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O documento aborda o Movimento Modernista no Brasil, destacando seu contexto histórico e os principais artistas envolvidos, como Anita Malfatti, Lasar Segall e Tarsila do Amaral. A Semana de Arte Moderna de 1922 é enfatizada como um marco importante para a arte brasileira, promovendo novas estéticas e a valorização da brasilidade. O texto também menciona a influência de correntes artísticas europeias e a busca por uma identidade nacional na arte.

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O documento aborda o Movimento Modernista no Brasil, destacando seu contexto histórico e os principais artistas envolvidos, como Anita Malfatti, Lasar Segall e Tarsila do Amaral. A Semana de Arte Moderna de 1922 é enfatizada como um marco importante para a arte brasileira, promovendo novas estéticas e a valorização da brasilidade. O texto também menciona a influência de correntes artísticas europeias e a busca por uma identidade nacional na arte.

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A boba (1915-1916).

Anita
Malfatti.

O MOVIMENTO
MODERNISTA
O Brasil começa a viver o século XX
CONTEXTO HISTÓRICO
Fatos que foram moldando a fisionomia do país:
 Observou-se um período de progresso técnico, resultante da

criação de novas fábricas;


 O Brasil crescia e alterava sua estrutura social devido à grande

quantidade de imigrantes que em apenas 8 anos chegaram a


quase 1 milhão;
 Em 1917, em São Paulo, ocorreu uma greve geral, com 70 mil

operários, organizada principalmente por imigrantes.


 Manifesto futurista, que propunha o
compromisso da literatura com a nova
civilização técnica.
 Maior compromisso com a brasilidade.

 Movimento Pau-brasil e movimento

Antropofágico.
 1913 – exposição de Lasar Segall

 1917 – exposição de Anita Malfatti

Polêmica entre os adeptos da arte acadêmica


– Monteiro Lobato
“todas as artes são regidas por
princípios imutáveis, leis fundamentais que
não dependem do tempo nem da latitude”.
“quando as sensações do mundo externo
transformam-se em impressões cerebrais,
nós “sentimos”; para que sintamos de
maneira diversa, cúbica ou futurista, é
forçoso ou que a harmonia do universo sofra
completa alteração, ou que o nosso cérebro
esteja em “pane” por virtude de alguma
grave lesão. Enquanto a percepção sensorial
se fizer normalmente no homem, através da
porta comum dos cinco sentidos, um artista
diante de um gato não poderá “sentir” senão
um gato, e é falsa a interpretação que do
bichano fizer um totó, um escaravelho ou um
amontoado de cubos transparentes”.
“PREFÁCIO INTERESSANTÍSSIMO” – PAULICÉIA
DESVAIRADA, 1922.
MÁRIO DE ANDRADE.
Belo da arte: arbitrário, convencional,
transitório – questão de moda. Belo da
natureza: imutável, objetivo, natural – tem a
eternidade que a natureza tiver. Arte não
consegue reproduzir natureza, nem é este
seu fim. Todos os grandes artistas, ora
conscientes (Rafael da Madonas, Rodin de
Balzac, Beethoven da Pastoral, Machado de
Assis do Braz Cubas) ora inconscientes ( a
grande maioria) foram deformadores da
natureza. Donde infiro que o belo artístico
será tanto mais artístico, tanto mais
subjetivo quanto mais se afastar do belo
natural. Outros infiram o que quiserem.
 Lasar Segall (1891-1957)
 Segall nasceu na Lituânia.

 Em 1913, veio para o Brasil, onde realizou uma

exposição, já com nítidas características expressionistas


 Seu desenho anguloso e suas cores fortes procuraram

expressar as paixões e os sofrimentos do ser humano.


 Em 1924, de volta ao Brasil, se fixa em São Paulo. A

partir daí sua pintura assume uma


temática brasileira, com
personagens de prostitutas
e marinheiros e paisagem
de favelas e bananeiras.

Família enferma.
A partir de 1924 assumiu uma
temática brasileira.
Menino com lagartixas, 1024.
Um dos espaços culturais mais
simpáticos de São Paulo é o Museu
Lasar Segall, entre os metrôs Santa
Cruz e Vila Mariana. O Museu
preserva, estuda e divulga a obra de
Lasar Segall, estimulando a vivência,
reflexão e experimentação no campo
das artes.
Bananal, 1927.
 Com Anita Malfatti
 Em 1914 realizou sua

primeira exposição
individual.
 Sua exposição mais

famosa é a de 1917, que


provocou o artigo de
Monteiro Lobato com
severas críticas.
 Nessa mostra figuraram

A estudante russa, O
homem amarelo, Mulher
de cabelos verdes e
O homem amarelo
Caboclinha, que se
tornaram marcos da
pintura moderna
brasileira.
Pintora,
desenhista,
gravadora,
ilustradora e
professora, Anita
Catharina
Malfatti nasceu
em São Paulo
em 02 de
dezembro de
1889.
Nasceu com
atrofia no braço
direito. Aos três
anos de idade foi
levada pelos
pais a Lucca, na
Itália, na
esperança de
corrigir o defeito
congênito. Os
resultados do
tratamento
médico não
foram
animadores e
Anita teve que
carregar essa
deficiência pelo
resto da vida.
A estudante russa, 1915.
A mulher de cabelos verdes
Anita Malfatti sofreu muita pressão da família, que não via futuro
promissor para uma moça solteira, deficiente e que não dava sinais de
que poderia se tornar uma boa professora de arte. Isto certamente fez
de Anita uma artista de muitas fases, inquieta, insegura e sempre
 Semana de Arte Moderna - mostra coletiva
que apresentasse ao público o que havia de
mais atualizado no país.
 Di Cavalcanti (1897-1976)

 Participou da seção de pintura com doze

trabalhos, entre os quais Ao pé da cruz,


Boêmios e Intimidade.
 Uma de suas características é a forte

presença da mulher negra, uma espécie de


símbolo da brasilidade e um admirável
elemento plástico.
 Teve a influência de diversos pintores, como

Picasso, Gauguim, Matisse e Braque. Mas foi


capaz de transformar essas influências numa
produção muito pessoal e associada aos
temas nacionais.
Além de expor suas telas, Di Cavalcanti desenhou o programa e os
convites da mostra. O contato que teve com o cubismo de Picasso, o
expressionismo e outras correntes artísticas de vanguarda, contribuiu
para aumentar sua disposição em quebrar paradigmas e inovar em sua
arte, sem perder de vista uma estética que abordava a sensualidade
tropical.
Nascimento de Vênus, 1940.

Na volta ao Brasil, retratou temas


nacionais e populares, como favelas,
operários, soldados, marinheiros e
festas populares. Também ficou
conhecido por seus belos retratos de
negras, fase em que consagrou a
modelo e atriz Marina Montini
Pescadores, 1951.
 Vicente do Rego Monteiro (1899-1970).
 Um dos primeiros brasileiros a produzir arte

dentro da estética cubista.


 No Brasil participou da Semana de Arte

Moderna de 1922 com dez trabalhos.


 Na França, suas obras foram muito

apreciadas, recebendo críticas favoráveis, e


foram adquiridas para o acervo de
importantes museus franceses.
 Tratava de temas religiosos e da mitologia

indígena brasileira.
Nascimento de Mani, 1921. A obra de Rego Monteiro incorporou a
estética da cerâmica amazônica (a cor, o volume, a forma e a redução
da figura), tornando-a uma característica marcante do modernismo
brasileiro, que se propunha a resgatar, na arte, as origens do nosso
A crucifixão, 1922.
Ainda que sua
pintura não faça
sempre referência
direta a uma lenda
indígena, por
exemplo, e sim a
temas consagrados
da história da arte, a
influência da
cerâmica marajoara
ou tapajó é
marcante, como
vemos aqui.
 Tarsila do Amaral (1886-1973).
 Apesar de não ter exposto na Semana de

1922, colaborou decisivamente para o


desenvolvimento da arte moderna brasileira.
 Em 1923, na Europa, passou pela influência

impressionista e cubista, ligando a


importantes artistas, tais como Fernand
Léger, Picasso, De Chirico e Brancusi.
 Em 1924, no Brasil, iniciou a fase pau-brasil,

tendo como características as cores ditas


caipiras, rosas e azuis, as flores de baú, a
estilização geométrica das frutas e plantas
tropicais, dos caboclos e negros, da
melancolia das cidadezinhas, tudo isso
enquadrado na solidez da construção
cubista.
A negra, 1923.
O
mamoeiro,
1925. As
casas do
interior
geralmente
eram
pintadas
em rosa e
azul, numa
tonalidade
forte e
marcante
(cores
caipiras)
 Abaporu, 1928.
 Em 1928, na fase
antropofágica,
Tarsila produz O
Abaporu, cujo nome
é de inspiração
indígena e significa
“antropófago”.
 Foi a partir dessa
tela que Oswald de
Andrade elaborou a
teoria da
Antropofagia, onde
propunha que os
artistas brasileiros
conhecessem os
movimentos
estéticos modernos
europeus, mas
criassem uma arte
com feição
 Em 1931, depois de uma viagem à União Soviética,
Tarsila passou por uma curta fase de temática
social, da qual é exemplo Operários.

Operários,
1931.
A ESCULTURA BRASILEIRA SE
MODERNIZA
 Vítor Brecheret (1894-1955).
 aspecto mais moderno, afastando da

imitação do real.
 São volumes geometrizados, delimitados por

linhas sintéticas e de poucos detalhes.


 Estudou inicialmente em São Paulo e depois

foi pra Europa, onde foi muito bem aceito e


obteve o primeiro lugar na Exposição
Nacional de Belas-Artes, em 1916, em Roma,
com a obra Despertar.
Monumento às bandeiras, 1936-1953. Monumento às bandeiras, uma
obra com 50 metros de comprimento, 16 metros de largura, 10 metros de
altura e 37 componentes.
Monumento a Caxias.
Sepultamento. Participou da Semana de 1922 com 12 peças, entre elas
Sepultamento e Portadora de perfume.
Portadora de perfume.
 Santa Ceia. Produziu peças em pequeno porte de mármore, terracota
e bronze como Bailarina e Santa Ceia.
Bailarina.
EXERCÍCIOS
1. Qual foi a importância da Semana de Arte
Moderna, realizada em fevereiro de 1922,
para a arte brasileira?
2. Quem foram os precursores da arte
moderna no Brasil? Escreva sobre eles.
3. Qual artista brasileiro do Modernismo
trabalhou a estética cubista? Faça um
comentário pessoal sobre sua obra.

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