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Introducao A Projetos de Galpao

O documento apresenta um curso sobre dimensionamento de estruturas metálicas, abordando suas principais utilizações, vantagens e desvantagens. Também discute a classificação do aço, incluindo aço-carbono e aço de baixa liga, além de normas e métodos de cálculo para projetos estruturais. Por fim, são detalhadas considerações sobre cargas de vento e ações em estruturas segundo normas específicas.
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Introducao A Projetos de Galpao

O documento apresenta um curso sobre dimensionamento de estruturas metálicas, abordando suas principais utilizações, vantagens e desvantagens. Também discute a classificação do aço, incluindo aço-carbono e aço de baixa liga, além de normas e métodos de cálculo para projetos estruturais. Por fim, são detalhadas considerações sobre cargas de vento e ações em estruturas segundo normas específicas.
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Curso de

dimensionamento de
estruturas metálicas
Tutor: Engenheiro Civil Itallo Bernardo
CREA/MG: 200113/D
1 Introdução
Bom dia, sejam bem vindos ao curso
1.1 Principais utilizações
• • Telhados
• • Edifícios Industriais, Residenciais e Comerciais
• • Residências
• • Hangares
• • Pontes e Viadutos
• • Pontes Rolantes e Equipamentos de Transporte (Esteiras)
• • Reservatórios
• • Torres
• • Guindastes
• • Postes
• • Passarelas
• • Indústria Naval
• • Escadas
• • Mezaninos
• • Silos
• • Helipontos
1.2 Vantagens
• a) Alta resistência do material nos diversos estados de solicitação – tração, compressão, flexão, etc., o que permite
aos elementos estruturais suportarem grandes esforços apesar das dimensões relativamente pequenas dos perfis
que os compõem.
• b) Apesar da alta massa específica do aço, na ordem de 78,50 KN/m3 , as estruturas metálicas são mais leves do
que, por exemplo, as estruturas de concreto armado, proporcionado, assim, fundações menos onerosas.
• c) As propriedades dos materiais oferecem grande margem de segurança, em vista do seu processo de fabricação
que proporciona material único e homogêneo, com limites de escoamento, ruptura e módulo de elasticidade bem
definidos.
• d) As dimensões dos elementos estruturais oferecem grande margem de segurança, pois por terem sido fabricados
em oficinas, são seriados e sua montagem é mecanizada, permitindo prazos mais curtos de execução de obras.
• e) Apresenta possibilidade de desmontagem da estrutura e seu posterior reaproveitamento em outro local.
• f) Apresenta possibilidade de substituição de perfis componentes da estrutura com facilidade, o que permite a
realização de eventuais reforços de ordem estrutural, caso se necessite estruturas com maior capacidade de
suporte de cargas.
• g) Apresenta possibilidade de maior reaproveitamento de material em estoque, ou mesmo, sobras de obra,
permitindo emendas devidamente dimensionadas, que diminuem as perdas de materiais, em geral corrente em
obras.
1.3 Desvantagens
• a) Limitação de fabricação em função do transporte até o local da montagem
final, assim como custo desse mesmo transporte, em geral bastante oneroso.
• b) Necessidade de tratamento superficial das peças estruturais contra oxidação
devido ao contato com o ar, sendo que esse ponto tem sido minorado através da
utilização de perfis de alta resistência à corrosão atmosférica, cuja capacidade
está na ordem de quatro vezes superior aos perfis de aço carbono convencionais.
• c) Necessidade de mão-de-obra e equipamentos especializados para a
fabricação e montagem.
• d) Limitação, em algumas ocasiões, na disponibilidade de perfis estruturais,
sendo sempre aconselhável antes do início de projetos estruturais, verificar junto
ao mercado fornecedor, os perfis que possam estar em falta nesse mercado.
1.4 Classificação do aço
Após processo de fabricação e segundo sua composição química,
os aços sofrem determinadas classificações a partir dessas
composições, pois percebemos que 1 o aço é um composto que
consiste quase totalmente de ferro (98%), com pequenas quantidades
de carbono, silício, enxofre, fósforo, manganês, etc., sendo que o
carbono é o material que exerce o maior efeito nas propriedades do
aço, resultando daí, as classificações mencionadas. Os aços utilizados
em estruturas metálicas são divididos em dois grupos: aço-carbono e
aço de baixa-liga.
1.4.1 Aço Carbono
O aço-carbono é o tipo mais usual, quando o acréscimo de resistência em relação
ao ferro é produzido pelo carbono. Em estruturas correntes, os aços utilizados
possuem um teor de carbono que não deve ultrapassar determinados valores, pois
caso esses valores sejam superiores aos limites estabelecidos, haverá um
decréscimo na soldabilidade – capacidade de se utilizar processo de soldas –
criando algumas dificuldades de fabricação e montagem das estruturas, mesmo
embora o resultado dessa maior adição de carbono resulte em um aço de maior
resistência e de maior dureza. Nesse tipo de aço 2 as máximas porcentagens de
elementos adicionais são:
Carbono (1,7%) – Manganês (1,65%) – Silício (0,60%) e Cobre (0,60%) A
recomendação básica é que não se ultrapasse o percentual de 0,40 a 0,45%, pois
até esses valores, existe patamar definido de escoamento, que estaremos
estudando logo mais.
1.4.1.1 Exemplos Aço Carbono
Dentre os perfis mais usuais de aço-carbono podemos citar:

• ASTM A-36: É considerado o tipo mais comum de aço-carbono e que contém


de 0,25 a 0,29% de carbono, sendo utilizado em perfis, barras e chapas para
os mais diversos tipos de construção, desde pontes, edifícios, etc.
• ASTM A570: É empregado principalmente para perfis de chapas dobradas,
devido à sua maleabilidade
• ASTM A307: Aço de baixo carbono utilizado em parafusos comuns
• ASTM A325: Aço de médio carbono utilizado em parafusos de alta
resistência.
1.4.2 Aço de Baixa Liga
Esse tipo de aço é obtido pelo mesmo aço-carbono acrescido de
elementos de liga em proporções diminutas – cobre, manganês, silício,
etc.
A adição desses elementos promovem alterações na micro
estrutura original, ampliando a resistência desse tipo de aço.
Na pequena variação de ordem química somada à adição de
outros componentes, também pode ser aumentada a resistência à
oxidação, fator que como vimos anteriormente, impõe acréscimo de
custos nas estruturas.
1.4.2.1 Exemplos
• Aços de Alta Resistência Mecânica
• ASTM A441: Utilizado em estruturas que necessitem de alta resistência mecânica
• ASTM A572: Utilizado em estruturas que necessitem de alta resistência mecânica têm,
atualmente, aumentado consideravelmente seu uso no mercado de perfis, em especial,
vigas tipo ‘ I ‘ ou ‘ U ’
• Aços de Alta Resistência Mecânica e Corrosão Atmosférica
• ASTM A242: Possuem o dobro da resistência à corrosão do aço-carbono, o que permite
sua utilização plena em situações de exposições às intempéries, cujos produtos mais
conhecidos respondem pelos nomes comerciais de:
• NIOCOR, produzido pela CSN;
• SAC, produzido pela Usiminas
• COS-AR-COR, produzido pela Cosipa
1.5 Principais Normas para Projeto e Obras em
Estruturas Metálicas:

• NORMAS: NBR 6123 – Forças Devido ao Vento em Edificações


• NBR 6120 – Cargas para Calculo de Estruturas
• NBR 8800 – Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios
• AISI / 86 – Chapas dobradas
• AISC / 89 – Perfis laminados.
1.6 Peças e Perfis utilizados
1.6.1 Coluna
1.6.2 Tesoura
1.6.3 Terças
1.6.4 Contraventos

Cantoneiras, Ferros redondos 12, 16, 25.


1.6.5 Calhas
1.6.5.1 Dimensionamento de calhas
Método pratico: pressupõem se que para cada 1 m² de cobertura a calha tenha 2 cm², e que a base da calha seja 2 vezes
maior que sua altura.

Dados:
5 m de vão (entre colunas)
7,5 m de telhado

Exemplo: 5 x 7,5 = 37,5m² de cobertura = 38m²

Seção da calha = 38 x 2 = 76 cm²


h=7
2h = 14 2h x h = 76 cm²
h² = 76cm² / 2
h ² = 38
h = raiz de 38
h = 6, 16 -> adotar 7 cm
1.6.5.2 Dimensionamento de tubo
Método pratico: Para cada 1 m² de cobertura adotar 2 cm² de seção de tubo

Continuação do exemplo anterior: 38 m² = 76 cm²

Seçao igual: 76 cm²

76 cm² = pi x D² / 4

76 x 4 / pi = D²

D² = 96 cm²

D= 9,8 cm = 98 mm => adotar tubo de 100mm


1.6.6 Fundação
1.7 Cargas de vento
A ação do vento sobre a estrutura será calculada de acordo com a NBR 6123.

Vk = Vo x S1 x S2 x S3
Q = 0,613 x Vk² (N/m²)

Onde:

Vo → velocidade básica do vento;

S 1 → fator topográfico;

S 2 → fator de rugosidade;

S 3 → fator estatístico.
1.7.1 Velocidade Básica m/s
1.7.2 Fator S1
• c) Fator topográfico S1: O fator topográfico S1 leva em consideração
as grandes variações na superfície do terreno.

• Terreno plano ou fracamente acidentado: S1 = 1,0


• Vales profundos, protegidos de ventos de qualquer direção: S1 = 0,9
1.7.3 Fator S2
• Fator de rugosidade S2: O fator S2 considera o efeito combinado da rugosidade do terreno, dimensões da edificação e
altura acima do terreno.

• Categoria I → superfície lisas de grandes dimensões, com mais de 5 km de extensão, medidas na direção e no sentido do
vento incidente. Ex.: mar calmo, lagos, rios e pântanos sem vegetação.
• Categoria II → terrenos abertos em nível ou aproximadamente em nível, com poucos obstáculos isolados, como árvores e
edificações baixas. Ex.: zonas costeiras planas, pântanos com vegetação rala, campos de aviação. A cota media do topo dos
obstáculos é de até 1,0 m.
• Categoria III → terrenos planos ou ondulados com obstáculos como sebes e muros, poucos quebra-ventos de árvores,
edificações baixas e esparsas. Ex.: granjas e casas de campo, fazendas, subúrbios a considerável distância do centro, com
casas baixas e esparsas. A cota media do topo dos obstáculos é de até 3,0 m.
• Categoria IV → terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados, em zona florestal, industrial ou
urbanizado. Ex.: zonas de parques e bosques com muitas árvores, cidades pequenas e seus arredores, subúrbios
densamente construídos de grande cidades, áreas industriais plenas ou parcialmente desenvolvidas. A cota media do topo
dos obstáculos é de até 10,0 m.
• Categoria V → terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes, altos e pouco espaçados. Ex.: florestas com árvores
altas, centros de grandes cidades, complexos industriais bem desenvolvidos. A cota media do topo dos obstáculos iguais ou
superiores a 25,0m.
1.7.3 Fator S2
• Quanto as dimensões da edificação:

• Classe A → todas as unidades de vedação, seus elementos de fixação


e peças individuais da estrutura sem vedação e toda edificação na
qual a maior dimensão horizontal ou vertical não exceda 20 metros.
• Classe B → toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior
dimensão horizontal ou vertical esteja entre 20 e 50 metros.
• Classe C → toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior
dimensão horizontal ou vertical exceda 50 metros.
1.7.4 Fator S3
• e) Fator estatístico S3:

• Grupo 1 → S3 = 1,10 Edificações cuja ruína total ou parcial pode afetar a segurança
ou possibilidade de socorro a pessoas após uma tempestade destrutiva (hospital,
quartéis de bombeiros e forças de segurança, centrais de comunicações, etc.).
• Grupo 2 → S3 = 1,0 Edificações para hotéis e residências. Edificações para comércio e
indústria com alto fator de ocupação.
• Grupo 3 → S3 = 0,95 Edificações e instalações industriais com baixo fator de
ocupação (depósitos, silos, construções rurais, etc.).
• Grupo 4 → S3 = 0,88 Vedações (telhas, vidros, painéis de vedação, etc.).
• Grupo 5 → S3 = 0,83 Edificações temporárias. Estruturas dos grupos 1 a 3 durante a
construção.
Calculo Vk e Carga de vento
• Vk = 35 x 1 x 0,88 x 0,95 = 29,26 m/s

• Q = 0.613 x vk² = 524,81 n/m² = 52,4 kg/m²


1.7 O projeto
1.7.1 Escolhendo sistema estrutural
das tesouras
1.7.1 Escolhendo sistema estrutural
das tesouras
1.7.1 Escolhendo sistema estrutural
das tesouras
Tipo de ligações – Direto no banzo
ou com chapa de ligaçao
1.9 Considerações iniciais de projeto
II) Ações em estruturas segundo a NBR 8800 (seção 4.8):

- Ações permanentes (G):


Peso próprio da estrutura;
Peso de pisos, telhados e revestimentos;
Peso de paredes;
Peso de equipamentos e instalações fixas

- Ações variáveis (Q):


Uso e ocupação;
Sobrecargas;
Ventos;
Variação de temperatura;
Empuxo de terra;
Pressão hidráulica

- Ações excepcionais (E):


Explosões; Choques de veículos; Efeitos sísmicos
Obrigado

Bons Projetos

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