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13.2 - Operação Veículo

O documento estabelece critérios de segurança para a operação de equipamentos de movimentação de materiais e pessoas, enfatizando a necessidade de treinamento específico e identificação de riscos. Também aborda a importância de inspeções regulares, uso de equipamentos de proteção e comunicação eficaz entre operadores e ajudantes. Além disso, proíbe práticas inseguras, como o transporte de pessoas em equipamentos inadequados e o uso de acessórios improvisados.

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Luan Pablo
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13.2 - Operação Veículo

O documento estabelece critérios de segurança para a operação de equipamentos de movimentação de materiais e pessoas, enfatizando a necessidade de treinamento específico e identificação de riscos. Também aborda a importância de inspeções regulares, uso de equipamentos de proteção e comunicação eficaz entre operadores e ajudantes. Além disso, proíbe práticas inseguras, como o transporte de pessoas em equipamentos inadequados e o uso de acessórios improvisados.

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NR-10 CURSO

COMPLEMENTAR
CRITÉRIOS DE SEGURANÇA
PARA OPERAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS DE
MOVIMENTAÇÃO DE
MATERIAIS E PESSOAS
PREMISSAS BÁSICAS

Os equipamentos só poderão ser operados por profissionais que passarem por


treinamento específico para este fim, conforme exigências legais.

Os operadores de equipamentos de movimentação de materiais/pessoas devem


estar aptos a identificar os riscos da atividade e propor as medidas de controle
adequadas.

Recomenda-se a exigência da CNH para os operadores de empilhadeiras.


Devem ser utilizados todos os EPIs e EPCs necessários durante a realização da
tarefa, respeitando-se inclusive a sinalização específica do local.

Todo operador de equipamento de transporte motorizado(*) deve utilizar o cartão


de identificação (crachá) conforme padrão definido pela empresa em local visível.

(*) Obs: O operador de ponte rolante, também deve fazer uso do crachá
específico, considerando a importância da identificação dos empregados que
possuam esta habilitação.
O operador deve comunicar toda e qualquer anormalidade identificada no
equipamento à sua chefia imediata, para as devidas providências.

É proibido transportar pessoas em equipamentos não destinados a este fim.

O acesso aos equipamentos deve ser feito através de escadas ou dispositivos


apropriados, sendo vedado saltar de carrocerias/equipamentos.

O equipamento só deve ser utilizado para a finalidade a que se destina.


Antes de iniciar a atividade, deve ser repassado entre o operador e o(s)
ajudante(s), quando houver, os sinais que serão utilizados visando evitar falhas de
comunicação ou entendimento incorreto dos mesmos. O operador quando
observar sinais de mais de uma pessoa, deve parar os movimentos do
equipamento até que a comunicação segura seja restabelecida.
O operador não deve operar os equipamentos se não estiver em boas condições
físicas ou psicológicas, que permitam o desempenho pleno da atividade. O
mesmo deve avisar imediatamente seu supervisor.

O cinto de segurança tipo paraquedista deve ser utilizado em atividades a mais de


2,00 (dois metros) de altura do piso, e onde haja risco de queda do trabalhador.
INSPEÇÕES E DOCUMENTAÇÃO
 Deve ser realizada antes do início da atividade, uma inspeção visual nas
condições operativas do equipamento, componentes e acessórios, de forma a
identificar possíveis anormalidades, atentando para os pontos críticos definidos
nos treinamentos específicos.
 Caso sejam detectados defeitos ou falhas aparentes que comprometam o bom
desempenho e segurança no uso de estropos de aço e cintas de carga, estes
devem ser inutilizados e sucateados.
 As inspeções devem ser registradas em check-list específicos, de acordo com
equipamento inspecionado e os critérios definidos pela área.
 Antes de movimentar cargas o operador deve inspecionar o percurso,
mantendo-se atento às dimensões (alturas e larguras) e avaliando o layout dos
locais por onde o equipamento ou a carga irão se deslocar.
 Os documentos de controle de manutenção dos equipamentos devem ser
disponibilizados para consultas quando necessário.
 Só é permitido transitar em vias públicas com equipamentos devidamente
licenciados e emplacados e com toda a documentação de trânsito em dia,
conforme determinações do CTB.
AVALIAÇÃO DA CARGA

 Deve ser feita uma inspeção visual na carga a ser movimentada, considerando
suas dimensões, o trajeto e a movimentação necessária (giro) a tarefa.

 O operador deve certificar-se quanto ao peso do material ou carga a ser içada e


respeitar o limite de carga identificado visualmente no equipamento e nos
acessórios de içamento.

 O operador deve, antes de transportar qualquer tipo de carga, assegurar-se de


sua arrumação e estabilidade para evitar queda total ou parcial da mesma.
CARGA E DESCARGA
 Ao içar materiais, o operador deve observar a distância de segurança da carga.

 Ao efetuar carga ou descarga o operador deve alertar as pessoas que estiverem


próximas para manter distância segura do equipamento e da carga.

 Nas operações de carga e descarga de materiais o planejamento deve


contemplar a composição da equipe (número de trabalhadores necessários).

 No manuseio de cargas suspensas deve ser evitado o uso das mãos. Sempre
que possível, após análise, deve-se optar por utilizar corda ou acessório para
auxiliar a condução da carga.

 Ao içar a carga o operador não deve cruzar cintas e cabos de aço.


OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

 Quando em proximidade de pontos ou circuitos energizados, redes de


telefonia e tubulações, deve-se analisar criteriosamente o percurso do
equipamento e o movimento da carga, obedecendo às distâncias de segurança
e as normas aplicáveis.

 O operador não poderá abandonar os equipamentos ligados e/ou com cargas


suspensas.

 No caso de movimentação de produtos perigosos ou cargas especiais o


operador deve seguir os procedimentos específicos.

 É vedada a presença de pessoas abaixo de cargas suspensas ou com risco de


serem atingidas pela mesma.
Operação de equipamentos de transporte motorizado

 Devem ser obedecidos os regulamentos e sinalizações de trânsito estabelecidas


pelos órgãos de trânsito competentes e as regras de circulação interna definidas
pela empresa.

 Especial atenção deve ser dada quando a movimentação de materiais se dá em


áreas públicas (ruas, avenidas ou rodovias), onde deve ser garantida a
segurança de pedestres e do trânsito no local, devendo, sempre que necessário,
ser feito o acionamento das autoridades competentes (polícia militar ou
empresa de controle de trânsito) para garantir a segurança do local.

 Para a movimentação de cargas deve-se observar a correta sinalização da área


de trabalho, bem como da área de movimentação das cargas, visando impedir o
acesso de pessoas não relacionadas ao serviço.
 Antes de iniciar a operação, o operador deve calçar as rodas do veículo, aterrar
o equipamento sempre que a tarefa exigir, aplicar o freio de estacionamento
e/ou tranca freio, bem como a correta utilização dos estabilizadores naqueles
veículos que possuírem.

 O operador deve transitar com o equipamento em velocidade compatível com a


via.

 Nos locais fechados e sem ventilação é proibida a utilização de máquinas


transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de
dispositivos neutralizadores adequados.

 É proibido levantar, descarregar ou transportar cargas em um só garfo da


empilhadeira, pois pode ocorrer tombamento do equipamento ou da carga.

 A empilhadeira deve ser mantida com o freio de mão acionado quando pessoas
estiverem manuseando a carga nos garfos.

 Nas empilhadeiras, sempre que a carga impedir a visibilidade frontal deve-se


transitar em marcha à ré.
 O operador deve transitar com a empilhadeira com a carga o mais próximo do
solo possível.

 Os equipamentos de transporte motorizados devem possuir sinal de advertência


sonora (buzina).

 Os equipamentos que operam em marcha à ré devem possuir alarme sonoro


acoplado ao sistema de câmbio e retrovisores em bom estado.

 Antes de iniciar a operação do equipamento, devem ser observadas as


condições específicas para a correta estabilização do mesmo.

 É proibida a utilização da plataforma de trabalho aéreo por mais de um usuário


na caçamba, salvo quando o equipamento for dimensionado para tal.

 É proibida a elevação da plataforma durante seu deslocamento, bem como sua


movimentação com a mesma estendida, estando o trabalhador posicionado no
alto.
Operação de Equipamentos de transporte com força motriz
própria

 Antes de iniciar a operação, deve ser realizada uma inspeção visual no


equipamento, verificando se há alguém trabalhando ou próximo ao mesmo e as
condições da bateria do controle remoto (quando existente), substituindo-a se
necessário, visando evitar que a bateria acabe durante a movimentação da
carga. Manter as baterias de reserva carregadas.

 Sempre que houver a circulação de pessoas próximas a área de movimentação


da carga, o operador do equipamento deve fazer uso do sinal sonoro ao içar a
carga.

 Se constatar qualquer defeito ou anormalidade no equipamento, o operador


deve desligar a chave de emergência e acionar os responsáveis pela
manutenção.
 Se encontrar a chave de emergência desligada, o operador não deve ligar, até
constatar que não existe situação anormal ou que ninguém esteja trabalhando
em alguma parte do equipamento.

 Não deve ser alterado o funcionamento dos dispositivos de segurança dos


equipamentos.

 O operador deve posicionar o gancho da ponte rolante alinhado e centralizado,


obedecendo ao centro de gravidade da carga.

 O operador deve evitar repicar os comandos (partidas e paradas curtas


frequentes).

 O operador não deve forçar o motor usando o controle de reversão.

 O operador não deve rebocar nem extrair carga presa.

 Quando erguer cargas, o operador deve iniciar os movimentos lentamente, sem


arrancos verticais ou horizontais.
 O controle de acionamento dos equipamentos deve ser guardado em local
apropriado, visando acesso indevido ao mesmo.

 Recomenda-se que os moitões (ganchos) sejam equipados com a tranqueta


(trinco) de segurança.

 Pontes rolantes devem ter acessos seguros e escapes de emergência.


ESTACIONANDO O EQUIPAMENTO

 O operador deve evitar estacionar empilhadeiras e guindastes móveis em


declives acentuados, e em caso de absoluta necessidade, acionar os freios e
calçar as rodas.

 O operador não deve descer do equipamento sem antes acionar o freio de


estacionamento.

 Precisando parar em recintos fechados e pouco arejados por um longo período


o operador deve desligar o motor a fim de evitar o acúmulo de gases nocivos à
saúde.

 Ao estacionar, o operador não deve obstruir o acesso aos equipamentos de


combate a incêndio, saídas de emergência ou passagens de pedestres.
MANUTENÇÃO

 Todo equipamento deve ser mantido com a manutenção preventiva atualizada.

 Todo e qualquer reparo nos equipamentos deve seguir as recomendações dos


fabricantes e ser realizado por profissionais qualificados e oficinas credenciadas
para tal fim.

 Os equipamentos, componentes e assessórios devem ter programações de


manutenções.

 As manutenções devem seguir os procedimentos específicos de cada


equipamento e todas as inspeções devem ser registradas.

 Nenhuma solda, aquecimento ou reparo deve ser feita nos ganchos dos moitões.
ACESSÓRIOS DE CARGA

 É proibida a utilização de acessórios improvisados ou de fabricação “caseira”


para içamento ou movimentação de cargas, exceto quando este for projetado e
construído sob responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado -
Engenheiro RT, que emitirá um laudo validando a qualidade e confiabilidade
construtiva do mesmo.

 Os acessórios de carga devem ser inspecionados permanentemente,


substituindo-os em casos de defeitos que comprometam a segurança.

 Todos os acessórios de carga devem estar claramente identificados quanto a


sua capacidade (carga de trabalho) e a mesma não poderá ser excedida.

 Deve-se observar sempre a instrução de uso do equipamento, fornecida pelo


fabricante.

 Os acessórios de içamento devem ser armazenados limpos e em local


adequado.
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA PARA PADRONIZAÇÃO
DE ACESSÓRIOS DE CARGA.

Nos casos em que a natureza da atividade exija a utilização de algum um acessório


de carga, devem ser utilizados os acessórios já padronizados e adquiridos pela
empresa.

Todos os acessórios de carga devem ter a capacidade (carga de trabalho),


claramente identificada na sua especificação técnica e visível no corpo do
acessório (ou conjunto), exceto onde for tecnicamente inviável, como por
exemplo, nas cordas, elos de corrente, cabo de aço, etc.

Se o acessório for composto por diversos componentes, deve estar definida na


especificação técnica a carga de trabalho de cada componente e a carga máxima
total do conjunto.

A carga de trabalho do acessório deverá ser de conhecimento dos usuários, não


podendo ser excedida em nenhuma situação.

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