DPOC
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
G IOVA N A CO R D E I RO – 1 5 1 0 0 3 2 2 2 0
JU L IA B E L LOT TO – 1 5 1 0 0 3 3 2 4 7
M A R I N A S O U ZA - 1 7 1 1 5 1 1 1 1
Introdução
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é um conjunto de doenças que
levam à disfunção pulmonar, caracterizada pela dificuldade de respirar.
Sua principal causa é o cigarro, seguido de inalação de poluição e substâncias
químicas. Geralmente, constituída por bronquite crônica e enfisema pulmonar.
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Definição
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença caracterizada por
limitação do fluxo aéreo que não é totalmente reversível. A limitação do fluxo
aéreo usualmente é progressiva e associada à uma resposta inflamatória
anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, causada
primeiramente pelo tabagismo.
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Epidemiologia
Trata-se de uma doença progressiva que atinge, principalmente, pessoas acima
dos 35 anos, fumantes, ex-fumantes, trabalhadores de carvoarias, olarias,
pizzarias, entre outros. Raramente, a doença tem causa genética e atinge
pessoas mais novas.
• Morbidade: A DPOC, em 2003, foi a quinta maior causa de internamento no
sistema público de saúde do Brasil, em maiores de 40 anos, com 196.698
internações.
• Mortalidade: A DPOC nos últimos anos vem ocupando da 4ª à 7ª posição entre
as principais causas de morte no Brasil.
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Incidência
• A Organização Mundial de Saúde estima que a DPOC mata mais de 2,75 milhões
de pessoas a cada ano. Uma pessoa morre a cada 10 segundos de DPOC.
• O hábito de fumar é a principal causa da doença. No Brasil, 32% da população
adulta é fumante. Estima-se que cerca de 15% dos fumantes de 1 maço/dia e
25% dos fumantes de 2 maço/dia terão DPOC futuramente se mantiverem o
hábito tabágico.
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Fatores de Risco
• Tabagismos;
• Exposição passiva à fumaça do cigarro;
• Histórico de tuberculose;
• Asma crônica;
• Exposição a gases;
• Recorrência de infecções nas vias aéreas inferiores quando criança.
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Fisiopatologia
• Não afeta somente os pulmões;
• Afeta o sistema cardiovascular, muscular e psicossocial;
• Inflamação e obstrução das vias aéreas;
• Disfunção mucosiliar;
• Alterações estruturais das vias aéreas;
• Limitação do fluxo aéreo.
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Diagnóstico
Normalmente o diagnóstico é feito através do histórico do paciente e exames
como:
• Espirometria: Sua função é medir o volume, fluxo e capacidade pulmonar.
Calculando a Capacidade Vital Forçada (CVF) e Volume Expiratório Forçado no
primeiro segundo (VEF), para classificar o grau da DPOC;
• Gasometria: Exames de gasometria, como a oximetria, que mede a taxa de gás
oxigênio no sangue. Tais testes podem mostrar as taxas dos gases e evidenciar
um aumento do gás carbônico, um sinal que colabora com o diagnóstico;
• Exame de Imagem: Podendo ser radiografias convencionais ou tomografias
computadorizadas da região do tórax.
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* VEF = Volume Expiratório Forçado
* CVF = Capacidade Vital Forçada
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Sintomas
• Falta de ar, especialmente durante as atividades físicas;
• Sibilos;
• Aperto no peito;
• Excesso de muco nos pulmões, podendo ser claro, branco, amarelo ou esverdeado;
• Lábios ou camas de unha azulados (cianose);
• Infecções respiratórias frequentes;
• Dispnéia;
• Perda de peso não intencional (em fases mais avançadas);
• Tosse.
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Prognóstico
• Repouso antes de atividades cansativas: Uma simples rotina pode consumir
muita energia do paciente com DPOC, por isso, é interessante que ele repouse
antes das atividades rotineiras, para que realize-as sem se cansar;
• Vestir-se sentado, lentamente e mantendo a respiração mais tranquila possível
é ideal para não se cansar, assim como tomar banho sentado em um banco ou
cadeira, afim de melhorar a sensação de cansaço;
• Subir e descer escadas, requer muita energia para o DPOC, por isso vale
ressaltar a importância de um corrimão nas escadas, para que o paciente tenha
mais segurança, equilíbrio e firmeza;
• Cuidados ao dirigir e realizar exercícios são importantes, para que não haja uso
excessivo da musculatura que acometa a respiração.
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Tratamento Clínico
O tratamento da DPOC se baseia em:
• Abandono do tabagismo (mais importante);
• Manutenção da dilatação brônquica (uso de broncodilatadores);
• Tratamento das agudizações (antibióticos, corticóides, broncodilatadores,
oxigênio);
• Prevenção das agudizações (vacinações, uso de corticóide inalatório, uso de
mucoativos ou antioxidantes);
• Reabilitação pulmonar;
• Em casos mais graves, tratamento cirúrgico.
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Tratamento Cirúrgico
As cirurgias que podem ser indicadas no paciente portador de DPOC são:
• Bulectomia: Alguns indivíduos podem apresentar bolhas no pulmão, devido a
destruição do tecido pulmonar, quando essas bolhas forem grandes de maneira que
comprimam outras áreas pulmonares, elas devem ser retiradas cirurgicamente;
• Cirurgia redutora de volume: É uma operação que consiste na retirada das áreas
pulmonares mais intensamente afetadas pelo enfisema, de modo a permitir que
áreas remanescentes, também doentes, porém menos comprometidas, possam
realizar sua função;
• Transplante pulmonar: O transplante deve ser reservado aos doentes com doença
grave ou muito grave, que apresentam alguma contra-indicação à cirurgia redutora
de volume ou aos que submetidos a ela, retornem progressivamente á
incapacidade da realização das atividades físicas devido à progressão da doença.
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Tratamento Farmacológico
O tipo e as doses dos medicamentos dependem da gravidade da doença,
medida por um conjunto de fatores. Em geral, podem ser usados os seguintes
medicamentos:
• Broncodilatadores;
• Corticoides (cortisona) oral (afeta o organismo todo) ou inalatório (somente
afeta os brônquios e pulmão);
• Antibióticos (utilizados durante os ataques agudos);
• Oxigênio, que em alguns casos pode melhorar o desempenho físico e a
qualidade de vida.
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Tratamento Fisioterapêutico
TÉCNICAS DESOBSTRUTIVAS CONVENCIONAIS:
• Drenagem postura;
• Percussões (tapotagem);
• Expiração forçada (huffing);
• Técnicas de tosse (tosse explosiva);
• Inalação ( com solução salina ou medicamentosa).
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Tratamento Fisioterapêutico
TÉCNICAS DESOBSTRUTIVAS ATUAIS:
• Drenagem autógena;
• Ciclo ativo da respiração;
• Aceleração do fluxo expiratório (AFE);
• Associação de aparelhos como o sistema de pressão expiratória positiva (PEP) e
o Flutter ou Shaker (pressão positiva oscilatória).
Porém, no enfisema, algumas técnicas estão contraindicadas por estimularem a
musculatura lisa brônquica e provocar broncoespasmos, como a AFE.
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