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PSICOLOGIA:

FENOMENOS
E PROCESSOS

PROF ME. DANIELA


AMÉRICO
Introdução à História da
Psicologia
• A psicologia é o estudo científico do
comportamento e dos processos mentais.
Sua história é marcada pela evolução do
pensamento humano sobre a mente,
comportamento e consciência. A psicologia,
como a conhecemos hoje, emergiu de raízes
filosóficas e se desenvolveu em uma ciência
independente apenas no final do século XIX.
As Raízes Filosóficas da Psicologia

• A psicologia tem suas origens na


filosofia, especialmente na Grécia
Antiga. Sócrates enfatizava o
autoconhecimento e a
importância da introspecção.
Platão discutia a relação entre o
corpo e a alma, enquanto
Aristóteles propôs teorias sobre a
memória, percepção e sonhos.
Esses filósofos lançaram as bases
para as questões que mais tarde
seriam centrais na psicologia.
A Psicologia na Idade Média

• Durante a Idade Média, o


pensamento psicológico foi
fortemente influenciado pela teologia
cristã. Santo Agostinho discutiu o
conceito de livre-arbítrio e a natureza
do mal, enquanto Tomás de Aquino
conciliou as ideias aristotélicas com o
cristianismo, propondo que a alma e
o corpo são interdependentes. A
psicologia durante esse período
estava intimamente ligada à religião
e à moralidade.
O Renascimento e a
Redescoberta da Mente
• O Renascimento marcou uma renovação do
interesse pelo conhecimento humano e a
mente. René Descartes foi uma figura
chave, propondo a dualidade entre mente e
corpo e introduzindo a ideia de que o
pensamento é a essência da existência
("Penso, logo existo"). Isso preparou o
terreno para o desenvolvimento de uma
psicologia mais centrada na mente e no
comportamento humano.
O Início da Psicologia
Científica
• A psicologia começou a se estabelecer
como ciência no final do século XIX.
Wilhelm Wundt, considerado o "pai da
psicologia moderna", fundou o primeiro
laboratório de psicologia em 1879 na
Alemanha, onde estudou a mente através
da introspecção controlada. Esse evento é
frequentemente citado como o marco
inicial da psicologia como ciência
independente da filosofia
O que é um Fenômeno
Psicológico?
• Fenômenos psicológicos referem-se aos
processos e comportamentos que
ocorrem na mente humana e que podem
ser observados ou inferidos. Eles incluem
experiências internas como emoções,
pensamentos, memórias, percepções e
atitudes. Esses fenômenos são estudados
para entender como e por que as pessoas
se comportam de determinadas maneiras,
tanto em nível individual quanto em
grupo.
Existem inúmeros fenômenos psicológicos que têm sido
Exemplos amplamente estudados:Percepção: Como
interpretamos os estímulos sensoriais, como visão e

de audição.

Memória: O processo de armazenamento e recuperação


Fenômenos de informações.

Psicológico Emoções: Experiências subjetivas como alegria,


tristeza, raiva, que influenciam o comportamento.
s
Tomada de Decisão: O processo de escolher entre
diferentes opções.

Cognição Social: Como pensamos sobre os outros e


como isso influencia nossas interações.
Introdução aos Processos Psicológicos
Básicos
• Processos psicológicos básicos
referem-se às funções mentais
fundamentais que sustentam o
comportamento humano e o
funcionamento mental. Eles
incluem percepção, atenção,
memória, aprendizagem,
linguagem, emoção e motivação.
Esses processos são universais e
essenciais para a adaptação ao
ambiente e a interação com o
mundo ao nosso redor
Percepção

• A percepção é o processo pelo qual


interpretamos e organizamos a informação
sensorial para entender o ambiente. Ela
envolve a transformação de estímulos físicos
em experiências significativas. Exemplos
incluem a percepção visual, auditiva e tátil.
A percepção não é um reflexo passivo da
realidade, mas um processo ativo que
depende de expectativas, contextos e
experiências passadas.
Sensação: A
detecção de
estímulos
externos e a
transmissão
dessa informação
para o cérebro.
Percepção: O
processamento, a
organização e a
interpretação de sinais
sensoriais.
Você tem 10 segundos para falar apenas o nome das cores
das palavras
Atenção

• A atenção é o processo de focar


seletivamente em certos aspectos do
ambiente enquanto ignoramos outros. Ela é
essencial para o processamento eficaz das
informações e para a realização de tarefas.
Existem diferentes tipos de atenção, como
a atenção seletiva, que se concentra em
um estímulo específico, e a atenção
dividida, que permite que realizemos
múltiplas tarefas ao mesmo tempo.
É preciso levar em conta que a atenção pode ser regulada de 2 de
duas formas: de “baixo para cima” ou de “cima para baixo”.
De baixo para cima - são importantes os estímulos periféricos e
suas características (como a novidade ou o contraste) e esse tipo
de atenção pode ser chamada também de atenção reflexa.

De cima para baixo - ela é regulada por aspectos centrais do


processamento cerebral, e esse tipo de atenção pode ser chamado
de atenção voluntária. Aqui podem ser importantes fatores
como os estados internos do organismo e a escolha pessoal
determinada por um contexto específico ou por um objetivo a ser
alcançado.
A atenção executiva faz parte dos mecanismos de
um tipo importante de memória, a memória
operacional, também chamada de memória de
trabalho que nos permite manter ativas na
consciência as informações com as quais
precisamos lidar até completar uma atividade ou
atingir um objetivo.
Memória

• A memória é o processo de armazenar,


manter e recuperar informações ao longo
do tempo. Ela é dividida em diferentes
tipos, como memória sensorial, de curto
prazo e de longo prazo. A memória de
trabalho, um tipo de memória de curto
prazo, é crucial para a realização de
tarefas cognitivas complexas, como a
resolução de problemas e a tomada de
decisões.
Izquierdo (2018) define memória como
aquisição, formação, conservação e evocação de
informações.
Sendo que a aquisição, ele chama de
aprendizado.
A evocação chama de recordação.
Ele classifica as memórias de acordo com sua
função, com o tempo que duram e com seu
conteúdo.
A memória de trabalho ajuda a saber onde estamos ou o
que estamos fazendo a cada momento, e o que fizemos ou
onde estávamos no momento anterior, dando continuidade
aos nossos atos. Ela não deixa traços, não tem uma base de
sustentação bioquímica e não deixa arquivos.

Usamos esta memória quando perguntamos a alguém um


número de telefone e o conservamos tempo suficiente para
usá-lo em uma ligação e logo em seguida, esquecemos.
A memória operacional, ou de trabalho tem um
papel gerenciador, pois no momento de receber
qualquer tipo de informação, determina, entre
outras coisas, se a informação é nova ou não e, em
último caso, se é útil para o organismo ou não. Para
tanto, deve ter acesso rápido às memórias
preexistentes no indivíduo.
Cosenza e Guerra (2011) esclarecem que este tipo de
memória é chamada de longa duração, e que seu
conhecimento e funcionamento pode auxiliar na
otimização da aprendizagem. Elas deixam claro o
conceito de aprendizagem e memória: aprendizagem
é o processo de aquisição de informação e memória
é a persistência dessa aprendizagem de uma forma
que pode ser evidenciada posteriormente.
A repetição é o processo em que a informação se
associa ao registro já existente, acrescentando algo
novo, o novo conhecimento pode durar algum
tempo, mas se nunca mais se repetir, poderá se
dissipar da lembrança. Esta informação pode gerar
curiosidade na pessoa e levá-la a buscar novas
informações, lendo sobre o assunto, conversando
com outras pessoas, pesquisando etc.
Segundo Mapurunga e Carvalho (2018) após a
repetição, ocorre a elaboração, que representa a
associação da informação com outros registros já
existentes, podendo envolver diferentes níveis de
processamento, tornando o registro permanente.
Cosenza e Guerra (2011) esclarecem que os
processos de repetição e elaboração é que
determinarão a força do registro ou traço de
memória que será formado.
Conforme Cosenza e Guerra (2011), a consolidação é um processo
que não ocorre instantaneamente, demora algum tempo para ocorrer, e
no final, novas memórias estarão consolidadas e serão menos
vulneráveis ao desaparecimento do que as lembranças recentes.
Existem evidências de que o fenômeno da consolidação ocorre
durante o sono. É durante o sono que os mecanismos
eletrofisiológicos e moleculares envolvidos na formação de sinapses
mais estáveis estão em funcionamento.
Aprendizagem

• Aprendizagem é o processo pelo qual adquirimos ou modificamos


conhecimentos, habilidades, comportamentos ou atitudes através da
experiência. Ela pode ocorrer de várias formas, como através do
condicionamento clássico, onde aprendemos a associar dois estímulos, ou do
condicionamento operante, onde o comportamento é moldado por suas
consequências. A aprendizagem é um processo contínuo ao longo da vida.
A aprendizagem ocorre por modificação das forças sinápticas, o
que representa uma mudança estrutural irreversível e acumulada no
sistema, de tal modo que o seu comportamento no futuro depende da
experiência do passado. (ROTTA et al, 2018, p. 4 e 5)

Segundo Oliveira et al (2000), a aprendizagem requer a aquisição


de conhecimentos, a capacidade de guardar e integrar esta aquisição,
para quando necessário, ser recrutada posteriormente.
O que é uma pessoa inteligente?
Você já trabalhou com alguém que é capaz de
pegar novas informações e extrapolar
respostas e pensar sobre situações sem
deixar que conhecimentos ou informações
anteriores atrapalhem? Por acaso você faz
isso diariamente?

Isso é inteligência fluida.

Trazida pelo psicólogo Raymond Cattell em 1963, a


inteligência fluida foi conceitualizada como parte
da matriz de inteligência geral que, ele acreditava,
A inteligência fluida é a capacidade de pensar
abstratamente, raciocinar rapidamente e resolver
problemas independentemente de qualquer
conhecimento previamente adquirido.
A inteligência cristalizada é baseada em fatos e
enraizada na experiência. Conforme envelhecemos,
nossa inteligência fluida diminuirá enquanto a
inteligência cristalizada continuará a aumentar,
atingindo o auge na faixa dos 60 e 70 anos. Tal como
acontece com a inteligência fluida, você começará a
desenvolver este tipo de inteligência quando criança
e, quanto mais velho ficar, mais confiará nela, porque
terá mais experiência.
Embora possam ser consideradas
separadas, elas estão estreitamente
interligadas e devido à multiplicidade de
tarefas, utilizamos ambas em muitas das
mesmas situações. Por exemplo, em um
exame de matemática, podemos usar
inteligência fluida para formular uma
estratégia para responder às perguntas
em um determinado período de tempo,
mas usaremos a inteligência cristalizada
Rego (1995) clarifica que, para Vygotsky, o desenvolvimento da
linguagem é impulsionado pela necessidade de comunicação. Até mesmo a
fala mais primitiva da criança é social. Antes de aprender a falar a criança
demonstra uma inteligência prática que é a capacidade de agir no ambiente
e resolver problemas práticos. Na medida em que a criança interage e
dialoga com os membros mais maduros de sua cultura, aprende a usar a
linguagem como instrumento do pensamento e como meio de comunicação.
A partir daí o pensamento e a linguagem se associam, consequentemente o
pensamento torna-se verbal e a fala racional.
Motivaçã
o
intrínseca
Motivação
extrínseca
Você está em uma fazenda, andando no meio
do mato e vê uma cascavel, ou uma onça. O
que acontece?

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