Treinamento DEIF - CGC 400, 413 (Wiver - Victor@sblokgeradores - Com.br)
Treinamento DEIF - CGC 400, 413 (Wiver - Victor@sblokgeradores - Com.br)
Documentação DEIF
Nível Básico: CGC 400
(COMPACT GENSET CONTROLLER)
[email protected]
Treinamento e Documentação DEIF Nível
Básico: CGC 400/412/413
1. Introdução
Índice
1.1. Sobre o produto CGC 400
1.2. Configuração
1.3. Visão geral do produto (frontal e
traseira) 8.2.6. Inputs/ Outputs
14. Inputs/Outputs Settings
2. Inferface, botões e 8.2.7. Options
14.1 Inputs
8.2.8. Logs
respectivas funções 8.2.9. Translations
14.2 Inputs (Funcionalidades)
3. Interface, leds e 14.3 Outputs
8.2.10. M-Logic
respectivas funções 14.4 Outputs (Funcionalidades)
8.2.11. Application Configuration
4. Visão traseira, terminais e 8.3. Projetar Planta 15. Multi-Inputs
8.4. Parâmetros 15.1. Multi-Inputs
respectivas funções 15.2. Multi-Inputs (Funcionalidades)
5. Instalação 9. Parâmetros Nominais
9.1. Frequência, Potência, Corrente, 16. M-Logic
5.1. Exemplo de Conexão
Tensão e RPM 16.1. Apresentação
5.2. Conexão de Tensão e Corrente
9.2. TP, TC e Tensão de Barramento 16.2. Configuração
Trifásica
9.3 Gen-Set Mode 16.3.
6. Software 17. Horário de Ponta
6.1. Multi-Line 2 Utility Software v.3.x. 9.4 Run Detect Type
10. Modos de Execução 17.1. Horário de Ponta
7. Conectividade 17.2. Configurando o Horário de Ponta
7.1. Ferramentas 10.1. MAN
10.2. AUTO no CGC 400
7.2. Comunicação 17.3. Criando Evento de Lógica para o
10.3. BLOCK
8. Comissionamento 10.4. TEST Horário de Ponta no CGC 400
8.1. “Read” & “Write” 18. Controle de Temperatura
8.2. Funcionalidades 11. Parâmetros de
18.1. Ligando a Resistência de Pré
8.2.1. Device Comunicação
Aquecimento
8.2.2. Application Supervision 12. Parâmetros de Rede
8.2.3. Alarms 12.1. Test/Mains
8.2.4. Trending 13. Parâmetros de Proteção
8.2.5. Parameters 13.1. Protections
1. Introdução
1.1. SOBRE O PRODUTO CGC 400
O COMPACT GENSET CONTROLLER, CGC 400 É UMA UNIDADE DE CONTROLE MICRO PROCESSADA CONTENDO TODAS AS FUNÇÕES
NECESSÁRIAS PARA A PROTEÇÃO E O CONTROLE DE UM MOTOR A DIESEL. ALÉM DISSO, CONTÉM UM CIRCUITO DE MEDIÇÃO DE TENSÃO
AC TRIFÁSICA. A UNIDADE VEM EQUIPADA COM UM DISPLAY LCD QUE APRESENTA TODOS OS VALORES E ALARMES. O CGC 400 É UMA
UNIDADE COMPACTA E FLEXÍVEL, PROJETADA PARA AS SEGUINTES APLICAÇÕES:
2. PROTEÇÃO DO MOTOR
3. CONTROLE DO DISJUNTOR
4. PROTEÇÃO DO GERADOR
5. CONTROLE TIPO AMF (AUTOMATIC MAINS FAILURE) [FALHA AUTOMÁTICA DA REDE] (SOMENTE NO CGC 413)
1.2. CONFIGURAÇÃO
A CONFIGURAÇÃO É FACILMENTE FEITA ATRAVÉS DE UM DESKTOP COM O UTILITY SOFTWARE (PROTEGIDO POR SENHA) EXECUTADO EM
WINDOWS®. O UTILITY SOFTWARE OFERECE RECURSOS ADICIONAIS COMO MONITORAMENTO DE TODAS AS INFORMAÇÕES RELEVANTES
DURANTE O COMISSIONAMENTO, OPERAÇÕES DE GRAVAÇÃO, DOWNLOAD DE PARAMETRIZAÇÕES E ATUALIZAÇÕES DE SOFTWARE.
ADICIONALMENTE, AS CONFIGURAÇÕES PODEM SER ACESSADAS POR MEIO DOS BOTÕES NO DISPLAY (PROTEGIDOS POR SENHA).
[email protected]
1. Introdução
Dimensões:
CxLxA=
218,1 x 45,6 x 158,5 mm
3. Interface, leds e
respectivas funções Treinamento CGC 413
Dimensões:
CxLxA=
218,1 x 45,6 x 158,5 mm
4. Visão traseira, terminais e
respectivas funções
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5. Instalação
5.2. Conexão de Tensão e Corrente Trifásica
[email protected]
6. Software
Treinamento CGC 413
O Utility Software v.3 (USW-3) da DEIF é uma ferramenta exclusiva para engenheiros,
e usuários finais para comissionar e supervisionar um ou vários grupos geradores com
controladores da DEIF interligados, disponível para download em www.deif.com.
Terminado o download, abra a pasta onde foi salvo o instalador e clique duas vezes
sobre o mesmo para iniciar a instalação e clique em Next.
Depois de concluídas as etapas acima o Utility Software está pronto para uso. O
próximo passo é se comunicar com o controlador.
7.1. Ferramentas
. Personal Computer (Laptop ou Desktop).
. USB/ USB 2.0, Tipo B.
. Multi-Line 2 Utility Software v.3.x. da DEIF.
7.2. Comunicação
Ao abrir o Utility Software nos deparamos com a tela inicial do aplicativo.
Para iniciar a comunicação é necessário configurar a porta serial ou o endereço IP
do controlador.
No caso do CGC 400 a comunicação será somente via “Service port”/ “Serial port”,
pelo fato desse controlador não ter porta de rede ou suporte a conexões via TCP-IP.
7.2. Comunicação
Após a configuração da porta, clique no ícone Start communication with
the device.
Será solicitado o nível de acesso e senha. O nível basic não possui senha e
permite apenas a visualização de certas informações e parâmetros. Existem
ainda os níveis customer, service e master. Por padrão suas senhas são
2000, 2001 e 2002 respectivamente. Tais senhas podem ser alteradas através
de parâmetros. O nível master dá acesso total a todas as funcionalidades do
controlador (9011 a 9013).
8.2.3 Alarms
Em Alarms podemos visualizar os alarmes do controlador. Existem duas guias
na parte superior para exibição de alarmes ativos e histórico de alarmes. Existe
ainda a possibilidade de exportação da lista de alarmes através do ícone Export
no menu superior, podendo-se gerar arquivos no formato txt, pdf ou xls.
8. Comissionamento
Treinamento CGC 413
8.2.4. Trending
Trending (Tendência) é uma ferramenta de construção de gráficos 8.2.8. Logs
em tempo real de todas as grandezas que o controlador monitora,
com isso o técnico pode avaliar as condições do equipamento. Para Os logs são os registros de ocorrências no sistema. Para visualizá-los clique no ícone
definir os valores a serem monitorados o operador deve clicar no Read logs (figura 1.28) e escolha o tipo de log: Event log (registros de eventos), Alarm
ícone Edit the trending tags, a seguir uma janela se abre com as log (registro de alarmes) e Battery log (registros da bateria). É possível exportar os
opções. registros da mesma forma explanada no tópico 1.3.3. Os controladores DEIF além de
registrar o acontecimento, ele armazena as leituras elétricas no momento da
8.2.5. Parameters ocorrência.
A ferramenta Parameters (parâmetros) exibe toda a configuração do
controlador. Os parâmetros são agrupados por categorias ou abas, por padrão 8.2.9. Translations
a aba All groups é selecionada inicialmente. As demais abas contêm a mesma Em Translations podemos traduzir todas as mensagens, alarmes e informações
informação, porém agrupadas de acordo com sua categoria. Por exemplo, na disponibilizadas pelo controlador em até 11 diferentes idiomas ou variações.
aba Prot Temos todos os parâmetros referentes às proteções do sistema, na A seleção da tradução a ser utilizada é feita via parâmetro.
aba Sync todos os parâmetros referentes à sincronização e assim Para criar uma tradução clique no ícone Read languages from device no menu superior,
sucessivamente. o processo de leitura pode levar alguns minutos, feito isso a tarefa é simples, basta
editar os textos e quando finalizado clicar em Write languages from the device.
8.2.6. Inputs/Outputs
Em Inputs/Outputs podemos visualizar o estado de todas as entradas e 8.2.10. M-Logic
saídas. Para identificar uma chave especifica basta acioná-la e o led referente O M-logic é uma ferramenta que proporciona ao técnico responsável pelo
a entrada se destacará. De forma análoga, sempre que algum relé for comissionamento uma flexibilidade muito grande na aplicação do equipamento
acionado, este poderá ser visualizado dispensando o uso de CLP e relés externos. Ele é composto por quarenta linhas de
lógica booleanas permitindo a construção de diversas combinações, como entradas
8.2.7. Options digitais, alarmes, condições de leitura, etc.
A ferramenta Options (opções) nos informa quais opções estão habilitadas Para criar uma lógica clique no ícone Read M-Logic from the device no menu superior
em nosso controlador (figura 1.28). Isso pode ser útil para identificar quais para ler as lógicas já criadas evitando assim sobrescrevê-las
8. Comissionamento
8.2.11. Application Configuration
A ferramenta Application Configuration nos
viabiliza criar a planta do grupo gerador
e administra-la.
Configurar o Layout
Identificação do Gerador
Tipo do disjuntor do
Gerador
Adicionar (a esquerda ou
direita) e deletar Geradores
8. Comissionamento
Treinamento CGC 413
8.4. Parameters
A ferramenta Parameters (parâmetros) exibe toda a configuração do
controlador. Os parâmetros são agrupados por categorias ou abas, por
padrão a aba All groups é selecionada inicialmente. As demais abas
Cada linha refere-se a um parâmetro, a figura abaixo ilustra a estrutura de um
contêm a mesma informação, porém agrupadas de acordo com sua parâmetro
categoria. Por exemplo, na aba Prot Temos todos os parâmetros
referentes às proteções do sistema, na aba Sync todos os parâmetros
referentes à sincronização e assim sucessivamente. Para fazer qualquer alteração em algum parâmetro é necessário clicar duas vezes
com o botão esquerdo do mouse em qualquer ponto da linha, uma janela será
Muitos parâmetros do controlador podem ser configurados no display,
aberta para realização da nova configuração. É importante ressaltar que cada
porém
parâmetro possui um nível de acesso, selecionado no momento da conexão entre o
Modificar entradas e saídas, M-Logic, e etc., será necessário utilizar o
Utility Software e o equipamento.
PC Utilty Software 3.
Classe de Falha: Alarme, Bloqueio, Trip GB, Trip e parar, shtdown, Trip MB
Setting (Seleção de
Config)
(380V (480
) V)
9. Parâmetros Nominais
Treinamento CGC 413
Relações de TP
(Transformador
de Potência) 6041 e 6042
TC (Transformador
de Corrente) 6043 e 6044
Configurações de
Barramento
(Busbar Settings).
TP BB Settings 1: 6051 à
6053
TC
BB Settings 2: 6061 à
TP BB 6063
Parâmetro de Seleção
da configuração (1/2): 6054.
Nominal BB
9. Parâmetros Nominais
Treinamento CGC 413
Load Take Over (Aquisição de Carga): O objetivo do modo de aquisição de carga é transferir a carga
importada da rede elétrica para o grupo gerador para operação na alimentação do gerador
A unidade inicia automaticamente o grupo gerador e fecha o disjuntor do gerador em um comando de
partida digital. Quando o comando de parada é dado, o disjuntor do gerador é desarmado e o grupo gerador
será parado após um período de resfriamento.
Os comandos de partida e parada são usados ativando e desativando uma entrada digital ou com os
comandos de partida/parada dependentes do tempo. Se os comandos de partida/parada dependentes do
tempo forem usados, o modo automático também deve ser usado.
9. Parâmetros Nominais
HORÁRIO DE
Q.T.A PONTA
9.3. Gen-Set Mode
[email protected]
REVISÃO
9. Parâmetros Nominais
Treinamento CGC 413
3 - Frequency
4 – EIC
Manual significa que a unidade não iniciará nenhuma sequência O modo de bloqueio pode ser ativado pressionando o botão MAN duas
automaticamente, como é o caso do modo automático.
vezes, com M-Logic ou uma entrada digital.
Ele só iniciará sequências, se forem dados sinais externos. Quando o modo de bloqueio é selecionado, o controlador será bloqueado
Um sinal externo pode ser dado de três maneiras: para determinadas ações. Isso significa que ele não pode iniciar o grupo
1. Botões de exibição gerador ou executar nenhuma operação do disjuntor a partir dos botões.
2. Entradas digitais O objetivo do modo de bloqueio é garantir que o grupo gerador não inicie,
3. Comando Modbus na porta de serviço ou RS485 por exemplo, durante o trabalho de manutenção.
Quando o controlador entrar no modo de bloqueio, ele irá:
● Abrir GB, desligar o motor, Exibir "BLOCK" no display e piscar o LED MAN
10.2. AUTO (Modo Automático) ● Os botões GB ON, GB OFF, MB ON, MB OFF e START estão bloqueados
Se o temporizador no parâmetro 7042 for definido para 0,0 min, a sequência de teste será
infinita. O teste será cancelado/ interrompido pressionando TEST novamente ou se o modo for
alterado para manual ou automático.
11. Parâmetros de
Comunicação Treinamento CGC 413
12.1. Test/Mains
Test/Mains é a categoria na
qual ajustaremos a
porcentagem de tolerância
mínima ou máxima de
falha de rede, ou seja,
tolerâncias mínimas e
máximas de tensão e
frequência da concessionária.
13.1. Protection
Caso haja necessidade de alterações para uma determinada aplicação, é
Protection, aba cujo o nome já sugere, é a categoria dos parâmetros de recomendável salvar um arquivo de backup “USW3 File” contendo os ajustes de
parametrização pré-configurados.
proteções do gerador, por exemplo, proteção à potência reversa,
sobrecorrente, sobretensão, sobre frequência, entre outros.
Link
REVISÃO 14. I/O Settings
(Entradas e Saídas) Treinamento CGC 413
14.1. Configuração
14.1. Configuração das
de Entradas
EntradasDigitais
Digitais
14.2.19. Mains Breaker Closed Feedback, MB Position ON 14.2.26. MB Close Inhibit (Inibição de Fechamento MB)
(Feedback do Disjuntor Principal Fechado, Posição MB Ligado/Fechado) Quando esta entrada é ativada, o disjuntor principal de Rede não pode fechar.
A função de entrada é usada como uma indicação da posição do disjuntor principal. A unidade requer 14.2.27. Enable Mode Shift (Ativar Mudança de Modo)
este feedback quando o disjuntor está fechado ou ocorre um alarme de falha de posição. A entrada ativa a função de mudança de modo e o controlador executará a sequência AMF em caso de
14.2.20. Mains Breaker Open Feedback, MB Position OFF falha da rede elétrica. Quando a entrada é configurada, o ajuste no menu 7081 (mudança de modo
(Feedback Aberto do Disjuntor Principal, Posição MB Desligado/Aberto) ON/OFF) é desconsiderado.
A função de entrada é usada como uma indicação da posição do disjuntor principal. A unidade requer 14.2.28. Start Enable (Iniciar Ativar)
este feedback quando o disjuntor é aberto ou ocorre um alarme de falha de posição. A entrada deve ser ativada para poder ligar o motor.
14.2.21. Emergency Stop (Parada de Emergência) Quando o grupo gerador é iniciado, a entrada pode ser removida.
A entrada desliga o motor imediatamente. Ao mesmo tempo abre o disjuntor do gerador. 14.2.29. Alteranative Start (Partida Alternativa)
A classe de falha de desligamento deve ser selecionada. Esta entrada é usada para simular uma falha AMF e, desta forma, executar uma sequência AMF completa
14.2.22. Low Speed (Baixa velocidade) sem que uma falha de rede esteja realmente presente.
Desativa os reguladores e mantém o grupo gerador funcionando em baixa rotação. 14.2.30. Switchboard Error (Erro na central)
O governador deve estar preparado para essa função. A entrada combinada com Parrallel ON, parâmetro 6502, bloqueará o grupo gerador desde o início. O
14.2.23. Temperature Control (Controle de Temperatura) parâmetro 6500 ativa o alarme. Também é possível fazer com que o grupo gerador atue na entrada sob
Esta entrada faz parte da função do modo inativo. Quando a entrada é alta, o grupo gerador inicia. condições de operação com erro Stop swbd, parâmetro 6510. Parrallel ON precisa estar ativado para ativar
Inicia em alta ou baixa o erro Stop swbd.
velocidade, dependendo do acionamento da entrada de baixa velocidade. Quando a entrada é 14.2.31. Total Test (Teste total)
desativada, o grupo gerador vai para Esta entrada será registrada no log de eventos para indicar que ocorreu uma falha de rede elétrica
o modo inativo (baixa velocidade = ON) ou para (baixa velocidade = OFF). planejada.
14.2.24. Mains Okay (Alimentação OK) 14.2.32. GB Spring Loaded (GB com Mola)
Desativa o temporizador de "retardo OK da rede". O controlador não enviará um sinal de fechamento antes que esse feedback esteja presente.
A seqüência de fechamento do MB começará quando a entrada for ativada. 14.2.33. MB Spring Loaded (Mola MB Carregada)
14.2.25. GB Close Inhibit (Inibição de Fechamento GB) O controlador não enviará um sinal de fechamento antes que esse feedback esteja presente.
Quando esta entrada é ativada, o disjuntor principal de Gerador não pode fechar. 14.2.34. Inhibit EI Alarms (Inibir Alarmes EI)
Quando esta entrada estiver ativa, ela inibirá todos os alarmes da interface do motor.
14. I/O Settings
(Entradas e Saídas) Treinamento CGC 413
Relay 22
Relay 47
14. I/O Settings
(Entradas e Saídas) Treinamento CGC 413
14.4.5. Starter, Crank (Motor de partida, manivela) 14.4.10. MB Off (Disjuntor de Rede Aberto) Somente CGC 413
O relé configurado para starter ficará fechado pelo tempo selecionado no Esta função abrirá o disjuntor principal
parâmetro 6184 na sequência de partida.
15. Multi-Inputs
Treinamento CGC 413
A aba “USW” é a categoria na qual configuraremos as Multi-Inputs do CGC 400. P ara cada entrada, dois níveis de alarme estão disponíveis, os números do menu das
configurações de alarme para cada entrada múltipla são controlados pelo tipo de entrada
A unidade possui três “entradas múltiplas” que podem ser configuradas para serem usadas configurado conforme mostrado na tabela a seguir.
para o “Running Feedback”, como os seguintes tipos de entrada:
1. 4-20 mA
2. Pt100
3. Pt1000
4. RMI Oil
5. RMI Water
6. RMI Fuel
7. Binary
O CGC 413 possui duas entradas múltiplas extras. Estes dois extras não podem ser utilizados
nas sequências como durante o arranque do motor (Óleo P, etc....).
As multi-Inputs 58 e 59 podem ser configuradas de forma a dar dois níveis de alarme por
Quando as entradas múltiplas 58 e 59 estiverem configuradas como entradas
entrada.
binárias e ocorrer o alarme “WireBreak”, ele usará os canais/parâmetros 4000
do menu principal (normalmente reservado para analógico).
16.1. Apresentação
A Ferramenta M-Logic (Internal Logic Controller) , é um pequeno controlador lógico Save/ Open
Read/ Write (Leitura e
incorporado na unidade Multi-Line 2 Utility Software v.3.x, com o principal objetivo Gravação
de dar ao operador/projetista possibilidades mais flexíveis de operar o sistema de
controle do gerador.
Mesmo sendo um controlador lógico, não deve ser confundido com um PLC
(Programmable Logic Controller), mas pode ser comparado a um PLC Limitado em • Eventos de
funcionalidade, e só pode ser usado para tarefas descomplicadas. entrada selecionáveis
O M-Logic é uma ferramenta simples baseada em eventos lógicos, trabalha
executando diferentes comandos em condições pré-definidas. • Comandos de
Uma ou mais condições de entrada são definidas e, na ativação dessas entradas, saída selecionáveis
ocorrerá a saída definida.
Uma grande variedade de entradas pode ser selecionada, como entradas digitais,
condições de alarme e condições de funcionamento. Uma variedade de saídas
também pode ser selecionada, como saídas de relé, mudança de modos de grupo
gerador e mudança de modos de funcionamento.
O M-Logic pode executar apenas funções de controle binário; não há possibilidades
Quando a tela M-Logic é
de leitura analógica e/ou funções de controle.
exibida, a barra de ferra-
A configuração do M-Logic é feita em linhas de comando. Existem 40 linhas, e cada mentas M-Logic aparece na
linha contém 3 eventos, 2 operadores e uma saída com possibilidade de fazer um parte superior da tela.
atraso de tempo. A barra de ferramentas tem
Se 3 operadores não forem suficientes, vários eventos virtuais podem ser usados para dois botões que são usados
passar o controle para outra linha e continuar nela. Isso torna possível construir para escrever e ler a con-
controles baseados em eventos maiores. figuração de M-Logic para a
unidade.
16. M-Logic
Treinamento CGC 413
16.1. Apresentação
16.3. Descrições dos Eventos de Entradas
O M-Logic consiste em um número de “linhas”, Lógica 1, Lógica 2 e assim por diante.
Cada uma dessas linhas tem três configurações de evento (A,B e C), Duas configurações ● Alarms: Use um alarme para ativar.
“operator”, uma caixa de seleção para habilitar/ desabilitar a regra e uma configuração ● Limits: Igual aos alarmes, apenas sem atraso de tempo nas entradas binárias.
de Output (Saída). ● Events: Eventos que não são alarmes, por exemplo, "Motor funcionando".
● Cmd Timers: Se for necessário que o evento de ativação (desencadeamento)
seja um pulso, eles podem ser usados (pulso de 1 seg.).
● Logic: Pode ser TRUE ou FALSE. TRUE significa sempre, FALSE significa nunca.
● Inputs: Ativação direta de uma entrada binária.
A disponibilidade de entradas binárias depende da opção.
● Modes: Modos de operação e modos de instalação, por exemplo, "AUTO".
● Relays: Ativação quando um relé é ativado.
A disponibilidade das saídas de relé depende da opção.
16.2. Eventos A, B e C ● Virtual Events: Um número de eventos internos (virtuais) que podem
ser ativados a partir de outra linha lógica. Ao usar esses eventos virtuais, o
Estes são usados para acionar a lógica.
número de eventos de ativação (triggering) pode ser expandido dos três
Ao abrir a janela roll-down dos eventos, aparecerá disponíveis em cada linha lógica para, em teoria, um número ilimitado de eventos.
a janela ao lado, contendo os eventos de entradas ● Fail Class: O evento é ativado mediante a ativação de qualquer
selecionáveis. alarme com a classe de falha escolhida, por exemplo,"Desligamento".
● EIC Event: Eventos relacionados à comunicação do motor.
(O evento depende da opção H5/H7).
16.4.3. Output
Esta é a seleção da reação do sistema ao ativar a função.
Observe que a saída tem uma função de atraso.
Se definido como 0 s (padrão), não haverá atraso.
17. Horário de Ponta
Treinamento CGC 413
A17.1.
horaHorário
de ponta ou horário de pico é o período do dia
de Ponta 17.2. Configurando o Horário de Ponta no CGC 400
em que o consumo de eletricidade está em ápice, A seguir os ajustes necessários para configurar o CGC 400 e
deste modo a sua demanda, transmissão e distribuição é o grupo gerador para assumir a carga durante o horário de
aumentada. A hora de ponta tem uma duração de 3 horas ponta:
consecutivas, geralmente das 18h às 21h excluindo
sábado, domingo e feriados. Nesse período, geralmente o ● 6070 (Gen-Set Mode) Set point: Load Take Over.
preço costuma ser o triplo do que geralmente é cobrado
em outros horários. O horário de ponta é definido por cada Programação/ Parametrização dos dia e horários em que o gr
concessionária. gerador irá assumir & deixar de assumir a carga da
Como esse período é o de maior consumo e demanda, essa concessionária.
diferença de valor tem como objetivo reduzir o pico para
não sobrecarregar as linhas de transmissão, evitando ● 6961 Dias que o gerador irá assumir a carga.
assim uma possível crise energética causada por ● 6962 Horas que o gerador irá partir e assumir a carga
sobrecarga. O motivo para esse aumento é a iluminação ● 6963 Minutos que o gerador irá partir e assumir a
pública sendo acionada, várias luzes residenciais ligadas, carga.
aparelhos elétricos sendo utilizados na maioria das ● 6964 Dias que o gerador deixará de assumir a carga.
residências. Horário de ponta programado ● 6965 Horas que o gerador irá desligar e deixar de
pelas concessionárias: assumir a carga.
Após configurar os dias e horários do Load Take Over a
Light: 17:30 às 20:30 próxima configuração será no menu M-Logic.
Enel: 18:00 às 21:00
17. Horário de Ponta
Treinamento CGC 413
Ativar a Lógica