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Evolução dos Metazoários

Aula Teórica 03
Volvox sp.
Filo Choanoflagellida
(microvilosidades)

Proterospongia sp.
Evolução dos Metazoários
Metazoa: multicelular [Protozoa: uma célula]
Teoria da Origem Colonial: primeiro
metazoário teria estrutura similar a Volvox
Colônia de flagelados numa matriz conectiva
– flagelados portanto como ancestrais dos
Metazoa
Evidência: sptz flagelado comum em Metazoa
Filo Choanoflagellida: DNA, mitocôndria,
flagelo, muito similares a Metazoa (esponjas).
Colônia simples Colônia com indivíduos
especializados para reprodução
Filo CHOANOFLAGELLIDA (Protozoa). Proterospongia:
Exemplo de unicelular colonial com células especializadas.
“Filósofos passaram séculos procurando o significado da vida, mas
nas últimas décadas biólogos celulares ficaram ainda mais fascinados
pelo significado da morte. A apoptose descreve o colapso orquestrado
de uma célula caracterizada por bolhas na membrana, encolhimento
celular, condensação da cromatina e fragmentação do DNA seguido
de rápida fagocitode pelas células vizinhas. Essas observações foram
feitas por Kerr et al já em 1972, mas sua importância foi subestimada
por muitos anos. Hoje, no entanto, sabemos que a apoptose é
importante em processos biológicos que vão da embriogênese ao
envelhecimento, da homeostase a muitas doenças humanas, e se
tornou um dos campos mais quentes da pesquisa biomédica.”

BMJ. 2001 Jun 23; 322(7301): 1536–1538.


doi: 10.1136/bmj.322.7301.1536
“the average adult human loses between 50 and 70 billion cells
each day due to apoptosis [...] excessive apoptosis causes atrophy,
whereas an insufficient amount results in uncontrolled cell
proliferation, such as cancer.”
CD Creative Diagnostics

“In C. elegans 1090 somatic cells are generated [...] of which 131
undergo apoptosis [...] cells die at particular points [...] which is
essentially invariant between worms, demonstrating the remarkable
accuracy and control in this system.”

Front Cell Infect Microbiol.


2013; 3: 67.
Tecido conectivo (conjuntivo)
“Tecido” conectivo (conjuntivo)
 Células separadas, às vezes amplamente
 Matriz extracelular nos espaços entre as céls.

 Matriz = água + fibra proteica (colágeno)

 Função de sustentação (i.e., esquelética) qdo

com muito colágeno, ou tb com espículas


Tecido epitelial
 Tecido propriamente dito; células tocam-se
Filo PORIFERA

Esponjas
Latin porus, poro + ferre, carregar, possuir
Filo PORIFERA
Plínio e Aristóteles: esponjas como plantas
Lamarck, Linnaeus, Cuvier (1700’s): idem!
John Ellis (1765): notou corrente de água;
R.E.Grant (1836) classificou esponjas como
animais, criou o filo Porifera
Cerca 150 spp. (1,6% do total) em água doce
 Cegueira do Araguaia (2006): causada por sp de
esponja – mais de 300 crianças vitimadas
Filo PORIFERA (apresentação)

Há 9488 espécies reconhecidas [2022]


 “5-10 mil” : Taxonomia é difícil
Tamanho: desde um grão de arroz até 1 m
Cores vivas e muito variadas
 Função das cores é incerta
Quase todas as spp. são sésseis/bentônicas
Esponjas – uso por humanos
“For centuries sponges have been used by humans. The
ancient Greeks and Romans used sponges to pad war
helmets and suits of armor. They also used them for
bathing and as paintbrushes, mops, and drinking
glasses. Early surgeons used soft sponges in their work.
People in the Middle Ages burned sponges and used
the ashes in folk medicines. In prehistoric times
sponges were so abundant in some areas that their
skeletal remains formed enormous deposits of flint
[sílex]. Arrowheads and other implements that
primitive peoples made from this flint have been
found.”
Filo PORIFERA (caracterização)
Não possuem tecido verdadeiro
Células são totipotentes
 Mudam de forma e função com frequência
Sistema Aquífero & Coanócitos
Endoesqueleto de espículas (SiO2) e/ou
espongina, ou calcáreo (CaCO3)
Filtram água constantemente
Filo PORIFERA (classificação)
Classificação historicamente baseada nos
tipos de espículas (endoesqueleto)
Outros caracteres cada vez mais usados
 Embriológicos, bioquímicos, citológicos, etc.
Quatro classes aceitas até recentemente:
 Classe CALCAREA (esponjas coralineas)
 Classe DEMOSPONGIAE (90% das spp.)
 Classe HEXACTINELLIDA (ou novo Filo?)
 Classe SCLEROSPONGIAE (Parafilética) (1985)
Estrutura do Corpo (Bauplan)
ASCONOIDE
SICONOIDE
LEUCONOIDE
Estrutura
ASCONOIDE
Filo PORIFERA – Morfologia
Asconoide: estrutura geral mais simples em
esponjas.
 Poucas espécies atuais
Pinacoderme: camada externa (pinacócitos)
Coanoderme: camada interna (coanócitos)
Mesohilo: espessa matriz gelatinosa entre as
duas; tem células ameboides, espículas, etc.
Filo PORIFERA (Asconoide – contin.)
Poros incurrentes (óstios): “perfurações”/
entradas de água delimitadas por células
denominadas porócitos
Água passa pelos óstios via corrente produzida
pelo batimento flagelar dos coanócitos
 Leucandra, de 10 cm: 22,5 litros água por dia
Átrio: é o vão central [=Espongiocele]
Ósculo: abertura apical para saída de água
ASCONOIDE
Leucosolenia spp.
Asconoide
Leucosolenia spp.
Asconoide
Mesohilo em Porifera
Em esponjas coralíneas (Sclerospongiae) as
espículas formam esqueleto rochoso CaCO 3
Espongina (proteína semelhante ao colágeno)
Espículas
 Silício ou Calcáreas
 Megaescleras (grandes  p/ estrutura)

 Microescleras (mais complexas  p/ firmeza)

Espículas às vezes incluídas na espongina


Rede de espongina Espongina + espículas
Sclerospongiae (esponja coralínea), Ceratoporella nicholsoni,
do Caribe, cortada ao meio. Massa branca = aragonita (CaCO3).
Mesohilo (continuação)
Vários tipos de espículas numa mesma espécie
Espículas encaixam-se p/ maior eficiência
Contém vários tipos de células ameboides:
Arqueócitos: grandes; fagocitose e digestão; são
totipotentes
Colenócitos: Secretam colágeno (tecido conectivo)
Esclerócitos: Secretam espículas
 Mais de uma célula pode estar envolvida na produção de
uma única espícula
Esclerócitos em ação
Coanoderme
Coanócitos: muito similares aos 
Protozoa do Filo Choanoflagellida
Ovoides, flagelo voltado para o átrio
Produzem corrente de água
Tipo Asconoide tem uma limitação: tamanho
 Átrio não pode ser muito grande, senão corrente
de água gerada pelos coanócitos deixa de ser
eficiente
Estrutura do Corpo (Bauplan)
ASCONOIDE
SICONOIDE
LEUCONOIDE
Asconoide Siconoide

canal
flagelado
Filo PORIFERA – Siconoide
Siconoide: Parede do corpo dobrada (muito
variado); átrio é reduzido
Aumenta superfície de contato com a água
Coanócitos tem pouco volume d’água por
canal para bombear – aumenta eficiência
Tamanho agora pode aumentar bastante
Simetria não é mais necessária
Filo PORIFERA (Siconoide – contin.)
Aberturas externas agora são denominadas
Canais incurrentes
Em cada lóbulo, internamente, há um
espaço para a água equivalente ao átrio. São
os Canais flagelados
Grantia spp.
Siconoide
Grantia sp.
Siconoide
Estrutura do Corpo (Bauplan)
ASCONOIDE
SICONOIDE
LEUCONOIDE
Filo PORIFERA – Leuconoide
Tipo especializado de Siconoide
Dobras da parede corporal são múltiplas
Canais flagelados tem forma mais bem
definida, esférica, e são denominados
Câmaras flageladas
Água em canais sucessivos (excurrentes),
até o óstium
Canais excurrentes revestidos p/ pinacócitos
LEUCONOIDE
ASCONOIDE SICONOIDE Simples
SICONOIDE Avançado LEUCONOIDE
Câmara flagelada
Filo PORIFERA (Leuconoide – contin.)
Microciona prolifera
 Cerca de 10.000 câmaras flageladas por mm3
 Cada uma c/ 20-39 micrômetros e 57 coanócitos

O tipo leuconoide é o que mais ocorre,


indicando sua eficiência
O tipo leuconoide claramente evoluiu (i.e.,
apareceu na natureza) mais de uma vez
Microciona prolifera
Poterion sp.
Filo PORIFERA – Fisiologia
Miócitos: se presentes, controlam abertura do
óstium – fluxo de água pode até ser cessado
Correntes podem auxiliar fluxo água no animal
Espículas: evitam deformação permanente,
e.g., por causa da corrente d’água (haveria
“deformação pelo uso” com esqueletos
orgânicos)
Ritmos diurno, noturno, e outros, são comuns
Filo PORIFERA (Fisiologia – contin.)
Coanócitos aprisionam o alimento no
colarinho – 80% material submicroscópico;
20% bactérias, dinoflagelados e similares
Fagocitam e digerem em vacúolos
digestivos
Alimentos são repassados p/ outras células
Metabólitos tóxicos em muitas spp. (defesa)
 Contudo: 95% fezes tartarugas são espículas!
Filo PORIFERA (Fisiologia – contin.)
Pinacócitos fagocitam particulas grandes (5-10
micrômetros), mas qualquer cél pode fagocitar
Arqueócitos: reserva de alimento
Populações de arqueócitos podem sair do
mesohilo para fagocitar partículas no lado de
fora da pinacoderme
Simbiose com fotossintéticos é frequente (até
33% da massa corporal da esponja)
 Ex.: com dinoflagelados, cianobactéria, etc.
Filo PORIFERA – Reprodução
Assexual
 Fragmentos regeneram-se
 Mesmo se esponja for “espremida” através de

uma malha de seda


 Céls reagregam-se em várias novas esponjas
 Gêmulas – Altamente resistentes; geradas qdo
condições são desfavoráveis. A esponja-mãe
desintegra-se. Maioria em spp. de água doce.
Gêmula
Exemplo de dois
tipos de Gêmulas
Gêmula
Gêmulas
Filo PORIFERA (Reprodução – contin.)
Sexual
 Hermafroditas ou Dioicas. Indivíduos podem
ser macho ou fêmea, permanentemente ou
alternadamente (ano a ano)
 Espermatozoide (origina-se de coanócitos)
 Óvulos (de coanócitos ou arqueócitos)
 Armazenados no mesohilo
 Esperma é ejetado fortemente via ósculum
 Entra em outras esponjas via sistema aquífero
 Sptz conduzidos aos oócitos via coanócitos
Larva de
esponja
Filo PORIFERA – Outros aspectos
Esponjas são comumente dominantes na fauna
bentônica. Vivem de 1-100 anos.
Amplo espectro de biotoxinas conhecidas
Muitas também produzem aleloquímicos
Importância farmacológica
 Pois possuem muitos químicos bioativos
Bioerosão (em corais, ostras, etc) – p/ proteção
Spongicolla (camarão) em Euplectella
Euplectella sp.
Spongicolla sp.

Euplectella sp.

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