Escores na UTI
Camila Suemi Tsubono RA: 16016412
Gustavo Magalhães Costa Aguiar RA:
16247561
Escores de prognóstico na UTI
● SAPS 3 e APACHE 2
● Prever a mortalidade hospitalar a partir de dados fisiológicos, comorbidades e
informações da doença atual
● Ao quantificar os desarranjos fisiológicos e estimando a mortalidade,
permitem a correção de erros e a otimização do desempenho da UTI
SAPS 3 (Simplified Acute Physiology
Score)
● Calculado a partir de dados disponíveis dentro de 1 hora da admissão na UTI
● Considera-se a pior pontuação para cada variável. Exceto para a escala de
Glasgow
● Reflete a gravidade da doença no momento da admissão
● Pontuação varia de 16 a 217: quanto maior o escore, maior a gravidade e
letalidade do paciente
● Adaptação dos valores de acordo com a região geográfica (Mediterrâneo,
Norte da Europa, Europa Central, América do Norte, América do Sul, Austrália)
SAPS 3 - parâmetros
● Divididos em 3 grupos:
○ Informações prévias à admissão na UTI (idade, comorbidades, uso de
DVA , dias e local de internação anterior)
○ Circunstâncias da internação (motivo, cirurgias prévias e infecção)
○ Variáveis fisiológicas
APACHE 2 (Acute Physiology and
Chronic Health Evaluation)
● Calculado a partir de dados coletados nas primeiras 24h da admissão do
paciente na UTI
● Considerar o pior valor valor para cada variável
● Quanto maior a pontuação, maior a mortalidade hospitalar
● Variáveis que envolvem dados fisiológicos agudos, idade e doenças crônicas
APACHE 2 - estimativa de mortalidade
0-4 pontos: 4% não cirúrgico, 1% pós-cirúrgico
5-9 pontos: 8% não cirúrgico, 3% pós-cirúrgico
10-14 pontos: 15% não cirúrgico, 7% pós-cirúrgico
15-19 pontos: 24% não cirúrgico, 12% pós-cirúrgico
20-24 pontos: 40% não cirúrgico, 30% pós-cirúrgico
25-29 pontos: 55% não cirúrgico, 35% pós-cirúrgico
30-34 pintos: aproximadamente 73% para ambos
35-100 pontos: 85% não cirúrgico, 88% pós-cirúrgico
APACHE 2 - recomendações para uso
● Dados coletados ao final das primeiras 24h, considerando o melhor valor da ECG e o
pior valor para as outras variáveis
● Pacientes sem lesão do SNC e em uso de sedativos e/ou bloqueadores
neuromusculares: considerar ECG normal
● Pacientes com lesão de SNC: deverão ser avaliados quando não estiverem sob efeito
de sedativos e bloqueadores neuromusculares
● Em VM por insuficiência respiratória: pontua 4 na FC
● Se insuficiência renal aguda: dobrar pontuação da creatinina
qSOFA (Quick SOFA)
Método simplificado do escore SOFA
Utilizado em pacientes com infecção suspeita ou confirmada para avaliar a possibilidade
de desfechos desfavoráveis
Não faz diagnóstico, mas elabora a sua hipótese
Não depende de exames laboratoriais; Rápida execução
qSOFA
qSOFA
Pontuação 0-1: Seguir manejo do paciente, sem descartar a possibilidade de infecção.
Pontuação 2-3: Redobrar atenção, avaliar sinais de disfunção orgânica, solicitar exames
complementares
SOFA (Sequential Organ Failure
Assessment)
Mas antes…..
VAMOS FALAR
SOBRE SEPSE?
SEPSE (SEPSIS-3)
Sepse: Disfunção orgânica com risco de vida, causada por uma resposta
desregulada do hospedeiro à infecção (definida como um score SOFA ≥2 pontos)
Choque séptico: Sepse associada à persistência de hipotensão, necessitando de
vasopressores para manter PAM ≥ 65mmHg e com um nível de lactato sérico
>2mmol/L apesar da reposição volêmica adequada
Mudanças
SOFA (Sequential Organ Failure
Assessment)
Utilizado como método de avaliar morbidade e mortalidade em pacientes internados
Tem mais ênfase na disfunção orgânica do paciente, com menos destaque para a predição
de morbi-mortalidade
Criado como uma maneira mais prática e fácil de avaliação a beira-leito
SOFA (Sequential Organ Failure
Assessment)
6 variáveis
Pontuação: 0 (normal) a 4 (disfunção orgânica severa)
Apesar de não ser usado como método de acurácia para prever
mortalidade, estudos prospectivos recentes indicam uma
correlação entre a pontuação no score e mortalidade
SOFA (Sequential Organ Failure
Assessment)
PRESENÇA DE 2 OU + PONTOS ???
SOFA (Sequential Organ Failure
Assessment)
Pontuação > 2: Abrir protocolo sepse e iniciar pacote de 1ª hora
1. Administração de antimicrobianos
2. Coleta de hemoculturas
3. Coleta de lactato
4. Administração de fluidos nas situações pertinentes
5. Uso de vasopressor ?
6. Coleta de segundo lactato
7. Reavaliação do status volêmico e de perfusão dos pacientes em choque
RASS (Richmond Agitation-Sedation
Scale)
Escala utilizada para avaliar o grau de sedação e agitação de um paciente que necessite
de cuidados críticos ou esteja sob agitação psicomotora
RASS (Richmond Agitation-Sedation
Scale)
1)Observar o paciente: Alerta, inquieto ou agitado (o a +4)
2) Se não está alerto: dizer o nome do paciente e pedir para que ele olhe para o
profissional
-Se acordaR com abertura dos olhos sustentada, realizando contato visual: -1
-Acordado realizando abertuta dos olhos e contato visual porém breve: -2
-Capaz de fazer algum tipo de movimento, porém sem contato visual -3
3) Paciente não responde ao estímulo verbal, realizar estímulos físicos:
-Algum movimento ao estímulo -4
-Sem resposta -5
RASS
Escala de coma de Glasgow
● Avaliação no nível de consciência do paciente
● 3 variáveis
○ Abertura ocular
○ Resposta verbal
○ Resposta motora
● Pontuação varia de 3 a 15 pontos (ou de 1 a 15 na ECG modificada)
Escala de coma de Glasgow modificada
(ECG-P)
● Considera a reatividade pupilar
● Ambas as pupilas fotorreagentes: não altera o somatório da escala
● Apenas uma pupila fotorreagente: -1
● Nenhuma pupila fotorreagente: -2
Referências
https://www.rccc.eu/ppc/indicadores/saps3.html
http://www.medicinaintensiva.com.br/ApacheScore.htm
https://www.scielo.br/pdf/rbti/v28n3/0103-507X-rbti-28-03-0264.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942010000100003&lan
g=es&tlng=pt#:~:text=JUSTIFICATIVA%20E%20OBJETIVOS%3A%20O%20sistema,de%20t
erapia%20intensiva%20(UTI)
http://www2.uesb.br/computacao/wp-content/uploads/2014/09/UMA-FERRAMENTA-PARA-
AN%C3%81LISE-DA-QUALIDADE-DE-UNIDADES-DE-TERAPIA-INTENSIVA.pdf
Referências
https://ilas.org.br/emkt/44/bundle.pdf
https://ilas.org.br/assets/arquivos/artigos/Chegando%20a%20um%20consenso%20RBTI.pd
f
.
https://www.sanarmed.com/dica-de-medicina-intensiva-escala-rass
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https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2017000300264
http://www.szpilman.com/CTI/ARTIGOS_LINKS/APACHE.htm
Referências
https://www2.ufjf.br/neurologia/2018/12/11/escala-de-coma-de-glasgow-importancia-e-atu
alizacao-de-2018/
https://www.sanarmed.com/escala-de-coma-de-glasgow-colunistas