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Negócios
Grupos, equipes e suas diferenças: Qual é o conceito de
grupo? O que são equipes? Diferença entre grupos e
equipes.
Prof. Marlos Reus Ferri
Objetivo de aprendizagem
Compreender a importância da composição
das sociedades, assim como suas inter-
relações nos grupos ou equipes as quais
pertencem.
Introdução
• Aprender sobre o conceito de grupo, os tipos existentes, o motivo
que as pessoas se juntam em grupos, além da estrutura e os
estágios de formação dos grupos.
• O conceito de equipes, o motivo que as empresas fomentam o
trabalho em equipe, os tipos de equipes que encontramos nas
organizações e os estágios típicos de construção de uma equipe,
incluindo os obstáculos que podem surgir nessa formação coletiva.
Próxima aula...
• Por fim, conhecer as principais diferenças entre grupos e equipes,
conhecimento importante para que as organizações priorizem uma
ou outra formação coletiva de acordo com os seus objetivos.
Conceito de grupo
• Vivemos em grupo desde o início de nossas vidas. Ninguém
trabalha, estuda ou vive isolado. Mas precisamos aprofundar
esse conceito, explicar os diferentes papéis dentro de um
grupo, os motivos pelos quais as pessoas se juntam em um
grupo, entre outros conceitos. Como pode ver, há ainda muito
o que ser aprendido com relação a esse tema.
• conceituam um grupo como
Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 262)
“dois ou mais indivíduos, interdependentes e interativos, que
se reúnem visando a atingir determinado objetivo”.
• Já Banov (2019) define grupo desta forma:
Conceito de grupo
• Um grupo é caracterizado pela reunião de pessoas em torno
de um objetivo comum, mas que, para atingir este objetivo,
necessitam umas das outras, criam uma relação de
interdependência, formam um sistema de interações e uma
unidade reconhecível (por exemplo, o grupo que desenvolve o
projeto Y).
• As conexões estabelecidas pelas pessoas dentro do grupo vão
favorecer ou não o atingimento de metas e objetivos
organizacionais, daí a grande importância de o gerente
compreender a estrutura e o funcionamento dos grupos.
(BANOV, 2019, n.p.)
Conceito de grupo
• Os conceitos dos autores são similares e o resultado do trabalho
individual das pessoas não é o mesmo se comparando com essas
mesmas pessoas trabalhando em grupo, por que ocorrem conexões
entre elas.
• Os membros do grupo trabalham de forma diferente do que
trabalhariam se estivessem trabalhando de forma isolada. E essa
conexão entre as pessoas do grupo podem ou não favorecer o
alcance de metas estipuladas pela empresa, se o grupo for bem
gerenciado.
• Há dois tipos de grupos: os formais e os informais. Vamos conhecer
o significado de cada um deles.
Conceito de grupo
Grupos informais
o definem os grupos informais como
Menegon e Moreno (2018, p. 63)
“parcerias não estruturadas formalmente pela organização”,
ou seja, são os grupos que interagem naturalmente na
empresa por necessidade de contato social.
o vai além da conceituar grupo informal no âmbito
Menegon (2018)
organizacional e define grupo informal como a formação
espontânea de pessoas que se juntam porque sentem
simpatia e se identificam umas com as outras, isto é,
simplesmente gostam de estar juntas.
Conceito de grupo
• A característica desse ajuntamento é a
informalidade e expressam livremente seus
sentimentos e pensamentos.
• Nesse tipo de grupo, as normas são mais flexíveis e
impostas pelo próprio grupo, e o relacionamento é
mais duradouro.
ressalta que os grupos informais
• Chiavenato (2014)
podem ser caracterizados em:
Conceito de grupo
Grupos informais
• Grupos primários – são geralmente grupos menores e se caracteriza pela camaradagem,
lealdade e senso comum de valores entre os membros. Podemos considerar como exemplos
de grupos primários, a família e os grupos de colegas.
• Grupos de interesse – nessa modalidade as pessoas se juntam por que têm um objetivo em
comum, visando atender aos interesses das pessoas ou problemas semelhantes. Por
exemplo: reunião de condomínio, reunião de pessoas para decidir onde passarão as
próximas férias, pessoas que se juntam por filantropia (prestar ajuda aos necessitados),
entre outros.
• Grupos de amizade – são pessoas que se juntam para manter relacionamentos sociais e
esse tipo de grupo se baseia, geralmente, nas pessoas da mesma faixa etária ou na mesma
herança cultural. Exemplos: torcida pelo time de futebol, fãs da mesma banda musical, etc.
• Coalizões – grupo espontâneo formado no ambiente organizacional para um propósito
específico, mas de forma independente da estrutura imposta pela empresa. Esse grupo é
formado a partir da percepção mútua dos membros que agem de forma combinada.
Exemplos: grupos de corrida ou futebol formados por iniciativa dos empregados.
Conceito de grupo
Grupos formais
• conceituam esse tipo de grupo
Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 262)
como “aqueles que são definidos pela organização,
com atribuições específicas que estabelecem tarefas
necessárias para a realização de um trabalho”.
• Em virtude disso, o
comportamento dos grupos
formais é direcionado ao
alcance das metas
organizacionais.
Conceito de grupo
Grupos formais
Subdivisão sobre os tipos de grupos formais:
• Grupos de comando – determinado pelo organograma da empresa. Quando
um grupo de colaboradores reporta a um mesmo superior hierárquico,
podemos considerar que se trata de um grupo de comando. Por exemplo, o
gerente de contabilidade e seus 8 subordinados diretos forma um grupo de
comando. O mesmo ocorre com o supervisor industrial e seus 13 operadores
de produção.
• Grupo de tarefa – essa modalidade de grupo também é determinada pela
empresa e é formado por pessoas que se juntam para cumprir uma
determinada tarefa. Se no grupo de comando as pessoas reportam a um
mesmo superior hierárquico, no grupo de tarefa isso não ocorre. Por
exemplo, uma equipe multifuncional (com pessoas de diversos
departamentos) que é formada para elaborar a campanha de implantação de
um novo projeto na empresa.
Por que as pessoas formam grupos?
As pessoas se juntam basicamente por dois motivos:
• Para realizar uma tarefa ou para satisfazer suas necessidades
sociais.
• Contudo, essas delimitações não são sempre rígidas, porque pode
acontecer de pessoas se reunirem pelos dois motivos de uma vez:
• Para realizar um trabalho e também por alguma necessidade
social.
Para compreender melhor esse conceito vamos observar o quadro a
seguir que ilustra os benefícios que as pessoas têm, de acordo com os
diferentes motivos de associação:
Quadro – Motivos de as pessoas se reunirem em grupos
Fonte: Menegon e Moreno, 2018, p.64
Os Cinco Estágios de Desenvolvimento de
um Grupo
• Estágio I – Formação: é o início da formação do grupo, que se caracteriza por
dúvidas e incertezas sobre os propósitos do grupo, como está estruturado e
qual a liderança do grupo. Os membros do novo grupo “exploram o terreno”
na tentativa de descobrir quais são os comportamentos aceitáveis e quais não.
• Estágio II – Tormenta: trata-se do estágio onde os conflitos internos de dentro
do grupo emergem. Os membros aceitam a existência do grupo, mas
questionam os limites impostos à individualidade. Há disputa por quem
controla o grupo e quando essa disputa fica resolvida a liderança fica clara aos
demais membros.
• Estágio III – Normatização: etapa onde o grupo entra em uma fase mais
definida, onde os relacionamentos ficam mais próximos e o grupo, como um
todo, passa a ter mais coesão. Nesse estágio, também, o comportamento
correto dos membros do grupo se torna claro e delimitado.
Os Cinco Estágios de Desenvolvimento de
um Grupo
• Estágio IV – Desempenho: nesta etapa, a energia do grupo se
foca no esforço voltado ao conhecimento e compreensão dos
membros para o desempenho das tarefas, visando o alto
desempenho.
• Estágio V – Interrupção: é a fase da dissolução do grupo e muitos
grupos temporários, formados para um fim específicos, entram
nesta fase. Nesta etapa o alto desempenho não mais prioridade,
mas sim concluir a atividades. É comum encontrar um tipo de
conflito de sentimentos nos membros do grupo, alguns se tornam
abatidos com a proximidade do fim do grupo, enquanto outros
demonstram otimismo e sentimento de “dever cumprido”.
Os Cinco Estágios de
Desenvolvimento de um Grupo
Para melhor visualização dos estágios de formação dos grupos, observe a figura abaixo:
Figura – os cinco estágios da formação de grupos
Fonte: Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 265)
Estrutura do Grupo
salienta que os comportamentos dos membros de um
Chiavenato (2014)
grupo são modelados conforme a sua estrutura, que está baseada em:
• liderança formal,
• papel,
• desempenho de papel,
• normas, status do grupo,
• tamanho,
• composição e
• grau de coesão.
Vamos ver algumas dessas estruturas:
Estrutura do Grupo
• Liderança formal – os grupos tem, em geral, um líder formalmente
definido pela organização, ocupando diversos cargos, como gerente,
chefe, supervisor, coordenador, etc.
• Papel – trata-se de um conjunto de atividades e comportamentos
esperados de uma pessoa que ocupa um determinado cargo na empresa.
O colaborador tem conhecimento do papel a ser executado quando é
comunicado pelo gestor ou por um par da organização. Nesse contexto,
podemos considerar que a empresa é um conjunto de papéis que se
superpõem.
• Desempenho de papel – é o colaborador que desempenha um papel que
lhe é atribuído pela organização. Esse desempenho sofre influências da
identidade do papel, percepção de papel, expectativa de papel e
conflito de papéis.
Estrutura do Grupo
• Normas – são os padrões aceitáveis de comportamento que são
compartilhados por todos os membros do grupo, que se
comportam conforme a influência dessas normas. Há quatro tipos
de normas de grupos, são elas: normas de aparência (dita as
regras de como se vestir, se comportar, nível de lealdade ao grupo),
normas de desempenho (execução e resultado do trabalho, esforço
aplicado etc.), normas de organização social (refere-se às
interações sociais, amizades etc.) e normas de alocação de
recursos (distribuição dos recursos aos membros do grupo).
• Status – é a posição social atribuída a um grupo ou aos membros
do grupo. Assim como a sociedade, um grupo também tem suas
classes definidas, delimitadas pelos papéis que ocupam, direitos
e rituais que distinguem um membro do outro.
Estrutura do Grupo
• Tamanho – Chiavenato (2014) salienta que o tamanho do grupo influencia
as variáveis, por exemplo, grupos menores são melhores na realização das
tarefas, enquanto os grupos maiores são bons na resolução de problemas e
descobrir fatos e dados.
• Composição – trata-se da combinação de conhecimentos e competências
que os membros aportam ao coletivo. Se o grupo é heterogêneo, compostos
por pessoas diferentes em relação ao sexo, personalidade, educação,
experiências etc., contam com maior diversidade de competências e
informações. Por isso, podem ser mais eficazes do que os grupos
homogêneos.
• Coesão – é o grau que os membros são atraídos entre si e permanecem
como grupo. A coesão do grupo é importante por que está diretamente
associada com a produtividade, estabelecida pelas normas de desempenho
do grupo. Uma das formas de fortalecer a coesão de um grupo é
estimulando que os membros do grupo passem bastante tempo juntos.
O que são equipes?
O que são equipes?
• Atualmente as organizações enfrentam desafios que há décadas não
esperavam passar. Após o período de globalização, juntamente com a
abertura para o livre comércio internacional e os avanços tecnológicos,
as empresas brasileiras se viram obrigadas a rever seus processos
produtivos na tentativa de baixarem seus custos operacionais,
passando, também, por demissões e o achatamento da pirâmide
organizacional, conhecido como downsizing (diminuição da burocracia).
• Com isso, as empresas fizeram grandes esforços para alcançar os
mesmos níveis de qualidade de seus concorrentes, nacionais e
internacionais. A consequência de todas essas mudanças é o reflexo que
vemos nas empresas hoje em dia: a busca de mais flexibilidade, mais
agilidade, mais criatividade, sem falar na qualidade de produtos e
serviços para atender a clientes e consumidores cada vez mais
exigentes.
O que são equipes?
• Diante desse cenário, as organizações não podem contar com
colaboradores desconectados da estratégia organizacional e que
pensem somente no próprio sucesso. Para obter as vantagens
competitivas mencionadas anteriormente, as empresas
precisam contar com colaboradores criativos que pensem e
saibam trabalhar coletivamente, em prol do sucesso da
organização como um todo, do seu departamento e dele
próprio, obviamente.
• Com isso, as empresas perceberam que trabalham muito melhor
em equipes, pois isso lhes garante mais flexibilidade e agilidade,
competências importantes em um mundo altamente competitivo
e de mudanças constantes. Mas, o que são equipes?
O que são equipes?
• Podemos considerar que uma equipe de trabalho
tem uma sinergia positiva em razão do seu esforço
coordenado, ou seja, “os esforços individuais
resultam em um nível de desempenho maior do
que a soma de suas contribuições individuais”.
(ROBBINS, JUDGE e SOBRAL, 2010, p.299).
salientam que há diversos
• Menegon e Moreno (2018)
benefícios quando a empresa fomenta o trabalho
em equipe, como:
O que são equipes?
• Desempenho melhorado – o trabalho em equipe
melhora a produtividade, a qualidade e o
atendimento ao cliente. Além disso, reduz
desperdícios e erros, o que contribui para aumentar
a satisfação do cliente.
• Redução de custos – com a diminuição dos
desperdícios, do retrabalho, da diminuição do
absenteísmo e da rotatividade dos colaboradores, a
redução de custos torna-se uma consequência.
O que são equipes?
• Outros benefícios para a empresa – empresas que estimulam o
trabalho em equipe obtém mais criatividade, inovação e
flexibilidade, bem como a redução da burocracia e dos níveis
hierárquicos.
• Benefícios para os empregados – ser membro de uma equipe ajuda
o indivíduo a desenvolver valores, como o autocontrole, a
autoestima, a dignidade humana, a identificação com o trabalho e
as possibilidades de crescimento profissional.
• Custo das equipes – formar uma equipe leva seu tempo e exige
tempo e capacitação por parte da empresa. Até que alcance esse
estágio, a organização e os gestores precisam ter paciência, pois os
resultados da equipe demoram a aparecer.
Agora que já conhecemos os benefícios de a empresa
investir em formação de equipes de trabalho, podemos
abordar os tipos de equipe.
Há, basicamente, quatro tipos de equipes:
Figura – Os quatro tipos de equipes
Fonte: Robbins, Judge e Sobral (2010, p.300)
O que são equipes?
• Equipes de Resolução de Problemas – se
referem a um grupo de funcionários de número
reduzido que se reúnem com frequência para
discutir e propor soluções para determinados
problemas da organização. Outros autores
chamam essa equipe de “círculo de controle da
qualidade”. Os membros dessa equipe trocam
sugestões e ideias para a melhoria dos processos
e métodos de trabalho que podem ser
melhorados.
O que são equipes?
• Equipes autogerenciadas – trata-se de grupos de
colaboradores que realizam trabalhos que estão inter-
relacionados e assumem responsabilidades que eram de
seus gestores. Atividades como planejamento, tomada de
decisão, delegação de tarefas, entre outras tarefas
gerenciais, são comuns em equipes autogerenciada que,
inclusive, dispensa existir cargos de supervisão e chefia.
Essas equipes em geral não administram bem os conflitos. Quando surgem
disputas, os membros deixam de cooperar e passam a ocorrer lutas de poder, que prejudicam o
desempenho de grupo. Além disso, embora os membros dessas equipes demonstrem níveis
mais altos de satisfação em comparação a outros indivíduos, às vezes eles também apresentam
altos índices de absenteísmo e rotatividade. (ROBBINS, JUDGE E SOBRAL, 2010, p. 301)
O que são equipes?
• Equipes multifuncionais – formada por colaboradores do mesmo nível
hierárquico, mas de departamentos diferentes. Há tempos as organizações
usam esse modelo de grupo, principalmente quando desejam implantar
projetos que envolvam diversas áreas. Quando, por exemplo, a empresa
está implantando um programa de sugestão e para avaliar as sugestões
apresentadas pelos colaboradores ela conta com um comitê composto por
pessoas de diversas áreas que têm maior representatividade na
organização. Esse comitê um exemplo típico de equipe multifuncional.
De fato, quase todas as empresas se utilizam desse modelo de equipe e uma
das maiores usuárias são as empresas automobilísticas, como a Toyota,
Honda, GM, Ford, entre outras. Sempre quando precisam coordenar projetos
complexos as organizações formam equipes multifuncionais, pois, dessa
forma, há diferentes perspectivas aportadas por pessoas que vivem rotinas
diferentes, tornado, dessa forma, a resolução do problema mais criativo e
completo.
O que são equipes?
• Equipes virtuais - são as equipes que utilizam a tecnologia
para reunir os membros que fisicamente estão em regiões
geograficamente diferentes. A interação neste tipo de
equipe se dá de forma online e alguma forma de tecnologia
suporta essa interação, como a videoconferência,
aplicativos, programas especializados, etc. Empresas
multinacionais utilizam muito essa tecnologia para
conectar pessoas em reuniões online por todo o mundo e é
possível que todos vejam o mesmo documento, em tempo
real ou não, compartilham arquivos e e-mails, vejam uns
aos olhos e escutem suas vozes. Tudo o que ocorreria em
uma reunião presencial, mas ocorre de forma virtual.
Equipes virtuais
• Em um mundo de rápidas transformações que necessita agilidade nas decisões,
discussão rápida de problemas e compartilhamento de decisões, as equipes
virtuais encaixam como uma luva.
• Atualmente, podemos dizer que as empresas brasileiras “descobriram” as
equipes virtuais, principalmente durante e após a pandemia do Covid-19 onde
tiveram que adaptar suas formas de trabalho para permitir que os
colaboradores trabalhassem em casa (home office).
• Antes desse período era tímida a iniciativa de médias e grandes empresas
fomentarem o trabalho home office, pois a cultura do trabalho presencial era
muito forte. Apenas pequenas empresas e startups utilizavam os espaços de
coworking. Contudo, agora as grandes empresas se deram conta de que o
trabalho à distância funciona bem, mas os líderes e os departamentos de
recursos humanos precisam adaptar a sua gestão a essa nova forma de
trabalho. Aliás, hoje em dia é muito difícil encontrar uma equipe que não tenha
participado de pelo menos uma reunião online ou que já faça parte de equipes
virtuais, uma vez que há uma forte tendência dos processos corporativos,
Outras definições de equipes
Tabela – Tipos de equipes organizacionais
Fonte: McSane e Glinow, 2014, p. 207
Tabela – Tipos de equipes organizacionais
Fonte: McSane e Glinow, 2014, p. 207
A Construção das Equipes
• Newstrom (2011) define para as equipes os mesmos estágios que
outros autores definem para os grupos: formação, tormenta,
normatização, desempenho e dissolução.
• O autor ressalta, ainda, que o processo de formação de uma
equipe é muito participativo e passa por aprendizagens
constantes, envolvendo a reanálise do próprio desempenho da
equipe para aprenderem a resolver problemas em conjunto e
fomentar a interação das pessoas, melhorando a sua eficácia.
• O resultado desse processo contínuo de aprendizagem é a criação
de uma equipe de alto desempenho com elevado moral e
cooperação entre os membros.
A Construção das Equipes
A construção da equipe geralmente se dá em um ou mais problemas
identificados na primeira etapa do desenvolvimento, conforme ilustra a
próxima figura.
Aplicação
Coleta Experiência dos
Identifica- Feedback
de de resultados
ção de dos dados
dados e confronta-
resolução no trabalho e
um relevan- de um acompanha-
ção mento das
problema tes problema
decisões
Figura – Estágios típicos da construção de equipes
Fonte: Newstrom, 2011, p.309 (adaptado)
Diferença entre grupos e equipes
• Como podemos observar nos tópicos anteriores, o
trabalho em grupo não é igual ao trabalho de uma
equipe, cada formato tem suas características próprias e
os dois são importantes para a organização. Formar uma
equipe leva tempo e exige mais atenção dos líderes,
enquanto que formar um grupo é menos complexo e
talvez mais rápido.
• Nem sempre a solução para a situação apresentada na
empresa exige a formação de uma equipe, ou seja, um
grupo já resolveria a questão e traria bons resultados.
Diferença entre grupos e equipes
Tabela – Diferenças fundamentais entre grupo e equipe
Fonte: Newstrom, 2011, p.303 (adaptado).
Exercício:
Por que é tão difícil de conter um conflito
Reflexões da turma:
Referências bibliográficas & consultadas
• DIAS, R. Cultura Organizacional: Construção, Consolidação e Mudanças. São Paulo: Atlas. [Minha Biblioteca].
• LEWICKI, R. J.; SAUNDERS, D. M.; BARRY, B. Fundamentos de Negociação. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
[Minha Biblioteca].
• SCAVONE JUNIOR, L. A. Arbitragem: Mediação, Conciliação e Negociação. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2019. [Minha Biblioteca].
• LACOMBE, F. Recursos Humanos: Princípios e Tendências. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. [Minha
Biblioteca].
• MARTINELLI, D. P.; NIELSEN, F. A. C.; MARTINS, T. M. Negociação: conceitos e aplicações práticas. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 2010. [Minha Biblioteca].
• SARFATI, G. Manual de negociação. São Paulo: Saraiva, 2010. [Minha Biblioteca].
• TAJRA, T. F. Comunicação e Negociação: conceitos e práticas organizacionais. São Paulo: Érica, 2014. [Minha
Biblioteca].
• TORQUATO, G. Cultura, Poder, Comunicação, Crise e Imagem. Boston: Cengage Learning. [Minha Biblioteca].