rc // jXm)
Como é realizado 0 ensaio a
vazio?
Aplica-se tensão nominal no lado
• Um lado do transformador é
da baixa tensão (primário do
alimentado e outro fica em trafo)
aberto No secundário do trafo em aberto
não há circulação de corrente

• Supondo a alimentação pelo A corrente do primário tem valor


primário (tensão e frequência muito baixo sendo responsável
nominal), utilizar o circuito apenas pela magnetização do
referido ao primário núcleo do transformador

Dessa maneira, podemos desprezar as perdas joule dos


enrolamentos e as dispersões de fluxos, sendo somente
consideradas as perdas no núcleo
Neste ensaio são medidas as grandezas no lado em que a
tensão foi aplicada:
Vo – Tensão Io – Corrente a Po – Potência
nominal aplicada vazio (A). consumida – perdas
(V); nopara
A tensão no outro lado deve ser medida também núcleo (W);
determinação da
relação de espiras
Não há queda de tensão na
A vazio: I2 0 I2 0
impedância em série (R2 e X2)
e
Podemos desprezar os parâmetros em
série (R2 e X2)
A impedância Que a impedância
equivalente no ramo  equivalente em série
paralelo (RC // jXM) (R1 +jX1)
Podemos desprezar os parâmetros em
série (R1 e X1)
circuito equivalente para o transformador em vazio fica

A partir das grandezas medidas ( I0, V0 e P0), são calculados os


seguintes valores:
P0 P0 I c I 0 cos(0 ) V V
cos 0 = = Rc  0 Xm  0 P0 =Rc I c2
S0 V0 . I 0 I m I 0 sen(0 ) Ic Im

V
V 2 P V0 a 2
Rc  0 Ic  0 2
Im  I  I 2
Xm  V0
P0 V0 0 c
Im

Dessa forma, obtêm-se: Rc [Ω] e Xm [Ω] referidos a baixa


Potência a vazio e perdas do
núcleo
A perda de potência a vazio é igual ao valor da
leitura medida no Wattímetro

As perdas do núcleo são obtidas subtraindo-se da


potência a vazio das perdas ôhmicas no primário

Estas perdas são usualmente pequenas e podem


ser desprezadas em muitos casos.

As perdas no núcleo poderão ser calculadas


através da seguinte equação :

2
PC  P0  I . R1
0
Ensaio a vazio -
CUIDADOS !!!
Usualmente, é interessante
aplicar a tensão de teste ao
enrolamento que tiver uma
tensão nominal igual àquela da
fonte de potência disponível
Nos transformadores elevadores de tensão, isto
significa que a tensão de circuito aberto do segundo
enrolamento será maior do que a tensão aplicada,
algumas vezes até muito elevada
Cuidados então devem ser tomados para isolar os
terminais deste enrolamento, tanto para segurança do
pessoal que executa o teste, quanto para prevenir
que estes terminais não se fechem por meio de outros
circuitos elétricos, instrumentos, terra, etc.
ENSAIO EM CURTO
CIRCUITO -
CORRENTE
NOMINAL
Esquema
de
montagem
Ensaio em curto circuito-
Corrente nominal
Neste ensaio, são colocados em curto-circuito os terminais da
baixa tensão.
A tensão aplicada no primário que, agora, é o lado de alta
tensão (AT), deve ser de valor tal que circule corrente nominal
na baixa tensão.
Como a tensão aplicada no primário é muito baixa, as perdas no
núcleo e a reatância de magnetização são desprezadas.

No ensaio em curto circuito


determina-se:
• Queda de tensão
• Perdas no cobre
interna
• Impedância, resistência e reatância
percentuais
Como é realizado 0 ensaio em curto
circuito?
Um lado do transformador é alimentado e outro fica em
curto circuito
Este aumento de tensão
A alimentação é feita com a aplicada deve ser
tensão partindo do zero até vagarosamente, pois a
corrente cresce rapidamente,
atingir a corrente nominal
sendo esta tensão aplicada um
valor baixo
Neste ensaio quando atinge a corrente nominal são medidas as
grandezas no lado em que a tensão foi aplicada:

Vcc – Tensão aplicada na alta tensão para circular


corrente nominal na baixa tensão (V)

Icc – Corrente nominal (A)

Pcc – Potência consumida – perdas no


cobre (W)
Supondo a alimentação pelo primário, utilizar o circuito referido
A tensão terminal V2 0
Em curto circuito:
secundária
A corrente que circula pelas impedâncias (RC e XM) é muito
menor que a corrente que circula pelas impedâncias em série
(R1, X1, R2, e X2)

Podemos desprezar os parâmetros


referentes ao núcleo (Rc e Xm)
ircuito equivalente para o transformador em curto circuito fica:

A partir das grandezas medidas ( Icc,


Vcc e Pcc), são calculados os seguintes
valores:
Z 1 Z 2 Pcc Pcc Vcc
cos cc = = Z cc Z eq1 
Scc Vcc I cc I cc

Pcc
Rcc Req1  X cc  X eq1  Z cc2  Rcc2
I cc2

Rcc Req1 R1  a 2 R2 R1  R2 X cc  X eq1  X 1  a 2 X 2  X 1  X 2

Temos Rcc
R1 R2 
que: 2
Fazendo as
Z eq1 R1  R2  j ( X 1  X 2)
      seguintes X cc
Req1 X eq1 aproximações X 1  X 2 
2
temos:
Observar que tais parâmetros são referidos para o lado de
Observações
A escolha do enrolamento a ser curto circuitado é
normalmente determinado pelos equipamentos de medição
disponíveis para uso no teste.
Cuidados devem ser tomados registrando-se qual enrolamento
está curto circuitado, porque isto indicará o enrolamento de
referência para se expressar os componentes de impedância
obtidas por este teste

A potência medida pelo wattímetro (Pcc) corresponde


aproximadamente à potência dissipada nos enrolamentos.

A tensão medida pelo voltímetro (Vcc) corresponde


aproximadamente à queda de tensão interna.
Testes de circuito à vazio eExercício 30 foram executados em
curto-circuito
um transformador de 10kVA, 220/110 V, 60 Hz. Ambos os testes
foram feitos com os instrumentos no lado de A.T., e os seguintes
dados foram:
Teste à Vazio: 500 W 220 V
3,16 A
Teste de Curto-Circuito: 400 W 65 V
10 A

Determine os parâmetros do circuito aproximado referido para:


a) Primário
b) Secundário
Teste à Vazio: Teste de Curto-
Circuito
Teste à Vazio:
O fator de potência durante o teste de circuito
aberto P0 é: P0
Teste à Vazio: o cos  1 (0, 719) 44, 01
cos 0 = =
V0=220 V S0 V0  I 0
I0= 3,16 A o 44, 01
500
P0=500 W cos 0 = 0, 719
220 3,16 sen(o ) sen(44, 76 )

Fp0 cos 0 =0, 719 (Indutiv sen(o ) 0, 694


o)

A corrente de perda no
ferro (IIc):I cos( ) Cálculo de Rc e Xm :
c 0 0

I c 3,16 0, 719


V V0
I c 2, 272 A Rc  0 Xm 
Ic Im
220 220
A corrente de Rc  Xm 
2, 272 2,195
magnetização
I m I 0 sen(I
(m0):
)
I m 3,16 0, 694 Rc 96,80  X m 100, 23 

I m 2,195 A
Teste de curto
circuitoO fator de potência durante o teste de curto
circuito
P Pcc cc cos  1 (0, 615) 52, 02
cos cc = cc =
Teste em Scc Vcc  I cc
curto cc 52, 02
400
Vcc=65 V cos cc = 0, 615
65 10 sen(o ) sen(52, 02 )
Icc= 10 A
Pcc=400 sen(o ) 0, 79
Fpcc cos cc =0, 615 (Indutiv
W o)

Temos que:

V Pcc Rcc X cc
Z cc  cc Rcc  X cc  Z cc2  Rcc2 R1 R2  X 1  X 2 
I cc I cc2 2 2
65 400 X cc  6,52  4, 02 4, 0 5,12
Z cc  Rcc  2 R1 R2  X 1  X 2 
10 10 2 2

Z cc 6,5  Rcc 4, 0  X cc 5,12  R1 R2 2, 0  X 1  X 2 2,56 


Exercício 31
Um transformador monofásico de 20 kVA, 60 Hz, 8000/240 V, foi
ensaiado com os instrumentos localizados no primário e os seguintes
dados foram obtidos:
Tipo de Ensaio Tensão (V) Corrente (A) Potência Ativa (W)
Circuito Aberto 8000 0,214 400
Curto-Circuito 489 2,5 240

a) Determine os parâmetros do circuito equivalente do transformador


referente ao primário e faça o desenho
b) Determine o circuito elétrico equivalente para do transformador
referenciado para o lado do secundário e faça o desenho

Teste à Vazio: Teste de Curto-


Circuito
Teste à Vazio:
O fator de potência durante o teste de circuito
aberto P0 é: P0
Teste à Vazio: o cos  1 (0, 234) 76, 48
cos 0 = =
V0=8000 S0 V0  I 0
V o 76, 48
400
I0= 0,214 cos 0 = 
8000 0, 214 sen(o ) sen(76, 48 )
A
P0=400 W Fp0 cos 0 =0, 234 (Indutiv sen(o ) 0,97
o)

A corrente de perda no
ferro I(Ic
):I cos( ) Cálculo de Rc e Xm :
c 0 0

I c 0, 214 0, 234


V V0
I c 50 mA Rc  0 Xm 
Ic Im
8000 8000
A corrente de Rc  Xm 
50 10 3 208,1 10 3
magnetização
I I sen(I
(m):
)
m 0 0

I m 0, 214 0,972 Rc 160 k  X m 38, 45 k 

I m 208,1 mA
Teste de curto
circuitoO fator de potência durante o teste de curto
circuito
P Pcc cc cos  1 (0,196) 78, 68
cos cc = cc =
Teste em Scc Vcc  I cc
curto cc 78, 68
240
Vcc=489 V cos cc = 0,196
489 2,5 sen(o ) sen(78, 68 )
Icc= 2,5A
Pcc=240 sen(o ) 0,98
Fpcc cos cc =0,196 (Indutiv
W o)

Temos que:

V Pcc Rcc X cc
Z cc  cc Rcc  X cc  Z cc2  Rcc2
I cc I cc2 R1 R2  X 1  X 2 
2 2
489 240 X cc  195,62  38,42 38, 4 191,8
Z cc  Rcc  R1 R2  X 1  X 2 
2,5 2,52 2 2

Z cc 195, 6  Rcc 38, 4  X cc 191,8  R1 R2 19, 2  X 1  X 2 95,9 


Parâmetros refletidos para o
secundário V p 8000
a  33,33
Parâmetros para o lado de baixa tensão: Vs 240

Rc 160 k  X m 38, 45 k 

Rc 160 103 X m 38, 45 103


Rc  2  Xm  2 
a (33,33) 2 a (33,33) 2

Rc 144  X m 34, 60 

Rcc 38, 4  X cc 191,8 

R 38, 4 X cc 191,8
Rcc  cc2  X cc  
a (33,33) 2 a 2 (33,33) 2

Rcc 34,56 m X cc 172, 6 m


Exercício 32
Um transformador de 15 kVA, 60 Hz, 2300:230 V, foi testado para
determinar os componentes do ramo de excitação, a impedância
em serie e a regulação de tensão. Os seguintes dados dos testes
foram obtidos no lado primário do transformador:
Tipo de Ensaio Tensão (V) Corrente (A) Potência Ativa (W)
Circuito Aberto 2300,00 0,21 50,00
Curto-Circuito 47,00 6,00 160,00
a) A partir dos resultados dos ensaios, determine o circuito elétrico
equivalente para o referido transformador colocando o ramo de
excitação e os demais elementos referenciados ao lado de alta tensão.
Considere que R1=R’2 e X1=X’2;
b) Determine o circuito elétrico equivalente para do transformador
referenciado para o lado de baixa tensão.
Teste a Teste de Curto-
Vazio Circuito
PERDAS NOS
TRNASFORMADORES
PERDAS NOS
TRNASFORMADORES

PERDAS NOS
TRNASFORMADORE
S

Perdas no
ferro ou Perdas no
cobre ou Perdas de Perdas
núcleo dielétricas
ôhmicas dispersão

Perdas por
histerese
Perdas Elétricas em Transformadores
 Perdas no circuito
elétrico
 Perdas RI² devidas à corrente de carga
 Perdas RI² devidas à corrente de excitação
 Perdas por correntes parasitas devidas ao fluxo
de dispersão

 Perdas no circuito
magnético
 Perdas por histerese no núcleo
 Perdas por correntes parasitas de Foucault, no
núcleo
 Perdas por dispersão das correntes parasitas
no núcleo por meio dos grampos, parafusos,
etc.
 Perdas no circuito elétrico
 Perdas RI² devidas à corrente de
carga
Como reduzir essas
perdas?
 Aumentar fator de potência das cargas
 Aumentar a seção transversal dos
condutores dos enrolamentos (trafos
maiores)
 Reduzir o comprimento dos
condutores

 Perdas RI² devidas à corrente de


excitação
Podem ser desprezadas por serem muito pequenas. Em geral, a corrente de
excitação é cerca de 5% da corrente nominal do transformador
 Perdas por correntes parasitas devidas ao fluxo de
dispersão
 São perdas de difícil cálculo e que normalmente são
adicionadas como um percentual fixo nas perdas devidas
à corrente de carga
 A determinação deste percentual é experimental e varia
conforme o tipo do transformador

 Em geral essas perdas são proporcionais ao fluxo de


dispersão, à massa do cobre e ao quadrado da dimensão
de cada condutor pelos quais passa o fluxo de dispersão

 O único fator que pode ser alterado para tentar reduzir as


perdas é a dimensão dos condutores. Então, pode-se
reduzir a dimensão, subdividindo os condutores e isolando-
os uns dos outros.
Perdas no circuito elétrico
Perdas por correntes parasitas devidas ao fluxo
de dispersão
São perdas de difícil cálculo e que normalmente são
adicionadas como um percentual fixo nas perdas devidas à
corrente de carga

A determinação deste percentual é experimental e varia


conforme o tipo do transformador

Em geral essas perdas são proporcionais ao fluxo de


dispersão, à massa do cobre e ao quadrado da dimensão de
cada condutor pelos quais passa o fluxo de dispersão

O único fator que pode ser alterado para tentar reduzir as


perdas é a dimensão dos condutores. Então, pode-se reduzir a
dimensão, subdividindo os condutores e isolando-os uns dos
outros.
Perdas no Circuito Magnético
Perdas por histerese no
núcleo

Ciclo de
histerese
Perdas no Circuito Magnético
Perdas por histerese no
núcleo

Ciclo de
histerese
Perdas no Circuito Magnético
Perdas por correntes parasitas de Foucault
no núcleo

São correntes que circulam no material ferromagnético,


provocando aquecimento. Portanto, representam energia não
transferida para a carga do transformador.
RENDIMENTO NOS
TRANSFORMADORES

Psaida V2 I 2 cos 2
(%)   100%
Pentrada V2 I 2 cos 2  PCobre  PFerro
Os rendimentos dos
transformadores
Os rendimentos dos transformadores diferem dos 100%
desejáveis devido às perdas que ocorrem no seu interior, as
quais são subdivididas em perdas no ferro e perdas nos
enrolamentos.
Considerando a existência dessas perdas, tem-se, para os
transformadores, uma diferença entre a potência de entrada
(Pentrada) e de saída (Psaída).
Portanto, a relação entre a potência de entrada P1 [fonte] e a
de saída P2 [carga] define o rendimento do transformador, ou
seja
P2 P Pentrada  Pperdas Pperdas
  saida  1 
P1 Pentrada Pentrada Pentrada

P P Psaida P
 %   2 100  saida  1  saida
P1 Pentrada Psaida  PPerdas PPerdas
Os rendimentos dos
transformadores
Os rendimentos dos transformadores diferem dos 100% desejáveis
devido às perdas que ocorrem no seu interior, as quais são
subdivididas em perdas no ferro e perdas nos enrolamentos

Considerando a existência dessas perdas, tem-se, para os


transformadores, uma diferença entre a potência de entrada (Pentrada) e
de saída (Psaída)
Portanto, a relação entre a potência de entrada P1 [fonte] e a de saída
P2 [carga] define o rendimento do transformador, ou seja

P2 P Pentrada  Pperdas Pperdas


  saida  1 
P1 Pentrada Pentrada Pentrada

P P Psaida P
 %   2 100  saida  1  saida
P1 Pentrada Psaida  PPerdas PPerdas
 V1 
2

PFerro R eq I '2 


Temos que: Onde: 2
Pcobre  e
PPerdas PCobre  PFerro Rp

Pentrada V1I1 cos 1 Psaída V2 I 2 cos 2

Logo:

P Psaida P V2 I 2 cos 2
  saida  (%)  saida  100%
Pentrada Psaida  PPerdas Pentrada V2 I 2 cos 2  PCobre  PFerro

O rendimento também pode ser calculado com os valores


obtidos nos ensaios:
Psaida V2 I 2 cos 2
(%)   100%
Psaida  P0  Pcc V2 I 2 cos 2  P0  Pcc

Sendo que Po e PCC são obtidos através dos ensaios a vazio e em


curto circuito
RENDIMENTO EM FUNÇÃO
DA CARGA

d V2 cos 2 [V2 I 2 cos 2  Pnucleo  R e2I 2 2 ]  (V2I 2 cos  2 ) (V2 cos  2  2R e2I 2 )

dI 2 V2I2 cos 2  Pnucleo  R e2I 2  2 2
Vamos determinar para qual valor de carga [I2] o transformador
tem máximo rendimento

P Psaida V2 I 2 cos 2 V2 I 2 cos  2


 saida   
Pentrada Psaida  Perdas V2 I 2 cos  2  Pnucleo  PJoule V2 I 2 cos  2  Pnucleo  R e2I 22

Onde:
Re2 = resistência dos enrolamentos referida para o lado da carga  Re2 = R2 + R`1
Teremos o máximo rendimento quando:
d
0
dI 2
REGULAÇÃO DE TENSÃO
NOS TRANSFORMADORES

V2,vazio  V2,c arg a


Regulação em %  100
V2,c arg a
Regulação de tensão do
transformador
Um dos critérios de desempenho de um transformador projetado para
suprir potência com tensão aproximadamente constante para uma
carga é o de regulação de tensão
Tal critério indica o grau de constância da tensão de saída quando a
carga é variada
A regulação de tensão do transformador é definida como sendo a
variação da tensão do secundário em condições de carga e em vazio,
tomada como porcentagem da tensão a plena carga, com tensão do
primário mantida constante, ou seja:
V2,vazio  V2,c arg a
Regulação em %  100
V2,c arg a

A tensão do secundário quando o Quando uma carga é conectada


transformador está em vazio é: ao secundário, a tensão terminal
é dada por:
V V2,c arg a V2,vazio V2
V2,vazio  1
a
Regulação de tensão do
transformador
A tensão no secundário pode aumentar ou diminuir,
dependendo da característica da carga

A variação da tensão ocorre devido à queda de


tensão (V=I Zeq) associada à impedância interna do
transformador
Para muitos tipos de carga, grandes variações de
tensão são indesejáveis. Portanto, os
transformadores são projetados de forma a
apresentar em pequenos valores de Zeq
O termo regulação de tensão é usado para
caracterizar a variação de tensão do transformador
como carregamento
A regulação de tensão pode também ser calculada para o circuito
refletido ao primário, ou seja:

V2,vazio  V2,c arg a


Regulação em %  100
V2,c arg a

Para efeitos de análise e projeto, considera-se que a tensão sob carga


V’2,carga é igual à tensão nominal de placa do transformador (carga)

V2,c arg a V2,nominal Portanto V     


1 V2  I 2 Req  jI 2 X eq V2  I 2 Z eq
:

Em I 2 0 V2,vazio V1
vazio:
V1  V2,c arg a
Regulação em %  100
V2,c arg a
Seja uma carga dada Z c arg a  2
Diagrama
fasorial por:
Um transformador cuja impedância equivalente é Z eq Req  jX eq Z eq  eq
dada por:
Considerando V2’ como referência,
temos: V1
Obs: V1 deve ser ajustada em

Z Ieq 2
X I  função da carga para que V2 sob
eq 2

2
V2   
carga opere no valor nominal

I2 R I
(ou que V2 seja constante)
2 eq
eq 2

A magnitude de V1 será máxima


 2   eq 0  2   eq
quando V estiver em fase com
V’2, ou seja:
A regulação máxima ocorre quando o ângulo do fator de potência da carga
é o mesmo da impedância equivalente do transformador e com corrente
atrasada em relação à tensão
Regulação de tensão alta significa maiores variações de tensão quando o
carregamento do transformador aumenta

Z c arg a ( 2
Conhecendo-se a carga a ser atendida ), o transformador pode ser
Z eq  eq
projetado ( ) de forma a respeitar um critério de
regulação máxima de, por exemplo, 5%
Observaçõe
s:-
A regulação de tensão de um transformador
depende de sua impedância interna e das
características da carga.
A Regulação de tensão positiva significa que se
tensão nominal for aplicada ao primário a tensão
efetiva na carga será menor que a nominal (carga
indutiva)
A Regulação de tensão negativa significa que se
tensão nominal for aplicada ao primário a tensão
efetiva na carga será maior que a nominal(carga
capacitiva)
A tensão primária deve ser ajustada de acordo com
a carga para que se tenha tensão nominal no
secundário
Exercíci
o:
Exercício: Um transformador possui 1000 e 500 espiras nos
enrolamentos de alta e baixa tensão. Utilizando o transformador como
elevador de tensão pede-se determinar a tensão no secundário quando
se aplica no primário uma tensão de 220V.

m
i2
i1
+
v1 +
N2 e2 v 2
~ e1 N1 ZL
carga
-
-

N1 = 500 espiras
N2 = 1000 espiras
V1 = 220 V
ircuito equivalente para o transformador em curto circuito fica:

A partir das grandezas medidas ( Icc, Vcc e Pcc), são calculados os


seguintes valores:
Pcc Pcc Vcc Pcc
cos cc = = Z cc  Rcc  X cc  Z cc2  Rcc2
Scc Vcc . I cc I cc I cc2

Rcc R1  a 2 R2 X cc  X 1  a 2 X 2

Dessa forma, obtêm-se: Rcc [Ω] e Xcc [Ω] referidos a


I I2
a
1
R1 jX1 I0 R2 jX2
N1 N2

V1 Rc jXm V2
E1 E2
Ic Im
. .
I. R1 jX1 ’
I2 R2 jX2 I2
1
+ W0 I0 + +
.
I0 N1 N2

. . .
W0 Rc jXm
V1 V0 E1 E2 V2

Ic Im

- - -

. . .
I ’
I2=0 I2=0
1 W0 I0 + +
+ .
I0 N1 N2

. jXm
Rc . .
V1 W0 V0 E1 E2 V2

Ic Im

- - -
. . .
I R1 jX1 R’2 jX’2 ’
I2 I2
1
+ Pcc Icc +
. +
I0 N1 N2

. . .
V1 Pcc Vcc Rc jXm
E1 E2
Ic Im

- - -

. .
I R1 jX1 R’2 jX’2 I2’
1
+ Pcc Icc

.
.
V1 Pcc Vcc V2’

-
. .
I R1 jX1 R’2 jX’2 I1=I’2
1
+ +

.
V1

- -
. .
I R1 jX1 R2 jX2 I2
1

N1 N2

. . . .
Rc jXm E1 V2
V1 E2

. . .
I R1 jX1 R’2 jX’2 ’
I2 I2
1

z1 z’2 N1 N2

. . . . .
V1 Rc jXm V2’ E1 E2 V2
. .
I R1 jX1 R2 jX2 I2
1

N1 N2

. . . .
Rc jXm E1 V2
V1 E2

. .
I R1 jX1 R’2 jX’2 ’
I2
1

z1 z’2

. .
V1 Rc jXm V2’
. .
I R1 jX1 R2 jX2 I2
1

N1 N2

. . . .
Rc jXm E1 V2
V1 E2

. . .
I I ’ R’1 jX’1 R2 jX2 I2
1 1

N1 N2 z’1 z2

. . . . .
R’c jX’m V2
V1 E1 E2 V1’
. .
I R1 jX1 R2 jX2 I2
1

N1 N2

. . . .
Rc jXm E1 V2
V1 E2

. .
I ’ R’1 jX’1 R2 jX2 I2
1

z’1 z2

. .
R’c jX’m V2
V1’
. .
I R1 jX1 R’2 jX’2 I2 ’
1

z1 z’2

. .
V1 Rc jXm V2’

. . . .

I2 I2 ’
I2 I2

N1 N2 N1 N2

. . . . . . . .
V2’ E1 E2 V2 V2’ E1 E2 V2 Z2
. . .
I Req jXeq I’2 I2
1

N1 N2

. . . . .
V1 V2’ E1 E2 V2 Z2
. .
I I2
1
R1 jX1 R2 jX2
N1 N2

. Rc jXm
.
V1 E1 E2 V2
. .
I1 ’
I1

N1 N2

. . . .
V1 E1 E2 V1’

. .
I ’ R’1 jX’1 R2 jX2 I2
1

z’1 z2

. .
R’c jX’m V2
V1’
comutação
16
0

Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues


Comutação incorreta

Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues


16
2

Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues


Transformador ideal
16
3

Transformador ideal é o
transformador onde:
1 - Não há energia
2- Não há indutância
acumulada no campo
magnético ( as perdas no
ferro são nulas) 4) O coeficiente de
3- O fio não apresenta acoplamento entre as
resistência (perdas no cobre bobinas é unitário.
é nula)
No transformador ideal a potência de entrada é igual a potência de
saída.
Ao enrolamento onde aplicamos a fonte de tensão chamamos
de PRIMÁRIO e o enrolamento onde ligamos a carga chamamos
de SECUNDÁRIO.
Normalmente representamos o número de espiras
do primário por N1 e o número de espiras do secundário por N2.
Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues
Transformador
ideal As perdas no núcleo ou no ferro são
sendo or duas parcelas, sendo a prim
Não possui fluxo de histerese e a outra, correspondente às
dispersão circulam no núcleo, também denomi
perdas são pertinentes aos dispositivo
envolvem fluxos variáveis no tempo
se a freqüência de operação constant
transformadores dependem unicamen
Considerando-se que a tensão varia d
controlados é comum admitir-se as p
constantes ao longo de toda a vida út
razão as perdas no núcleo são denom
perdas constantes. É importante cons
atenção, pois têm uma influência imp
temperatura, na eficiência e na capac
eletromagnéticos. As perdas por histe
magnético dos transformadores que e
ao processo de histerese. A seguir ser
fornece estas perdas em função da te
A tensão no primário é
transformador [1].
igual a tensão no
secundário
Transformador ideal
16
5
Transformador ideal é um transformado
imaginário que :
1. As resistências dos
enrolamentos devem ser
desprezíveis 2. Todo o fluxo deve
estar confinado ao
1. As resistências dos núcleo e enlaçar os
enrolamentos devem ser dois enrolamentos
desprezíveis

4. A permeabilidade do
A transformador ideal é um transformadornúcleo deveque
imaginário sertem
tão alta que
3. perda
- - sem As deperdas no
ferro no núcleo uma quantidade desprezível
- semnúcleo
fluxo de vazamento
devem ser de fmm é necessária para
Em outras palavras, um transformador ideal estabelecer
desprezíveis o fluxo.
dá potência de saída exatamente
potência
Prof. Dsc. Elenilton eficiência de um transformador de idéia é 100%. N
de entrada. o
T. Domingues
impossível ter esse transformador na prática, mas modelo ideal de transfor
TRANSFORMADORES
REAL

Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues


comutação
16
7
A transformador ideal é um transformador
imaginário que tem
- sem perdas de cobre (sem resistência de
enrolamento)
- sem perda de ferro no núcleo
- sem fluxo de vazamento
Em outras palavras, um transformador ideal dá
potência de saída exatamente igual à potência de
entrada. o eficiência de um transformador de
idéia é 100%. Na verdade, é impossível ter esse
transformador na prática, mas modelo ideal de
transformador facilita os problemas.

Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues


comutação
16
8

I I2
1
R1 jX1 R2 jX2
N1 N2

V1 Rc jXm V2

Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues


comutação
16
9

Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues


comutação
17
0

Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues


comutação
17
1

Prof. Dsc. Elenilton T. Domingues

Você também pode gostar