A REVOLUÇÃO FRANCESA

Liberté, Egalité, Fraternité

(Liberdade, igualdade, fra-
ternidade) foi o lema da Re-
volução Francesa. O slogan
sobreviveu à revolução, tor-
nando-se o grito de ativis-
tas em prol da democracia
liberal ou constitucional e
da derrubada de governos
opressores à sua realiza-
ção.
14 de julho
Dia Nacional da França!
A REVOLUÇÃO FRANCESA

Foi um movimento que

contou com várias cama-
das da sociedade, mas a-
cabou levando apenas a
burguesia ao poder!
A REVOLUÇÃO FRANCESA
A REVOLUÇÃO FRANCESA
 A REVOLUÇÃO FRANCESA

Definição: Queda do Absolutismo fran-

cês!
- Ascensão da burguesia ao controle
do poder político;
- Consolidação do Estado Burguês;
- Condições necessárias para o iní-
cio da industrialização na França.
 A REVOLUÇÃO FRANCESA
Causas estruturais da revolução: absolutismo de
Luís XVI; impostos para custear a sua corte e seus
gastos pessoais; 1⁰ e 2⁰ Estados (alto clero / alta no-
breza: 500.000 habitantes): isentos e 3⁰ Estado (bur-
guesia / povo: 24.500.000 habitantes): sustentava a
elite.
- Séc. XVII: 19.000.000 – 20.000.000
- Séc. XVIII: 20.000.000 – 26.000.000
Dívidas da Corte: Déficit interno, aumento de forma
desenfreada os impostos e dívidas crescentes.
 A REVOLUÇÃO FRANCESA
Dívida Externa: Empréstimos com bancos ingleses
em nome da França. Dívida: £ 5.000.000,00 – Receita
de impostos anuais: £ 2.500.000,00. Falência da Fran-
ça.
Tratado de Éden-Reynevall: Isenção de impostos so-
bre produtos ingleses; novos empréstimos; falência
das fábricas francesas; aumento do desemprego e
descontentamento da burguesia e do povo.
Exploração do campesinato: Relações feudais e re-
volta e descontentamento contra o Absolutismo.
 A REVOLUÇÃO FRANCESA
Causas conjunturais da revolução:
Guerra dos Sete Anos (1757 - 63): Realizada por Luís
XV, foi desastrosa do ponto de vista econômico para a
França.
Independência dos EUA (1776 - 81): Agrava a crise
econômica
- Ideais iluministas: aumento da crítica ao absolutismo
de Luís XVI.
- Custo: £ 2.000.000,00 – Suficiente para sustentar
7.000.000 de franceses por um ano.
 A REVOLUÇÃO FRANCESA

Grande Fome (1787- 1789):

- Grande período de estiagens
- Quebra da produção agrícola francesa
(principalmente a de trigo)
- Elevação no preço dos gêneros alimen-
tícios (pão)
1 PÃO = 1 MÊS DE SALÁRIO!
 A REVOLUÇÃO FRANCESA

Cronograma da revolução:
1789: Demissão do ministro Calonne.
- Favorável à extensão do pagamento de im-
postos para o 1⁰ e 2⁰ Estados.
- Ministro Necker: Convence o rei a convocar
a Assembleia dos Estados Gerais.
Objetivo: encontrar uma solução para a crise
francesa.
 A REVOLUÇÃO FRANCESA
05/1789: Pressionados pelo 3º Estado, a Assembleia
muda sua composição: Primeiro Estado: 291 deputados
Segundo Estado: 270 deputados
Terceiro Estado: 578 deputados.
11/07/1789: Luís XVI fechou a Assembleia.
- Demissão do ministro Necker
- Novo ministro: Barão de Bretevil.
- Revolta: Burguesia + Baixo Clero + sans-culotte
- Juramento do Jeu de Paume.
- Formação de uma nova Guarda Nacional.
 A REVOLUÇÃO FRANCESA

Assembleia Constituinte: elaboração de

uma constituição que limitasse o poder do
rei.
14/07/1789: Queda de Bastilha (uma pri-
são real e depósito de armas). Início da Re-
volução.
- 1ª etapa ficou conhecida como o Grande
Medo.
 A REVOLUÇÃO FRANCESA
Etapas da revolução: 1⁰ etapa da revolução: A Assembleia
Nacional (1789 - 92): Atuação da burguesia nas cidades e
dos camponeses no interior.
- Abolição dos privilégios feudais: clero e nobreza pas-
savam a pagar impostos.
- Aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão: 1º documento da Revolução. Fim das diferenças de
nascença entre nobres e pessoas comuns
- Ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, base ilu-
minista.
- Confisco das terras da nobreza e emigração dos nobres.
 A REVOLUÇÃO FRANCESA
Confisco dos bens da Igreja - Objetivo: lastreamento
dos assignats (nova moeda da França).
Constituição Civil do Clero: Ruptura da França com a
Igreja Católica. Transformação do clero em funcionários
pú-blicos.
1791: Primeira Constituição Francesa: Monarquia
Constitucional com divisão de poderes: Executivo: rei;
Legislativo: deputados eleitos por voto censitário (sem
participação popular) e Judiciário. O rei deveria obede-
cer às leis criadas pela burguesia.
 A REVOLUÇÃO FRANCESA

06/1791: Declaração de Pilnnitz: Luís XVI

afirmava a superioridade do poder do rei so-
bre a Constituição.
- Plano de golpe (aliança com a Áustria). É
declarado criminoso por desobedecer a
Constituição.
- Tentativa de fuga do rei: preso na fronteira
com a Áustria.
 A REVOLUÇÃO FRANCESA
Disputa interna à burguesia:
Girondinos (alta burguesia) desejavam manter a monarquia;
Jacobinos (pequena burguesia): aliados dos sans-culottes,
desejavam instituir a República e executar o rei na guilhotina.

Jacobinos declaram a “pátria em perigo”

- Liderados por Marat, Danton e Robespierre, instituem a

“Comuna Insurrecional de Paris”.
- A República estava proclamada, dando início à 2ª. etapa
da Revolução!
 A REVOLUÇÃO FRANCESA

2ª. Etapa da revolução: A Convenção Nacional

(1792 - 95)
20/09/1792: divisão da burguesia em direita (girondi-
nos conservadores), esquerda (jacobinos radicais)
e centro ou planície (sem posicionamento defini-
do).
02/06/1793: os jacobinos tomam o poder definitiva-
mente. Início da Convenção Montanhesa (1793 - 94).
21/07/1793: execução de Luís XVI.
 A REVOLUÇÃO FRANCESA
Revolta da Vendeia (1793 - 96): Realistas X Republicanos
Oposição contra a França revolucionária: Temor de ex-
pansão dos ideais revolucionários pela Europa (a maioria
dos países era absolutista)
Inglaterra: temor de um desenvolvimento industrial da Fran-
ça (concorrência).
Formação das Coligações contra a França Revolucionária!
1ª. Coligação: Inglaterra + Áustria + Prússia + Holanda +
Espanha.
Vitória do exército revolucionário francês!
 A REVOLUÇÃO FRANCESA
República: Etapa mais radical da Revolução!
Constituição do Ano I: Sufrágio Universal e democratização dos
processos políticos.
Comitê de Salvação Pública: Defesa externa e administração
da República. Líder: Danton. 12 membros.
Comitê de Segurança Nacional: Defesa Interna
Tribunal Revolucionário: Julgava os crimes contra a Revolu-
ção. Líder: Robespierre
07/1794: assassinato de Marat pela girondina Charlote de Cor-
day.
- Onda de execuções contra os opositores da Revolução.
 A REVOLUÇÃO FRANCESA
As execuções, comandadas por Robespierre deram início ao
Período do Terror!
- Suspensão da Constituição e dos direitos garantidos aos cida-
dãos.
- Período do Terror: Falta de recursos dos jacobinos para re-
solver a crise econômica.
- Lei do Preço Máximo: tabelamento de preços.
- Catolicismo X Racionalismo. Descristianização (NOVO DEUS
= MARAT). Novo calendário.
- Disputas internas entre os próprios jacobinos.
- Os girondinos articulam a queda dos jacobinos.
 A REVOLUÇÃO FRANCESA

27/07/1794: os girondinos derrubam os

jacobinos do poder através de um gol-
pe conhecido como o “golpe do 9 de
termidor” (Reação Termidoriana)
- Após a execução de Robespierre, os gi-
rondinos assumem o poder.
- Tinha início a 3ª. Etapa da Revolução!
 A REVOLUÇÃO FRANCESA
3ª. Etapa da revolução: Governo girondino (conserva-
dor). Medidas para anular as realizações radicais e po-
pulares dos jacobinos e perseguição dos opositores aos
girondinos através do Terror Branco.
- Constituição do Ano III: critério censitário (por ren-
da) para as eleições e controle dos três poderes por um
Diretório controlado por cinco membros girondinos.
- Vitória sobre levantes Realistas (apoiavam a volta dos
Bourbons ao trono) e populares (como a revolta lidera-
da por Graco Babeuf – Conjuração dos Iguais).
 A REVOLUÇÃO FRANCESA
Vitória sobre a 2ª. Coligação contra a França Revolucionária
(Espanha, Holanda, Prússia e Itália). Essas vitórias contaram com
a participação do general Napoleão Bonaparte.
9/11/1799: Golpe do 18 Brumário: Maior controle dos girondinos
sobre a política francesa. Substituição do Diretório pelo Consu-
lado, liderado por três membros:
Napoleão Bonaparte, representando o exército;
Roger Ducos, representando os girondinos;
Abade Sieyès, representando o clero.
Objetivo: atribuir poderes para Napoleão; criar uma estrutura
de governo forte e industrializar a França.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
A REVOLUÇÃO FRANCESA
 A REVOLUÇÃO FRANCESA

Conclusão: Acabava assim a Revolução

Francesa.
Seu saldo final: o fim do Absolutismo e a
constituição de um Estado Burguês.
O povo? Bem, mais uma vez, o povo foi uti-
lizado como massa de manobra, não con-
seguindo conquistar qualquer tipo de partici-
pação ou poder político.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
A REVOLUÇÃO FRANCESA