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Personagens e Sereias na Literatura

O documento aborda a análise de personagens, especialmente as sereias, em diferentes obras literárias e culturais, destacando suas representações ao longo do tempo. Os objetivos incluem comparar personagens de diversas manifestações artísticas e refletir sobre o uso de letras maiúsculas e minúsculas. Exemplos como 'A Pequena Sereia' de Hans Christian Andersen e a 'Odisseia' de Homero são utilizados para ilustrar a evolução e as variações das sereias na cultura.

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Paula Capelozza
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Personagens e Sereias na Literatura

O documento aborda a análise de personagens, especialmente as sereias, em diferentes obras literárias e culturais, destacando suas representações ao longo do tempo. Os objetivos incluem comparar personagens de diversas manifestações artísticas e refletir sobre o uso de letras maiúsculas e minúsculas. Exemplos como 'A Pequena Sereia' de Hans Christian Andersen e a 'Odisseia' de Homero são utilizados para ilustrar a evolução e as variações das sereias na cultura.

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2025_AF_V1

6 o Língua Portuguesa
ANO

Mesmo personagem,
várias facetas

1o bimestre Ensino Fundamental:


Aula 1 Anos Finais
Conteúdos Objetivos

2025_AF_V1
● Personagens nos livros, nas telas e ● Comparar personagens de obras
nos palcos. literárias entre si ou com outras
manifestações de arte (HQs,
canções, filmes, minisséries etc.);
● Identificar e analisar os diálogos
estabelecidos entre os vários
produtos culturais, estabelecendo
relações entre os textos;
● Analisar os sentidos criados;
● Refletir sobre o contexto de uso de
letra inicial maiúscula e minúscula.
Para começar

2025_AF_V1
As sereias

● Com suas palavras, explique o que


é uma sereia.
● Quais histórias você conhece a
respeito de sereias? Mencione
alguns exemplos.
● Quais são as principais
características dessas personagens
nessas histórias?

Imagem 1

Reprodução – WIKIMEDIA COMMONS, 2016. Disponível em:


https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Little_Mermaid_(Bilibin)_04.jpg. Acesso em: 6
nov. 2024.
Foco no conteúdo

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Quem são as sereias?
As sereias são exemplos bastante
populares de personagens, aparecendo
em uma série de textos líricos e
narrativos desde a Antiguidade, muitos
séculos antes de Cristo.
Um exemplo disso é o grande poema
Odisseia, de Homero. Esse texto narra
as aventuras pelas quais o herói Odisseu
passou enquanto retornava da Guerra de
Troia para sua casa, em Ítaca, na Grécia.
Uma das situações de perigo vividas
pelo herói foi o encontro com as Sereias
após passar com seus marinheiros pela
ilha de Circe. Imagem 2: Waterhouse, J. W. Ulisses e as sereias, 1891. Austrália:
Galeria Nacional de Victoria, Melbourne, 1891. Óleo sobre tela 100,6 cm
Mas será que as sereias são x 202,0 cm.

retratadas sempre da mesma forma Reprodução – NGV/GOOGLE ARTS & CULTURE, [s.d.]. Disponível em:
em diferentes histórias? https://artsandculture.google.com/asset/ulysses-and-the-sirens-0001/qQH6ni1OHjyz9A.
Acesso em: 6 nov. 2024.
Foco no conteúdo

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As sereias na cultura grega

● Na cultura grega, as sereias são


representadas como seres de três
naturezas: animal, humana e divina.
O corpo é de pássaro, a cabeça é de
mulher e o canto é divino.
● O canto das sereias é belíssimo e
encantador, atraindo os homens para o
perigo e a morte. Elas prometem aos
homens conhecimento, mas, na realidade,
fazem com que eles se esqueçam do lar.
● Quando Odisseu está na ilha de Circe,
uma deusa o alerta a respeito do encontro Imagem 3: Estatueta de terracota de uma sereia. Cultura Grega. Período
com as sereias. Ela recomenda que os Arcaico. Ca. 550-500 a.C. Estados Unidos: Museu Metropolitano de Arte.
Domínio Público.
marinheiros tapem seus ouvidos com cera,
para se protegerem desse perigoso canto. Reprodução – RIBEIRO, [s.d.]. Disponível em:
https://greciantiga.org/img.asp?num=0614. Acesso em: 6 nov. 2024.
Foco no conteúdo

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As sereias
No texto de Odisseia, por exemplo, não
há descrição física das sereias, apenas
de seu canto. O corpo híbrido, metade
pássaro, metade mulher, aparece em
elementos iconográficos da cultura
grega, como nas peças de cerâmica.

Primeiramente, hás de ir ter às Sereias, que


todos os homens que se aproximam dali,
com encantos prender têm por hábito.
Quem quer que, por ignorância, vá ter às
Sereias, e o canto delas ouvir, nunca mais a
mulher e os tenros filhinhos hão de saudá-lo
Imagem 4: O pintor de sereias. O vaso de sirene. Cerâmica. 480 a.C. –
contentes, por não mais voltar para casa. 470 a.C. Acervo do Museu Britânico.
Enfeitiçado será pela voz das Sereias
maviosas. Reprodução – RIBEIRO, [s.d.]. Disponível em:
https://greciantiga.org/img.asp?num=0268. Acesso em: 6 nov. 2024.

(HOMERO, 2015)
Foco no conteúdo

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● Na cultura contemporânea, ● Além disso, em algumas ● Essas diferentes
as representações das obras modernas, as sereias interpretações mostram como
sereias podem variar são reinterpretadas de mitos e lendas podem ser
bastante em relação ao diversas maneiras, muitas reinventados ao longo do
mito grego clássico. vezes como personagens tempo, adaptando-se às
● Um exemplo notável é a complexos que desafiam novas audiências e contextos
animação A pequena sereia, estereótipos ou exploram culturais.
da Disney, baseada no conto temas contemporâneos. ● A narrativa, seja em textos
de Hans Christian Andersen. ● Por exemplo, em algumas clássicos como a Odisseia ou
Nessa versão, as sereias são narrativas contemporâneas, em contos modernos,
retratadas como criaturas as sereias são retratadas continua a explorar o fascínio
marinhas com a parte como guardiãs de segredos humano pelo desconhecido e
superior do corpo humana e marinhos ou até como seres pelas criaturas fantásticas.
a inferior como cauda de que lutam contra maldições
peixe. Ariel, a protagonista, ou destinos trágicos.
é uma sereia curiosa que
deseja explorar o mundo
humano.
Foco no conteúdo

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Os textos narrativos

● Os textos narrativos, como várias das histórias que têm como personagens as sereias, desenvolvem-se
nesta sequência: situação inicial; alteração dessa situação inicial a partir de um conflito; clímax da
narrativa, o momento de maior tensão do conflito; resolução do conflito; e desfecho.
● Há sempre um narrador que apresenta ao leitor o desenrolar dos acontecimentos da narrativa e as
características dos personagens. O narrador pode ser um narrador observador, quando apenas relata
os acontecimentos, sem ter participado deles, e pode ser identificado pelo uso da terceira pessoa. Há
também o narrador-personagem, que participa da história e é caracterizado pelo uso da primeira
pessoa.
● Os personagens são os seres que assumem os acontecimentos da narrativa. Eles podem ou não ser
humanos, mas sempre expressam desejos e sentimentos.

Os personagens são seres fictícios, com uma forma


própria de existir, e são possíveis apenas dentro do
texto narrativo.
Na prática Atividade 1 Veja no livro! 15 minutos

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O texto a seguir é um conto dinamarquês que inspirou o filme A Pequena Sereia. Durante a leitura,
lembre-se de que a Dinamarca é um país nórdico, de cultura bem diferente da dos gregos.

A sereiazinha
Longe, no mar, a água é tão azul quanto as pétalas da mais linda centáurea e tão transparente
quanto o cristal mais puro, mas é muito profunda, tão profunda que uma corda de âncora não toca a
areia, seria preciso empilhar muitas torres de igreja para chegar do fundo à superfície da água. É lá que
mora o Povo do Mar.
O Rei do Mar que vivia lá embaixo era viúvo havia muitos anos, mas sua velha mãe tomava conta
da casa para ele; [...]. E merecia muitos elogios, principalmente por ser tão ligada às pequenas
Princesas do Mar, suas netas. Eram seis lindas crianças, mas a mais jovem era a mais bonita delas;
sua pele era tão clara e suave quanto uma pétala de rosa, seus olhos tão azuis quanto o mar profundo,
mas, assim como as outras, ela não tinha pés. Seu corpo acabava numa cauda de peixe.
[...]
Para ela não havia maior prazer que ouvir falar sobre o mundo dos humanos, lá em cima; a velha
vó tinha de lhe contar tudo o que sabia sobre navios e cidades, pessoas e bichos [...].
Na prática Atividade 1 Veja no livro!

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— Quando vocês completarem quinze anos — dizia a avó —, vão ter permissão para subir à
superfície do mar, sair da água, sentar-se nas pedras ao luar e ver passar os grandes navios; verão as
florestas e as cidades.
[...]
— Ah, se eu tivesse quinze anos! — dizia a sereiazinha. — Sei que vou gostar muito do mundo lá em
cima e também das pessoas que constroem e vivem lá!
Até que por fim ela completou quinze anos.
— Afinal chegou a sua vez — disse a avó, a velha rainha viúva. — Venha, deixe eu arrumar você
como arrumei suas irmãs! [...].
O Sol havia acabado de se pôr quando ela ergueu a cabeça acima da superfície do mar, mas todas
as nuvens ainda resplandeciam em rosa e ouro [...]; a temperatura estava amena e fresca, e o mar, um
espelho. Perto viu um grande navio de três mastros com uma única vela içada, pois não soprava nenhum
vento; alguns marinheiros estavam sentados no rolo de corda e no madeirame. Havia música e cantos, e à
medida que escurecia centenas de lanternas multicolores foram acesas [...]. No convés, os marinheiros
dançavam, e quando o jovem príncipe apareceu, mais de cem foguetes subiram no ar, iluminando tudo
como se fosse dia claro. [...].
Ficou tarde, mas a sereiazinha não conseguia afastar os olhos do navio e do lindo príncipe. [...]
Sustentada pela água, a sereiazinha balançava o corpo para cima e para baixo, tentando enxergar através
Na prática Atividade 1 Veja no livro!

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da escotilha; mas o navio ganhou velocidade, suas velas se desdobraram uma a uma, o
movimento das ondas foi aumentando, surgiram grandes ondas, um raio riscou o céu ao longe.
Ah, haveria uma tempestade terrível!
[...] Houve um momento em que a escuridão foi tamanha que ela não conseguia ver mais
nada. Quando relampejava, porém, tudo ficava tão claro que ela via sem dificuldade todos os que
estavam no navio; cada um se defendia do jeito que podia; tentou localizar o jovem príncipe e o
viu no instante em que o navio se partia ao meio e ele era engolido pelo mar profundo.
Na hora ela ficou muito feliz, pensando que agora ele ficaria ao lado dela no fundo do mar,
mas depois se lembrou de que os homens não conseguem viver na água e que só morto ele
chegaria ao palácio de seu pai. Morrer não, isso não poderia acontecer com ele; por isso ela
nadou por entre as vigas e tábuas que boiavam no mar, esqueceu por completo que elas podiam
esmagá-la, mergulhou até muito fundo, e aflorou outra vez no alto das ondas, até que finalmente
conseguiu se aproximar do jovem príncipe, que quase não conseguia mais nadar no mar
tempestuoso; seus braços e pernas haviam perdido as forças, os belos olhos se fechavam, ele
teria morrido se a sereiazinha não tivesse aparecido para ajudá-lo.
Ela segurou a cabeça dele fora da água e deixou que as ondas a levassem para onde
quisessem, junto com ele. (...)
(ANDERSEN, 2021)
Na prática

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Atividade 1 Veja no livro!
1. Diferentemente da cultura grega, no conto “A
sereiazinha”, de Hans Christian Andersen, a 10 minutos

natureza dessa personagem é possuir

A a maior beleza entre as irmãs.

2. Retire do conto o trecho que


comprova sua resposta à
B grande conhecimento sobre os humanos. questão anterior.

C cauda como a de um peixe.

D canto como de um pássaro.


Na prática Atividade 1 Veja no livro!

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Correção 2. Retire do conto o
1. Diferentemente da cultura grega, no conto “A trecho que comprova
sereiazinha”, de Hans Christian Andersen, a sua resposta à questão
natureza dessa personagem é possuir anterior.
a maior beleza entre as No conto, a sereia é
A
descrita como uma
irmãs. criatura com a parte “Eram seis lindas crianças,
superior do corpo de mas a mais jovem era a
uma mulher e a parte mais bonita delas; sua
B grande conhecimento sobre inferior com uma
pele era tão clara e suave
os humanos. cauda de peixe. Essa
descrição é diferente quanto uma pétala de
da representação das rosa, seus olhos tão azuis
cauda como a de um peixe. sereias na cultura quanto o mar profundo,
C grega, que tinham
corpo de pássaro e
mas, assim como as
cabeça de mulher. outras, ela não tinha pés.
Seu corpo acabava numa
D canto como de um pássaro. cauda de peixe.”
Na prática Atividade 1 Veja no livro!

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5 minutos

3. Releia silenciosamente os dois primeiros parágrafos do conto e observe o uso de


letras maiúsculas e minúsculas no texto. Grife as situações em que há uso de letras
maiúsculas.

“Longe, no mar, a água é tão azul quanto as pétalas da mais linda centáurea e tão
transparente quanto o cristal mais puro, mas é muito profunda, tão profunda que
uma corda de âncora não toca a areia, seria preciso empilhar muitas torres de
igreja para chegar do fundo à superfície da água. É lá que mora o Povo do Mar.
O Rei do Mar que vivia lá embaixo era viúvo havia muitos anos, mas sua velha
mãe tomava conta da casa para ele; [...]. E merecia muitos elogios, principalmente
por ser tão ligada às pequenas Princesas do Mar, suas netas. Eram seis lindas
crianças, mas a mais jovem era a mais bonita delas; sua pele era tão clara e suave
quanto uma pétala de rosa, seus olhos tão azuis quanto o mar profundo, mas,
assim como as outras, ela não tinha pés. Seu corpo acabava numa cauda de
peixe.”
(ANDERSEN, 2021)
Na prática Atividade 1 Veja no livro!

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Correção
3. Releia silenciosamente os dois primeiros parágrafos do conto e observe o uso de
letras maiúsculas e minúsculas no texto. Grife as situações em que há uso de letras
maiúsculas.
“Longe, no mar, a água é tão azul quanto as pétalas da mais linda centáurea e
tão transparente quanto o cristal mais puro, mas é muito profunda, tão profunda
que uma corda de âncora não toca a areia, seria preciso empilhar muitas torres
de igreja para chegar do fundo à superfície da água. É lá que mora o Povo do
Mar.
O Rei do Mar que vivia lá embaixo era viúvo havia muitos anos, mas sua velha
mãe tomava conta da casa para ele; [...]. E merecia muitos elogios,
principalmente por ser tão ligada às pequenas Princesas do Mar, suas netas.
Eram seis lindas crianças, mas a mais jovem era a mais bonita delas; sua pele
era tão clara e suave quanto uma pétala de rosa, seus olhos tão azuis quanto o
mar profundo, mas, assim como as outras, ela não tinha pés. Seu corpo acabava
numa cauda de peixe."
(ANDERSEN, 2021)
Foco no conteúdo

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Uso de maiúsculas e minúsculas

Antes de avançarmos neste conteúdo, levante hipóteses, junto de seus


colegas:

● Por que as expressões grifadas foram utilizadas com a inicial em letra


maiúscula nesse conto?
● Qual é o significado da expressão “Povo do Mar” no conto?
● Qual é a diferença de sentido entre “Povo do Mar” e “torres de igreja”, por
exemplo? O que explica a diferença de uso das iniciais maiúsculas e
minúsculas nessas expressões no texto?
Foco no conteúdo

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● As expressões grifadas são ● A expressão “Povo do Mar” ● A expressão “torres de igreja”
a primeira palavra de um denomina um determinado não denomina uma
período ou são nomes povo, o povo que mora no entidade específica, é
próprios. mar. genérica e apenas se refere
às torres das igrejas.
● Além das regras, há efeitos ● No conto, essa expressão
de sentido que podem ser designa um grupo ● As torres das igrejas não são
explorados específico de seres desse um grupo ou uma entidade
intencionalmente na universo narrativo. no universo narrativo desse
escrita. conto.

● Ou seja, o uso das iniciais


maiúsculas nessa
expressão tem sentido
dentro do texto narrativo.
Foco no conteúdo

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Link para vídeo

Para ver depois:


Quando usar letras
maiúsculas?

● Início de frase e/ou parágrafo.


● Quando o período anterior for
encerrado em ponto-final, ponto de
exclamação ou ponto de
interrogação.
● Na primeira letra de palavras que
compõem um nome próprio (nome
de uma pessoa, de um personagem Observe que em nomes próprios as
ou de um lugar, por exemplo). preposições permanecem grafadas em
letras minúsculas.
● Nos textos literários, o uso da letra Exemplo: Povo do Mar; Princesas do Mar.
maiúscula pode ser intencional:
para destacar ou dar ênfase a KHAN ACADEMY BRASIL. Quando usar letras maiúsculas e minúsculas?
Disponível em: https://youtu.be/uMV-8xSIkbg. Acesso em: 6 nov. 2024.
alguma informação.
Encerramento

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● Qual é a sequência de desenvolvimento
dos textos narrativos?

● Qual é a função dos personagens dentro


dos textos narrativos?
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Aprofundando
A seguir, você encontra uma seleção de exercícios extras,
que ampliam as possibilidades de prática, de retomada e
aprofundamento do conteúdo estudado.
Aprofundando

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3 minutos

1. Leia o trecho, prestando atenção na letra


em destaque. Porque Mariana é um nome próprio.
A

“A Mariana nasceu em Salvador. Ela é


soteropolitana.”
B Porque marca o início de uma frase.
Nessa frase, por que a letra “m” em destaque
está grafada em maiúscula?

Fonte: KHAN ACADEMY BRASIL, 2021.


Aprofundando

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Correção

1. Nessa frase, por que a letra “m” em


destaque está grafada em maiúscula?

A letra “M” não está no início da frase. A


Porque Mariana é um nome
A frase começa com a letra “A” de “A Mariana”,
próprio.
e “Mariana” está no meio da frase. Portanto,
a letra “M” está em maiúscula porque
Porque marca o início de “Mariana” é um nome próprio, e não porque
B uma frase. marca o início de uma frase.
Referências

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ANDERSEN, H. C. A sereiazinha. In: ANDERSEN, H. C. A sereiazinha e outras histórias. São Paulo:
Editora 34, 2021.
BRAIT, B. A personagem. São Paulo: Ática, 1985.
BRASIL. SENADO FEDERAL. Acordo ortográfico da Língua Portuguesa: atos internacionais e normas
correlatas. Brasília (DF): Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2014. Disponível em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/508145/000997415.pdf. Acesso em: 6 nov. 2024.
CEGALLA, D. P. Ortografia: emprego das iniciais maiúsculas e minúsculas. In: CEGALLA, D. P. Novíssima
gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2020.
CRISTINA FRANCISCATO. Odisseia – Episódio 08 – O canto das sereias. YouTube, 7 maio 2019.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Qd9SxHZjAYI. Acesso em: 6 nov. 2024.
HOMERO. Odisseia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.
KHAN ACADEMY BRASIL. Quando usar letras maiúsculas e minúsculas? YouTube, 8 nov. 2021.
Disponível em: https://youtu.be/uMV-8xSIkbg. Acesso em: 6 nov. 2024.
NATIONAL GALLERY OF VICTORIA (NGV). Ulysses and the sirens. Google Arts & Culture, [s.d.].
Disponível em: https://artsandculture.google.com/asset/ulysses-and-the-sirens-0001/qQH6ni1OHjyz9A.
Acesso em: 6 nov. 2024.
Referências

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NATIONAL GALLERY OF VICTORIA (NGV). Ulysses and the sirens, [s.d.]. Disponível em:
https://www.ngv.vic.gov.au/explore/collection/work/4457/. Acesso em: 6 nov. 2024.
RIBEIRO JÚNIOR, W. A. Odisseu e as sereias. Graecia Antiqua, [s.d.]a.
https://greciantiga.org/img.asp?num=0268. Acesso em: 6 nov. 2024.
RIBEIRO JÚNIOR, W. A. Sereia de terracota. Graecia Antiqua, [s.d.]b. Disponível em:
https://greciantiga.org/img.asp?num=0614. Acesso em: 6 nov. 2024.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista, 2019. Disponível em:
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/Curriculo_Paulista-etapas-Ed
uca%C3%A7%C3%A3o-Infantil-e-Ensino-Fundamental-ISBN.pdf
. Acesso em: 6 nov. 2024.
USPFFLCH. O canto da sereia. YouTube, 14 ago. 2020. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=_djGh_yiiQU. Acesso em: 6 nov. 2024.
VIEIRA, F. E.; FARACO, C. A. Unidade 3: escrita como espaço de variação. In: VIEIRA, F. E.; FARACO, C.
A. Escrever na universidade 1: fundamentos. São Paulo: Parábola, 2019.

Identidade visual: imagens © Getty Images.


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Para
professores
Slide

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2

Habilidade: (EF67LP27) Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras


manifestações artísticas (como cinema, teatro, música, artes visuais e midiáticas),
referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos temas, personagens e
recursos literários e semióticos. (SÃO PAULO, 2019)
Slide 8

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Dinâmica de condução:
Ao explicar sobre os elementos da narrativa, sugere-se correlacionar o texto introdutório
sobre a sereia com as histórias do folclore brasileiro, explicitando que cada cultura
apresenta as próprias narrativas, que se consolidam no tempo, principalmente, porque
foram passadas de geração em geração por meio da oralidade, antes mesmo de se
cristalizarem em textos. Sugere-se, inclusive, relacionar a figura feminina que aparece nas
águas nórdicas como sereia com a Iemanjá da cultura afro-brasileira. O objetivo é deixar
claro que narrativas fazem parte da humanidade e que, ao se contar histórias, seus
elementos vão aparecer em todas elas, independentemente da cultura a que pertençam. De
modo que, quando contamos uma história, ela só será completa ou entendida pelo
interlocutor se esses elementos aparecerem de uma maneira ou outra.
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