novembro 2024
IMAGENS QUEBRADAS
Dossiê
INTEGRANTES
1.Thifany Fernandes Carvalho
2.Jhennifer Gomes da Silva
3.Luciene dos Reis Borges
4.Livia Mendes Tojo
Professores Mauro Alexandrino Marciel da Costa e Rafael Inácio
Trabalho de finalização de semestre, A3
SUMÁRIO
1.Introdução
2.Parte I
3.Parte II
4.Parte III
5.Referências
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2
INTRODUÇÃO
Miguel Arroyo ao escrever essas páginas
descreve como a infância de cada um de nós foi
quebrada. Mas por quê?
Ao embarcar em seus escritos o mesmo
descreve como a educação brasileira é afetada
pelo seu país, tentando achar uma solução com
outros educadores para esse problema.
No livro, Miguel dita como nós docentes
devemos nos portar as realidades da nação e
auxilia na compreensão da situação como um
todo. Ao ler deve-se pensar não apenas no
futuro, mas também no passado, o que podemos
fazer de diferente? Como podemos consertar
essas imagens? Eis a questão.
3
OBJETIVOS DO LIVRO
1 Quebrar com o preceito das escolas brasileiras, mostrando a
realidade e porque as coisas acontecem dessa maneira,
citando filósofos e pesquisas realizadas por Miguel Arroyo.
Ensinar educadores a serem docentes melhores, auxiliando
2 os mesmos a entenderem seu passado e usá-lo para que as
crianças atuais não passem pelos mesmos conflitos que
passamos.
Entender a realidade infantil nas escolas privativas e
3 públicas do Brasil, compreendendo que cada criança tem
sua vivência e axioma, fazendo com que, aspiremos
encontrar o melhor metódo de ensino para cada turma e
aluno.
Procurar sempre ler a respeito da educação e seguir o papel
4 e livros, como exemplo citamos Paulo Freire, Karl Marx e
diversos outros pensadores, principalmente aqueles focados
na educação da sociedade como um todo, sem
discriminação de cor, renda ou gênero.
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Apenas 4,5% das escolas têm
infraestrutura completa previsto a lei:
no Plano Nacional de Educação (PNE),
de acordo com levantamento feito pelo
movimento Todos pela Educação. As
condições de infraestrutura são mais
críticas no ensino fundamental, etapa
que vai do 1º ao 9º ano: 4,8% das
escolas possuem todos os itens. No
ensino médio, a porcentagem sobe
para 22,6%.
Sobre precarização das escolas
públicas violência e docência: um
dos mais recentes diagnósticos é A
Operação Educação: Fiscalização
Ordenada Nacional, organizada pela
Associação dos Membros dos
Tribunais de Contas do Brasil (
Atricon), que promoveu visitas em
1.082 escolas públicas em 537
municípios em todos os estados.
MEC fortalece políticas públicas
para escolas brasileiras: Ministério
da Educação (MEC) tem trabalhado
com suas autarquias para criar
programas que transformem a
educação do País. São exemplos
disso os programas: Compromisso
Nacional Criança Alfabetizada
(CNCA) e mais, além de projetos de
inclusão, de equidade, de
segurança alimentar e de
transporte.
PARTE I
TRAJETÓRIA DE ALUNOS
E MESTRES
Reflexão sobre a evolução das
identidades de educadores e educandos
ao longo da
infância, adolescência e juventude,
questionando se as imagens que temos
desses períodos da
vida estão se desintegrando e se isso
impacta as práticas pedagógicas.
Antóni
o
• Solidão e sofrimento causados pela ausência
de afeto em sua vida. Ele reflete sobre a
relação com a mãe.
• A imagem da mãe, para António, está
quebrada, o abandono emocional.
• Tentando juntar as peças sobre sua história
familiar e refletindo sobre a distorção de suas
memórias.
• Valter Hugo Mae explora a questão e diz que
as pessoas não são formadas apenas pelos
momentos que viveram mas também pelas
lacunas e pela falta de compreensão desses
momentos.
• Incerteza e incompletitude.
• Vazio emocional.
• A falta de afeto e comunicação aberta em sua
casa contribuiu para seu isolamento social -
até que ponto ele é capaz de entender sua
própria natureza e sentimentos.
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Protagonista
• mulher que aos poucos vai descobrindo
suas relações com o seu passado.
• Percepção da complexidade das
situações e a construção de sua própria
história - memórias se tornam cada vez
mais difusas.
• Sensação de inquietação e busca por
sentido - suas imagens quebradas vão
aos poucos, se recompondo, embora
ainda incompletas.
• Confrontar as imagens do passado para
entender o que foi real, esquecido ou
distorcido.
• Embora busque clareza e compreensão,
ainda a uma luta interna no processo de
autodescobrimento - busca de algo
essencial sobre si mesma, mas não pode
alcançar completamente.
Violência infantil e juvenil é apontada:
um reflexo do mal estar social e que
as crianças e adolescentes muitas
vezes são vítimas desse contexto.
Assim, tentando modificar a situação
é iniciado projeto de hortas, oficinas
de cultura, teatro música e esportes -
alternativas para desviar os jovens da
violência e tráfico.
Em muitas escolas, a realidade
ainda continua centrada nas
disciplinas tradicionais,
atingindo aqueles em situação
de vulnerabilidade social.
1
0
CIRCUITO ATELIER
Evolução dos artistas, que ao longo de sua trajetória, superam a
condição de artesão pata se afirmar como sujeitos críticos da
sociedade. Os artistas refiguram suas próprias imagens e suas
relações com o público, com a sociedade e com o pensamento
social e político.
O comportamento ético dos alunos está
fortemente ligado a essas atividades e a forma
que o docente ensina o educando. Cada
geração passou por uma situação na escola,
desde as palmatórias dos professores, até
chegarmos nos estudantes de hoje, onde é a
viollência dos alunos que se destaca dentro das
escolas
Algo semelhante acontece com os docentes. A
dinâmica de ensino básica envolve constante
reflexão sobre as práticas pedagógicas, os
metódos de ensino e a relação com os alunos.
Assim, os professores estão em processo contínuo
de renovação das próprias trajeetórias,
questionando suas contudas, atuação e o impacto
de suas práticas nas formações dos alunos.
O circuito revela uma mudança nas formas de trabalho e na imagem
dos artistas, que se tornam intelectuais e sujeitos de intervenção
pública. Para os docentes, é necessário a reflexão sobre a trajetória,
da relação com os alunos e das novas configurações pedagógicas que
também têm poder de reconfigurar a imagem social do professor,
ultrapassando as fronteiras da sala de aula e do ensino tradicional.
“Onde fica a velha metáfora do educador escultor e artista que molda
cada pedaço com seu traço? Teimar em continuar o nosso ofício de
educar, de formar o sujeito ético com esses imaginários e essas
metáforas seria ingenuidade. A arquitetura nos oferece novas
metáforas para o enigma da educação e formação de sujeitos éticos.
Toda obra de arte requer paciente acompanhamento e paciente
espera”
MIguel Arroyo.
1
2
Há preocupação dos
Reconhecer o trabalho docente como
professores em relação à paramêtro para implementação de
organização escolar e projetos e propostas educativas - não
como ela pode impactar apenas currículos de taxa de evasão,
seus processos de mas também as condições de trabalho,
trabalho e identidade rotinas e saúde mental e física dos
docente. professores.
Professores da rede municipal do
Rio entram em greve para o
projeto de lei Complementar
186/2024 que estabelece novas
regras saláriais e planos de cargo.
Mais de 2.000 docentes adotaram
o movimento para melhora das
condições de vida.
A saúde do professor é o principal
desafio enfrentado em São Paulo.
Segundo o Sinesp, este ano, a média
do índice de insatisfação dos
profissionais da educação da capital
paulista foi 0,42, em uma escala que
varia de 0 a 1, sendo 0 a pior nota e
1 a melhor.
A centralidade do trabalho docente precisa ser respeitada nas práticas e
diagnósticos educacionais, que muitas vezem negligenciam a realidade do
cansaço e esgotamento enfretados pelos educadores. A autoafirmação é
essencial para garantir que suas vozes sejam consideradas no
desenvolvimento de políticas e propostas escolares.
1
3
PARTE II
TEMPOS DE ALUNOS E
MESTRES
A rotina de sempre pode prejudicar
ou beneficiar o ambiente escolar e o
relacionamento entre o docente e
discente.
A importância de considerar as diferentes
vivências temporais dos alunos no processo
de aprendizagem. O autor sugere que, ao
respeitar os tempos individuais dos
estudantes, podemos superar classificações
simplistas, como rotular alunos de "lentos"
ou "rápidos", e entender que o problema
pode estar nas abordagens pedagógicas que
não respeitam esses tempos humanos.
• Reorganizar os tempos das atividades
de acordo com os alunos;
• Superar classificações simplistas:
alunos lentos” e “rápidos”;
• Impacto maior do capital social e
cultural;
• Estrutura escolar política e inclusiva.
Os processos de ensino-aprendizagem não são neutros, mas são
moldados pelas diversas trajetórias dos alunos. É preciso dar a cada
um o tempo adequado para o seu desenvolvimento, respeitando a
dinâmica social, histórica e temporal do aprendizado.
Sabendo que a criança, o adolescente e o jovem trabalham
principalmente dentro da sua própria cabeça, fazendo com que a
imaginação e a perspectiva cresçam, porém, vemos que devido a
uma imaginação muito ativa e poucos estímulos para ela, muitos
alunos ficavam apenas vagando da sua realidade, para uma
realidade inventada dentro da sua própria cabeça. 1
4
É necessária então uma adaptação
para que haja o melhor
entendimento e relacionamento
tanto entre o professor, como
também para com o aluno.
“Na reconstrução das trajetórias escolares dos
alunos(as), percebemos como estão marcadas
pela diversidade de suas trajetórias humanas.
Poderíamos dizer que as trajetórias temporais de
aprendizagem dos alunos são inseparáveis da
diversidade de suas trajetórias humanas.”
Deve-se considerar cada experiência
individual no processo de
aprendizagem, ao respeitar os tempos
individuais, podemos superar
classificações como "lentos" ou
"rápidos", reconhecendo que as
abordagens pedagógicas, e não os
alunos, muitas vezes são o problema.
• Reordenar os tempos de aprendizagem para atender às necessidades dos
estudantes, garantindo um impacto maior nas aprendizagens do que fatores
como o "capital social e cultural".
• Para uma aprendizagem eficaz, é necessário compreender o caráter social e
temporal de todo o processo educativo, superando as visões rígidas que
ainda predominam na cultura docente.
1
5
“Aprendemos a tratar-nos e
aceitar-nos nos limites e
potencialidades do tempo-ciclo da
vida que vivenciamos. Na escola
esses tratos são mais difíceis, mas
os educandos exigem que os
enxerguemps nos seus tempos de
vida”.
Os ciclos da
• Pesquisa vida
de diversas ciências: biologia, psicologia, antropologia,
medicina, sociologia e história;
• A mídia, literatura, as artes tem períodos da vida - mostram a situação
da infância, adolescência e velhice. Tudo é direcionado a grupos etários;
Proposta de reorganização da escola em ciclos
A escola em ciclos prioriza as sensibilidades já existentes.
Assumir que a precariedade das formas de ser criança,
adolescente ou jovem exige dos docentes atenção.
Refinar o olhar para os educandos, nossas sensibilidades, os
tempos de viver, trajetórias sociais e escolares. É necessário
buscar uma base teórica, saber a especifidade de cada idade
vivida.
A reorganização tendo como horizonte os tempos da vida auxilia
os profissionais a se interessarem aos educandos e seus tempos -
tratar com respeito as suas questões, valorizá-las e sistematizá-
las.
As idades e os ciclos não são da escola. São dos seres humanos
que habitam seu ambiente. Cada coletivo docente tem seus
processos próprios, assim como os alunos - socializar os
processos pode auxiliar em diversas áreas, como formas de
trabalho coletivo.
As ciências e as artes, de caminhar e de chegar à compreensão
da centralidade do tempo de viver humano. Trocar experiências
sobre como os diversos coletivos se aproximam dessas questões,
como as estudam e debatem, pode ser uma forma de socializar
nosso trabalho.
CURSOS-
OFICINA
La infancia, la adolescencia, la juventud: para una economia
política de las edades desde la epoca moderna - Pierre
Caspard
Definização das idades da infância e da juventude, preocupação com
as idades é um produto de uma longa trajetória histórica das
ciências. Passamos a privilegiar as estruturas que esquecemos dos
sujeitos e dos educandos.
História dos Jovens - Giovanni Levi e Jean-Claude
Schimitt
“Um ponto ficara marcado nos coletivos docentes: a infância é uma
construção histórica.” As idades não são apenas um tema para as
ciências, elas servem de base para identificar e classificar as
pessoas. Pertencer a determinada faixa etária representa para cada
indivíduo uma condição provisória. Ser reconhecidos pelo nosso
tempo e vivê-lo e não ser confundidos com tempos deixados para
trás. Porém quando retemos adolescentes não estamos retendo os
tempos da vida?
Antropologia e o estudo dos grupos e das categorias de
idade - Guita Crin Debert
“As formas pelas quais a vida é periodizada, as categorias de
idade presentes em uma sociedade e o caráter dos grupos etários
nela constituídos são, do ponto de vista da antropologia, um
material privilegiado para pensarmos a produção e a reprodução
da vida social [...]”
1
7
As artes e a literatura em cada tempo
da vida
Os tempos da vida são recortes explorados nas letras e nas
diversas linguagens artísticas, cênicas e cinematográficas. A
produção dessas áreas possui farto material pata realimentar
nossas sensibilidades para as peculiaridades para cada um
desses tempos. Também vá se tornando frente usar essas
linguagens como material na formação dos professores.
“Fome mata 3 crianças por dia na
Argentina”
A infância real ou a adolescência daqueles que vivem na
pobreza. É necessária a sensibilidade para entender a
situação de cada aluno, sem que tenham que ocultar sua
realidade. “Como humanos, frágeis e fortes, com medos e
esperanças. Contraditórios como corresponde aos humanos”.
Lembrar é lidar com os
tempos
Os períodos da vida fazem parte da nossa vivência e mudança,
consequentemente é necessário olhar para trás em nós mesmos
para compreender as novas gerações. Cada época da história é
diferente, porém, as da vida podem ser similares em alguns
pontos. Lembrar que fomos alunos e alunas, adolescentes ou
jovens, pode ser uma maneira de redimensionar o próprio
comportamento docente.
A infãncia - Graciliano Ramos; Memórias dos velhos -
Ecla Bosi; A infância em Berlim - Walter Beijamin;
Confesso que vivi - Pablo Neruda; Gaveta dos
guardados - Iberê Camargo.
PARTE III
REINVENTANDO
CONVÍVIOS
Era comum nas escolas a aplicação de rígidos critérios
na avaliação no processo de aprendizagem dos alunos
e muitos eram inflexivelmente excluídos dos grupos
considerados os melhores, por não atingir nem o perfil
e nem os objetivos impostos pela escola .
Tinham se nas escolas aquele habitual costume de
selecionar os alunos em grupos , pois haviam os que
eram considerados os melhores , mais inteligentes e
habilidosos e porém também formavam se os grupos
dos rotulados maus alunos que não aprendiam e não se
encaixava na categoria dos renomados da turma .
Os professores tinham que aderir e adaptar
se a essas regras embora que para alguns
isso não era problema pois não sentiam
nenhum desconforto pelos métodos
utilizados as vezes era até a favor desses
cruéis critérios , mas muitos outros se
sensibilizavam ao ter que prestar se a essas
práticas seletivas e excludentes para com
os estudantes. Necessário será reaver
esses critérios cruéis.
De acordo com estudos e pesquisas de grupos docentes, percebe se
que aqueles métodos antigos de avaliar e agrupar tem se diminuído
tonando se menos rígidos, e estão surgindo novos projetos e
planejamentos pedagógicos que se apresentam com uma posição
mais benevolente nos agrupamentos e enturmação dos alunos .
É preciso na verdade enfatizar as
aprendizagens e a centralidade dos
estudantes que as vezes se tornam vítimas
da falta de formação de alguns docentes
que não possui estratégias capazes de
envolver o aluno e corrigir os problemas e
as causas que o impedem de aprender ,
porém nem sempre é culpa do professor
mas de todo um processo ou procedimento
normativo de regras classificatórias que
não aceita reaver a situação e nem analizar
os motivos pelos quais aquele aluno não
consegue acompanhar os demais .
A falta de clareza de algumas mentes
equivocadas colocam a culpa dos
obstáculos enfrentados pelos estudantes,
na raça e na diversidade social dizendo que
pobres e negros tem mais dificuldades de
aprender.
De onde se conclui e se afirma tal coisa ?
As pesquisas relatam que docentes comprometidos e responsáveis estão
buscando suavizar mais os agrupamentos dos alunos para melhorar o
processo de aprendizagem contribuindo para possíveis vencimentos das
dificuldades enfrentadas por eles , porém exclusivamente nas áreas de
leitura , escrita e matemática e portanto como expõe o texto embora
essas sejam as áreas mais abordadas não deve-se descuidar em
desenvolver o aluno em todo o seu processo formativo.
É necessário a importância de se investir na leitura e na escrita ,
isso sem considerar apenas a demanda social e cultural em torno
delas na sociedade contemporânea , mas sobretudo para também
superar algumas consequências resultantes da exclusão daqueles
que demostram pouco domínio no uso da leitura e da escrita.
Equipe de
professores
Os estudantes passarão por um processo de
convivência com a escrita criativa e social e
farão a experiência com diversos produtores
de textos
e variadas formas de produção textual .
As oficinas de leitura creem que aprender a
ler e escrever é muito importante , mas é
necessário ir além passando também pela
compreensão
No da realidade
texto é apresentado simbólica
que há muita. relutância daqueles que organizam as
escolas em ciclos em aceitar os alunos com total igualdade nas suas
capacidades de aprendizagens no entanto prevalecem com sua postura
classificatória, hierárquica e excludente que medem a capacidade do aluno
através da nota e também do caráter.
A questão é que todos podem e tem o direito
de aprender e que nenhum deve ser
considerado inferior aos demais pois em
relação ao seu comportamento moral pode se
fazer um trabalho com o aluno que apresenta
tais problemas comportamentais para que
aprenda a cultivar os valores essenciais e
torne-se um cidadão cumpridor de seus
deveres agindo sempre com respeito e justiça
na sociedade porém o que não se deve é
excluí-lo por demostrar ou até praticar certos
desvios de caráter.
A reprovação-retenção é algo complexo que era costume das escolas
tradicionais que não permitiam que o aluno avançassem se
apresentassem algum tipo de dificuldade em uma ou mais disciplinas
portanto não adianta deter-se nesse tipo de discussão entre aprovar ou
reprovar, reter ou avançar pois necessário seria olhar mais
profundamente para os tempos e necessidades do aluno garantindo
assim ferramentas diagnósticas para correção e resolução dos problemas
no processo de aprendizagem.
Ao tratar–se dos docentes é válido reconhecer
que existem alguns que são resistentes no
repensar e flexibilizar os agrupamentos dos
estudantes porém há muitos que se incomodam
com atitudes tão grosseiras e cruéis de
classificações seletivas e exigentes.
As escolas como instituições humanas deveriam empenhar-se em proporcionar
o desenvolvimento total do estudante respeitando sempre os seus tempos
assim também como os tempos dos professores .
Pois cada individuo que constitui a escola necessita ter esses direitos
reservados e inclusive os professores, até mesmo para consegui se organizar
bem na sua profissão a qual tem levado anos para a construção dos saberes e
práticas docentes que aplicam na escolar com seus alunos ,pois ser professor é
ao mesmo tempo bom e edificante , mas também é um trabalho bastante
exigente que requer muito sacrifício e cautela porque precisam lhe dar com a
instrução de pessoas humanas que irão adquirir conhecimentos e habidades os
quais suas práticas não se limitam apenas no meio e na convivência
escolar ,mas também na
Esta responsabilidade sociedade
que . carrega durante toda a sua
o docente
atuação na docência causa em muitos deles consequências
estressantes de uma vida corrida de onde muitas vezes podem
surgir doenças psicológicas privando-o de prosseguir com seu
trabalho. Sabe-se que o professor tem uma rotina
intensa de trabalhos realizados na escola e ainda necessita
conciliá-lo com o seu cotidiano familiar e nesse sentido seria muito
recomendável que seus tempos assim como os do educandos
fossem considerados como algo importante para que assim possa
cumprir também seus percursos humanos familiares e pessoais.
NO HAY PURA LUZ
ni sombra en los recuerdos:
éstos se hicieron cárdena ceniza
o pavimento sucio
de calle atravesada por los pies de las gentes
que sin cesar salía y entraba en el mercado.
Y hay otros: los recuerdos buscando aún qué morder
como dientes de fiera no saciada.
Buscan, roen el hueso último devoran
este largo silencio de lo que quedó atrás.
Y todo quedó atrás, noche y aurora,
el día suspendido como un puente entre sombras,
las ciudades, los puertos del amor y el rencor,
como si al almacén la guerra hubiera entrado
llevándose una a una todas las mercancías
hasta que a los vacíos anaqueles
llegue el viento a través de las puertas deshechas
y haga bailar los ojos del olvido.
Por eso a fuego lento surge la luz del día,
el amor, el aroma de una niebla lejana
y calle a calle vuelve la ciudad sin banderas
a palpitar tal vez y a vivir en el humo.
Horas de ayer cruzadas por el hilo
de una vida como por una aguja sangrienta
entre las decisiones sin cesar derribadas,
el infinito golpe del mar y de la duda
y la palpitación del cielo y sus jazmines.
Quién soy Aquél? Aquel que no sabía
sonreír, y de puro enlutado moría?
Aquel que el cascabel y el clavel de la fiesta
sostuvo derrocando la cátedra del frío?
Es tarde, tarde. Y sigo. Sigo con un ejemplo
tras otro, sin saber cuál es la moraleja,
porque de tantas vidas que tuve estoy ausente
y soy, a la vez soy aquel hombre que fui.
Tal vez es éste el fin, la verdad misteriosa.
La vida, la continua sucesión de un vacío
que de día y de sombra llenaban esta copa
y el fulgor fue enterrado como un antiguo príncipe
en su propia mortaja de mineral enfermo,
hasta que tan tardíos ya somos, que no somos:
ser y no ser resultan ser la vida.
De lo que fui no tengo sino estas marcas crueles,
porque aquellos dolores confirman mi existencia.
PABLO NERUDA
REFERÊNCIAS
ARROYO, Miguel. Imagens Quebradas: trajetórias e tempos de alunos e
mestres. 8. ed. Sp: Vozes, 2004. 408 p. Miguel ARROYO.
NERUDA, Pablo. No Hay pura luz: Universidad de Chile. Disponível em https://
www.neruda.uchile.cl/obra/obramemorial3.html. Acesso em 13/11/24
ENTREVISTA Miguel Arroyo. Minas Gerais: Educação&Participação, 2016. (6
min.), color.
ALMEIDA, NICE. PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA PARTICIPAM
DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA A PRÉ-ESCOLA: IMPORTÂNCIA DA LITERATURA
INFANTIL. IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL. 2024. DISPONÍVEL EM:
HTTPS://WWW.JOAOPESSOA.PB.GOV.BR/NOTICIAS/SECRETARIAS-E-ORGAOS/SEDE
C-NOTICIAS/PROFESSORES-DA-REDE-MUNICIPAL-DE-JOAO-PESSOA-PARTICIPAM-
DE-FORMACAO-CONTINUADA-PARA-A-PRE-ESCOLA/. ACESSO EM: 25 NOV. 2024.
TOKARNIA, MARIANA. APENAS 4,5% DAS ESCOLAS TÊM INFRAESTRUTURA
COMPLETA PREVISTA EM LEI, DIZ ESTUDO: LEVANTAMENTO FEITO PELO
MOVIMENTO TODOS PELA EDUCAÇÃO. LEVANTAMENTO FEITO PELO MOVIMENTO
TODOS PELA EDUCAÇÃO. 2016. DISPONÍVEL EM:
HTTPS://AGENCIABRASIL.EBC.COM.BR/EDUCACAO/NOTICIA/2016-06/APENAS-45-
DAS-ESCOLAS-TEM-INFRAESTRUTURA-COMPLETA-PREVISTA-EM-LEI-DIZ. ACESSO
EM: 11 NOV. 2024.
BASILIO, ANA LUISA. PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DO RIO ANUNCIAM
GREVE POR TEMPO INDETERMINADO: 2024. DISPONÍVEL EM:
HTTPS://WWW.CARTACAPITAL.COM.BR/EDUCACAO/PROFESSORES-DA-REDE-
MUNICIPAL-DO-RIO-ANUNCIAM-GREVE-POR-TEMPO-INDETERMINADO/. ACESSO
EM: 25 NOV. 2024.
MEC FORTALECE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ESCOLAS BRASILEIRAS. 2024.
DISPONÍVEL EM:
HTTPS://WWW.GOV.BR/MEC/PT-BR/ASSUNTOS/NOTICIAS/2024/MARCO/MEC-
FORTALECE-POLITICAS-PUBLICAS-PARA-ESCOLAS-BRASILEIRAS. ACESSO EM: 11
NOV. 2024.
GRABOWSKI, GABRIEL. SOBRE A PRECARIZAÇÃO DAS ESCOLAS PÚBLICAS,
VIOLÊNCIA E DOCÊNCIA. 2023. DISPONÍVEL EM:
HTTPS://WWW.EXTRACLASSE.ORG.BR/OPINIAO/2023/05/SOBRE-A-
PRECARIZACAO-DAS-ESCOLAS-PUBLICAS-VIOLENCIA-E-DOCENCIA/. ACESSO EM:
10 NOV. 2024.
ALBUQUERQUE, FLÁVIA. SAÚDE DO PROFESSOR É O PRINCIPAL DESAFIO DA
EDUCAÇÃO EM SÃO PAULO: DADOS SÃO DO SINDICATO DOS ESPECIALISTAS DE
EDUCAÇÃO DO ENSINO PÚBLICO. DADOS SÃO DO SINDICATO DOS ESPECIALISTAS
DE EDUCAÇÃO DO ENSINO PÚBLICO. 2024. DISPONÍVEL EM:
HTTPS://AGENCIABRASIL.EBC.COM.BR/EDUCACAO/NOTICIA/2024-11/SAUDE-DO-
PROFESSOR-E-O-PRINCIPAL-DESAFIO-DA-EDUCACAO-EM-SAO-PAULO. ACESSO EM:
10 NOV. 2024.
