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A Ansiedade - Psicanálise

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A ANSIEDADE

MARCOS ALAN SOUSA BARBOSA


R1 - HUWC
INTRODUÇÃO
■ A ansiedade é um estado emocional desagradável acompanhado de
sensações físicas que alertam a pessoa contra um perigo iminente.
– É um estado de apreensão devido a uma expectativa.
– Surge no Ego como resultado das forças de conflito entre o Id e o
Superego.

ANSIEDAD ANSIEDAD
E ANSIEDAD E
NEURÓTIC E MORAL REALÍSTIC
A A
ANSIEDADE REALÍSTICA
É uma reação à percepção de um perigo externo - isto é, de
um dano que é esperado e previsto.
• Está relacionada ao reflexo de fuga e pode ser visualizada como
manifestação do instinto de autopreservação.
• Podemos compreender muito bem como um selvagem tem medo de um
eclipse do sol, ao passo que o homem civilizado, que pode prever o
eclipse, permanece sem ansiedade nessas circunstâncias.
• O selvagem ficará aterrorizado com um rastro na floresta, porque este o
avisa da proximidade de um animal bravio; o mesmo rastro nada indica
para uma pessoa desinformada dessas coisas.
Se a ansiedade for excessivamente grande, ela se revela
inadequada no mais alto grau; paralisa toda ação, inclusive,
até mesmo, a fuga.
• Em geral, a reação ao perigo consiste numa mistura de afeto de
ansiedade e de ação defensiva.
O PROTÓTIPO DA ANSIEDADE
No ato do nascimento ocorre a combinação de
sensações desprazíveis, impulsos de descarga e
sensações corporais, a qual se tornou o protótipo dos
efeitos de um perigo mortal:
• Desde então tem sido repetida por nós como o estado de ansiedade.
O primeiro grande estresse teria sido, portanto, a separação da mãe
• Esse primeiro estado de ansiedade foi tão firmemente incorporada
no organismo, através de incontáveis séries de gerações, que um
único indivíduo não pode escapar do afeto de ansiedade.

Perguntou-se a uma candidata o que significava o aparecimento de


mecônio (excrementos), no nascimento, quando da expulsão das águas,
e ela prontamente respondeu: ‘significa que a criança está com medo.’
Ela foi objeto de risos e foi reprovada no exame.
O PROTÓTIPO DA ANSIEDADE

■ Bem no início, o que as crianças temem são as pessoas estranhas


– Uma criança, contudo, não teme esses estranhos porque lhes atribua
más intenções e compare a sua fraqueza com a força deles, e, por
conseguinte, os considere um perigo para sua existência  está
habituada à vista de uma figura familiar e amada - basicamente sua mãe.
– É seu desapontamento e seu anelo pela mãe que se transformam em
ansiedade.
– É uma repetição do fator determinante do primeiro estado de ansiedade,
durante o ato do nascimento - quer dizer, a separação da mãe.
■ Parece que as crianças têm pouca ansiedade realística verdadeira inata.
Quando, por fim, nelas desperta a ansiedade realística, tal resulta
inteiramente da educação.
FORMAÇÃO DO AFETO
ANSIOSO
■ Toda ideia é acompanhado de um afeto - vergonha, embaraço, raiva,
desejo, irritação.
– Esse afeto, seja qual for sua qualidade própria, invariavelmente é
substituído por ansiedade, após a incidência da repressão.
– Portanto, a ansiedade constitui moeda corrente universal pela qual é ou
pode ser trocado qualquer impulso, se o conteúdo ideativo vinculado a
ele estiver sujeito a repressão.
■ O caso mais simples e mais instrutivo desse tipo ocorre em pessoas que se expõem
àquilo que se conhece como excitação não-consumada
– Homens, por exemplo, enquanto estão noivos, aguardando o casamento, e
mulheres , cujos maridos são insuficientemente potentes ou executam o ato
sexual, por precaução, de modo incompleto.
– Em tais circunstâncias, a excitação libidinal desaparece e a ansiedade aparece
em seu lugar.
– É fácil reconhecer que a restrição sexual caminha de mãos dadas com algum
tipo de ansiosidade e indecisão.
– Na puberdade e na época a menopausa, se pode atribuir considerável aumento
na produção da libido, e, portanto, sentimentos de ansiedade mais intensos.
ANSIEDADE NEURÓTICA
Na ansiedade neurótica, o ego faz uma tentativa semelhante
de fuga da exigência feita por sua libido, que o ego trata este
perigo interno como se fora um perigo externo.
• Assim como a tentativa de fuga de um perigo externo é substituída pela
adoção de uma atitude firme e de medidas apropriadas de defesa, também a
geração de ansiedade neurótica dá lugar à formação de sintomas, e isto
resulta em que a ansiedade seja vinculada.
A ansiedade significa uma fuga do ego para longe de sua
libido.
• Isto é obscuro e sugere-nos não esquecermos que, afinal de contas, a libido
de uma pessoa é fundamentalmente algo seu e não pode ser posta em
contraste com a mesma pessoa, como se fosse algo externo.
• Enquanto a ansiedade realística é adaptativa e necessária a neurótica é
inadequada e prejudicial.
ANSIEDADE NEURÓTICA

■ Ansiedade expectante (ou expectativa ansiosa):


– É uma apreensão generalizada, uma espécie de ansiedade
livremente flutuante, que está pronta para se ligar a alguma
ideia.
– As pessoas atormentada por esse tipo de ansiedade sempre
preveem as mais terríveis de todas as possibilidades e
interpretam todos os eventos casuais como presságio do mal e
exploram todas as incertezas num mau sentido.
ANSIEDADE NEURÓTICA
■ Uma segunda forma de ansiedade, em oposição àquela que foi descrita, é
psiquicamente ligada e vinculada a determinados objetos e situações.
– Esta é a ansiedade das ‘fobias’, extremamente multiformes.
■ Primeiro grupo:
– Alguns dos objetos de situações temidos têm em si algo de perigoso para as
pessoas normais também, alguma relação com perigo. A fobia às cobras,
poderíamos dizer, é uma característica humana generalizada
■ Segundo grupo:
– Os casos nos quais uma relação a uma situação de perigo ainda existe,
embora estejamos acostumados a minimizar o perigo e a não prevê-lo. A
maioria das fobias de situação pertence a esse grupo.
■ Terceiro grupo:
– Está além de nossa compreensão. Quando um homem adulto e forte é, por
causa de sua ansiedade, incapaz de caminhar por uma rua ou de atravessar
uma praça de sua conhecida cidade natal (agorafobia).
ANSIEDADE NEURÓTICA

■ Histeria e outras “formas de neurose grave” (como a neurose


obsessiva). Nessa terceira categoria não há qualquer perigo externo
identificável.
– O sintoma é uma forma de evitação e de vazão da ansiedade
■ Já no caso da neurose obsessiva:
– Se tentarmos impedir-lhes a execução de seu ato compulsivo
veem-se compelidos pela mais terrível ansiedade.
– Assim, pareceria não ser errado, em sentido abstrato, afirmar que
em geral os sintomas são formados para fugir a uma geração de
ansiedade, de outro modo inevitável

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