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Charles Sanders Peirce

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Biografia

Charles Sanders Peirce nasceu no ano


de 1839, em Cambridge, Massachussets,
nos EUA, no dia 10 de setembro. Filho do
matemático, físico e astrônomo Benjamin
Peirce, Charles, sob influência paterna,
formou-se na Universidade de Harvard em
física e matemática, conquistando também o
diploma de químico na Lawrence Scientific
School.
Influências
• Charles Robert Darwin foi
um naturalista, geólogo e biólogo britânico,
célebre por seus avanços sobre evolução nas
ciências biológicas.
• Immanuel Kant foi um filósofo
prussiano. Amplamente considerado
como o principal filósofo da era
moderna, Kant operou, na
epistemologia, uma síntese entre o
racionalismo continental, e a tradição
empírica inglesa.
Pragmatismo
Charles Sander Peirce, em conjunto com
os também americanos William James e
James Dewey, inaugurou nos Estados
Unidos uma abordagem original e ousada a
respeito do conhecimento humano, o
Pragmatismo.
Pragmatismo – definição
[...] defendendo o empirismo no campo da teoria do
conhecimento e o utilitarismo no campo da moral. O
pragmatismo valoriza a prática mais do que a teoria e
considera que devemos dar mais importância às
conseqüências e efeitos da ação do que a seus
princípios e pressupostos. A teoria pragmática da
verdade mantém que o critério de verdade deve ser
encontrado nos efeitos e conseqüências de uma idéia,
em sua eficácia, em seu sucesso. A validade de uma
idéia está na concretização dos resultados que se
propõe a obter (2001, p. 154).
A classificação das ciências

Ao construir a Classificação das Ciências,


Peirce tomou emprestado de Comte, a idéia de
que cada ciência depende dos princípios que
outras mais gerais a fornecem, excetuando-se a
matemática que, sendo a mais geral e abstrata,
tem suas formulações, fundamentalmente
hipotéticas, independentes de qualquer outra.
Filosofia
Para Peirce , a filosofia é uma ciência que trata da verdade
enquanto fruto de observações no universo da experiência
comum. O tipo de filosofia que interessava a ele é aquela
que usa os mais racionais métodos para descobrir o que
ainda pode ser encontrado a respeito do universo da mente
e da matéria, a partir das observações que toda pessoa
pode fazer a qualquer momento de sua vida, não incluindo
aqueles assuntos que são mais convenientemente
estudados por ciências especiais, tal como a física, a
psicologia, entre outras. Ao buscar aquilo o que é por todos
compartilhado, Peirce manifesta uma irrestrita confiança no
poder da razão e renuncia a qualquer tipo de privilégio em
pronunciar a verdadeira realidade das coisas. (SILVEIRA,
2007).
Filosofia

Peirce dividiu a filosofia em três classes:

Fenomenologia;

Ciências normativas;

Metafísica.
Fenomenologia

A fenomenologia é a ciência que


estuda os elementos universalmente
presentes em todos os fenômenos, sejam
eles reais ou não. É a ciência que se
preocupa com as aparências no universo
da experiência.
Ciências Normativas
As ciências normativas investigam as condutas
de uma mente que aprende pela experiência. Ela
é dividida em:
a) Estética, que visa os ideais últimos;
b) Ética, a teoria da conduta deliberada e
autocontrolada;
c) Lógica ou Semiótica, ciência voltada às
condições gerais da conduta auto-controlada
de uma mente que aprende com a
experiência em busca de seu ideal último.
Sendo todo o conhecimento formado a partir
de signos, é o estudo das leis gerais do signo.
Metafísica

A metafísica visa estudar a


realidade do mundo,
colocando-se a responder
questões referentes à
liberdade, tempo, espaço e
sobre as leis da natureza e da
matéria.
A investigação científica
Peirce estabelece que, na investigação
científica, existem três fases a serem
realizadas para sua concretização, são
elas:

•Abdução ou Hipótese;
•Dedução;
•Indução.
Abdução ou Hipótese
Por causa de algum fenômeno talvez
surpreendente ou enigmático, uma conjectura ou
hipótese é feita sobre o que realmente está
acontecendo. Essa hipótese deveria ser tal que
explique o fenômeno surpreendente, tal como
tornar o fenômeno mais ou menos óbvio se a
hipótese for verdadeira (BURCH, 2014, tradução
nossa).
Dedução
Por meio de inferências necessárias, as
conclusões são tiradas da hipótese
provisoriamente adotada sobre a obtenção de
fenômenos que não o surpreendente e que
originalmente deu origem à hipótese. Conclusões
são alcançadas, isto é, sobre outros fenômenos
que devem ser obtidos se a hipótese realmente
for verdadeira. Esses outros fenômenos devem
ser tais que testes experimentais possam ser
realizados cujos resultados nos dizem se os
fenômenos adicionais se obtêm ou não (BURCH,
2014, tradução nossa).
Indução
Experimentos são realmente realizados a fim de
testar a hipótese adotada provisoriamente,
verificando se os resultados deduzidos são obtidos ou
não. Nesse ponto, o método científico entra em um
ou outro de dois “loops de retroalimentação”. Se as
conseqüências deduzidas são obtidas, então
retornamos ao estágio de dedução, deduzindo ainda
mais as consequências de nossa hipótese e testando
experimentalmente para elas novamente. Mas, se as
conseqüências deduzidas não são obtidas, então
retornamos ao estágio de abdução e apresentamos
algumas novas hipóteses que explicam tanto nosso
fenômeno surpreendente original quanto qualquer
fenômeno novo que tenhamos descoberto ao testar
nossa primeira (hipótese) e agora, falha, hipótese.
Falibilismo
Outro aspecto interessante advindo da teoria
proposta pelo filósofo ficou conhecido pelo termo
falibilismo, o qual foi investigado com
profundidade por filósofos da ciência no século
20. Nele se apresenta a ideia seminal de que
uma verdade científica, ainda que comprovada
em determinado momento e baseada em fatos,
será sempre provisória, ou seja, nunca poderá
ser considerada como certa, mas sempre como
provável. Na ciência, enquanto esta ou aquela
teoria funcionar,
Indicação de obras

•COMO TORNAR AS NOSSAS IDEIAS


CLARAS - (HOW TO MAKE OUR IDEAS
CLEA, Collected Papers V, 388-410).
•THE FIXATION OF BELIEF.
Referências
•PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica e filosofia. São Paulo:
Cultrix, 1972.
•ATKINS, A. Charles Sanders Peirce: Pragmatism. Internet
Encyclopedia of Philosophy. Disponível em:
<https://www.iep.utm.edu/peircepr/>. Acesso em: 25 jun. 2018.
•https://educacao.uol.com.br/biografias/charles-sanders-peirce.htm
•FILOSOFIA NAS AMÉRICAS. Claretiano, Batatais-SP, 2019.
•PIRES, Jorge Barros. Vida e obra de Charles Sanders Peirce e as
bases para o estudo da linguagem fotográfica. discursos
fotográficos, Londrina, v.4, n.4, p.145-160, 2008.

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